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O Projeto Logos1 propõe-se a criar um contato mais sistemático dos alunos das 3ª
séries do Ensino Médio com os processos, métodos da pesquisa científica, intensificar os
espaços de construção do conhecimento, de exercício da autonomia e da solidariedade,
por meio dos sistemas próprios das ciências humanas, naturais ou linguagens. Cada
educando poderá observar a realidade, seus problemas, tensões, propondo-se a pensá-los,
a fazer conjecturas, apresentar ou mesmo pensar em soluções. Além do mais, cada
pesquisa caminhará para um aprofundamento das reflexões acerca de cada projeto de
vida, pois a autonomia na escolha da área ajudará cada discente a projetar no modus
operandi da área que pretende conhecer, ou mesmo, seguir.
JUSTIFICATIVA
1
Palavra grega que significa “pensamento racional, discurso racional, conhecimento”
CHAUI, 2014.
análise, uma crítica, um olhar de estranhamento diante das coisas, a percepção de um
problema.
Se há algo que nossos alunos em geral não desenvolvem durante sua vida
escolar é exatamente a independência de pensamento. O estudante brasileiro
(e, muitas vezes, também o professor) é tipicamente dependente, submisso à
autoridade acadêmica, convencido de que a verdade se encontra, pronta e
acabada, nos livros e na cabeça das sumidades. Daí, em parte, a perniciosa
ideia de que educação é antes de tudo transmissão de conhecimento – quando
deveria ser em primeiro lugar procura de conhecimento e desenvolvimento de
habilidades.
Nos deparamos com uma realidade de apatia diante do que nos chega, o excesso
de informação atrelada a inabilidade de selecionar e estabelecer critérios acerca dessas
informações faz com que nos acostumemos às verdades prontas, superficiais e muitas
vezes deliberadamente desconexas com a realidade. Esse fato configura-se como aquilo
que os gregos chamavam de doxa, ou seja, conjecturas confusas acerca das coisas,
opinião, crença, enquanto que a pesquisa, em seus métodos, aponta-nos para a episteme,
atrelada ao saber, ao conhecimento, ao aprofundamento das questões e problemas da
realidade.
Tudo isso junto cria um verdadeiro labirinto onde é muito fácil alguém se
perder [..] a palavra chave é orientação (BAGNO, 1998, p. 14).
OBJETIVOS
REGULAMENTO
DOS PARTICIPANTES
DO CRONOGRAMA
4- Toda equipe docente do CEPI Professor Pedro Gomes pode orientar projetos,
desde que seja respeitada a área de formação.
5- Cada professor pode orientar até no máximo 3 projetos, segundo sua
disponibilidade.
6- As reuniões de orientação devem ser agendadas com o docente de acordo com sua
disponibilidade.
7- Os professores responsáveis pelo projeto também pode orientar pesquisas.
DO PROJETO
DA PESQUISA
DO ARTIGO
DA APRESENTAÇÃO
REFERÊNCIAS:
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. São Paulo: Edições Loyola,
1998.
DEMO, Pedro. 1996. Educar pela Pesquisa. 5 ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
(Coleção Educação Contemporânea). Disponível em:
http://rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/1843/1814 , acesso em
28/04/2017.
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 2ed. São Paulo: Cortez. Brasília, DF:
MEC/UNESCO, 2013.