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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ELIANA DUARTE DA SILVA BREIJÃO

Práticas Pedagógicas e Iniciação a Pesquisa CN/2023


Prof. Mileane Andrade Azevedo

Os quatro pilares da educação:


Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseados no
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI,
coordenada por Jacques Delors.
No relatório editado sob a forma do livro: "Educação: Um Tesouro a Descobrir de 1999e
reeditado pela Editora Cortez (tendo parte da 7ª edição, de 2012, servindo como base para
uma das modificações deste tema), a discussão dos "quatro pilares" ocupa todo o quarto
capítulo, onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de
educação: aprender a conhecer (adquirir instrumentos de da compreensão), aprender a
fazer (para poder agir sobre o meio envolvente), aprender a viver juntos (cooperação com os
outros em todas as atividades humana), e finalmente aprender a ser (conceito principal que
integra todos os anteriores). Estas quatro vias do saber, na verdade, constituem apenas uma,
dado que existem pontos de interligação entre elas. Eleitos como os quatro pilares
fundamentais da educação.
O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a
conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer.
Estas aprendizagens, direcionadas para a
aquisição de instrumentos de compreensão,
raciocínio e execução, não podem ser
consideradas completas sem os outros dois
domínios da aprendizagem, muito mais
complicados de explorar, devido ao seu caráter
subjetivo e dependente da própria entidade
educadora.
Um dos maiores desafios para a educação será a
transmissão, de forma maciça e eficaz, da
informação e da comunicação adaptadas à
civilização cognitiva (pois estas são as bases das
competências do futuro). Simultaneamente, compete ao ensino encontrar e ressaltar as
referências que impeçam as pessoas de ficarem ilhadas pelo número de informações, mais ou
menos efêmeras, que invadem os espaços públicos e privados. Assim como, orientar os
educandos para projetos de desenvolvimento individuais e coletivos.

A formação profissional do professor (características pessoais)


1- Senso de justiça
A partir do momento que o professor preestabelece regras comportamentais para serem
seguidas dentro da sala de aula, também passam a segui-las. Se os alunos não podem utilizar
aparelhos celulares, por exemplo, o docente também não usará o dele, para não desautorizar a
própria norma que criou.

2- São flexíveis
Mesmo que o professor tenha estipulado qual será a linha de raciocínio a ser seguida na aula,
está sempre disposto a realizar mudanças de percurso para aplicar estratégias que agradem a
maior parte dos alunos.

3- São preocupados
Para esses profissionais, é essencial ter um contato pessoal com os alunos, a fim de entender
quais as dificuldades acadêmicas e ajudar em possíveis situações pessoais, que podem
interferir no ambiente escolar.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ELIANA DUARTE DA SILVA BREIJÃO
Práticas Pedagógicas e Iniciação a Pesquisa CN/2023
Prof. Mileane Andrade Azevedo
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DO EDUCADOR
O termo pesquisa ou como também é usualmente designada, a investigação, é o processo
humano por meio do qual o profissional adquire, ou produz um “novo” conhecimento do qual
ainda não conhecia. A pesquisa pressupõe, alguns elementos fundamentais para sua
realização, tais como: a criatividade, a inovação, a elaboração própria, o questionamento da
realidade, a criação, a descoberta. Portanto, a pesquisa, de forma geral, no âmbito educacional
compreende a capacidade do professor pesquisador em elaborar e construir conhecimento por
si próprio, ou seja, é uma construção pessoal que pode ser coletiva, mas que sempre traz
benefícios para o coletivo. Cabe uma observação importante, que a pesquisa apresenta
múltiplos horizontes e perspectivas e, deve ser, também, uma (re)descoberta da realidade.
Demo (2001) em sua obra intitulada “Pesquisa: princípio científico e educativo” apresenta
uma belíssima análise da pesquisa enquanto instrumento de formação, ou seja, como princípio
educativo. Na medida em que demonstra que a pesquisa deve ultrapassar as “lides científicas”
para, também, participar ativamente do processo de formação educativa dos cidadãos. A
formação científica pode e deve tornar-se formação educativa quando se funda no esforço
sistemático e inventivo de elaboração própria, através da qual se constrói um projeto de
emancipação social e se dialoga criticamente com a realidade. Predomina entre nós a atitude
do imitador, que copia, reproduz e faz prova. Deveria impor-se a atitude de aprender pela
elaboração própria, substituindo a curiosidade de escutar pela de produzir. (Demo, 2001, p.10)
A pesquisa deve possuir vários níveis/estágios, inclusive, a pesquisa sofisticada que se
concentra, quase que exclusivamente, nas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas.
Nesse sentido, faz-se necessário, primeiramente, desmistificar a pesquisa e torná-la mais
acessível e próxima da realidade, do cotidiano, do dia-a-dia dos profissionais, da sociedade, da
sociedade, dos alunos, e, principalmente, dos professores. Demo (2001) alerta-nos para o
cuidado especial que se deve ter com a pesquisa, especialmente, com o processo de
libertação da pesquisa do exclusivismo sofisticado, para que esta não cai na banalização
Técnicas de Estudo (fichamento, resumos, relatório e pesquisa bibliográfica).
O fichamento é tanto uma técnica de estudo como de pesquisa. Através dela o
estudante/pesquisador constrói sua sementeira de ideias e informações. O fichamento é,
sobretudo, um arquivo pessoal onde o estudante/pesquisador armazena as informações
relevantes de suas leituras ou mesmo reflexões pessoais. Lankshear e Knobel (2008, p. 89)
apontam dentre várias vantagens de um arquivo de fichas o fato de poderem ser dispostas
sobre a mesa facilitando o manuseio e pesquisa.
Para o sociólogo C. Wright Mills, nesse arquivo o estudioso, como artesão intelectual,
tentará juntar o que está fazendo intelectualmente e o que está experimentando como pessoa
[...] Sob vários tópicos em nosso arquivo, há ideias, notas pessoais, excertos de livros, itens
bibliográficos e delineamentos de projetos (MILLS, p. 212, 214-215).
Todo arquivo precisa está organizado por categorias. O objetivo do arquivo é facilitar o
acesso a determinada informação. Categorizamos nossas notas quando damos nome às
fichas. Colocamos uma ou mais palavras chaves que nos facilitam encontrar de forma rápida o
que buscamos. No entanto, o ato de nomear/categorizar as fichas se reveste de importante
atividade cognitiva, pois ao realizá-la estamos realizando esforço de compreensão do tema
registrado.
O primeiro passo na tradução da experiência, seja a dos escritos de outros homens, ou de
nossa própria vida, na esfera intelectual, é dar-lhe forma. Dar, simplesmente, nome a uma
experiência nos convida a explicá-la: a simples tomada de nota de um livro é quase sempre um
estímulo à reflexão. Ao mesmo tempo, essa nota é uma grande ajuda para compreendermos o
que lemos (MILLS, p. 215). Qualquer informação é passível de ser fichada. Podemos fichar
informações que ouvimos em um congresso, em uma palestra, na televisão, rádio; ou
informações obtidas de forma escrita através de jornais, revistas, livros ou suporte eletrônico;
podemos fichar nossas próprias ideias. O estudante/pesquisador deve estar atento e não
perder nenhuma informação importante que venha contribuir para seu objeto de estudo atual
ou futuro.

Para obter o maior proveito das notas registradas em fichas alguns cuidados são
importantes.

1. A seleção de dados relevantes

Alguns estudantes/pesquisadores à colher dados de um texto (citações, ideias), fazem sem


senso crítico. Escolhem trechos que não são relevantes para a compreensão do tema em
estudo ou da obra consultada. O critério de seleção deve considerar a pertinência, relevância e
abrangência da citação. Quanto à abrangência deve-se cuidar para que a citação não seja
demasiado extensa ou breve. Fichas com citações muito breves podem não dar conta do tema
obrigando o pesquisador a recorrer à fonte; fichas com citações muito extensas atrasam e
dificultam o trabalho de consulta. O bom senso do pesquisador é fundamental.

2. Categorizar de forma correta as notas

Ao categorizar/nomear suas notas o estudante/pesquisador deve cuidar para que estas


representem exatamente o assunto da nota. Para tanto, deve o estudante/pesquisador ler com
atenção na nota e identificar a ideia central. Logo após deve com base na ideia central
determinar uma ou mais palavras chaves que sirvam de chamada geral e outras, quando
necessário, que sirvam de chamada secundária. Exemplo: “... não seria um processo tranquilo
e fácil e não poderia dar-se sem resistência. A ciência verdadeira encontra obstáculos no
espírito, sendo um deles o fato de ser considerada como o sinônimo de verdade”. Referência:
COELHO, Ana Maria Simões; EITERER, Carmem Lúcia. A didática na EJA: contribuições da
epistemologia de Gaston Bachelard. In: SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia;
GOMES, Nilma Lino (Orgs.). Diálogos na educação de jovens e adultos. 4. Ed. (Belo Horizonte:
Autêntica, 2011, p. 176).

3. Registro da fonte da informação

As fontes de uma nota podem ser escritas, orais, digitais e etc. É importante o registro exato da
fonte. Quando a fonte é bibliográfica (livros, revistas, jornais), devem-se seguir as normas de
registro de fontes bibliográficas que inclui título da obra, autor, editora, ano de publicação,
página, entre outras. Quando a obra está publicada na internet é importante registrar além de
autoria, título da obra, o endereço eletrônico onde a obra está hospedada e a data de acesso.
Se as notas forem digitadas em folha A4, baseadas em um único documento e com função de
trabalho acadêmico, basta registrar a fonte de forma completa uma vez e após cada nota o
número de página que se remete.

4. O registro correto das notas


Conforme visto anteriormente, as notas podem ser citações literais de um texto, sínteses das
ideias do autor, ideias pessoais e etc. Severino orienta que:

Quando se transcreve na ficha uma citação literal, essa citação virá entre aspas, terminando
com a indicação abreviada da fonte; quando a transcrição contiver apenas uma síntese das
ideias da passagem citada, dispensam-se as aspas, mantendo-se a indicação da fonte; quando
são transcritas ideias pessoais, não é necessário usar nem aspas nem indicações de fonte,
nem sinais indicativos, pois a ausência de qualquer referência revela que são ideias elaboradas
pelo próprio autor (p. 38).
Técnica de resumo
1. Leia e releia o texto
A primeira coisa que você deve saber é que preparar um resumo é, também, uma forma de
estudar – afinal, para poder elaborá-lo, você precisa estar bem afinado com o assunto. O ideal,
então, é você ler e reler o texto algumas vezes para se certificar de ter entendido tudo direito.
Aproveite o momento em que estiver estudando a matéria! Fazer alguns exercícios também
ajuda.

2. Busque os conceitos mais importantes e os pontos fundamentais do texto

Agora que você leu o texto algumas vezes, já pode estar preparado para ressaltar o que há de
mais importante nele, ou seja, qual é a sua essência. É aqui em que você deve tentar buscar
algumas palavras-chave sobre o assunto, para te ajudar a se organizar, e também destacar no
texto o que é mais importante.
Se você estiver fazendo um resumo de Física sobre termologia, por exemplo, as palavras-
chave podem ser: calor, temperatura, dilatação, estudo dos gases, escala Kelvin.
Além de reunir as palavras-chave, você pode também grifar os itens e frases essenciais para a
compreensão daquele conteúdo, ou até mesmo o que não dá para escapar de ser decorado.
Por exemplo, em uma matéria de exatas, as fórmulas serão essenciais e, claro, não podem
deixar de estar no resumo. Em História, por exemplo, você deve dar destaque a alguns nomes
de protagonistas de fatos históricos (por exemplo, Robes Pierre na Revolução Francesa, ou
Otto von Bismarck nas unificação alemã), e a algumas datas que sejam muito representativas
(como 1945, ano em que terminou a Segunda Guerra Mundial). Em Geografia, não podem ficar
de fora os conceitos básicos, especialmente em matérias ligadas à geofísica.

Técnica de estudo (relatório)


Elaborar relatórios nas mais diversas situações da comunicação social falada e escrita já leste
ou ouviste alguém dizer que foi pedido um relatório sobre determinada ocorrência. É usual, por
exemplo, pedir um relatório na sequência de um determinado acidente ou na sequência de
uma situação problemática com graves consequências, assim como é normal que determinada
comissão de inquérito, no âmbito, por exemplo, da Assembleia da República, elabore um
relatório onde apresenta os resultados das suas investigações. No âmbito das aulas, os alunos
e alunas podem ser convidados a usar esta estratégia. A redação de relatórios é um trabalho
que parece perfeitamente adequado e legítimo, por exemplo, na sequência das viagens de
estudo, ou na sequência do visionamento de um filme. Mas a sua realização pode também ser
solicitada a partir das próprias aulas, uma vez que pode ser apresentado e elaborado a partir
de uma sequência de aulas em que foi tratada determinada matéria ou abordado determinado
tema. O relatório feito a partir de uma sequência de aulas pode ser realizado individualmente
ou em grupo. Apresentaremos em seguida três possíveis tipos de plano de relatório para:
⇒ a) viagem de estudo;
⇒ b) visionamento de filme;
⇒ c) sequência de aulas.

Exercício Pessoal
Selecione quatro livros sobre a profissão docente, que você deverá ler durante esse ano letivo.
Descreva o nome e a data escolhida para ler e estudá-lo. Faça um resumo para cada um e
coloque em anexo na sua pasta de estágio. O resumo deverá respeitar as regras da ABNT, de
acordo com as legislações vigentes em nosso país. O acompanhamento do estudo será feito
pela professora e a pontuação será dada mediante o seu comprometimento pessoal e a
avaliação do processo.
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Prof. Mileane Andrade Azevedo

Compromisso com a ética e a cidadania do professor:


É inerente a todas as profissões o compromisso, o engajamento, o comprometimento. Esta não
é uma regra, mas assume-se que todas as pessoas devam tentar levá-la adiante, levando-se
em conta que cada um de nós atue profissionalmente de forma ética, em benefício dos
empreendimentos nos quais estamos envolvidos. Isto significa respeito tanto por quem nos
contrata e remunera quanto pelas pessoas que atendemos e a quem direta ou indiretamente
prestamos serviços.

Tal razão, tão simples e objetiva, deve nortear


nossas ações em qualquer circunstância, exceto, é
óbvio, naquelas em que há coação, coerção ou
violência de qualquer natureza a forçar-nos no
trabalho, na ação profissional.

Ao assumir compromissos profissionais e assinar


contratos de trabalho, não apenas nos
comprometemos com nossos chefes e patrões ou
com nossos clientes, pacientes ou alunos, temos a
partir de então um compromisso muito maior com
cada um de nós mesmos. Nossos nomes passam a
ser avaliados e percebidos no âmbito profissional e
também pessoal a partir das ações que realizamos,
da conduta que temos, dos relacionamentos que
fomentamos, dos resultados que somos capazes
de obter...

Se não formos capazes de


compreender isto, certamente
muito mais do que aparentes
prejuízos para empresas,
hospitais, escolas ou qualquer
outro tipo de empreendimento,
assim como para clientes
internos ou externos,
causaremos danos irreversíveis
para nossas próprias
imagens...

No caso dos educadores, há


certamente, como nas demais
áreas de atuação profissional,
direitos e deveres como parte
do caminho que devemos
trilhar. É justo e necessário que
conheçamos e possamos
utilizar de nossos direitos
quando assim for necessário,
nunca em demasia, jamais
ultrapassando os limites éticos
que sabemos presentes em
nossa profissão.
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Prof. Mileane Andrade Azevedo

A Importância do Estágio Supervisionado


O Estágio supervisionado é uma exigência da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/96 nos cursos de formação de docentes. Segundo Oliveira e Cunha (2006), o
Estágio Supervisionado é uma atividade que propicia ao aluno adquirir a experiência
profissional que é relativamente importante para a sua inserção no mercado de trabalho. É uma
atividade obrigatória que deve ser realizada pelos alunos de cursos de Licenciatura e deve
cumprir uma carga horária pré-estabelecida pela instituição de Ensino. Esta prática é o primeiro
contato que o futuro professor terá com seu futuro campo de atuação. Por meio da observação,
da participação e da regência, o licenciando poderá construir futuras ações pedagógicas
(PASSERINI, 2007). Durante o estágio, o futuro professor passa a enxergar a educação com
outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos
professores e dos profissionais que a compõem (JANUARIO, 2008). O objetivo do Estágio
Supervisionado é proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos
acadêmicos em situações da prática profissional, criando a possibilidade do exercício de suas
habilidades. Espera-se que, com isso, que o aluno tenha a opção de incorporar atitudes
práticas e adquirir uma visão crítica de sua área de atuação profissional (OLIVEIRA; CUNHA,
2006). O Estágio Supervisionado baseia-se em um treinamento que possibilita aos estudantes
vivenciarem o que aprenderam durante a graduação (MAFUANI, 2011). Os cursos de
Licenciatura devem relacionar teoria e prática de forma interdisciplinar, sendo que os
componentes curriculares não podem ser isolados. Por isso, o Estágio Supervisionado é
considerado um elo entre o conhecimento construído durante a vida acadêmica e a experiência
real, que os discentes terão em sala de aula quando profissionais (FILHO, 2010). Um docente
bem qualificado profissionalmente exerce o verdadeiro papel de cidadão dentro do contexto
social, à medida que atua como um agente multiplicador de conhecimentos contribui com a
formação de mais cidadãos participativos e possuidores de espírito crítico, verdadeiro objetivo
da Educação Nacional (FERNANDEZ; SILVEIRA, 2007). Segundo Alarcão (1996), o estágio
deve ser considerado tão importante como os outros conteúdos curriculares do curso.
Infelizmente os próprios docentes, assim como as Universidades ainda não deram o devido
valor à prática da formação do professor.
Redija um texto sobre a sua expectativa quanto ao estágio escolar. Colocando cinco metas de aprendizagem com
o mesmo. A clareza quanto ao seu desejo pessoal irá te motivar a se envolver no processo.

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”

Cora Coralina
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Ética e Cidadania
Ocorreram nas últimas décadas do século XX mudanças nas áreas socioeconômicas e
políticas e até mesmo na cultura, devido aos enormes avanços da ciência e da tecnologia.
Tivemos grandes movimentos sociais que colocaram em pauta debates que já estavam a
acontecer, assim como novos paradigmas e conceitos a serem analisados e estudados por
toda a sociedade. Nunca se falou tanto em ética. A ética é debatida no profissional, pessoal,
coletivo e em todos os aspectos da vida.

Esses grandes avanços tornaram possíveis alguns conhecimentos que permaneciam para uma
minoria. Sendo assim, a população em geral, até as menos favorecidas, já sabem dos seus
deveres muito mais do que a décadas atrás, de modo que é importante o seu conhecimento
não apenas superficial, mas saber o seu real contato com a cidadania, os direitos e deveres de
cada indivíduo e como todas as suas ações são sentidas na sociedade.

A escola funciona como uma base na vida de crianças e adolescentes no que diz respeito a
ensinar o que é e como é ser um cidadão ou cidadã. Porém este trabalho não deve se limitar
apenas na escola, devendo possuir continuidade no lar. A escola ajuda no processo de
construção de valores de uma nova sociedade com o intuito de ensinar e preparar as novas
gerações para a complexidade do mundo atual. Educar para a vida e para a apreensão
humana é pertinência característica da escola.

Este é o momento correto para o ensinamento do dever, dos valores e do que é ética e
cidadania nas escolas. De modo a edificar valores de uma nova sociedade para que as
mesmas possam compreender a natureza das relações humanas na prática, entendendo o que
é democracia, solidariedade, convivência social e outros elementos importantes para a vida. A
partir do momento em que ética e cidadania fica mais presente nas escolas, as novas gerações
entenderão o verdadeiro significado da preservação do planeta, da vida, da importância da paz
e harmonia entre as sociedades.

EXERCÍCIOS REFLEXIVOS
Analise das frases...
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”
Albert Einstein
“O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não
consegue aprender, desaprender e reaprender.”
Alvin Toffer
“Enquanto você pensar como empregado, sempre será pobre. Pare de trabalhar pelo dinheiro e
coloque o dinheiro para trabalhar para você. Não tenha medo de arriscar, o risco faz parte de
qualquer negócio e empreendedores de visão sabem que podem ir além do que os outros dizem.”
Bill Gates

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