Você está na página 1de 27

10-04-2008

MEDICINA E TRAUMATOLOGIA
DO HÓQUEI EM PATINS

MEDICINA DO DESPORTO
FEDERAÇÃO DE PATINAGEM DE PORTUGAL

NUTRIÇÃO NO
DESPORTO

ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA
AO ESFORÇO

TRAUMATOLOGIA
DESPORTIVA

1
10-04-2008

NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO IDEAL DO DESPORTISTA

SUPLEMENTOS ENERGÉTICOS. MITOS E REALIDADES

HIDRATAÇÃO

ENERGIA
Alimentos -- Nutrientes (HC, Lípidos,
-----ATP
Proteínas)-----
Proteínas)

ANTROPOMETRIA
PESO
ALTURA

PREGAS CUTÂNEAS
(Tricipital; Bicipital ;
Subescapular ;
Supraíliaca … )

BIOIMPEDÂNCIA

AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA
Selecção Espanhola Selecção Portuguesa
Idade ( anos ) 22 a 25 26
Peso ( Kg ) 71,12 83,24+-
83,24+- 5,94
Altura ( cm ) 174,7 177,33+-4,99
177,33+-
Massa gorda (% ) 7 7,89
89
Os melhores Atletas de Hóquei têm :
.Bom desenvolvimento Muscular
.Dimensões Médias
.Pouco Adiposos
2003

2
10-04-2008

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL


ÍNDICE = PESO (KG) Kg/m²
ALTURA²

* HOMEM 20 a 25
* MULHER 19 a 24

Sobrecarga ponderal
até 30
Obesidade: acima de
30

Avaliação da Composição
Corporal
Ultra-som : % gordura ; Peso de gordura;
Ultra-
Massa magra ; Água corporal ; IMC ; MB;
Espessura muscular

3
10-04-2008

PIRÂMIDE ALIMENTAR
Alimentos energéticos
HC ,pão,massas,cereais.
Os Reguladores
Legumes frutas ,fibras minerais,
vitaminas
Os construtores
Proteínas: leite e derivados carne,
ovos.
Energéticos Extra
Açucares ,e doces e gorduras

NOVA TABELA COMPOSIÇÃO


ALIMENTOS PORTUGUESES

VALOR CALÓRICO DOS ALIMENTOS-


ALIMENTOS-
Cálculo em Kcal. Por 100g de alimento
Arroz 343; Pão - 246 ; Massas ( esparguete )- 362 ;Batata - 96 ; Puré
de batata - 357 ; Cereais ( Peq. Almoço ) - 386 ; Feijão
Feijão--308;

Carne porco - 167; Frango 140 ; Bife vaca -176; Pato - 200;
Bacalhau(seco)- 342; Salmão - 172; Pescada - 86; Salmonete 97;
Bacalhau(seco)-
Atum -225;

Canelones--127; Piza – 234; Lasenha-


Canelones Lasenha-147;

Azeite-900 ; Manteiga 670; Leite


Azeite- Leite--68; Queijo(flamengo)-
Queijo(flamengo)-315;
Mousse 177;Mel-
177;Mel-300; Marmelada-
Marmelada-150;Gelados-
150;Gelados-140;

Iogurte natural-
natural-62; Iogurte natural com frutas
frutas--100; Laranja-
Laranja-44; Sumo
laranja--42; Manga-
laranja Manga-57; Figos-
Figos-80 (secos)-
(secos)-275; Peras-
Peras-61; Uvas-
Uvas-81;
Couves--54; Espargos_26; Tomate
Couves Tomate--22 ; Cebolas-
Cebolas-47;

4
10-04-2008

NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO BASE:
60% → HIDRATOS DE CARBONO

25% → LIPIDOS

15% → PROTEÍNAS

ALIMENTAÇÃO NO DESPORTO:
PRÉ-COMPETITIVA: FÁCIL DIGESTÃO

PER-COMPETITIVA: LIQU./ELECT./GLUCIDOS

PÓS-COMPETITIVA: HIDRATANTE /↓ ÁCIDOS

Dietas dos atletas que


competem em dias seguidos
Desintoxicar /hidratar/ recargar (glicogénio)
• A entrada de glicose, para as reservas de glicogénio, é maior nas 1ªs horas a
seguir ao esforço . O atleta deve ingerir quantidades suficientes de glícidos
neste período.
período.
Na prática :
A ó competição
Após ti ã : leite,
l it sumos de
d fruta,
f t água
á alcalina
l li açucarada
d

Depois : refeição com pelo menos 70% de H C e rica em minerais


e vitaminas. As proteínas de origem animal, embora
acidificantes, podem ser usadas moderadamente.

Sopa de legumes ; carne ou peixe grelhados ; arroz, massa ou


batata ; pão ; queijo ; bolo ou tarte ; fruta ; frutos secos.

5
10-04-2008

ERROS ALIMENTARES EM ATLETAS DE


ALTA COMPETIÇÃO
Alimentação Hiperproteica , Hiperlipídica e
Hipoglucídica..
Hipoglucídica

Poucos cuidados alimentares na preparação


da competição.

Recuperação esquecida ( baixa ingestão de


H.C. para reposição de reservas ) .

DESPORTO EM DEFESO
DEFESO-- Recuperação
do equilíbrio nervoso e restabelecimento
da elasticidade e resistência muscular
Defeso não significa paragem, mas implica
redução da actividade física.

-> Praticar outras modalidades ( nadar, bicicleta,


basquetebol…), de modo a solicitar outros
grupos musculares, menos sobrecarregados
nos treinos e competição.
->Diminuição do consumo de H C e Gorduras,
maior ingestão de proteínas (carne, peixe leite
e derivados),vegetais, legumes e frutos.
-> Menor esforço : menos calorias . Controle do
PESO

DEFESO E LAZER

6
10-04-2008

GASTOS CALORICOS ( Kcal.) /


Minuto com 70Kg peso
Caminhada – 5,5 Kcal / min
Golfe – 3 Kcal/ min
Futebol – 9 Kcal / min
Natação – 9 Kcal/ min
Hóquei Patins – 10 Kcal /min ( 800 a 1200 Kcal / jogo)
Squash – 13 Kcal /min
Influência : Características biométricas; Níveis de
desempenho; Condições atmosféricas,

HIDRATAÇÃO
Bebida Ideal :

Água
Contrariar a :

Desidratação
e
Fadiga

HIDRATAÇÃO
BEBER ANTES, DURANTE E DEPOIS DO EXERCICIO

⇒ EVITAR A DESIDRATAÇÃO E A FADIGA

• BEBIDA PREFERÊNCIAL = ÁGUA

• SAIS MINERAIS (EXERCICIOS PROLONGADOS)

Sódio ( Na ) e Potássio ( K )

Bebida “caseira” : A 1 Litro de água, juntar sumo de limão e 6 colheres


de sobremesa de açúcar com uma pitada de sal. Durante o esforço
beber de 15 em 15 minutos e não esperar pela sede

7
10-04-2008

VITAMINAS
⇒QUAIS AS NECESSIDADES ?
O exercício produz radicais livres que podem danificar
a estrutura muscular e reduzir a capacidade de
recuperação. Alimentação rica em antioxidantes
melhora a capacidade de resistência
ACÇÃO ANTIOXIDANTE
• Vit. A 500 UI (fígado, peixe, óleos de peixe, leite, ovos….)
• Vit. C 100 a 250mg (citrinos, folhas verdes….)
• Vit. E 30 UI (óleos vegetais, cereais, leite….)
• Selénio 50 a 100mcg (gérmen de trigo, frutos….)
• Magnésio 300 a 400mg (figos secos, feijão, nozes….)

Cuidado: Suplementos Vitamínicos = Medicamentos ⇒ Toxidade

Substâncias Ergogénicas
Ergon (Trabalho)
(Trabalho)Gennan
Gennan(Produzir
(Produzir )
Sais Minerais – Bicarbonato Sódio e sais de fosfato (
atrasam o aparecimento da fadiga ? )
Carnitina – Aumenta a utilização de gorduras como fonte
energética ?
Aminoácidos e p proteínas – Arginina
g ((estímula a
H.Crescimento ? )
Ginseng,Cafeína,Geleia real,…atrasam
real,…atrasam o aparecimento
da fadiga ?
Às vezes contêm subst . Dopantes !
Efeito científico não comprovado!
Riscos Cardiovasculares ( alterações do ritmo-
ritmo-
extrassistoles) -> MORTE SÚBITA

SUCO MILAGROSO

8
10-04-2008

SUBSTÂNCIAS DOPANTES
Estimulantes e Analgésicos Narcóticos
Esteróides Anabolizantes
Hormonas Peptídeas ( H .Crescimento, EPO ..)
Beta--Agonistas e Diuréticos
Beta
Agentes com acti
actividade
idade Anti - Estrogénica
Glucocorticóides

CNAD Fax: 217977529


Linha Azul : 808229229.
www.fpp.pt Comunicado nº02/07

9
10-04-2008

MEDICINA DO DESPORTO

FEDERAÇÃO DE PATINAGEM DE PORTUGAL

ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA
AO ESFORÇO

ESFORÇO FÍSICO

Orgãos e Sistemas envolvidos ?

Fadiga : como avaliar ?


como recuperar ?

RENDIMENTO//RECUPERAÇÃO
RENDIMENTO

SISTEMA CARDIOVASCULAR

10
10-04-2008

ADAPTAÇÃO CARDIOVASCULAR AO ESFORÇO

FONTES ENERGÉTICAS
3 vias de fornecimento de ATP
INTENSIDADE MÁXIMA Glicose Anaeróbica Aláctica
- Hidrólise da FC-
FC- Desportos de força/velocidade até
10 seg. corrida 100m

INTENSIDADE MODERADA Glicose Anaeróbica


Láctica -O substrato é a glicose e o produto é o ác
.pirúvico. Desportos de gr. intensidade 1 a 3 min.
min.
corrida 400m
INTENSIDADE PROLONGADA Glicose aeróbica :
utilização de ác.gordos ,piruvato e lactato. Provas de
intensidade ligeira a moderada e longa duração .
Maratona
HÓQUEI EM PATINS -> 3 VIAS

GLICÓLISE ANAERÓBICA

GLICOGÉNIO Æ GLICOSE Æ

ÁCIDO PIRÚVICO ( O2 insuficiente)


insuficiente)

Æ ÁCIDO LÁCTICO

11
10-04-2008

VIAS METABÓLICAS

EFEITOS DO TREINO
Desenvolve a capacidade energética.

Promove maior eficácia do centro Termoregulador: Aumenta a


capacidade de Termólise
Termólise..

Sudação mais abundante e mais precoce devido à diminuição da


temperatura do inicio de sudação
sudação. Importância da aclimatação.
aclimatação
Nos atletas bem treinados e aclimatados, a capacidade de
suportar um aumento da temperatura corporal sem
repercussão negativa na performance é superior à observada
nas pessoas não treinadas.

Início da produção de suor : Não treinados:37,7ºc ; treinados :


37,5 ºc ; treinados e aclimatados :37,2ºc e < perda electrólitos

FIBRAS MUSCULARES
Fibras tipo I Fibras tipo II
Vermelhas Brancas
Contracção lenta Contracção rápida
Mioglobina elevada Mioglobina
g baixa
Mitocôndrias Mitocôndrias
muitas poucas
ATP--ase - baixo
ATP ATP--ase -alto
ATP
Capilares –muitos Capilares - poucos

12
10-04-2008

O MÚSCULO

O MUSCULO EM ESFORÇO

MOVIMENTO

13
10-04-2008

LIMITES DO SISTEMA MUSCULAR


Importância da puberdade
O nível de desenvolvimento muscular é semelhante nos rapazes e raparigas até à puberdade.
Nestas idades a quantidade de testosterona é muito baixa.
Níveis de testosterona na infância e adolescência :
Idade Raparigas Rapazes
08 - 10 20 3 - 34
10 - 11 10- 65 4 - 60
12 - 13 30- 80 131- 349
14 - 15 30- 85 328- 643 ←←←
É a partir da puberdade que o adolescente está “preparado” para o trabalho anaeróbico, devido
ao aumento rápido da testosterona.
testosterona
Quais as idades ideais para trabalhar o quê ?
FLEXIBILIDADE → 11 aos 14 anos (sem exagero de cargas)

VELOCIDADE → Normalmente muito treinada, mas é uma ” qualidade inata “.


Tem melhor aproveitamento entre os 6 e 13 anos.
RESISTÊNCIA E A FORÇA → A partir dos 15 – 16 anos → Maior índice de resistência
anaeróbica e com a Puberdade → Aumento da força muscular
O ATLETA “IDEAL” deve
“ Executar um gesto técnico perfeito, com grande velocidade, de uma forma explosiva”

Requere-se assim, o trabalho com potência muscular, com inter-ligação da força e da velocidade.
.

TESTE WINGATE
Teste de relação de força-
força-
velocidade em cicloergómetro

Consiste: Pedalar à velocidade


máxima contra uma
determinada carga do
cicloergómetro, durante um
período de tempo que pode
variar entre 5
5--7 a 10
10--15 s
s, em
que a potência é obtida a partir
da relação entre a velocidade
máxima alcançada e a força de
frenagem, que representa 7,5%
do peso corporal.
Vantagens> Bom indicador do
índice de potência máxima
aláctica.
Inconvenientes--> Estudo
Inconvenientes
insuficiente da tolerância
láctica.

CONSUMO DE OXIGÉNIO E EXERCÍCIO FÍSICO


• VO2 máx (ml/kg/min) – avaliação da forma física do atleta,
capacidade de realizar esforços de longa duração
•LANA (LIMIAR ANAERÓBIO) – é a percentagem do VO2 máx ou da
intensidade do trabalho a partir do qual há acumulação de ácido láctico
no sangue. Mede a capacidade aeróbia.

Exemplo: Prova de esforço com consumo de oxigénio, selecção


feminina de hóquei em patins (estudo de seis atletas)

Ergómetro – Tapete rolante, inclinação fixa de 2%

Protocolo – Contínuo, com velocidade inicial de 8 Km/h e


incrementos de 2 Km/h cada 2 min até exaustão

Valores médios encontrados: tempo de prova 10,6-11min.; freq.


card. repouso (89,5); freq. card. máx. (191,8); VO2max(52,80ml/ kg /
min): LANA (43,2); Lactatos 5min (6,1)

14
10-04-2008

Valores Médios de VO2max em atletas de


elite e diferentes modalidades
Atletismo ( fundo ) : 75-
75-80 ml / Kg / min
Ciclismo : 70-
70-75 ml / kg / min
Natação : 65-
65-70 ml / kg / min
Futebol : 50-
50-57 ml / Kg / min
Voleibol : 55-
55-60 ml / Kg / min
Hóquei Patins : 50
50--62 ml / Kg / min
Sel. Nac. Senior : 52,95+-
52,95+- 4,14 ml / Kg / min
Sel. Nac. Junior : 59,35 +-
+- 4,18 ml / Kg / mjn
Atletismo Velc. : 48-
48-52 ml / Kg / min
Halterofilismo : 40-
40-50 ml / Kg / min
Patinagem artística : 50
50--55 ml / Kg / min

FADIGA EM TREINO DESPORTIVO


FADIGA AGUDA =/= FADIGA CRÓNICA → Suprasolicitação → Sobretreino

Importância do DIAGNÓSTICO PRECOCE


Dados Práticos (SINAIS e SINTOMAS)
→ ANOREXIA (Falta de Apetite)
→ POLIDIPSIA (Sede Excessiva)
→ INSÓNIAS
→ PERDA DE PESO
→ AUMENTO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO (FC)
→ ELEVAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) EM REPOUSO
→ ALTERAÇÕES GASTRO
GASTRO-INTESTINAIS
INTESTINAIS
→ HIPEREMOTIVIDADE E HIPERAGRESSI V IDADE
→ FRACA CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO AO MEIO AMBIENTE
SÍNDROME DE EXCESSO DE TREINO
• HISTÓRIA CLÍNICA
• AVALIAÇÃO ANALÍTICA (Hemograma; Ionograma; Ác. Úrico; Ureia; Glicémia; Transaminases;
Magnésio e Ferro)
• FC e TA
• ECG em repouso
• PERFIL dos estados de HUMOR → Peso

CADERNO TREINO DIÁRIO → Pulso em Repouso

(Feito pelo Atleta) ⇒ → Como me sinto? (Auto-Análise)

15
10-04-2008

Tempos de Recuperação após o


exercício
Restauração das reservas musculares de ATP e PC
( 2min---
2min---3min)
3min)

Ressíntese do glicogénio muscular :


.após exerc.prolongado (10h---
(10h---46h)
46h)
.após exercício Intermitente (5h---
(5h---24h)
24h)

Remoção ácido láctico


láctico…30m
…30m a 1h com ex. recuperação activa
1h ---
---2h
2h recuperação passiva

Importância dos exercícios activos na recuperação após esforço

16
10-04-2008

VIAS de ELIMINAÇÃO do ÁCIDO


LÁCTICO
EXCRECÇÃO : Urina e Fezes

CONVERSÃO em Glicose e Glicogénio :Ciclo de Cori

CONVERSÃO em Proteínas: Ac.LácticoÆ


Ac.LácticoÆAc.Piruvico
Ac.PiruvicoÆ
ÆAlanina

OXIDAÇÃO: Via mais importante Ac.Lactico(O2)Æ


OXIDAÇÃO: Ac.Lactico(O2)
Lactico(O2)ÆAc.PiruvicoÆ
Ac Lactico(O2)Æ Ac.Piruvico
PiruvicoÆ
Ac PiruvicoÆ
C.Krebs e Cadeia Respiratória Æ Produção de CO2 e H2O e
Ressíntese do ATP por via Aeróbia

A eliminação do ácido láctico é mais rápida


se o período recuperação for activo:
Exercício contínuo com intensidade ideal de
consumo de O2 entre 30 e 45 % do VO2 Max.

Sova Trabalho
Tareia Recuperação
C
Carga b
brutal
t l
Energia
Prevenção
Avaliação

17
10-04-2008

TRAUMATOLOGIA
DESPORTIVA

TRAUMATOLOGIA DESPORTIVA

Lesões agudas ou de overstress

Lesões crónicas ou de overuse


( sobrecarga - microtraumatismos )
Quais as lesões mais frequentes?

PREVENÇÃO

SISTEMA MUSCULO
MUSCULO--
ESQUELÉTICO-- Microtraumatologia
ESQUELÉTICO

18
10-04-2008

PREVENÇÃO DE LESÕES NO HOQUEI PATINS


Factores Intrínsecos
Avaliação de contra – indicações médicas ( ex. Avaliação postural; Avaliação da
acuidade visual)
Idade e o sexo
Condição física e domínio da tarefa
Morfotípo e composição corporal
Factores psicológicos e sociológicos

Factores Extrínsecos
Condições atmosféricas
Instalações desportivas (pisos; tabelas; redes de protecção)

Equipamentos:
Reg.anatómica Guarda-
Guarda-redes Jogadores de Campo
Cabeça Máscara . Gargantilha Protecção dentária . Capacete
Capacete???
???
Tronco Peitilho Protecção mamária ( feminino )
Membros superiores Luvas de Guarda
Guarda--redes Luvas Jogador de Campo
Membros inferiores Caneleires Guarda
Guarda--redes Caneleiras Jogador de Campo
Reg. escrotal Coquilha Coquilha

PREVENÇÃO DE LESÕES
Mascara
Gargantilha
Peitilho
Luvas
Caneleiras
Coquilha
Joelheiras

PREVENÇÃO LESÕES
Equipamento de
protecção :

Protecção dentária
Capacete ?
Luvas
Caneleiras
Joelheiras
coquilha

19
10-04-2008

AQUECIMENTO MUSCULAR
VANTAGENS:

• AUMENTA A CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA E A TEMPERATURA


• MELHORA A ELASTICIDADE MUSCULAR
• FACILITA O GESTO E OS MECANISMOS DE DEFESA
• MELHORA A PRECISÃO E A COORDENAÇÃO DE MOVIMENTOS
• ATENUA O STRESS PRÉ-COMPETITIVO
• DÁ UMA MELHOR PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA PARA O
EXERCICIO

NOTA: Não esquecer o “arrefecimento” muscular

Prevenção de Lesões
Musculares e Ligamentares
AQUECIMENTO
MUSCULAR :

Lento e
Progressivo,”imitando
os gestos” que vão
ser executados de
forma activa.

LESÕES FREQUENTES NO HÓQUEI


PATINS
MODALIDADE MUITO POPULAR E POUCO PERIGOSA

LESÕES TRAUMÁTICAS +++

° JOELHO E TIBIA – TÁRSICA – 84%

° LESÕES DA CABEÇA E FACE – 14%

° LESÕES MEMBRO SUPERIOR – 2%

20
10-04-2008

TRAUMATOLOGIA CABEÇA E
FACE

PROTECÇÃO DENTÁRIA

Traumatologia do Membro
Superior
Luxação Acrómio
Acrómio--Clavicular
# Clavícula
Luxação escápulo –Humeral
Tendinites do Ombro
# Rádio ou escafóide

21
10-04-2008

TRAUMATOLOGIA DO JOELHO

HEMATOMAS por Traumatismo directo ( FACE ANTERIOR DA COXA)


ENTORSES ( +++ Ligamento Lateral Interno LLI )
ROTURAS ( LCA )
LESÕES MENISCAIS

DOENÇAS DE OSGOOD
SCHLATTER e SEVER

Canelites
Dor na região anterior da perna
Periostite
Fractura de Fadiga
Sindroma Compartimental

22
10-04-2008

ARTICULAÇÃO DO PÉ : Entorses
Roturas ligamentos e Fracturas

TRAUMATOLOGIA

LESÕES DO PÉ
Tendinites / Entorses / Roturas ligamentos

23
10-04-2008

LESÕES MUSCULARES: Roturas


parciais e totais
Rotura Muscular Isquiotibiais

PUBALGIA

Pubalgia : Etiopatogenia
Factores Intrínsecos Factores Extrínsecos

Morfotipo: brevílineos
Morfotipo: brevílineos,, Qualidade dos pisos
jovens,com Hipertrofia
muscular
Tipo de calçado
(encurtamento dos
adutores e musculatura
abdominal insuficiente ) Tipo de desporto

Hérnias (congénitas/ Excessos quantitativos


adquiridas))
adquiridas
Erros de coordenação e
Dismetrias progressão do treino

24
10-04-2008

LESÕES MUSCULARES
Factores predisponentes
Diminuição da força muscular e da
flexibilidade
Fadiga
Hi
Hipersolicitação
li it ã
Aquecimento insuficiente
Infecções ocultas
Aspectos nutricionais

EXAMES COMPLEMENTARES

REABILITAÇÃO NO DESPORTO
Massagem . Cinesioterapia. Terapia Manual
Electroterapia. Mesoterapia

25
10-04-2008

PARA A DOR: FRIO OU CALOR ?


Fase aguda – Frio :
Massagem directa
com gelo
Cuidados :
Evitar temperaturas
muito baixas (não
inferior a 2ºC)
Aplicações 15 minutos
2 a 3 sessões / dia nas
1as 48 h

LESÕES AGUDAS
Repouso. Gelo ((II) Contenção. Elevação

26
10-04-2008

A PELE

AS MAZELAS DO HÓQUEI
Traumatismos e 183 internacionalizações
feridas da face Cp. Mundo 1991 1993
Fractura maxilar Cp. Europa 1992/ 94/96/98

Hematomas
Entorses e luxações
Roturas musculares
Roturas de
ligamentos

O TREINADOR E A PREVENÇÃO
DE LESÕES
Certificar as condições de segurança dos
equipamentos desportivos e protecção individual
dos atletas.
Cumprir e fazer cumprir as normas do jogo ( sem
apelo à violência ).
Incentivar o treino invisível ( sono
sono, repouso
repouso,
alimentação adequados; abstinência de tabaco,
álcool, drogas.
Administrar correctamente as cargas de treino
treino..
Identificar precocemente os sinais de sobrecarga e /
ou fadiga crónica dos atletas.
Respeitar a retoma da actividade desportiva, após
lesão (Reabilitação –Reeducação -Reintegração ).

27

Você também pode gostar