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na Atividade Física
• Lei da quantidade
• Lei da Qualidade
• Lei da Harmonia
• Lei da Adequação
1ª Lei da Quantidade:
• Carboidratos
• Proteínas
• Lipídeos
• Vitaminas
• Minerais
• Fibras
• Água
“Os nutrientes podem ser
encontrados em diferentes
alimentos, assim, é
importante variar a
alimentação”
METABOLISMO
Física e Nutricional
Avaliação nutricional
Avaliação de ingestão quantitativa e qualitativa de acordo
com fase de treino;
Avaliação bioquímica (conjunta com departamento médico);
Sinais clínicos (sinais referidos e observados – cabelo /
unha / fadiga/ sono / menstruação...);
Modalidade esportiva praticada;
Fase de treinamento / intensidade.
Avaliação Física
Peso
Estatura
Massa magra
Massa gorda
Circunferências
RENDIMENTO DESPORTIVO
DEPENDE DE:
DIETA
EQUILIBRADA SUPLEMENTOS
NUTRICIONAIS
DESCANSO
EXERCÍCIO
FÍSICO CONTROLE
DO STRESS
Benefícios da atividade física
Requerimentos nutricionais para
a prática de atividade física
TABELA DE GASTO CALÓRICO
Metabolismo de Macro nutrientes
Lipídeos
REGULAÇÃO DA
GLICEMIA
período
períodopós
pósprandial
prandial
armazenamento
armazenamentode
desubstratos
substratos
dieta
glicogênese
glicogênese lipogênese
lipogênese
anabolismo
anabolismoprotéico
protéico
REGULAÇÃO
REGULAÇÃO DADA
GLICEMIA
GLICEMIA
Período
Períodode
de jejum
jejum
utilização
utilizaçãode
desubstratos
substratos
Glicemia
glicogenólise
glicogenólise lipólise
lipólise
gliconeogênese
gliconeogênese cetogênese
cetogênese
catabolismo
catabolismoprotéico
protéico
Índice Glicêmico
• Leva em conta que diferentes alimentos mesmo
que contenham a mesma quantidade de
carboidratos, podem produzir magnitudes de
aumento diferentes na concentração da glicose
sangüínea.
QUALITATIVAMENTE é igual
DIETA DO ATLETA x DIETA
NORMAL
QUANTITATIVAMENTE é diferente
Michael Phelps e sua absurda
dieta de 12.000 calorias diárias
A dieta de João Schlittler
REFEIÇÕES: São nove: desjejum (6 h), pré-treino físico (9 h), pós-treino
físico (12 h), almoço (13 h), lanche (15 h), pré-treino técnico (18 h), pós-
treino técnico (21h30), jantar (22 h) e ceia (23 h)
=
480 calorias
http://nutritiondata.self.com/
=
450 calorias
=
360 calorias
1 porção média de
batata frita 4 espigas de milho
http://nutritiondata.self.com/
Aditivos Alimentares: O que
se esconde nos alimentos
industrializados ?
De acordo com a ANVISA, considera-se aditivo alimentar
qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos
alimentos, sem o propósito de nutrir, mas com o objetivo
de modificar as características físicas, químicas, biológicas
ou sensoriais (como aroma, cor, sabor e odor) durante o
processamento do alimento.
Açúcar e adoçantes: Perigos
que estão na nossa mesa !!!
Precisamos de açúcar ?
à O
N
Refinado: No processo de refinamento, todas as impurezas são
eliminadas, assim como todos os nutrientes (vitaminas e sais minerais);
permanecendo apenas as “calorias vazias”, isto é, sem nutrientes.
Para ficar com aspecto e textura convencionais, são adicionadas
substâncias químicas.
Edulcorantes (adoçantes)
Recomendação máxima diária
Para obter o valor diário (máximo) recomendado
basta multiplicar o valor abaixo pelo seu peso
(E950) Acesulfatame-K 15
(E951) Aspartame 40
(E952) Ciclamato 11
(E954) Sacarina sódica 5
(E955) Sucralose 15
Frutose não existe limite
(E960) Steviosídeo (Stévia) 5,5
(E965, E967) Xylitol, Manitol, Sorbitol 15
Fonte: OMS
Cálculo das necessidades energéticas totais
NET = GEB x FA
P = em kg e E = em metros
OMS (1985)
FATORES
FATORESRECOMENDADOS
RECOMENDADOSPELA
PELAFAO/OMS
FAO/OMS(1985)
(1985)
PARA
PARAINDIVÍDUOS
INDIVÍDUOSQUE
QUEMANTEM
MANTEMAAATIVIDADE
ATIVIDADEOCUPACIONAL
OCUPACIONAL
Exemplo
Jogging = 7.0 Mets
Ciclismo (ergométrica /moderado)= 7.0 Mets
Natação Crawl = 8.0 Mets
futebol de campo(competição) = 9.9 Mets
futebol de campo(pelada) =7.0 Mets
Compendium of Physical Activities: classification of energy costs of human physical activities - AINSWORTH,Barbara E.
HASKELLL,W.L. , LEON,A.S. , JACOBS JR.,D.R. , MONTOYE,H.J. , SALLIS, J.F. and PAFFENBARGER JR., R.S. ,
1993.
Pesquisa feita pelo American College of Sports Medicine, 1993, e publicado na revista: Med. Sci. Sport. Exerc. 25(1): 71-
80, 1993
RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃODO
DOVET
VETPELAS
PELASREFEIÇÕES
REFEIÇÕES
Proteínas
Proteínas==10
10aa15%
15%
Lipídios
Lipídios==15
15aa30%
30%
Carboidratos
Carboidratos==55
55aa70%
70%
Desjejum
Desjejum==20 20aa25%
25%
Lanche
Lanche manhã/Colação==5%
manhã/Colação 5%
Almoço = 35 a 40%
Almoço = 35 a 40%
Lanche
Lanchetarde
tarde==10
10aa15%
15%
Jantar = 15 a 25%
Jantar = 15 a 25%
Ceia
Ceia==5%5%
Nível 1: evidência baseada em muitos estudos randomizados, controlados, amplos, concordantes e com
poder estatístico adequado; preferencialmente com revisão sistemática conclusiva.
Nível 2: evidência baseada em poucos estudos randomizados, controlados, concordantes e de médio porte
ou metanálises de vários estudos desta natureza, pequenos ou de médio porte.
Nível 6: evidência baseada em mais de uma série de casos de alta qualidade. Inclui registros.
Nível 7: evidência baseada apenas em: extrapolações de resultados coletados para outros propósitos (testar
outras hipóteses); conjecturas racionais, experimentos com animais, ou baseados em modelos mecanísticos
de fisiopatologia e/ou mecanismos de ação; conduta antiga baseada em prática comum; opiniões sem
referência a estudos anteriores.
B = Deve ser geralmente indicada. Recomendação considerada aceitável, mas com ressalvas;
conduta aceitável e segura; grande potencial de utilidade, mas ainda sem comprovação
conclusiva, com nível de evidência menos sólido.
C = Fica a critério pessoal usar. Recomendação indefinida; conduta a respeito da qual não há
evidência segura a favor ou contra, quanto à eficácia e segurança.
D = Em geral não se deve usar. Conduta não recomendada, embora possa em algum contexto
excepcional ser adotada, tratando-se de opção muito fraca; evidência mínima de eficácia e
segurança, embora se vislumbre algum potencial de utilidade em algumas circunstâncias.
Reduzir a fadiga
Redução ou reparo de lesões
Otimizar os depósitos de energia e força
Saúde geral do atleta
Melhorar o desempenho
Reposição de eletrólitos
Deixar o TGI confortável durante o evento
Nutrição Esportiva
Princípios Básicos
• Cuidar da hidratação.
Nutrição Pré exercícios
• Completar as reservas de glicogênio muscular e
hepático.
60 a 70% do VCT
5 – 8g / Kg de Peso corporal
Acima de 1h de duração:
Líquidos e CHO (isotônicos, pó e gel)
Treinamento de força
Recomendações Específicas - Tarnopolsky (1986):
praticantes (ñ atletas): 0,88 g/kg/dia
manutenção: 1,2 g/kg/dia
atletas início treinamento: 1,78 g/kg/dia
Treinamento de Força
Tarnopolsky et al (1992): usando ambas as técnicas
de balanço nitrogenado e radioisótopos, mostrou
que a ingestão protéica adequada para atletas de
força está entre 1,4 e 2,4 g/kg/dia.
Necessidades:
15 a 30% do VCT da dieta
Menos que 10% de saturados
Até 10% monoinsaturados
Restante poliinsaturados
(McARCLE; KATCH; KATCH, 1998; 2001; POWERS; HOWLEY, 2000; HIRSCHBRUCH; CARVALHO, 2008)
Nutrição Pós exercícios
• Baseada em Carboidratos
• Alta em Proteínas
• Modera em gorduras e fibras
Baseada em Carboidratos IG;
Alta em Proteínas;
Moderada em gorduras e fibras;
Legumes, Verduras e Frutas.
(McARCLE; KATCH; KATCH, 1998; 2001; POWERS; HOWLEY, 2000; HIRSCHBRUCH; CARVALHO, 2008)
Hidratação
http://www.uniagua.org.br/
HIDRATAÇÃO
e
TERMORREGULAÇÃO
Termorregulação
• Durante a contração muscular, cerca de 70% da
energia produzida pelo organismo é dissipada
na forma de calor, e apenas 30% é utilizada na
contração muscular.
• Fatores ambientais:
• Temperatura
• Umidade relativa do ar
Sawka e Montain, 2000.
Termorregulação
Taxa de produção de calor no repouso é de 1
kcal/min em atividade intensa a produção de calor pode
chegar a 20 kcal/min.
0-1 Sede
2 Sede forte, desconforto, Apetite
3 Volume sangue, Atividade física
4 Esforço físico, Náusea
5 Dificuldade de concentração
6-7 Controle temperatura excessiva
8-9 Vertigem, Respiração difícil, Fraqueza
Bem hidratado + 1 a - 1
Levemente desidratado - 1 a - 3
Desidratação significante - 3 a - 5
Severamente desidratado > 5
Fonte: ARMSTRONG, S., C. M. MARESH, J. W. CASTELLANI, M. F. BERGERON, and R. W. KENEFICK. Urinary indices
of hydration status. International Journal of Sports Nutrition 4:265-279, 1994.
Estratégias de Hidratação
Recomendação da SBME, 2009.
(SBME, 2009)
Hidratação
Após:
Ingestão de líquidos deve ser igual ou
superior ao peso que se perde.
1,5 L para cada quilo perdido
(SBME, 2009)
BEBIDAS ISOTÔNICAS
• SBME (2009) - Atividades prolongadas (mais de 1 hora) ou de
elevada intensidade (futebol, basquete, tênis)
Repositores Hidroeletrolíticos
Temperatura
Doçura
Intensidade do gosto e acidez
Sensação de sede
Preferências pessoais
Vitaminas
Vitaminas
Para atletas em regime de treinamento intenso, tem sido sugerido,
o que tem gerado controvérsia, o consumo de vitamina C entre 500
e 1.500mg/dia (proporcionaria melhor resposta imunológica e
antioxidante) e de vitamina E (aprimoraria a ação antioxidante). A
documentação científica permite que os profissionais qualificados,
nutricionistas e médicos, prescrevam de forma sistemática vitamina
C e E para atletas, com a ressalva de que esta atitude se baseia
em baixo grau de evidência científica.
(Recomendação de grau C e nível de evidência 7)
Williams SL et al. Antioxidant requirements of endurance athletes: implications for health. Nutr. Rev, 2006; 93-108
Vitaminas
Williams SL et al. Antioxidant requirements of endurance athletes: implications for health. Nutr. Rev.
64(3): 93-108, 2006
Pesquisas ainda são inconclusivas para firmar
recomendações de antioxidantes para atletas. O atleta
deve consumir dieta balanceada: moderada em lipídios
(20-35% VCT), rica em frutas, hortaliças, leguminosas e
fibras. O melhor é atingir as necessidades de vitaminas e
minerais com consumo de frutas e hortaliças, e para isto
deve-se procurar nutrição individualizada com nutricionista
ou outro profissional especializado.
Debra Wein, Do Athletes Need Antioxidants? NSCA’s Performance Training Journal | www.nsca-lift.org/perform 2006; 5(5):19-20
ALERTAS!!!
Vitaminas e Minerais:
% 70
60
50
40
30
20
10
0
creatina maltodextrina Whey protein BCAA carnitina
9 academias (n=134)
Homens 84% (n=64)
Uso de suplementos – 57% (n=76)
Mulheres 16% (n-12)
% 80
70
60
50 Ambos sexo
40 homem
mulher
30
20
10
a
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ja
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ic
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ad
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ig
lo
co
éd
cn
ni
am
or
m
té
io
r
m
Po
ic
na
tr
nu
“A grande procura por suplementos com o objetivo
de aumento de massa muscular reflete o desejo
desta população de obter este resultado, pois foi o
motivo mais citado para a prática de atividades
físicas.” Pereira et al. Rev. Nutr, 2003
Definição
“Produto utilizado com o intuito de suplementar a dieta e que
contenha um ou mais dos seguintes ingredientes: vitamina,
mineral erva ou outro tipo de planta, um aminoácido,
alguma substância dietética capaz de aumentar o conteúdo
calórico total da dieta, ou com um concentrado metabólico,
constituinte, extrato, ou combinação desses nutrientes.”
Portaria do Ministério da Saúde nº 222 de 24 de Março, de 1998, como Alimentos Para Praticantes de Atividade Física,.
Diretriz da Sociedade Brasileria de
Medicina do Esporte; 2003
Whey Protein
WHEY PROTEIN ISOLADA (WPI)
É a mais pura e concentrada forma de Whey Protein disponível, contém
cerca de 90% ou mais de proteína. A maioria dos suplementos com
isolados de whey são isentos de gordura e com menos de 1% de Lactose,
sendo uma ótima saída para os portadores de intolerância a Lactose. O
isolado de Whey possui todas as vitaminas e minerais presentes no leite,
além de conter todos os aminoácidos essenciais, não-essenciais e os
condicionalmente essenciais Sua assimilação é facilitada.
http://www.arlafoodsingredients.com/
Calcular a porcentagem de
proteína do whey
10g/dia
TARNOPOLSKY et al. (2001) 11 homens 8 semanas 4% massa muscular
75g glicose
31 indivíduos
Idade – 18-24 anos
% 60 56%
55
50
45
41%
40
35
30
glutamina
25 placebo
20
15
10
6%
5%
5 2% 1,7%
0
Extensão de Massa
3-metilhistidina
joelho magra
Agachamento - 30% (ambos grupos)
Bench press - 14% (ambos grupos)
Conclusão – a suplementação de glutamina durante treinamento com pesos não apresentou efeito
significativo sobre o desempenho muscular, composição corporal e degradação protéica muscular
em jovens saudáveis
Candow, D G et al. Eur J Appl Physiol. 86(2):142-9, 2001
L- Carnitina
(ácido ß-hidroxi – y NNN-trimetilaminobutírico)
DOSE: 2 a 6 g/ dia
Conjugated linoleic acid and human health: a critical evaluation of the evidence
Sabine Tricon and Parveen Yaqoob
Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care 2006, 9:105–110
Denise Machado MOURÃO, et al
NISSEN & ABUMRAD (1997) 35 homens Força 3g/dia 7 semanas força muscular
massa magra
NISSEN & ABUMRAD (1997) 17 homens Força 3g/dia 4 semanas força muscular
S/exerc. 3g/dia massa magra
(ambos grupos)
seguro inseguro
legal ilegal
eficiente ineficiente
Rodriguez NR, DiMarço NM, Langley S, American Dietetic Association, Dietitians of Canada, and the American College of
Sports Medicine. J Am Diet Assoc. 2009 Mar;109(3):509-27
25% dos suplementos para atletas
camuflam presença de anabolizantes
A análise de 111 amostras no Instituto Adolfo Lutz, detectou que 25% dos
suplementos para atletas camuflam presença de anabolizantes, ou seja, um
em cada quatro suplementos vendidos para praticantes de atividade física
possui em sua fórmula esteróides anabolizantes não declarados no rótulo.
Dos produtos, 85,6% não apresentavam qualquer informação de
procedência, das demais amostras, 5,4% eram nacionais e 9%, importadas.
A presença de substâncias proibidas em suplementos alimentares revela o
perigo da ingestão descontrolada dos mesmos por atletas e praticantes de
atividades físicas. Todos os produtos que prometem resultados milagrosos,
seja para a perda de peso, para o ganho de massa muscular ou para
melhorar o rendimento, devem ser olhados com desconfiança.
Vale lembrar que os anabolizantes, quando
tomados sem orientação médica, podem causar
inúmeros efeitos negativos no organismo, como
acne, impotência sexual, calvície, hipertensão
arterial, esterilidade, insônia, dor de cabeça,
aumento de colesterol ruim, problemas cardíacos,
crescimento indevido de pêlos, engrossamento da
voz e distúrbios testiculares e menstruais
• Fitoterápico:
“medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias
primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da
eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e
segurança é validada através de levantamento
etnofarmacológicos de utilização, documentaçõe
tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos.”
( M.S, 2004)
Legislação
• Resolução CFN no.402/2007:
Considerações:
Interface com a Nutrição;
Reconhecimentos e incentivos;
Equipe multidisciplinar;
Estratégia complementar,
Considerando o código de ética.
+
"A saúde é conservada pelo
conhecimento e observação do
próprio corpo."
(Cícero)
rogeriofrade@ig.com.br
Bom domingo!!!