Universidade Pedagógica
Maputo -2019
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Universidade Pedagógica
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
OBJECTIVOS ........................................................................................................................ 2
METODOLOGIA ................................................................................................................... 3
A Publicidade .......................................................................................................................... 4
Objectivos da Publicidade....................................................................................................... 7
Posicionamento da Marca.....................................................................................................18
O papel da publicidade no posicionamento da Marca..........................................................18
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 19
INTRODUÇÃO
O marketing e a publicidade, são dois conceitos que se relacionam entre si apesar de ter
denotações diferentes. Enquanto que segundo CHURCHILL E PETER (2000:4) "a essência
de marketing é o desenvolvimento de trocas em que organizações e clientes participam
voluntariamente de transações destinadas a trazer benefícios para ambos", a publicidade é
uma área do próprio marketing que visa o aumento do consumo de produtos e serviços.
Uma das teorias de marketing que mais influenciaram a publicidade foi a do posicionamento
de marca. Este conceito é extremamente importante no ramo dos negócios pelo facto de
estimular os consumidores a desenvolver considerações acerca da marca ou empresa
trabalhada, além de contribuir para que o público-alvo diferencie as marcas ou empresas
concorrentes e escolha aquelas que perceba como de maior valor.
O presente trabalho debruça sobre o tema "A Publicidade como estratégia de posicionamento
da marca" no qual procuramos de forma clara e simples abordar os aspectos fundamentais que
devem ser observados no que tange a publicidade.
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OBJECTIVOS
Objectivo gera:
Objectivos específicos:
METODOLOGIA
A Publicidade
A Propaganda
Publicidade e propaganda não são sinónimos nem tem a mesma origem. A palavra
propaganda é o gerúndio latino do verbo propagare que significa propagar, multiplicar,
difundir, entender.
Diferenciação de objectivos
O produto ou mais propriamente a marca que o individualiza, não é apenas um objecto físico.
A marca é tudo o que o consumidor recebe quando realiza uma compra.
Estas informações fazem parte, ao fim e ao cabo, das facetas do conceito de marca, conceito
esse que é percebido pelo consumidor como a solução para o seu problema.
Se estes forem claros, tanto publicitários como marketeers têm a vida facilitada. Por exemplo:
se o objectivo for a quota de mercado e a estratégia seguida para alcançar esse objectivo for a
conquista de potenciais consumidores, a publicidade, tanto na estratégia de media como na
estratégia criativa, deverá espelhar essa intenção. Uma estratégia publicitária que se limite
apenas a realçar os aspectos diferenciadores do produto ou serviço e não provoque o desejo de
experimentação junto desses potenciais clientes, dificilmente contribuirá para alcançar os
resultados de venda desejados.
Objectivos da Publicidade
Funções da Publicidade
Informar os consumidores;
Apresentar argumentos;
Criar a imagem do produto/serviço;
Credibilizar;
Associar emoção aos produtos/serviços;
Diferenciar os produtos e serviços;
Mudar percepções; e
Associar aos produtos/serviços estilos de vida.
O Decreto 27/2016: regulamento da lei de defesa ao consumidor, no seu capítulo IV, artigo
18, denota a função informativa da publicidade, onde esta deve ser veiculada de tal forma que
o consumidor, fácil e imediatamente, a identique como tal. Assim como, na publicidade de
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produtos ou serviços, o fornecedor mantém em seu poder, para informação dos legítimos
interessados, os dados fácticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.
Eficácia: refere-se à contribuição dos resultados obtidos para o alcance dos objectivos
globais. Corporiza a capacidade de adequar os meios aos fins para atingir no final, os
resultados previstos. Na publicidade, a eficácia começa na escolha da agência, na forma clara
e detalhada como são obtidas e fornecidas as informações, na adequação dos meios
financeiros aos fins previstos, na relevância da mensagem publicitária para o target
pretendido, na forma como essa mesma mensagem está expressa, e na escolha acertada dos
meios publicitários para comunicar com um público-alvo previamente definido.
Os iniciadores da identidade corporativa (começos no séc. XX) mal sabiam que aquilo que
faziam por pura lógica, um dia se chamaria corporate identity, e que ganharia tanta
importância no futuro.
Existem três factores que justificam a preocupação das organizações e das empresas pela
corporate imagem.
A marca representa um importante factor de tomada de decisões já que transmite uma série de
atributos ou valores que se instalam na cabeça do consumidor, contribuindo para criar
condições psicológicas favoráveis ao consumo e/ou positivas sobre ela.
As funções da marca conduzem-nos aos seus aspectos legais. A marca actua perante a
sociedade, como referência das características dos produtos ou serviços que a empresa
oferece. O registo oficial da marca perante a proteção contra usos indevidos por outas
entidades preservando os direitos dos fabricantes e distribuidores mas funciona, também,
como defesa dos interesses dos consumidores.
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Imagem corporativa
O termo imagem corporativa designa tudo aquilo que diz respeito a uma corporação, e por
extensão pode aplicar-se à empresa ou uma instituição.
O termo imagem tem como conceito mais comum o da representação. Ultrapassa os produtos
da comunicação visual, englobando outros processos, como o pensamento, a percepção, a
memória e a conduta.
A imagem institucional surge como o registo público dos atributos identificativos do sujeito
social. É uma leitura pública de uma instituição, uma interpretação que a sociedade no total ou
algum grupo em particular faz de um modo intencional ou espontâneo.
Classificação da Publicidade
Privada – Publicidade promovida por uma empresa. Quando uma marca (uma única
marca) promove os seus produtos e serviços. Exemplo: um banco promove uma nova
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conta poupança; uma marca de carros lança um novo modelo. A publicidade privada é
o tipo de publicidade mais comum.
Colectiva – Publicidade promovida por várias empresas que têm num ou em mais do
que um produto ou serviço um interesse comum. As empresas que comercializam os
mesmos produtos ou serviços e lutam por um lugar ao sol na prateleira do
supermercado, não têm só profundas divergências entre si. Quando está em causa o
desenvolvimento da mesma área de negócio, a comunhão de interesses fala mais alto.
Frequentemente, empresas do mesmo sector de actividade unem esforços e dividem
despesas com o objectivo de promover os artigos que lhes são comuns. A publicidade
colectiva permite assim uniformizar um conjunto de vozes diferentes e dispersas para
mais afinadamente se fazerem ouvir.
Associativa – Publicidade promovida por empresas que partilham o mesmo espaço.
Numa escala maior ou menor, as lojas e as marcas partilham o mesmo espaço,
podendo este ser constituído por um centro comercial, uma região ou até mesmo um
país. Em qualquer dos casos, a partilha de espaços comuns origina interesses comuns.
Um bom exemplo deste tipo de publicidade são as campanhas promovidas em
vésperas de Natal, altura em que a bolsa dos consumidores está mais disponível, onde
são veiculadas campanhas incentivando as compras na baixa lisboeta. De salientar que
uma campanha publicitária associativa representa não só a possibilidade de promover
o espaço em si como a de criar uma imagem identificadora dos seus concorrentes.
Comunitária – Publicidade que procura a sensibilização da população para causas de
carácter social. A comunicação publicitária não limita a sua habilidade a promover
produtos ou serviços. Frequentemente é requisitada por entidades estatais ou privadas
sem fins lucrativas, a fim de incentivar, num determinado público-alvo, determinadas
práticas amigas do ambiente, de gerar sentimentos de solidariedade perante
comunidades minoritárias ou a proclamar hábitos mais saudáveis na população.
que, por sua vez, compensa a oferta dessas mesmas condições. Naturalmente, se o
objectivo das abordagens hardselling é facilitar a venda, o melhor sítio para o praticar
é precisamente nos locais onde o consumidor se encontra disponível para gastar: nos
hipermercados, supermercados e lojas. É nas duas primeiras que podemos presenciar
em qualquer prateleira, em qualquer corredor ou mesmo nas embalagens, as
promoções que procuram aguçar a vontade do consumidor, mesmo daqueles que
nunca consideraram comprar tal produtos/serviços ou marca. Actualmente, a maior
sensibilidade ao preço, a forte concorrência e a procura de resultados de gestão, levam
as marcas a considerar o hardselling como uma prática normal e não como um recurso
utilizado para compensar as épocas de vendas mais magras ou como forma acelerada
de escoar stocks.
Softselling – cria uma imagem do produto/serviço, utilizando argumentos
informativos e emocionais. Procura constituir uma imagem do produto ou serviço
relevante e adequada ao público-alvo e não a compra imediata do mesmo. Embora o
objectivo de qualquer marca seja vender os seus produtos/serviços, uma boa parte das
preocupações de uma marca consistem em lembrar ou relembrar ao consumidor que o
produto existe, que tem determinadas características, o seu posicionamento, e que
adquiri-lo significa levar associado a ele certas atitudes e valores.
O Decreto 27/2016: regulamento da lei de defesa ao consumidor, no seu capítulo IV, artigo
19, apresenta na publicidade enganosa e a abusiva.
Posicionamento de marca
O posicionamento de marca é uma ferramenta que pode ajudar uma empresa a conquistar o
cliente-alvo por meio da diferenciação. Ou seja, construir a imagem de uma empresa pelo
cliente-alvo, que a diferencie da concorrência e, com isso, garanta um espaço na mente do
consumidor, chamando mais atenção e se destacando no mercado.
Kotler e Keller (2006, p. 305) definem o posicionamento como: “a ação de projetar o produto
e a imagem da empresa para ocupar um lugar diferenciado na mente do público-alvo”. Já para
Ries e Trout (2009, p. 16), “o posicionamento é o que você faz com a mente de seu potencial
cliente. Ou seja, você posiciona o produto na mente do potencial consumidor”.
A publicidade é o meio que permite que o anunciante entre na cabeça do consumidor para
provar e estabelecer o posicionamento da marca, transmitindo a sua mensagem diferenciadora
(baseada no produto e/ou de ordem emotiva e psicológica). A publicidade faz isto ao criar
uma mitologia da marca que transmite importantes benefícios baseados no produto ou de
cunho emocional/psicológico, que por sua vez servem para posicionar a marca, tanto no
mercado quanto na mente do consumidor.
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A maioria das marcas de sucesso duradouro tem em geral uma posição e uma mitologia de
marca que vão além do produto físico. Elas procuram combinar os atributos/benefícios físicos
do produto com os benefícios emocionais/psicológicos.
CONCLUSÃO
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Findo o trabalho, concluiu-se que toda empresa tem um posicionamento, mas fazer com que a
identidade da empresa esteja alinhada com sua imagem, gerando um posicionamento
adequado e a longo prazo uma boa reputação, é o ideal. Deste modo, a publicidade tem um
papel fundamental, pois funciona como um atalho entre as marcas e o seu público. O
posicionamento da marca está directamente ligado com o que se faz com a mente do cliente
potencial, e sendo a publicidade este atalho, os consumidores têm acesso rápido a informações
sobre os produtos ou serviços, um processo que também simplifica o seu processo de escolha,
enquanto as marcas têm o acesso facilitado ao consumidor quando pretendem publicitar os
seus bens.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CHURCHILL, Jr. G. A; PETER, J.P. Marketing: criando valor para os clients. São Paulo:
Editora Saraiva, 2000.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10 ed. Tradução Bazán. São Paulo: Prentice
Hall, 2000.
KOTLER, Philip ; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing, ed.12. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
Lei 22/2009, Decreto 27/2016 – Regulamento da lei de defesa do consumidor. Capítulo IV.