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CASO CLÍNICO

CASO CLÍNICO

• Mulher de 35 anos descreve início espontâneo (sem desencadeantes) de


taquicardia, sudorese fria, náuseas, tremores em ambas as mãos de baixa
amplitude e alta frequência e parestesia peri-labial. Os sintomas se tornaram
cada vez mais intensos durante 15 minutos e tornaram-se prostrantes por
mais de 5 minutos, remitindo também espontaneamente nos próximos 5
minutos. Ela estava dentro de um shopping center e permaneceu sentada na
praça de alimentação durante o evento todo.
CASO CLÍNICO

• A paciente buscou o pronto socorro, mas quando chegou para o atendimento


encontrava-se assintomática. Pressão arterial de 110/80 mmHg, frequência
cardíaca de 84 bpm e respiratória de 15 irpm.

• O médico que a atendeu pediu que marcasse um cardiologista para investigação


apropriada.
CASO CLÍNICO
• O cardiologista solicitou que a
paciente parasse de fumar e se
submetesse a exame de Holter
digital de 24 horas.

• Não encontraram-se alterações.


CASO CLÍNICO

• O cardiologista pediu que a paciente buscasse um psiquiatra, mas ela não quis, pois
estava preocupada com as notas da filha de 15 anos na escola e não tinha tempo
(SIC).

• 30 dias após o primeiro episódio a paciente apresentou novo evento, desta vez no
supermercado e com a sensação de que iria morrer. Sentiu-se envergonhada de
estar passando mal e sentou-se no banheiro até os sintomas passarem.
CASO CLÍNICO

• Nos próximos 45 dias passou a fumar 2 maços de cigarro por dia (fumava
apenas 1) e passou a sentir preocupação com a possibilidade de passar mal
em público de novo, tipicamente dificultando o início do sono devido a tal
pensamento.

• Teve um terceiro episódio enquanto estava na academia e desde então


parou de se exercitar.
CASO CLÍNICO

• Após o quinto episódio parou de sair de casa, pois temia novos episódios em
público. Consultou com outro cardiologista apenas uma vez antes do quinto
episódio que manteve a mesma recomendação.

• Passou a trabalhar em casa, uma vez que era dona de uma empresa de
revendas online.

• Negava sensação de tristeza ou anedonia.


CASO CLÍNICO

• Sua filha de 15 anos achou o encaminhamento ao psiquiatra feito pelo


cardiologista e insistiu para que a mãe fosse na consulta.

• O psiquiatra extraiu um histórico de personalidade ansiosa (neurotiscismo) da


paciente desde pelo menos os 05 anos de idade (sem critérios diagnósticos) e
estabeleceu tratamento para a doença atual com excelente recuperação
após 6 meses de tratamento (sem eventos por 3 meses após 3 meses do início
do medicamento venlafaxina e terapia cognitiva).
DIFERENCIAL

• O que não esquecer?


EFEITO COLATERAL DE VENLAFAXINA

• Quais são?
DSM - 5

• http://www.tdahmente.com/wp-content/uploads/2018/08/Manual-Diagn%
C3%B3stico-e-Estat%C3%ADstico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5.pdf

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