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ATIVIDADE ESTRUTURADA
Rio de Janeiro
2015
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso: Pedagogia
RIO DE JANEIRO
2015
1ª ETAPA – Resumo
O Fordismo atingiu seu ápice nas décadas de 50 e 60 e foi fruto da articulação entre um
padrão de estrutura produtiva e tecnológica (baseado nas conquistas da Segunda Revolução Industrial
e em formas específicas de organização do trabalho) e a introdução de mudanças no papel e na
estrutura do Estado. A execução do trabalho se dava mediante a realização de um trabalho
fragmentado e repetitivo, que trazia uma real desqualificação operária. A velocidade e o ritmo de
trabalho eram estabelecidos pelas máquinas, e o trabalhador era um simples executor das tarefas.
Segundo Clarke:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a
tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho
padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de
escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá
origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários
uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de
consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para
os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda
crescente para fazer face à oferta crescente (CLARKE, 1991, p.119).
Com a crise do paradigma fordista, surgiu o novo paradigma, flexível. Essa transformação
impactou as organizações, determinando uma mudança no modo de compreender e praticar a gestão
das empresas, em busca de reestruturação, novas formas de organização da produção do trabalho,
reorganização econômica, política e ideológica do capital, resultando em um novo modelo de
acumulação flexível, que se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, produtos e padrões de
consumo, e envolve várias mudanças.
Frigotto explicita:
O trabalho do Pedagogo deve ter mediação em prol da luta dos trabalhadores por uma
educação profissional de qualidade, busca constante de formulação de mecanismos de democratização
das relações e dos espaços sociais. Pedagogos comprometidos coma educação profissional precisam
compreender a proposta de educação corporativa, que surgiu para atender as exigências de
qualificação no âmbito do paradigma flexível.
Para o pedagogo, torna-se de extrema relevância discutir a gestão do conhecimento, pois, em
geral, há uma tendência à implementação da gestão do conhecimento e da educação corporativa de
forma integrada, além de que ambos influenciam diretamente na formação humana nas organizações.
Diante das entrevistas feitas com os trabalhadores das lojas, podemos ressaltar:
A exigência mínima para contratação é o Ensino Médio, e apenas 7,69% dos entrevistados
possuem o ensino superior completo, o que demonstra que a empresa não pratica
adequadamente a Educação Corporativa, poucos são os funcionários que afirmaram saber que
a empresa oferece programas educacionais;
Oferece oportunidades de mudança e elevação de cargos para funcionários antigos, evitando
colocar funcionários novos para chefia;
Entre 53,85% funcionários, apenas 19,23% dizem conhecer o termo Educação Corporativa e
sabem do que se trata. Muitos não sabem dizer se é uma prática da Leader e mínimos
funcionários dizem que participam;
Apenas os funcionários de níveis mais altos na hierarquia da empresa sabiam o propósito da
ELEVAR, como gerentes e supervisores;
Oferece treinamento, através de cursos, porém os funcionários não têm a mesma oportunidade
de participação, alguns foram em mais vezes que os outros;
Os cursos oferecidos são basicamente de aspectos comportamentais, não são oferecidos cursos
de aspecto técnico, científico ou de formação profissional;
Avaliando o programa de educação, as opiniões estavam divididas, alguns dos funcionários
encontraram pontos positivos, e deram respostas como crescimento, desenvolvimento,
aprendizado e conhecimento, outros não citaram pontos negativos, porém comentou a falta de
acompanhamento posterior, a falta de continuidade; criticou a pouca quantidade de
treinamentos e o fato de poucos terem oportunidades; apontaram problemas de carga horária,
organização e formatos dos treinamentos; falaram da dificuldade na aplicabilidade, ao aliar
teoria e prática. Um dos pontos negativos citados diz respeito a pouca divulgação interna.
A empresa Leader Magazine garante uma educação sob medida para os funcionários, porém os
treinamentos e cursos são todos voltados para o trabalho que realizam dentro da mesma, adequados ao
papel que eles têm de cumprir. Não é oferecida igualdade de oportunidade para todos os funcionários,
dando prioridade aos cargos mais elevados.
2- Responda: o modelo de educação corporativa implementado parece atender aos interesses dos
trabalhadores? E aos da empresa? Este modelo tende a superar o antigo paradigma de treinamento e
desenvolvimento? Justifique sua resposta.
O modelo de educação corporativa, implementado pela Leader Magazine, pode até atender aos
interesses da empresa, porém não atende aos interesses de todos os funcionários, por não oferecer um
treinamento ou curso com formação continuada, não esclarecer as oportunidades oferecidas e não
atender a todos os funcionários. Ela tem implantada uma política formal de educação corporativa na
Brinquedoteca Hospitalar
1. Apresentação e Justificativa
O brincar é uma atividade inerente à infância e é um direito de toda criança. É através do
brincar que a criança se relaciona com o meio em que vive e com os outros, o que lhe propicia dar
significado a tudo que está ao seu redor. Ao brincar, a criança cria um mundo imaginário, particular,
ao mesmo tempo em que aprende a difícil tarefa de viver coletivamente e internaliza conhecimentos
importantes da sua cultura. Esta interação acaba por propiciar o desenvolvimento de valores e
sentimentos morais e éticos, fundamentais para o convívio harmonioso da sociedade.
Quando uma criança sofre uma internação hospitalar o seu curso de desenvolvimento, a sua
forma de ver o mundo tem continuidade, mas muitas vezes promovem uma série de alterações na
rotina e na vida da criança e de sua família. Cada criança internada deixou para trás o mundo das
coisas comum, como os pais, a casa, os irmãos, os bichos de estimação, brinquedos.
No contexto hospitalar, o brincar exerce uma fundamental importância na saúde, de modo a
minimizar as consequências da hospitalização no desenvolvimento da potencialidade da criança, pois
ela está em contato direto com fatores estressantes, como: aparelhos barulhentos, agulha, máscaras, de
oxigênio, choro de outras crianças, o uso de cadeiras de roda, sondas e outros. A criança, longe do
contexto de sua casa e de seus familiares, assusta-se com o novo ambiente, desconhecido. Será, deste
modo, valioso para a criança saber que no hospital existe um local cheios de estímulos, brinquedos e
jogos.
2. Objetivos
3. Método
Planejamento da implantação e operacionalização da brinquedoteca;
Funcionamento atual, sua gratuidade, regularidade, divulgação, adaptação à clientela, controle
da freqüência e identificação de possíveis parceiros;
Formação acadêmica e profissional da equipe e suas atribuições;
Ambiente e acervo lúdico, sua segurança, diversidade, adequação à clientela, classificação,
armazenamento, higienização, acesso e circulação.
4. Implantação e Desenvolvimento
5. Brinquedos
deve ser prevista uma área para guarda e higienização dos brinquedos;
a higienização dos brinquedos deve ser conforme o definido pela Comissão de Controle de
Infecção do Hospital (CCIH);
os horários de funcionamento devem ser definidos pela direção do hospital, tendo a criança
livre acesso;
para as crianças impossibilitadas de andar ou sair do leito, os profissionais devem facilitar o
acesso desses pacientes às atividades desenvolvidas pela brinquedoteca, dentro das
enfermarias. Os brinquedos devem ser de construção simples e fáceis de manejar (isto para
não frustrar a criança) duráveis e de baixo risco de acidente (segundo normas da ANVISA),
abrangendo as diversas classificações.
6. Resultados esperados
Democratização e acesso aos brinquedos;
Promover momentos integrados entre pacientes, pais e/ou responsáveis;
Facilitar o processo de interação com o ambiente hospitalar.
8. Perspectivas futuras
Tendo em mente as demais ações propostas no Plano de Ação são vários os desdobramentos
para a permanência da brinquedoteca, tais como: proporcionar projetos inovadores de jogos, leituras,
atividades recreativas, contação de história. Contando sempre com o envolvimento direto dos
pacientes e responsáveis. Propor e promover aos profissionais envolvidos cursos para que aja
continuidade na formação e oportunidade de capacitação, com o objetivo de aprimorar conhecimentos
e o desenvolvimento do projeto.
3ª ETAPA – Auto avaliação
Até que ponto o plano está voltado para a implantação de uma proposta de formação
continuada ampla, participativa e crítica; ou seja, de uma proposta de formação profissional
integral, comprometida com os interesses dos trabalhadores. Quais as possíveis barreiras que
poderiam ocorrer para sua implementação? Como buscar alternativas para superá-las?
A proposta do plano está voltada para a formação continuada, ampliando a participação e a crítica dos
envolvidos, se compromete a atender os interesses dos trabalhadores, até mesmo porque o profissional
não só realiza atividades didáticas com o paciente, mas também dá apoio psicoafetivo a ele e à
família a fim de facilitar a adaptação ao espaço hospitalar. Com a valorização social do conhecimento,
pedagogos passam a ser requisitos também em instituições e espaços não escolares, necessitando de
uma formação profissional adequada e continuada. A única barreira que pode impedir a
implementação do projeto são os custos do projeto e profissionais despreparados. As alternativas para
superá-las é fazer orçamentos e planejamento financeiro para ter organização dos fundos aplicados,
realização de cursos de capacitação visando à elaboração, manutenção e permanência do projeto.