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Olavo de Carvalho
Até aí, tudo está muito claro, mas com essa conversa não saímos do reino
dos significados verbais. Não tocamos no referente. Se agora buscamos os
entes da realidade que a linguagem corrente associa a esses termos, não
os encontramos em parte alguma. Em primeiro lugar, os adeptos da
“ditadura” que eles chamam também de “intervenção militar” ou mesmo
de “intervenção militar constitucional”, existem realmente mas são raros
e não têm a menor influência sobre a massa dos partidários do
presidente, os quais se apresentam como uma massa firmemente
decidida a lutar pelos seus próprios objetivos, apoiando o presidente, é
certo, mas sem dele receber nem mesmo uma instrução ou palavra de
ordem, quanto mais uma voz de comando. Isso quer dizer que, quando se
apresentam como defensores da “democracia” contra o perigo do
“autoritarismo militar”, os adeptos das “instituições democráticas” fingem
lutar contra um inimigo imaginário para não ter de declarar qual o
inimigo real que estão combatendo e desejam destruir. Esse inimigo não é
nenhuma “ditadura”, mas a massa popular, a indignação populista que
ocupa as ruas e deseja impor a sua vontade soberana à minoria política,
jornalística e universitária dos “defensores da democracia”, bem como
aos eventuais apóstolos da “ditadura”.
Santo Ambrósio foi de uma pertinácia tão marcante que, ao defender essa
observância, era um dos únicos na Igreja a tratar da guarda do sábado,
o Shabbat judaico. Para ele, o estudo do Antigo Testamento era, pois, a
raiz de todo o conhecimento humano e a chave de compreensão, item,
para a cristandade.
Este jornal, e tenha certeza que esta coluna, terá por foco a Virtude
Cardeal da Fortitudo, exatamente na linha dos nomes citados: de Platão a
Davi, de Aristóteles a Cícero, de Voegelin a Finnis, de Hazony a Olavo de
Carvalho – é a coragem que importa para construir um verdadeiro Brasil
Sem Medo.
Aqui, nesta coluna, o Brasil Sem Medo será não apenas Pontes, mas
Fortaleza contra toda espécie de covarde, filho da puta, atávico,
mentiroso, cínico, energúmeno, ímpio, boçal, ignorante, sectário e,
sobretudo, ao modo de Judas Iscariotes, traidor.
Boris, o fenômeno
Uma análise sobre a vitória esmagadora de Boris Johnson e a crise da
utopia progressista
Além das Fundações Ford, Avon, Porticus e Lafer, todas de viés globalista
com suas agendas ecologistas, de gênero, abortista etc., além dessas,
consta no relatório, como se vê, a campeã da sacanagem global: a Open
Society do Mr. Soros.
É a essas pessoas que a Folha de São Paulo serve. A Folha, no fundo, é só
um megafone de agentes maliciosos que, para solapar nossa soberania e
desestabilizar nossa sociedade, são capazes de dizer, em plena luz do dia,
que poupar 10.000 vidas no espaço de um ano é um retrocesso.