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ERA UMA VEZ UM JOSÉ QUE VIROU REI...

GUILHERME MENDES SINÉSIO

Monteiro-PB
2019
GUILHERME MENDES SINÉSIO

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

ERA UMA VEZ UM JOSÉ QUE VIROU REI...

DESCRITORES ENVOLVIDOS
 Língua Portuguesa: D6, D9, D14, D18, D22, D24,
D25, D26
 Matemática: D31, D32, D33, D34
Monteiro-PB
2019
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................4

1.1 Dados das Avaliações da Escola que será trabalhado....................................................................5

1.2 Descritores a serem trabalhados...................................................................................................5

2. JUSTIFICATIVA................................................................................................................................6

3. OBJETIVOS......................................................................................................................................8

3.1 GERAL........................................................................................................................................8

2.2 ESPECÍFICOS.............................................................................................................................8

4. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................... 10

5. CRONOGRAMA .............................................................................................................................. 12

6- REFERÊNCIAS.................................................................................Erro! Indicador não definido.

7- ANEXOS............................................................................................Erro! Indicador não definido.


1. APRESENTAÇÃO
“Os professores abrem a porta, mas você deve entrar por você mesmo.”
Provérbio Chinês

Ser professor é se reinventar, estar sempre se experimentando e explorando novos


estilos, e como mostra o provérbio chinês acima, o aluno deve se apropriar dos conteúdos por
si só, sendo o professor, mediador dessa descoberta e apropriação. Inverter as posições e
diferentemente do comum, onde o professor leva seu trabalho de estudo para os alunos, foi
feito aos alunos o questionamento sobre o que eles queriam trabalhar no seu projeto
pedagógico do ano de 2019. A partir desse questionamento, foram várias as discussões até
entrarmos em um consenso. Levando então a atividade a um nível extraclasse, os alunos
deveriam pesquisar temas aos quais os interessassem e trazer por escrito na aula seguinte.

Ciente de que um trabalho feito sem resistência se torna mais prazeroso, deixar que o
aluno participe do “planejamento” das atividades que serão trabalhas, cria nele uma
autoconfiança e consequentemente, um prazer maior no que está sendo estudado, fazendo
com que o aluno tenha mais cuidado e esmero, se torna protagonista, criador e executor de
suas atividades. Sabendo disso e continuando o que foi pedido, foi incrível o número de
interessados pela história, pela produção escrita, pela leitura e interpretação em contraponto à
leitura mecânica e codificada. Assim surgiu o projeto “ERA UMA VEZ UM JOSÉ QUE
VIROU REI...”, coerentemente organizado a partir das sugestões de todos os alunos, e
pensando no mais prazeroso para eles, sem esquecer do ensino-aprendizagem, e das
necessidades que cada discente apresentava, tanto em níveis mais básicos e individuais, como
naquelas dificuldades que toda a turma apresentava, fazendo assim com que o trabalho fosse
eficaz e prestativo.

Como trabalhar os mais variados conteúdos, dentro de uma mesma temática é o foco
principal do presente projeto e de uma pedagogia dinâmica e interativa, a união das
diversidades se faz presente em sala de aula, partindo desde cada aluno, até cada conteúdo
curricular, dentro da mesma temática, do mesmo objeto de estudo. Na gramática, as figuras de
linguagem presentes nos diversos gêneros, a criação de novas imagens e palavras dentro de
um contexto e ainda as mais diversas formas de falar através do tempo, desde antigamente, até
os dias de hoje, e assim, estimular a criatividade nas produções verbais e não-verbais, como

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também a prática da oralidade e do criticismo, transformando o próprio passado e o futuro,
como também transportando os discentes a eles.

1.1 Dados das Avaliações da Escola trabalhados


Tabela 1 - IDEPB
SOMA - IDEPB (Ensino Médio/3º ano) 2015 2016 2017 2018
Língua Portuguesa 3,1 3,3 3,13 4,09
Matemática 3,1 3,3 3,13 4,09

É de total valia que todos os professores têm responsabilidade sobre parte do resultado
de cada aluno, assim percebemos que o trabalho feito para o avanço da nota do IDEPB é
contínuo, e não pode se delimitar apenas às aulas de projeto pedagógico, contudo, trazer
projetos que visam a leitura enquanto prazer, reflete no aluno o despertar pela aprendizagem e
consequentemente, a ascensão no seu currículo e nos seus números.

1.2 Descritores trabalhados


Tabela 2 - Descritores
DESCRITORES
Língua Portuguesa D6 D9 D14 D18 D22 D24 D25 D26
Matemática D31 D32 D33 D34 - - - -

A análise das letras de canções populares, quando utilizada em sala de aula como um
recurso didático, não parece ser um fator limitante para auxiliar no processo ensino
aprendizagem, ao contrário, é uma estratégia que motiva os jovens e que pode ser utilizado de
forma interdisciplinar. As atividades musicais nas escolas devem partir do que os alunos já
conhecem. Segundo FARIA (2001, p. 4), “A música passa uma mensagem e revela a forma de
vida mais nobre, a qual, a humanidade almeja, ela demonstra emoção, não ocorrendo apenas
no inconsciente, mas toma conta das pessoas, envolvendo-as trazendo lucidez à consciência”.
Assim, trabalhar com a música, com sua leitura e interpretação emana diretamente no que
demanda os descritores citados.

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2. JUSTIFICATIVA
A cultura faz parte do nosso íntimo, somos criadores e propagadores da cultura, de
forma que a manifestamos de diversas maneiras. Candau (2003) afirma que cultura é um
fenômeno plural, multiforme que não é estático, mas que está em constante transformação,
envolvendo um processo de criar e recriar. Ou seja, a cultura é por sua vez um componente
ativo na vida do ser humano e manifesta-se nos atos mais corriqueiros da conduta do
indivíduo e, não há indivíduo que não possua cultura, pelo contrário cada um é criador e
propagador de cultura.
É preciso ressaltar que a função social da escola é oferecer aos alunos oportunidades
de aprendizado através da obtenção do conhecimento significativo, exercendo influências
positivas no desenvolvimento intelectual e cognitivo do aluno, fundamental para a formação
do senso crítico enquanto cidadão de uma sociedade. Dessa maneira, cabe enfatizar ainda que
as atividades escolares são fundamentais para a construção da identidade dos indivíduos de
acordo com os valores e princípios da democracia e cidadania.
Segundo Ventura (2010) as atividades artísticas e culturais como a música, além de ser
em prazerosas, estimulam áreas do cérebro que permitem o desenvolvimento de outras formas
de linguagem. São atividades que aguçam a sensibilidade do aluno, melhoram sua capacidade
de concentração e ainda sua memória.
A importância da música nas disciplinas é um assunto relevante desde a antiguidade,
pois a formação musical oferece o auxílio ideal para o desenvolvimento psíquico e emocional
dos jovens, resultando assim na melhor compreensão, assim. Aqui queremos também ressaltar
o uso da mesma em sala de aula para melhor aproveitamento dos conteúdos programáticos.
Vemos ainda que a interdisciplinaridade é um elo entre o entendimento das disciplinas
nas suas mais variadas áreas. Sendo importante, pois, abrangem temáticas e conteúdos
permitindo dessa forma recursos inovadores e dinâmicos, onde as aprendizagens são
ampliadas. O exercício interdisciplinar vem sendo considerado uma integração de conteúdos
entre disciplinas do currículo escolar, sem grande alcance e sem resultados convincentes.
A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua
individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das múltiplas
causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens
necessárias para a constituição de conhecimentos, comunicação e negociação de
significados e registro sistemático dos resultados. BRASIL (1999, p. 89).

Para que ocorra a interdisciplinaridade não se trata de eliminar as disciplinas, trata-se


de torná-las comunicativas entre si, concebê-las como processos históricos e culturais, e sim
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torná-la necessária a atualização quando se refere às práticas do processo de ensino-
aprendizagem.
Sempre lembrando que a música durante muito tempo foi, e ainda continua sendo, o
combustível da alma, trabalhar com tal ferramenta possibilita ao aluno compreender melhor
como um determinado contexto interfere na criação das mais variadas artes, desde os escritos,
a dança, todas, inclusive e especificamente aqui, na música. Assim é possível compreender o
quanto coisas que inicialmente parecem distintas, se tornam tão próximas e únicas.

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3. OBJETIVOS

3.1. GERAL
 Proporcionar aos alunos uma cultura musical e histórica que está presente no dia-a-dia,
envolvendo manifestações artísticas mescladas à diversão, entendendo sua importância
para a formação pessoal, social e crítica, analisando os aspectos que envolvem o
ensino da arte, identificando o papel social da escola para a formação de futuros
cidadãos demonstrando que o desenvolvimento integral do aluno permite o
desenvolvimento de valores fundamentais para a sociedade e identificando os
principais desafios do ensino da arte nas escolas.

3.2. ESPECÍFICOS

 Estimular a pesquisa, exploração, composição e interpretação de sons de diversas


naturezas e procedências desenvolvendo a percepção auditiva, corporal e a memorial
contribuindo para a formação estética dos educandos.

 Promover a socialização da arte e desenvolvendo o pensamento artístico e a


percepção estética, caracterizando um modo próprio de ordenar e dar sentido.

 Criar oportunidades de cultura e lazer para os estudantes.


 Diminuir o estresse em sala de aula conhecendo, apreciando e adotando atitudes de
respeito diante da variedade de manifestações musicais regional.
 Propiciar o desenvolvimento integral dos alunos, o respeito aos valores éticos e
humanos, acreditando na importância do desenvolvimento das diversas inteligências.
 Propiciar o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética,
caracterizando um modo próprio de ordenar e dar sentido a experiência humana.
 Desenvolver com o educando, a sensibilidade, a percepção e a imaginação no domínio
do conhecimento artístico, necessário para compreender a arte como meio de
humanização da realidade.

4. DESENVOLVIMENTO

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O encaminhamento metodológico não acontecerá através de um único método, mas
sim através de várias possibilidades de trabalho para estimular o interesse e a participação do
aluno e seu desenvolvimento. Buscar o novo, o não-cotidiano, o que engrandece os olhos é o
que o presente projeto visa, a partir de nossa proposta de trabalho.
Apesar de todas as críticas a esse modelo normatizador e homogeneizador da
instituição de ensino, ninguém discorda que a educação escolar tem um papel
fundamental a desempenhar na construção e na valorização de um mundo
verdadeiramente plural, onde caibam todos e todas, onde todas as culturas, etnias e
identidades sejam respeitadas. (ANDRADE, 2009, p. 42)

A diversidade cultural sempre existiu e sempre vai existir na sociedade, e


consequentemente nas escolas o que vai mudando ao longo do tempo é a necessidade da
abertura das salas de aula para as diferenças entre alunos e famílias, incluindo e valorizando
as mesmas no seu processo educativo, promovendo assim a identidade cultural de cada ser
humano, e nada melhor que pensar essa diversidade artisticamente.
O que se defende no multiculturalismo é que, numa sociedade desigual, é preciso
tratar com distinção – ou com diferença – aqueles que estão em situação de
desvantagem social, para que possam de fato alcançar um patamar mais igualitário
em relação aos outros grupos. Até porque, as desvantagens sociais goram
historicamente desconstruídas... (ANDRADE, 2009, p. 27)

Com isso, é necessário trabalhar conjuntamente e levando em consideração as


necessidades e limitações de cada estudante, assim, levar ao aluno aquilo que ele gosta faz
com que o trabalho seja mais prazeroso e de sucesso.
Atividades das mais diversas modalidades serão propostas pelo projeto “Era uma vez
um José que virou rei...”, trabalhando dentro e fora de sala de aula com estudos,
interpretações, reescritas, produções artísticas, entre outras diversas atividades que serão
articuladas durante o processo de aplicação do projeto, nas aulas de Língua Portuguesa, e das
disciplinas que juntamente articulam o presente projeto.
A música pode ser uma atividade divertida e que ajuda na construção do caráter, da
consciência e da inteligência emocional do indivíduo, pois desenvolve a mente humana,
promove o equilíbrio, proporciona um estado agradável de bem estar, facilita a concentração e
o desenvolvimento do raciocínio, sendo também um agente cultural que contribui
efetivamente na construção da identidade do cidadão (MOREIRA, SANTOS, COELHO. p.
42).

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É importante observar o fato de que os trabalhos discorrerão sobre as músicas, sendo
mais evidente o desenvolvimento das habilidades orais, priorizando trabalhos em que os
alunos relatem experiências, usufruindo de seus pensamentos críticos e culturais de nível
individual de cada um deles, tornando-os mais inseridos no contexto educacional e social.
Não esquecendo também das produções escritas que partirão dessas “trocas” dialogadas, e que
serão estimuladas com mediação do professor. Então nos pautaremos no observar e interpretar
as músicas, e após refletir as circunstâncias que podem ser ligadas às vivências pessoais,
individuais e notáveis.

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5. CRONOGRAMA

2019
ETAPAS
1º Bimestre 2ºBimestre 3ºBimestre
1. Elaboração de Projeto X
2. Apresentação do projeto de Intervenção à escola X
3. Execução das atividades X X X X X
4. Escrita do Relatório X
5. Socialização dos Resultados X

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6- CONCLUSÃO
Na finalização do projeto “ERA UMA VEZ UM JOSPE QUE VIROU REI...”, foi
observado o desenvolvimento e desempenho de cada aluno no decorrer das aulas, desde a
definição do tema até a Culminância do Projeto. Assim o método avaliativo se desenvolveu de
forma contínua a partir da participação individual e execução das atividades propostas, como
também, da participação e interação em grupo, respeito mútuo, práticas escritas e orais e
criatividade. Também foi percebida a participação efetiva dos alunos na culminância do
projeto na escola.

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- Anexos-

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7. REFERÊNCIAS

 BONATTO, Andréia. RAMOS BARROS, Caroline. GEMELI, Rafael Agnoletto.


LOPES, Tatiana Bica. FRISON, Marli Dallagnol. INTERDISCIPLINARIDADE NO
AMBIENTE ESCOLAR. Disponível em:
<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/24
14/501> Acesso em: 23 de fevereiro de 2018.
 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da
Educação, 2002.
 FARIA, Márcia Nunes. A música, fator importante na aprendizagem. Assis
chateaubriand – Pr, 2001. 40f.
 FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula . 2a edição, São Paulo,
Editora Contexto, 2002.
 MOREIRA, Ana Cláudia. SANTOS, Halinna. COELHO, Irene S. A música na sala
de aula – A música como recurso didático. Disponível em:
<periodicos.unisanta.br/index.php/hum/article/download/273/274> Acesso em: Acesso
em: 23 de fevereiro de 2018.
 Construir Notícias. Música e aprendizagem: uma experiência harmônica na sala de
aula. Disponível em: <http://www.construirnoticias.com.br/musica-e-aprendizagem-
uma-experiencia-harmonica-na-sala-de-aula/> Acesso em: 23 de fevereiro de 2018.

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