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do aplicativo “WhatsApp” para manter perene contato individualizado com pacientes adquirentes
de seus serviços e pacientes interessados em obter orçamento de seus serviços.
arbitrário banimento de seu perfil no aplicativo “WhatsApp”, o que interrompeu seus contatos
corporativos interna corporis e com seus pacientes, e isto sem qualquer aviso prévio, sem
notificação e sem qualquer justificativa para legitimar ato violador de direitos individuais
homogêneos de modo tão grave e tão prejudicial às Associadas e aos seus pacientes.
99143-5352:
Bulla Boulevard Crismafar Farmacia Ltda, Manipulação de Medicamentos Biorgânica Pharma Pura farmácia ltda, CNPJ
CNPJ 10 691 206 0001 69, Porto Alegre/RS, Ltda, CNPJ 01165329/0001-75, Representante 94925690/0001-33, representante legal: Paulo
representante legal: Cristiana Irala Paes de Legal: José Elizaine Borges, Perfil WhatsApp Miguel Lemos Vasques, Perfil WhatsApp banido
Barros Morim, Perfil WhatsApp banido fone banido fone n. +55 62 98596-6686: fone n. +55 54 8449-6944:
n. +55 51 99403-1414:
Em alguns casos, o perfil foi restabelecido para, logo em seguida, ser novamente
banido. Em outros casos, o Réu insiste em argumentar que houve violação dos “termos de uso” e
que “recebeu reclamações”, sem, contudo, indicar exatamente qual teria sido a conduta vedada que
fora supostamente praticada.
Resposta do WhatsApp
II – DO DIREITO
a defesa do consumidor” [art. 2º, V, do Marco Civil da Internet, LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE
2014, gozar da boa-fé objetiva que deve permear a relação contratual, incluindo o “duty to mitigate
the loss” [dever de mitigar o prejuízo], previsto nos arts. 113 e 422 do CC/02, e, assim, manter o
direito ao “desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;” previsto no art. 2º, V, da Lei n. LEI
Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018, e tantos outros adiante expostos e que se adequam
ao conceito de direitos individuais homogêneos tuteláveis pela futura Ação Civil Coletiva.
No que diz respeito a legitimidade ativa, o artigo 5º, da Lei n.º 7.347/85, que
disciplina a ação civil pública, traz o seguinte rol, vejamos:
Daí que a utilização da tutela coletiva para proteção dos interesses individuais
homogêneos é de extrema relevância, como destaca Sérgio Cruz Arenhart:
Nesse sentido: "A ação civil pública é instrumento processual de ordem constitucional,
destinado à defesa de interesses transindividuais, difusos, coletivos ou individuais homogêneos [...]”
[REsp 1279586/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
03/10/2017, DJe 17/11/2017] - grifamos
Por outro lado, é sabido que os direitos individuais homogêneos são divisíveis
e disponíveis, logo, por conclusão lógica, se o próprio dispositivo legal que dispõe sobre a ação
civil pública prevê a aplicação da hipótese prevista no art. 81, III, do CDC, não se pode admitir
restrições para tutela coletiva desses interesses em sede da via processual prevista na lei 7.347/85.
bem como as atividades a eles relacionadas” [art. 3º, “a”], dentre outros direitos que se amoldam
com integral fidelidade ao conceito de direitos individuais homogêneos tuteláveis em ação civil
pública [e bem assim em pedido preliminar de tutela de urgência antecipada antecedente], nos
termos do art. 1º, IV e V, e 5º da Lei 7.347/85 e art. 81, par. único, III, e art. 82, IV, da Lei
8.078/90.
Sob outro vértice, destaca-se que apesar de o col. Superior Tribunal de Justiça
ter pacificado a desnecessidade de autorização assemblear em casos como o presente1, a
Requerente apresenta neste ato dezenas de declarações de Associados que, dada a sensibilidaide e
urgência do tema, enviaram à Requerente, e, ainda, informa-se que a Requerente já convocou
assembleia para deliberar sobre o tema, a qual será realizada no dia 23/10/2019. Até lá, não podem
as Associadas ficar desprotegidas por conta de uma formalidade dispensável, segundo
entendimento do col. STJ.
1
“As associações têm legitimidade para figurar no pólo ativo das ações coletivas, independentemente da existência de autorização
expressa de seus associados para tanto. […] Assim, não se verifica entre os requisitos a necessidade de autorização assemblear
ou de seus associados, haja vista a própria essência da ação coletiva e da associação.” [AgInt no REsp 1719820/MG, Rel. Ministro
MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/04/2019, DJe 23/04/2019] - grifamos
Inicialmente, no caso concreto, incide relação de consumo entre o Réu
“WhatsApp” [“Facebook Serviços Online do Brasil”] e as Associadas, uma vez que estas se qualificam
como consumidoras de um serviço oferecido pelo Réu, qual seja o “WhatsApp”, de acordo com
o conceito previsto no art. 2º do CDC, e a Empresa Ré, que oferta seus serviços no mercado de
consumo, é prestadora de serviços e, portanto, fornecedora nos termos do art. 3º do mesmo
diploma.
Há que se salientar que, o fato de o serviço ser prestado, em tese, de forma
gratuita, não descaracteriza a relação de consumo. Senão vejamos precedente do STJ:
Não fosse isso, tem-se que a empresa Ré é uma gigante tecnológica e que, por
força do Marco Regulatório da Internet [Lei n. 12.965/2014] e LGPD, é captadora de dados e tem
o dever de armazená-los de modo indelével. É pois, uma empresa hegemônica e com capilaridade
mundial, de modo que ostenta todas as condições para exibição de documentos e dados
digitais/eletrônicos, sendo razoável que, à luz do art. 357, III, do NCPC, incida a distribuição
dinâmica do ônus probandi, para que ao Réu seja desde logo imputado o ônus de produção de
provas.
Logo, seja pela ótica do art. 6º, VIII, da Lei n. 8.078/90, seja pela ótica do art.
357, III, do NCPC, viável e necessária a inversão do ônus da prova.
Tolerar tal postura do $éu é permitir que aja com arbitrariedade, pois se fosse
admitido o banimento de usuários unicamente com base na afirmação vaga de "descumprimento dos
termos de uso" ou de "reclamações por outros usuários", sem a possibilidade de divulgação do
conteúdos de tais reclamações, poderia o Réu simplesmente excluir qualquer usuário, a seu bel
prazer, utilizando-se desses frágeis subterfúgios, em patente afronta às regras que protegem o outro
contratante que adere ao contrato de serviços de comunicação por aplicativo.
Não se olvida da redação do art. 20, da Lei n. 12.965/2014, que positiva que
“sempre que tiver informações de contato do usuário diretamente responsável pelo conteúdo a que
se refere o art. 19, CABERÁ AO PROVEDOR DE APLICAÇÕES DE INTERNET COMUNICAR-
em contrário”.
Portanto, o sigilo das informações prestadas por usuários do aplicativo não pode
se opor ao direito das Associadas de conhecer das supostas e hipotéticas “acusações” [acredita-se
ser desculpa esfarrapada do Réu] que pesam sobre as Associadas, para então poder se defenderem,
mesmo porque o Poder Judiciário diuturnamente lida com informações sigilosas e sabe adotar
posturas para assegurar a garantia do sigilo das informações recebidas e a preservação da
intimidade, da vida privada, da honra e da imagem do usuário, podendo determinar segredo de
justiça, inclusive quanto aos pedidos de guarda de registro, conforme garante o art. 23 da mesma
lei.
“Nos termos do art. 300 do CPC, “a tutela de urgencia será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo”.
No presente caso, SALTA AOS OLHOS QUE A INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO
DE COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DE DADOS DENOMINADO WHATSAPP É
CAPAZ DE CAUSAR PREJUÍZOS À PARTE AUTORA, notadamente porque O USO
DO REFERIDO APLICATIVO NO MEIO CORPORATIVO TEM SE TORNADO
ESSENCIAL PARA A COMUNICAÇÃO COM CLIENTES E FORNECEDORES E,
CONFORME ALEGADO, FORAM APAGADAS TODAS AS MENSAGENS E
DOCUMENTOS ARQUIVADOS NO APLICATIVO, DENTRE ELES
DOCUMENTOS FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS E DOCUMENTOS DE
SEUS CLIENTES.
Além disso, a parte autora alega que teve sua conta de Whatsapp excluída sem
que lhe fosse apresentada qualquer informação sobre o motivo de tal medida e sem
que lhe fosse oportunizado o contraditório e a ampla defesa, direitos fundamentais
que também se aplicam às relações privadas.
[...]
Portanto, defiro a tutela provisória, vez que preenchidos os pressupostos para sua
concessão, e DETERMINO À PARTE RÉ QUE RESTABELEÇA O SERVIÇO DE
COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DE DADOS DA CONTA DE WHATSAPP
REGISTRADA SOB O NO +55 (61) 9-9112-7667, COM TODOS OS DOCUMENTOS
E INFORMAÇÕES NELA CONSTANTES, NO PRAZO DE 2 DIAS, SOB AS
SANÇÕES PREVISTAS NA LEI DE REGÊNCIA E MULTA DIÁRIA DE R$ 2.000,00
(DOIS MIL REAIS), ATÉ O LIMITE MÁXIMO DE R$ 50.000,00 (CINQÜENTA MIL
REAIS), SEM PREJUÍZO DE SUA MAJORAÇÃO, CASO SE REVELE
INSUFICIENTE PARA OS FINS A QUE SE DESTINA.” [TJDFT, Ação n. 0703666-
32.2019.8.07.0001, Juíza Bruna de Abreu Färber, de 19/03/2019 – doc. anexo]
No mesmo sentido, foi a decisão de 07/10/2019, nos autos da ação n.
1099804-51.2019.8.26.0100, da 25ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo/SP:
Diante disso, resta evidente que o Réu deveria ter concedido às Associadas a
oportunidade de exercer seu direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa, antes que
tivesse sua conta banida do serviço, com possível perda dos registros e documentos nela
constantes.
Assim, pugna pela concessão de liminar inaudita altera pars para determinar a
imediata reativação das contas com a preservação de todos os documentos e mensagens ali
constantes, das Associadas da ANFARMAG, e bem assim determinar se abstenha o Réu de realizar
novos bloqueios, relativos aos seus dados administrativos e financeiros, orçamentos e orientações
solicitadas por pacientes e instruções e orçamentos encaminhados aos mesmos.
Ora, segundo o princípio da boa-fé objetiva [art. 113 e 422 do CC/02], que deve
ser observado durante a execução do contrato [e a “Facebook Serviços Online do Brasil Ltda” tem sim
contrato com seus usuários], é dever das partes agirem com probidade, com coerência, com
proporcionalidade e respeitando as normas constitucionais e federais, e nada disso é respeitado
pelo “WhatsApp” [“Facebook Serviços Online do Brasil Ltda”] ao banir as Associadas sem prévia
notificação e oportunidade de correção de eventual desvio [temos convicção de que se trata, em
verdade, de resposta padrão do Réu e sem embasamento fático].
No caso, ao agir de modo indistinto, inespecífico, e com argumentos vazios e
genéricos para sustentar o banimento do perfil das Associadas, o “WhatsApp” [“Facebook Serviços
Online do Brasil Ltda”] viola às seguintes normas brasileiras e internacionais:
Online do Brasil Ltda”] é uma relação de contrato de consumo, regido pela Lei n. 8.078/90, cujo
art. 39, XII, prevê a obrigatoriedade de concessão de prazo para correções/ajustes eventualmente
constatados, o que revela a impossibilidade de interrupção abruta dos serviços de comunicação; o
art. 47 veicula prevalecer interpretação favorável ao consumidor acerca das cláusulas do “termo de
uso”, ou seja, mesmo que eventualmente algum item da lista de “políticas de uso” enviada pelo Réu
“WhatsApp” [“Facebook Serviços Online do Brasil Ltda”] que de alguma forma restrinja que pacientes
enviem pedidos de orçamentos para farmácias de manipulação acerca da elaboração de
medicamentos lícitos [e a Autora é farmácia de manipulação], ainda assim eventual dispositivo
contratual redigido de tal modo é nulo de pleno direito, por restringir à liberdade econômica do
dos usuários e frustrar seu desenvolvimento, e, naturalmente, por impedir possam consumidores
obter acesso rápido a orçamento sobre serviços de fornecimento de medicamento preparado por
farmácia de manipulação.
o orçamento rápido que pode ser encaminhado pele ferramenta do Réu “WhatsApp” [“Facebook
Serviços Online do Brasil Ltda”], bem como impede que os pacientes obtenham informações e
orientações sobre os medicamentos e seu uso e que são prestadas pelas Associadas;
[c] O Réu “WhatsApp” [“Facebook Serviços Online do Brasil Ltda”] criou uma
dependência e pôs um universo inteiro de usuários na condição de cativos dos serviços, e agora
pretende ditar os rumos e intervir na vida comercial e privada das empresas, banindo seus perfis
genericamente, sem aviso prévio, sem justificativa idônea, e, ainda, em violação ao art. 51, IX, da
Lei n. 8.078/90, que considera nula cláusula de “contrato/termo de uso” que “deixem ao fornecedor a
opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor”, ou seja, não podem as Associadas
ficar ao talante da vontade e ao arbítrio do réu;
[d] O Réu “WhatsApp” [“Facebook Serviços Online do Brasil Ltda”] deve agir
segundo o “duty to mitigate the loss” [dever de mitigar o prejuízo], previsto nos arts. 113 e 422 do
CC/02, e, assim, manter o consumidor ou aderente dos “termos de uso” devidamente informado,
inclusive para que possa se ajustar à política de uso eventualmente violada, o que, naturalmente,
exige prévia notificação e indicação concreta sobre o que teria sido violado, hipótese inocorrente
no caso, vez que o réu baniu o perfil/número de telefone das Associadas sem qualquer aviso
prévio, sem informação concreta e sem oportunizar a realização de ajustes;
[e] Viola o art. 2º, V, do Marco Civil da Internet [LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL
DE 2014], que elenca ser dever dos prestadores de serviços na rede mundial respeitar a “livre
[f] Viola o art. 3º, VIII, do Marco Civil da Internet [LEI Nº 12.965, DE 23 DE
ABRIL DE 2014], que assenta que uso da internet no Brasil deve respeitar o princípio da
[g] Viola o art. 9º, §2º, inciso III, do Marco Civil da Internet [LEI Nº 12.965, DE
23 DE ABRIL DE 2014], que impõe ao “WhatsApp” [“Facebook Serviços Online do Brasil Ltda”] o
23 DE ABRIL DE 2014], que assevera ser dever do Réu “agir com PROPORCIONALIDADE,
[i] Viola o art. 9º, §2º, inciso IV, do Marco Civil da Internet [LEI Nº 12.965, DE
23 DE ABRIL DE 2014], que obriga o Réu a “oferecer serviços em condições comerciais não
[j] Viola a “a autodeterminação informativa;”, prevista no art. 2º, II, da Lei n. LEI
Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018.
[n] viola o art. 5.1, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos:
impossibilidade de interpretação restritiva dos direitos previstos no Pacto, e aqui incidem os
direitos de autodeterminação e desenvolvimento econômico previstos no art. 1.1 do Pacto;
contratantes na execução do contrato, e ao o “Facebook Serviços Online do Brasil Ltda” banir perfil
de “WhatsApp” sem qualquer aviso prévio e sem justificar concretamente a razão para tão drástica
medida, age arbitrariamente e em prejuízo das Associadas, que utiliza-se do canal do “WhatsApp”
para receber pedidos de orçamento e “startar” o processo de prestação de serviços para quem a
procura “online” [processo este que se desenvolve e se encerra fisicamente/presencialmente]; banir o perfil
de “WhatsApp” significa interromper o contato e prestação de serviços para parcela da sociedade
que busca orçamento de serviços de manipulação de medicamentos [segundo a legislação brasileira,
passível de realização por qualquer meio];
usuário que eventualmente tenha realizado tais supostas e imaginárias “reclamações” do perfil das
Associadas, privacidade esta que deve ser resguardada nos termos da Lei n. 12.965/2014 em seu
artigo 7º, de outro lado, com base no art. 9º, §2º, II e III da mesma Lei n. 12.965/2014, deve agir
com TRANSPARÊNCIA e identificar qual foi supostamente o erro cometido e quando ele se
perfectibilizou, para que as Associadas possam tomar as medidas cabíveis, caso tenha havido
qualquer ação desconhecida, por parte de seu corpo administrativo.
Por fim, destaca-se que à decisão a ser proferida na presente demanda perante,
aforada no Juízo de uma das Varas Cíveis da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF,
deve ser conferido eficácia “erga omnes” e NACIONAL, conforme pacificado no col. Superior
Tribunal de Justiça2.
2
AgInt no REsp 1787020/SC, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/09/2019, DJe 25/09/2019.
RESTABELECIMENTO DO PERFIL DE “WHATSAPP” DAS FARMÁCIAS
ASSOCIADAS, para que seja desbloqueado o aplicativo, com a urgente liberação do
funcionamento integral e completa do WhatsApp” vinculado ao número de seus celulares, bem
como para se determinar que o Réu se abstenha de proceder novos bloqueios das Farmácias
Associadas à ANFARMAG, sob pena de multa cominatória.
concretamente em que consistiu a suposta violação dos termos de uso do Réu “WhatsApp”
[“Facebook Serviços Online do Brasil Ltda”] que ensejou os banimentos e quando ocorreu a hipotética
violação;
3
AgInt no REsp 1787020/SC, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/09/2019, DJe 25/09/2019.
definitivamente assegurado às Associadas o direito subjetivo ao RESTABELECIMENTO DO
PERFIL DE “WHATSAPP”, com desbloqueio e liberação do funcionamento integral e completo
do WhatsApp” vinculado ao número de seus celulares, bem como para se determinar que o Réu se
abstenha de proceder novos bloqueios das Farmácias Associadas à ANFARMAG;
[v] inverter o ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC, ou do art.
375, III, do NCPC, impondo ao Réu “WhatsApp” [“Facebook Serviços Online do Brasil Ltda”] a
obrigação de comprovar documentalmente e pericialmente em que consistiu a suposta violação de
sua política de uso da ferramenta da comunicação e identificar quem foram os supostos
“reclamantes”;
de “WhatsApp” vinculado aos números de celulares; com a condenação do Réu nas custas e
honorários advocatícios;
Desde já protesta provar o alegado por todos os meios legais, sobretudo a prova
documental, pericial e testemunhal.
Atribuir-se à causa o valor de R$1.000,00 [um mil reais] para fins fiscais.
Pede deferimento.