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Lembro-me muito bem de quando comecei minha vida escolar, tinha apenas 03
anos e estudava no maternal, o que hoje se compara ao CMEI, porém, no ano
posterior já segui para o pré-escolar (prézinho) no qual já comecei minha
alfabetização.
A professora responsável por me alfabetizar, foi minha tia e durante minha vida
escolar tive aulas com a sua irmã e também com outra tia, no começo a minha vida
escolar foi muito saudável, sem pressões, apenas diversão, basicamente éramos
instigados a ser curiosos.
Logo em seguida fui transferido para outro colégio o qual essa mesma professora
que me alfabetizou (minha tia) trabalhava, colégio de cunho religioso, tudo era muito
restrito, pouca liberdade e muita doutrinação, nesse momento eu tive a visão da
escola como algo negativo, aquele sentimento sabe? De preferir ficar em casa ao invés
de ter que ir para escola.
Porém o maior baque, foi quando fui parar no colégio estadual, um detalhe não
mencionado antes era que eu, minha irmã e meus primos, sempre estudávamos nos
mesmos colégios, então todos os colégios anteriores eles estudavam juntos, meu
primo e minha irmã eram da mesma sala, minha prima um ano a frente e eu o mais
novo.
Mas mesmo assim, lembro de tudo isso com muito afeto e muita nostalgia,
saudades de todos esses momentos, o quais fiz amigos que andam comigo até hoje e
de Professores e Coordenadores incríveis, porém nos dias de hoje vejo que realmente
aquilo que estudamos não condizem com aquilo que realmente precisamos saber para
sobreviver e aí que talvez a aplicabilidade da escola como estabelecimento de ensino
esteja falhando ou melhor dizendo esteja sendo ineficaz ao objetivo a qual se propõe.
(...)Mas, quando eles voltavam para nós, eles eram maus corredores,
ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não
sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e
falavam a nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis.”
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