1) A complexidade de um texto depende da relação entre o texto, os conhecimentos prévios do leitor e as condições de leitura.
2) Na seleção de textos para a sala de aula, o professor deve considerar a maturidade e interesses dos alunos, bem como as características dos próprios textos.
3) Embora textos desafiadores possam ser selecionados, é importante planejar atividades que ajudem os alunos a construírem significado.
1) A complexidade de um texto depende da relação entre o texto, os conhecimentos prévios do leitor e as condições de leitura.
2) Na seleção de textos para a sala de aula, o professor deve considerar a maturidade e interesses dos alunos, bem como as características dos próprios textos.
3) Embora textos desafiadores possam ser selecionados, é importante planejar atividades que ajudem os alunos a construírem significado.
1) A complexidade de um texto depende da relação entre o texto, os conhecimentos prévios do leitor e as condições de leitura.
2) Na seleção de textos para a sala de aula, o professor deve considerar a maturidade e interesses dos alunos, bem como as características dos próprios textos.
3) Embora textos desafiadores possam ser selecionados, é importante planejar atividades que ajudem os alunos a construírem significado.
Níveis de complexidade e a seleção de textos para a aula de leitura
A complexidade de um texto res ulta da relação entre o texto, os
conhecimentos prévios do leitor e as condições de recepção. Nessa relação, podemos pensar, por exemplo, nos seguintes aspectos:
A complexidade de um texto resulta da interação entre vários
fatores: • por que se está lendo o texto, para que e em que momento histórico; • se o leitor tem maior ou menor motivação para ler o texto: • se o gênero do discurso é familiar ou pouco familiar ao leitor; • se o tema se relaciona ao cotidiano ou se é de uma área especializada, pouco familiar ao leitor; • se a estrutura composicional do texto segue uma organização mais direta ou mais indireta; • se o vocabulário utilizado é o que o leitor usa no dia a dia ou se é de um campo semântico especializado ou historicamente mais distante; • se o (trecho do) texto a ser lido é breve ou longo.
Trabalhar com textos de várias extensões em sala de aula requer diferentes
abordagens: textos longos vão exigir uma leitura em partes, com pausas sistemáticas para discussão e análise. Diferentes conhecimentos prévios vão exigir mais ou menos etapas preparatórias e de compreensão de detalhes. É possível que haja, entre os alunos, alguns que tenham, desde o início, um interesse para ler um determinado texto, mas criar uma razão e uma motivação para a lei tura também faz parte do planejamento de atividades para a sala de aula. Os inúmeros textos que circulam têm diferentes níveis de complexidade, e esses níveis não são possíveis de delimitar a priori, mas se estabelecem sempre e novamente na relação do texto com o leitor e as condições de recepção. Isso quer dizer que, tanto para selecionar quanto para planejar as atividades, é essa relação que precisa ser levada em conta. O professor pode indicar ou selecionar textos que julga serem mais adequados para a ma turidade e conhecimentos prévios dos alunos e que, portanto, serão lidos sem tanto esforço. Mas pode também selecionar textos que, conhecendo sua turma, sabe que serão desafiadores. Neste caso, será importante fazer um planejamento de atividades preparatórias que possibilitem a construção de sentidos e de novas aprendizagens. Cabe lembrar que o que se deseja é escolher textos que sejam significativos para o foco de estudo ou para o projeto em curso, sem descartar possibilidades interessantes de leitura por conta de um conceito pré-estabelecido de que os alunos não conseguirão ler porque o texto é muito difícil. Se o texto é relevante para a temática em pauta, o professor pode criar oportunidades para interpretações compartilhadas através de atividades que, em primeiro lugar, esclareçam as razões para o esforço que está por vir e que ajudem nesse percurso. Em seguida, o professor pode propor atividades que promovam dinâmicas variadas e possibilidades de construir entendimentos com a ajuda de leitores mais experientes. Os degraus ou etapas necessários serão definidos a cada novo texto ou mes mo a cada nova leitura do texto, de acordo com o nível de complexidade desse texto, definido na relação com cada leitor e com cada turma. Cada um de nós construiu e constrói níveis de familiaridade distintos com diferentes gêneros do discurso e com as práticas de leitura. Cada um de nós tem maior afinidade, costume ou necessidade de ler alguns textos (e não outros), ou textos sobre determinados temas (e não sobre outros) ou textos de determinados autores (e não de outros). Quando o professor e também os alunos sugerem textos para serem trabalhados em sala de aula, é importante que sejam levados em conta nessa seleção a maturidade e os interesses dos leitores, as demandas dos projetos que estão sendo desenvolvidos e também as características dos próprios textos. Cabe salientar ainda que, se temos como ponto de partida o que é mais conhecido e familiar para preparar o aluno para a leitura, o desafio da aula de leitura é promover oportunidades para conhecer o que é novo e para desnaturalizar o que é conhecido para, assim, poder ampliar a compreensão da realidade que nos cerca e participar de modo mais confiante e criativo das práticas sociais mediadas pelo texto escrito.
Como Definir Objetivos com Kaizen & Ikigai: Foque, Cure a Procrastinação & Aumente sua Produtividade Pessoal (Alcance o Sucesso com Disciplina e Bons Hábitos)