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Uma das principais formas de prevenção de doenças em bovinos está relacionada à higiene das
instalações. Os currais e estábulos são os locais onde há maior movimentação dos animais,
acumulando, portanto, uma grande quantidade de fezes. Isso acaba favorecendo a contaminação dos
animais e para que esse problema seja minimizado, é de extrema importância que o produtor faça a
limpeza diária dos currais e estábulos. No local onde os bovinos dormem ou mesmo onde é feita
a ordenha, é preciso uma higienização mais cuidadosa, não sendo suficiente raspar as fezes. O uso de
água com mangueira com jato forte é essencial, pois facilita o trabalho e propicia um resultado
melhor. Os pastoreios mistos também são uma opção na prevenção de doenças, pois ao colocar
diferentes espécies de animais em uma mesma pastagem, diminui-se a probabilidade de que o
vermes sejam comuns a todos. Com este manejo, espécies de helmintos que são ingeridos por um
determinado animal podem não ser suscetíveis a ele, e por isso não se desenvolvem, não completam
o ciclo e acabam sendo destruídos no trato gastrintestinal do hospedeiro.
B) O que é mastite? Como pode ser classificada?
A mastite é uma inflamação da glândula mamária, doença mais prevalente e que traz mais
prejuízos à produção leiteira. Essa inflamação normalmente acontece por uma infecção
intramamária causada por microrganismos contagiosos ou que estão presentes no ambiente em que
a vaca se encontra. A mastite pode ser classificada como: Mastite Clínica (MC) – presença de
sinais clínicos visíveis no leite e Mastite Subclínica (MSC) – ausência de sinais clínicos visíveis,
com aumento da contagem de células somáticas (CCS)
Higiene do ordenhador - O ordenhador deve lavar previamente as mãos com água e sabão,
continuando, ao longo da operação, a dar atenção à higiene delas, lavando-as todas as vezes que se
ausentar da sala de ordenha.
Higiene do material - Da mesma maneira, botas e aventais deverão ser lavados, sempre que ocorrer
respingo de dejetos durante a ordenha.
Higiene da vaca - O úbere deverá estar seco, os tetos limpos e secos. Se os tetos estiverem sujos,
devem ser lavados com água corrente, sem que o úbere seja molhado, para não haver contaminação.
Higienizado o local, têm-se início as etapas seguintes da ordenha.
2) Para aumentar o número de vacas leiteiras prenhes no rebanho é necessário (marque em
vermelho): (Valor 0,625)
A) A vaca deve parir em bem magra.
B) Após o parto, deve-se oferecer condições de alimentação e de manejo adequadas para que as
vacas apresentem cio o mais rapidamente possível (boa alimentação nos períodos pré e pós-parto).
C) Deve-se obter baixa taxa de concepção (só realizar cobertura com touro).
D) O rebanho precisa ser positivo para Brucelose.
E) Aumentar o manejo que provoque estresse nos animais, especialmente nas vacas próximas a
parição.
O principal método de controle é através de OPG (contagem de ovos por grama de fezes), sendo os
animais vermifugados quando o OPG for maior que 500. Outros procedimentos importantes para
controle de verminose em pastagem são: descanso de pastagem (ideal 35 dias ou mais); pastoreio
alternativo com bovinos adultos; recolhimento dos animais no período noturno (uma hora antes do
sol se por e soltos uma hora após o nascer do sol); sempre que realizada a vermifugação os ovinos
devem ficar 24 horas em piquete separado, comendo somente feno e soltos após em novo piquete.
Fora da estação de monta, a forragem de boa qualidade suprirá as exigências dos carneiros. Sessenta
dias antes e durante a estação de monta, é importante receber forragens verdes (conferem qualidade
ao sêmen) e, ainda, suplementados com concentrados de 16% de PB (proteína bruta), na proporção
de no máximo 1% do peso vivo do animal.
Iniciar a tarefa de detecção de cio cerca de uma hora após a alimentação. Se ao invés de
baias, a granja alojar as fêmeas em gaiolas individuais, um intenso contato "cabeça com
cabeça" passando o macho pelo corredor obterá bons resultados.
Realizar o teste de pressão lombar imediatamente após mostrar o cachaço para a porca.
Evitar movimentos rudes ou bruscos. O teste é menos efetivo se a fêmea tiver medo do
tratador;
Procurar alongar a exposição do cachaço quando estiver checando cio em leitoas, uma
vez que as mesmas tendem a ser mais nervosas e inquietas. Caso o cio estiver sendo
checado em uma baia, não utilizar um cachaço muito agressivo;
Pode transformar dejetos suínos de pequenas criações em adubo orgânico. Outro aspecto importante
do tratamento biológico é a possibilidade de produção de biogás. Um dos benefícios da produção de
biogás está no fato de que se pode utilizá-lo para produzir energia, a qual, por sua vez, pode ser
empregada na própria propriedade, possibilitando a redução de custos. Outro benefício é que os
resíduos líquidos provenientes da produção de biogás podem ser utilizados como fertilizante nas
lavouras, a chamada fertirrigação.
1) Com a ajuda do vídeo abaixo, escreva os cuidados nos primeiros dias de vida dos pintinhos
(Valor 0,3125).
“Saiba como fazer o correto manejo dos pintinhos” – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=s-
hOckFTcLw
Acesso em: 25/mar/2018, às 20h37min.
O período de incubação – que corresponde aos primeiros 18 dias de vida dos pintinhos é o período
mais sensível da vida do animal, que durante esse período não é capaz de manter adequadamente a
sua temperatura corporal. Um erro comum é pensar que é preciso manter apenas a temperatura sob
controle. No entanto, também é preciso cuidar da gestão da água e de alimentos. O gerenciamento
adequado dessas áreas será o fator chave para a uniformidade e bom desempenho da produção.
Pintos de corte de boa qualidade são muito ativos durante o dia, com olhos abertos e brilhantes,
pernas fortes e brilhantes, sem defeitos físicos, sem patógenos e apresentam boa imunidade. A
quantidade de alimento deve ser de 50g por pássaro durante o período inicial de vida de um pintinho.
A estimulação correta das atividades diurnas durante os primeiros 5-7 dias de vida é necessária para
o melhor consumo de alimentos e desenvolver o sistema digestivo e imunológico. Um pintinho
precisa consumir 20-25% de seu próprio peso em alimentos e 40-50% de água. Estes são objetivos
importantes. E lembre-se de que a ingestão de água e alimentos estão conectados entre si. O objetivo
é atingir 40-50% do peso em sete dias e o padrão da raça aos 14 dias.
2) No apanhe dos frangos de corte alguns cuidados são fundamentais, exceto (destaque em
vermelho): (Valor 0,3125)
A) As aves antes da apanha não devem ter acesso à ração, para fazerem o jejum pré-abate e
reduzir o conteúdo gastrointestinal das aves, diminuindo a possibilidade de contaminação da carcaça
na evisceração decorrente do rompimento do inglúvio e ou intestino.
B) No momento da apanha para se evitar perdas, é importante distribuir as aves em grandes
grupos para facilitar a apanha e aumentar o impacto da movimentação das demais aves
C) A divisão das aves em grupos, além de auxiliar na apanha, reduz o impacto da movimentação
das demais aves. O número de aves colocadas em cada caixa transportadora deve receber atenção
especial. A decisão para essa variável deve considerar o sexo e o peso das aves, além de fatores
como clima e distância do aviário ao abatedouro. A disponibilidade de oxigênio também é um fator
decisivo no transporte dos frangos, uma vez que quantidades reduzidas de oxigênio podem resultar
em asfixia das aves ou gerar coloração anormal na ave.
D) O período noturno é mais vantajoso para se realizar o transporte das aves, pois evita
temperaturas elevadas, favorecendo o bem estar das aves, o que reduz as perdas por mortalidade e
resulta em carne de melhor qualidade.
4) A oferta de ovos com qualidade para o consumo humano é obtida quando padrões mínimos
de higiene durante sua manipulação após a postura são mantidos. Para garantir que tais medidas
higiênico-sanitárias sejam atendidas, são indicados a seguir, os procedimentos de boas práticas na
coleta e armazenamento dos ovos, exceto (destaque em vermelho): (Valor 0,3125)
Adaptado de: Boas Práticas de Produção na Postura Comercia, Mazucco et al, 2006. Disponível em:
http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/publicacao_h0k52t2.pdf Acesso em 19/set/2015, às 15h27min.
A) A coleta dos ovos quando não automatizada, deverá ser realizada com frequência de pelo menos
quatro vezes ao dia; com maior frequência de coleta, evita-se que a poeira e outras sujidades se
acumulem na superfície da casca, colaborando na redução da contaminação dos ovos.
B) Imediatamente após cada coleta, os ovos devem ser removidos do aviário para a recepção na sala
classificadora e armazenados em bandejas e caixas apropriadas e higienizadas.
C) Os ovos devem ser cuidadosamente inspecionados observando-se defeitos na qualidade da casca;
aqueles ovos que visivelmente estejam quebrados ou trincados devem ser separados em bandejas
distintas daquelas onde ovos com casca íntegra estejam armazenados.
D) Os ovos limpos e selecionados para comercialização devem ser separados somente com base na
cor da casca.
E) As caixas onde os ovos são armazenados para comercialização deverão receber rótulo adequado
contendo data e origem.