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FICHAMENTO, ARGAN, CLÁSSICO E ROMÂNTICO

Classico → gregas Romântico → góticas, a arte cristã


Teorizar períodos historicos significa transpô-los da ordem dos fatos para a
aordem das ideis ou modelos: com efeito, é a aprtir da metade do seculo XVIII
que os tratados são substituídos pela estética.
Com a formação estética ou a filosofia da arte, a atividade do artista não é mais
considerada como um MEIO de conhecimento do real, de transcenddencia
religiosa ou exortação moral. Com o pensamento clássico de um aarte como
mimese ( que implicava os dois planos do modelo e da iitação), entra em crise a
ideia da arte como dualismo de teoria e práxis, intelectualismo e tecnicismo, a a
tividade artística torna-se uma experiência pimária e não mais derivada, sem
outros fins além do seu pŕoprio fazer-se. A estrutura binária da mímesis segue-se
a estrutura monista da poiesis ( essencia do agir, criação, produção), isto é, do
fazer artístico e,portanto, a oposição entre a certeza teórica do clássico e a
intencionalidade romântica.
Afirmando a autonomia da arte e assumindo a total responsabilidade do seu agir,
o artista não se abstrai da realidade historica; declara explicitamente, pelo
contrário, ser e querere ser do seu pŕoprio tempo, e muitas vezes aborda, como
artista, tematicas e problemáticas atuais.
A cesura na tradição se define com a cultura do Iluminismo. A natureza não é
mais a ordem revelada e imutável da criação, mas o ambiente da existência
humana;não é mais o modelo universal, mas um estímulo a que cada um reage
de modo diferente; não é mais a fonte de todo o saber, mas o objeto da pesquisa
cognitiva.
Substituição do absoluto da natureza pela ideologia como imagem formada pela
mente, como ela gstaria que fosse tal realidade.
O fato da ideologia, que se transforma em explicitamente política, ocupar o lugar
do princípio metafísico da natureza-revelação, tanto na arte neoclássica quantop
romântica, mosra que ambas, apesar da aparente divergência, pertencem ao
mesmo ciclo de pensamento. A diferença consiste sobretudo no tipo de postura
(predominantemente racional ou passional) que o artista assume em reação à
história e a realidade natural e social.
O perpiodo entre a metade do sécdulo VCIII e a metade do XIX ‘geralmente
subdividido da seguinte maneira: 1) fase pré-romantoca, poética inglesa do
sublime e do horror x alemã do Sturm und Drang (tempestade e urgência) 2) uma
fase neoclássica, coincidindo GROSSO MODO com a a Revolução Francesa e o
império napole?ônico; 3) reação romântica, coincidindo com a intolerância
burguesa às obtusas restaurações monárquicas, com os movimentos de
independencia nacional, com a sprmeiras reivindicações operárias entre 1820 e
1850, aproximadamente.
Romântiop como equivalente do pitoresco, que não masi imita ou representa,
mas, em consonância com a sideias iluinistas, oepra diretamente sobre a
natureza, modificando-a, corrigindo-a, adaptando-a aos sentimentos humanos e
às oportunidades de vida vida social, colocando-a como ambiente da vida.

O pitoresco, a natureza é um abiente variado, acolhedor, propiciio, que favorece


nos individuos o desenvolvimento dos sentimentos sociais, para o sublime, ela é
um abinete misterioso e hostil, que desenvolve na pessoa o sentimento de sua
solidão (tb de individualidade) eda dessesperada tragicidade do existir
*** a arte clásica é dada como um arquétipo da arte, os artistas não a repetem p. 14
academicamente, mas aspíram à sua perfeição com uma tensão nitidamente
romântica. O neoclassicismo histórico é apenas uma fase do processo de
formação da concepção romântica: aqueça segundo a qual a arte não nasce da
natureza, mas da pŕopria arte, e não somente implica um pensamento da arte,
mas é um pensar por imagens não menos legítimo que o pensamento por puros
conceitos.

- Assim entendida, a arte romântica implica uma tomada de posição frente à


história da arte. Atéo final do séc XVII existiu uma tradição “clássica” muito
viva, cujas forças não se desgastavam, e sim aumentavam, conforme era
remodelada em formas originais por uma imaginação inflamada (Bernini). Com
o anti-historicismo pŕoprio do Iluminismo, essa tradição se interrompe: as artes
gregas e romanas se identificam com o pŕoprio conceito de arte, podem ser
apreciadas como exemplos supremos de civilização, ams não prosseguem no
presente e não ajudam a resolver seus problemas. Aquela felicidade crativa
perdida pode ser evocada e imitada ( Canova), revivida comoem sonhos (Blake)
ou reanimada com a imaginação (Ingres). Pode também ser violentamente
recusada (Courbet). Só mais tarde, porém, com os impressionistas, sairá
definitivamente do horizonte da arte.
Com a cultura fracesa da revolução, omodelo clássico adquire um sentido ético-
ideológioco, identificando-se com a solução ideal do conflito entre liberdade e
dever; e , colocando-se como valor absoluto e universal, transcende e anula as
tradições e as “escolas” nacionais. Esse universalismo supra-histórico culmina e
se difunde em toda Europa com o imperio napoleônico.
A crise ocasionada pelo término desse universalismo abre, tb na cultura artística,
uma problemática nova: recusda a restauração monárquica anti-histórica, as
nações precisam encontrar em si esmas, em sua história e no sentimento dos
povos, as razões de uma autonomia pŕopria e, numa raiz ideal comum, o
cristianismo, o conteúdo para uma coexistência civil. Assim nasce, no âmbito
global do Romantismo, que incluía a ideologia neoclássica decaída, o
romantismo histórico, que se lhe contrapõe como altaerativa dialética opondo à
racionalidade derrotada a profunda e irrenunciável religiosidade intrínseca da
arte.
O fim do ciclo clássico e o inicio do romantico, moderno (e tb contemporâneo)
destaca-se a trasnformação das tecnologias e da organização da produção
econômica, com todas as consequencias que comporta na ordem social e política.
Era inevitável que o nascimento da tecnologia industrial, colocando em crise o
artesanato e suas técnicas refinadas e individyuais, provocasse a trasnformação
das estruturas e da finalidade da arte, que constituíra o ápice e o modelo da
produção artesanal.

- A passagem da tecnologia do artesanato, qie utilizava s materiais e reproduzoia


os processos da natureza, para a tecnologia industrial, que se funda na ciencia e
age sobre a natureza, transformando ( e freuqentemente degradando) o ambiente,
é uma das principais causas da crise da arte.
- os artistas tornam-se intelectuais em estado de eterna tensão com a mesma
classe dirigente a que pertenciam como dissidentes.. O artista boêmio é um
burgues que repudia a birguesia, da qual despreza o conformismo, negocismo, a
mediocridade cultural.. Os rapidos desenvolvimentos tecnológicos economicos e
sociais , explicam as diversas tendencias artísticas qe nãoq ueriam ficar para trás,
ânsia de reformismo e modernismo.

PITORESCO - SUBLIME
- Dizer que uma coisa é bela, é um juízo; a coisa nã é bela em si, mas no juízo
que a defoine como tal. O belo não é mais objetivo, mas subjetivo.

_ belo romantico subjetivo (pitoresco)

- belo clássico, objetivo, universal, imutável. (sublime)

A natureza para o Iluminso é percebida pelo intelecto, modificada pela ação, é


uma realidade interiorizada.

Kant noumena, phenomena ( racionalidade objetiva e racionalidade perceptiva)

- PITORESCO: COZENS
natureza como fonte de estimulos
- sensações, manchas, claro-escuro
- o dado sensorial é comum a todos – fenomenologia
- orientação do dado sensorial pelo artista
- não é preciso DECIFRAR, mas SENTIR, necessidade de esclareer o
significado do VALOR sensorial.
- Variedade
- não amis universalidade do belo, mas o particular do característico ( estilo
próprio)
- Associação, combinação para interpração das imagens

A LINGUGEM DO PITORESCO MEDEIA A PASSAGEM DA SENSÇÃO AO


SENTIMENTO. É EXATAMENTE NESSE PROCESSO DO FÍSICO AO
MORAL QUE O ARTISTA-EDUCADOR É GUIA DOS
CONTEMPORÂNEOS.

GOETHE ( COR – OLHO) Newton ( cor-luz)

Edmund Burke ( Investigações filosóficas sobre a origem das nossas ideias do


sublime e do belo, 1757)

PITORESCO – tonalidades quentes e lminosas, poẽ em relevo a irreguilaridade


das coisas. Rápida execução. Referencia pelo lugar

- vê o indivíduo integrado em seu ambiente natural, e a poética romantica do


sublime, o indivíduo que paga com a gustia e o pavor da solidaão a soberdba de
seu prprio isolamento.

- dificuldade entre individuo e coletividade.


SUBLIME, visionário, angustiado: cores foscas, pálidas, desenho marcado,
gestos execessivos, invisivel esquema geométrico que aprisiona e anula seus
esforços. FÜSSLI, BLAKE. ExaLtação do gênio. ( Vassari)
Pensamento do passdo, mais mitologia que história

- A arte do sublime exalta na arte classica a expressão total da existência, e nisso


é neoclássica. Mas como só pode ser reenvocada é portanto, romantica, história
como revival.

Renuncia-se ao carṕater fisico da cor, prefere-se o desenho ao tyraço.


BELO RAFAEL; SUBLIME MICHELANGELO, PITORESCO HOLANDESES
- a arte moderna também é procura, entre individuo e coletividade, de uma
solução que nãoa nule o uno no múltiplo, nem na liberdade, ne na cessecidade.

NEOCLASSICISMO HISTÓRICO
- crítica ao barroco e ao rococO
- Arte greco-romana como modelo de equilibrio, proorção, clareza, condenando
os execssos de uma arte que tinha sia sede na imaginação e aspirava despertá-la
nos outros.

- como a tpécnica estava a serviço da imaginação e a imaginação era iludão, a


técnica era até virtuosismo e trucagem.

- arquitetura: adequação lóica da forma à função, a sobriedade do ornamento,


oequilibrio e a aproporção dos volumes. A arquitetura deve responmder a
necessidades sociais e economicas: hospital, manicômio, cárcere ( poder,
panóptico, FOUCAULT). A tecnica deve ser um instrumento racional que a
sociedade construiu para suas necessidades e que deve servir a ela.
A estétca é muito diferente das teorias da arte, ás quais correspondia uma práxia
e, portamto, pretendiam estabelecer normas e diretrizes para a produção artística.
A estética é uma filosofia da arte, o estudo, sob o ponto de vista teórico, d euma
atividade da mente: a estética, se situa entre a lógica e a moral. È a ciencia do
belo, como escolha – crpítica e racional, cujo ponto de partida é o conceito.

- não se pode dar uma definição absoluta d ebelo pq como é a arte que o reliza,
só s epode defini-lo enquanto realizado pela arte.

- Wuinckelman, a arte grega do periodo clássico é a que mais se aproxima do


conceito de arte, a arte moderna que imita a antiga é arte e filosofia da arte.

- abstraise da atividade artiostica classica modelos que seram trabalhados no


plano teórico.
- David, Juramento dos Horácios, se inspira na moral da Roma republicana saem
se remeter, a não ser pela imagnação, à arte romana daquelçe período.
- a premeencia dos problemas susuitados pelas rápidas transformações da
situação social, politica e ecnomica, bem como o impetuoso crescimento da
tecnologia industrial cntribui para a identificação do ideal estéticoo com o
“antigo”.
-A razão não é uma entndidade abstrata; deve dar ordem à vida prática e,
portanto, á cidade como local e instrumento da vida social.
- a arquitetura neoclassica tem um carater foprtemente tipologico, em que as
formas atendem a uma fnção e uma espacialidade racionalmente calculadas. O
modelo clássico se coloca como ponrto de referencia para uma metodologia de
projetos que se coloca problemas concretos e atuais
- começa a surgir a ideia que de a cidade, não sendo mais patrimonio do clero e
das grandes familias, mas instrumento pelo qual uma sociedade realiza e
expressa seu ideal de progresso, deve ter um ansseio e um aspcto racionais. A
técnica dos arquitetos e engenheiros deve estar a serviço da coletividade para
realizar grandes onbras públicas.

- os pintores, também eles com os ohos voltados na perfeição do antigo, parecem


preocupados sobretudo em demonstrar sua modernidade: dão prefrencia ao
retrato, com o qual procuram definir simultaneamnete a individualidade e a
sociabilidade da pessoa; aos quadros mitologicos, em que projeta =m na
evocação do antigo a sensibilidade moderna, e aos quadros hist[oricos, em que
refletem seus ideais CIVIS.

- os marceneiros e artesãos aos quais se deve a difusão da cultura figurativa


neoclássica entre os costumes sociais , descobrem que a simplifidade construtiva
doantigo se presta admiravelmente à produção já parcialmente em série, e assim
favorecem o processo de trsnformação do artesanato em inústria.
- formação da urbanística. Undade estilistica correspondente à ordem social.
BOULÉE, LEDOUX. Napoleão, transformação da arquitetura, praças, ruas
longas e largas.

- prevalência do público sobre o privado ****

- loo depois falha desse grande plano moderno da cidad epor conta da de uma
restauração clérico-monarca, e a seguir, burguesa, que reforçariam o principio da
propriedade privada e da livre concorencia, fins especulativos.

- quae todasa scidades europeis tem uma fase neoclasscia, que manifesta uma
vontade de reforma e adqueação racional ás exigencas de uma sociedade em
transformação.
*** o neoclassicismo é uma poética, preescreve uma determinada postura, tb
moral, em relaçao à arte, que permite aos artistas certa liberdade de
interpretação, caracterização.
- ESCULTURA: CANOVA, THORVALDSEN

CANOVA: TENS ABUSCA PELO IDEAL A PARTIR DO ANTIGO, COMO


REALIDADE BELA E PERDIDA QUE SE QUER REANIMAR EM SEU
CALOR. Chega-se ao belo por um processo de sublimação daquilo que de inicio
era um estado de violenta e dramática emoção. Sublime execuação em Canova,
faz com que sua obra escultorica nasça d euma forte agitação da alma e de yum
impulso do genio, deixa de ser uma expressão individua, constitui-se como valor
de beleza, vive no espaço e no tempo naturais, transmite a quem olha e entende o
desejo de transcender o limite individual e elevar-se ao sentimento universal do
belo. Em Canova, fala-se o sentimento, não a racionalidade. O cássico é reomado
como modelo de perfeição.

THORVALDSEN, neclassicismo + teórico, o antigo como mundo dos


arquetipos. As figuras mitologicas são arquetipos/ atributos. Na poetica de
Thorvaldsen há apenas conceits expressos em figuras ou apenas figuras levadas a
imutabilidade e universalidade dos conceitos.

- FUNDAMENTAL A TODA ARTE NEOCLASSICA É A IDEAÇÃO OU


PROJETO DA OBRA., É O QUE CONDUZ O DADO EMPÍRICO EM FATO
INTELECTUAL.

ACADEMISAS DE ARTE COMO ESPAÇO PARA ENSINAMENTOS DA


FORMAÇÃO DO ARTISTA, NÃO MAIS OS MESTRE DAS ANTIGUIDADE.

Consciência dos espaço concreto, de uma realidade objetiva e oprtanto


modificavel.
David, maior expoente da pintura neoclássica p. 32
Fundamnetal para toda obra neoclássica é a ideação ou projeto da obra. p.25
Importância da formação cultural do artista do artista, nas academias de arte. p. 25
Para os neoclássicos, a arte era uma atividade mental distinta da racional, e p. 28
provavelmente, mais autêntica

ROMANTISMO HISTÓRICO

Queda de Napoleão, instalação d eum sentiomento social de vazio. (Stendhal) p. 28


Exaltação do sentimento dramático de existência.
Cristianimos como religião histórica; universalimso do império x autonomia das p. 28
nações; o sentimento individual; à história como modelo;
Volta-se a ideia de arte como inspiração: estado de recolhimento e reflexão
(introspecção)
Necessidade do sentimento moderno. Crisa nas relações entre artistas e clientele
burguesa.
Busca por um ethos romântico de cada povo p. 30
Puritanismo rafelesco – belo em Ingres, e um impetuosidade da genialidade em p. 32
Delacroix.
A pintura para Delacroix e Ingres, nasce não da cópia da natureza ( mimesis), p. 32
mas da interpretação da história, dos mestres.
Baudelaire sobre Delacroix: o pintor de seu próprio tempo; no entanto vivendo o p. 32
presente, revive o passado, tora-o flagrante.
Ingres + academicista: a arte é meditação e escolha; Delacroix: + retórico: arte é p. 32
genialidade e paixão. Em ambos é comum a preocupação com a sociedade e a
posição do artista, o qual não está mais inetgrado comocomponente necesário e
modelo de comportamento.
Géricault: tradição Davidiana, rebela-se contra o classicismo acadêmico. Para p. 33
Géricault tanto classicismo qto romantismo idealiszavam o mundo,
problematizando que a antítese radical deveria ser entre o ideal e o real
(problema de cultura, onde só se pode ver o real através da destruição do ideal.
O trbalho de Géricault é um ponto entre o classicismo de David e o realismo,
ainda não nascido de Courbet.
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