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MO
NIZA
ÇÃO
GASTRONÔMICA
O Brasil tem visto nos últimos anos um grande desenvolvimento do mundo da gastronomia. Nossos
chefs são cada vez mais reconhecidos internacionalmente, a diversidade de culinárias está ainda mais
disponível nos restaurantes e os canais de televisão estão repletos de programas que giram em torno
da cozinha.
Junto com esta explosão gastronômica veio o crescimento do consumo de vinhos e o interesse por
um dos temas mais prazerosos atualmente: a harmonização.
A união entre comida e vinho é uma excelente oportunidade de fazer experiências e se divertir,
explorando os sabores e as texturas de cada um. Ela aproxima as pessoas e também nos incentiva a
prestarmos mais atenção aos nossos sentidos – principalmente o paladar e o olfato – algo muitas vezes
desprezado por nós.
No entanto, um entrave sobre este assunto é que, como toda a tendência, a harmonização virou o
‘assunto do momento’ e, hoje em dia, todos os pratos viraram gourmet e todas as refeições devem ser
harmonizadas. Ou seja, nada mais desagradável que fazer algo por obrigação.
Outro bloqueio pode ser o próprio consumidor, que camufla o desejo de harmonizar uma refeição,
mas, na verdade, quer tomar o seu vinho preferido ou aquele que pode pagar, onde nem um nem outro
fariam a harmonização ideal.
Qualquer que seja seu objetivo, colocamos aqui algumas dicas que podem ajudar a tornar este
jogo de harmonização em algo prazeroso e descontraído. E não deixe de visitar o nosso site -
www.zahil.com.br - para conhecer nossas sugestões de vinhos para cada harmonização.
HARMONIZAÇÃO
GASTRONÔMICA
VINHOS
ENCORPADO: Pesa bastante
e parece volumoso na boca.
equilibrar o conjunto.
Vinhos brancos corpo médio: Chardonnay com pouca madeira,
Brancos Portugueses com madeira, Viogner.
R ISOTO
Sua consistência é pastosa, porém o cozimento ‘al dente’ do arroz
dá crocância ao prato, portanto o vinho deverá ser encorpado para
se igualar à textura do prato e com certa acidez, para limpar as pa-
pilas gustativas.
• MARGUERITA / MUÇARELA
Vinhos brancos corpo médio: Chardonnay com pouca madeira,
Brancos Portugueses com madeira, Sauvignon Blanc.
Vinhos tintos leves: Sangiovese, Merlot, Montepulciano.
• CALABRESA
Vinhos tintos corpo médio: Portugueses em geral, Shiraz aus-
traliano, Toscana.
• PORTUGUESA
Vinhos tintos corpo médio: Portugueses em geral, Shiraz aus-
traliano, Toscana.
CRUSTÁCEOS
Vinhos tintos não são recomendáveis, pois o iodo do crustáceo en-
tenra e podem ter leve sabor salino, por isso o vinho deverá ter cor-
po médio e, de preferência, sem passagem por madeira para não
brigar com a salinidade.
• CRU
Espumantes: brancos ou rosés
• ASSADO
Vinhos brancos corpo médio: Chardonnay com pouca madeira,
Brancos Portugueses com madeira, Viogner
Vinhos tintos leves: Pinot Noir, Gamay, Montepulciano
• GRELHADO
Vinhos brancos leves sem madeira: Chardonnay jovem, Sauvig-
non Blanc, Vinho Verde, Pinot Grigio
Vinhos brancos corpo médio: Chardonnay com pouca madeira,
Brancos Portugueses com madeira, Viogner
Vinhos rosés: Provence, Sul da França, Novo Mundo
AV E S
Por possuírem carne branca e leve, em geral pedem vinhos brancos,
• GRELHADO
Vinhos brancos leves sem madeira: Chardonnay jovem, Sauvig-
non Blanc, Vinho Verde, Pinot Grigio
Vinhos brancos corpo médio: Chardonnay com pouca madeira,
Brancos Portugueses com madeira, Riesling, Viogner
• COZIDO
Vinho brancos encorpados: Borgonha, Châteauneuf-du-Pape
branco
Vinhos tintos corpo médio: Bordeaux, Rioja Crianza, Côtes du
Rhône, Syrah
• ASSADO
Vinhos tintos corpo médio: Bordeaux, Rioja Crianza, Côtes du
Rhône, Syrah
• AVE DE CAÇA
Vinhos tintos corpo médio: Borgonha com madeira, Rioja Re-
serva, Douro com madeira
SUÍNOS
Sua consistência e sabor estão entre a carne branca e vermelha,
portanto é o tipo de preparo que vai comandar a harmonização.
• GRELHADO
Vinhos brancos corpo médio: Chardonnay com pouca madeira,
Brancos Portugueses com madeira, Riesling, Viogner
Vinhos rosés: Provence, Sul da França, Novo Mundo
• ASSADO
Vinho brancos encorpados: Borgonha, Châteauneuf-du-Pape
branco
Vinhos tintos corpo médio: Bordeaux, Rioja Crianza, Côtes du
Rhône, Syrah
CA R N E VER M ELH A
-
bor marcante. Os vinhos tintos com taninos médios a altos ajudam a
• COZIDO
Vinhos tintos corpo médio: Bordeaux, Malbec com madeira,
Shiraz com madeira
• GRELHADO
Vinhos tintos encorpados com madeira: Cabernet Sauvignon,
Malbec, Sangiovese
• ASSADO
Vinhos tintos encorpados com madeira: Cabernet Sauvignon,
Malbec, Sangiovese
QUEIJOS
O vinho branco é o melhor companheiro dos queijos. O motivo é
a semelhança de texturas entre eles, já que os taninos dos vinhos
tintos dão uma sensação ‘áspera’ na boca que não combina com a
consistência, em geral, macia dos queijos.
D O CES
A maior característica dos doces é a quantidade de açúcar presente
neles. Para haver um equilíbrio, iguale a doçura da sobremesa com
a do vinho, assim como a intensidade de sabores, que serão mais
delicados em sobremesas à base de frutas e mais intensos em do-
ces feitos a partir de cacau, chocolate ou castanhas.
• FRUTAS AMARELAS
Vinhos brancos doces: Sauternes, Colheita Tardia, Muscat de
Rivesaltes
• FRUTAS VERMELHAS
Vinhos tintos doces: Porto Ruby, Rivesaltes Ambré
• OVOS OU LEITE
Vinhos brancos doces: Sauternes, Rivesaltes Ambré
• CASTANHAS OU NOZES
Vinhos brancos doces: Pedro Ximenez
• CHOCOLATE
Vinhos tintos doces: Porto (LBV, Vintage, Tawny, Tawny 10 Anos
ou mais)
OS ACOMPANHAMENTOS
E R VA S E E S P E C I A R I A S
O vinho deverá ser tão aromático quanto o tempero. Bons exem-
plos são as uvas Sauvignon Blanc, Riesling, Syrah.
MOLHOS
São inúmeras as alternativas de molhos que acompanham os pra-
tos. Eles podem variar de cremosos a picantes, incluir ingredientes
com sabor marcante ou frutas, deixando-os levemente adocicados.
Sua presença muda os sabores do prato, portanto a harmonização
deverá considerar tanto o ingrediente principal como o seu molho.
FALECONOSCO@ZAHIL.COM.BR