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11/03/2016

Elementos de Máquinas

Aula 03

Professor: Alex Viana Veloso


Pós Graduado em Gerenciamento de Projetos (FGV)
Engenheiro Mecânico (UFS)
Tecnólogo Petróleo Gás (UNIT)

Plano de Aula

Coeficientes de Segurança

Dimensionamento de Parafusos

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COEFICIENTES DE
SEGURANÇA

COEFICIENTES DE SEGURANÇA
O engenheiro responsável pelo projeto de elementos
estruturais ou mecânicos deve restringir a tensão do material
a um nível seguro, portanto, deve usar uma tensão segura ou
admissível.

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COEFICIENTES DE SEGURANÇA
• Consiste na relação entre a carga de ruptura e a carga
admissível.

• Podem ser considerados como reserva estratégica.

• Coeficientes de segurança são empregados para prevenir


incertezas quanto a propriedades dos materiais, esforços
aplicados, variações, etc. Depende então de uma série de
requisitos, entre os principais o tipo de carregamentos e o
modo de utilização.

COEFICIENTES DE SEGURANÇA
• Coeficiente de segurança ou fator de segurança é
adimensional “N”. Porém sempre maior que 1 a fim de evitar
maior possibilidade de falha. Valores específicos dependem
dos tipos de materiais usados e da finalidade pretendida da
estrutura ou máquina.
Ex.:
− Avião Comercial: N=1,2 a 1,5
− Avião Militar: N=<1,1
−Mísseis: N=1
−Bicicletas e carros? Para alguns N=10 seria suficiente?

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COEFICIENTES DE SEGURANÇA
• Deve suprir possíveis utilizações indevidas ou falhas de
cálculo de projeto. Até certos limites

Runout: desvio entre a


medida de um sensor
de deslocamento sem
contato e o movimento
real do eixo

COEFICIENTES DE SEGURANÇA
• Fatores normalmente utilizados como coeficientes de segurança:

− Propriedades dos materiais disponíveis a partir de testes: (F1)

o Material realmente utilizado: N=1,3

o Dados representativos de testes do material estão disponíveis em bibliografia:


N=2

o Dados razoavelmente representativos de testes: N=3

o Dados insuficientes: N=5+

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COEFICIENTES DE SEGURANÇA
• Fatores normalmente utilizados como coeficientes de
segurança:
−Condições ambientais nos quais será utilizado: (F2)
o Idênticas aos testes: N=1,3

o Essencialmente igual ao ambiente de um laboratório comum: N=2

o Ambiente moderadamente desafiador: N=3

o Ambiente extremamente desafiador: N=5+

COEFICIENTES DE SEGURANÇA
• Fatores normalmente utilizados como coeficientes de
segurança:
−Modelos analíticos para forças de tensões: (F3)
o Testados em experimentos: N= 1,3

o Representam precisamente o sistema: N= 2

o Representam aproximadamente o sistema: N= 3

o Aproximações grosseiras: N= 5+

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COEFICIENTES DE SEGURANÇA
• Materiais Dúcteis

≅ 1, 2, 3

• Materiais Frágeis

≅2∙ 1, 2, 3

NORMAS DE PROJETOS E DE SEGURANÇA


• A escolha do coeficiente de segurança é uma tarefa de
responsabilidade.

• Valores muito altos significam, em geral custos desnecessários e


valores baixos podem provocar falhas de graves consequências;

• Contudo o domínio total do assunto é atingido somente quando o


engenheiro possuir grande experiência.

ACHAR PONTO IDEAL ENTRE: QUALIDADE X CUSTO X SEGURANÇA

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EXERCICIO
Estabeleça os coeficiente de segurança a serem empregados nas situações
abaixo:
a) Estrutura de madeira a ser construída em Pinus, Eucaliptos ou espécie
amazônica até então desconhecida. A estrutura deverá suportar o
fluxo variável de pessoas e não haverá o uso de programa
computacionais para simulação do projeto.
b) Máquina a ser utilizada em uma indústria madeireira. Em especial o
eixo de transmissão de potência. Material a ser utilizado, aço 4030
trefilado. O equipamento irá processar uma grande variedade de
madeiras e diferentes padrões de espessura de corte. Será utilizado
programas computacionais para simulação deste componente do
projeto.

NORMAS DE PROJETOS E DE SEGURANÇA


• Diversas associações de engenharia e agencias
governamentais desenvolveram normas para áreas
especificas de projetos de engenharia. A maior parte delas
são apenas recomendações mas algumas tem força da lei.

−ANSI: Instituto Americano de Normas


−ASME: Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos
−SAE: Sociedade dos Engenheiros Automotivos;
−ISO: Organização Internacional de Normas;
−ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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NORMAS DE PROJETOS E DE SEGURANÇA


• Recomendações:

PROJETAR COM CONSICÊNCIA E COMPETÊNCIA!

POIS A RESPONSABILIDADE SEMPRE SERÁ SUA!

Elementos de Fixação
Rosqueados – Parafusos

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Parafusos
• Apesar do que supõe o leigo, os elementos de fixação (tanto
rosqueados – parafusos, como não rosqueados – pinos, rebites)
são importantíssimos para a engenharia, de maneira que o seu
dimensionamento e seleção têm imensas implicações de
segurança e custo;

• Os engenheiros estão envolvidos com a seleção,


dimensionamento e aplicações dos elementos de fixação e,
portanto, precisam conhecer as opções disponíveis e os fatores
que norteiam o projeto.

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Elementos de Fixação - Parafusos


• Como ilustração de sua importância, basta dizer que um Boeing 747
possui aproximadamente 2.500.000,00 elementos de fixação, muitos
deles de importância vital para a segurança, e um carro de passeio
comum possui mais de 1000 parafusos de diferentes tipos e
tamanhos;

Parafusos
• Entre os elementos de fixação, os parafusos são os mais
aplicados e devem usualmente resistir a cargas de tração e
de cisalhamento;

• Os parafusos também são usados para mover cargas


(transformam movimento rotativo em movimento linear),
como no caso de macacos, prensas, etc., onde são chamados
parafusos de potência ou parafusos de avanço.

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Parafusos de Fixação
• O elemento principal de um parafuso é a rosca, que é uma hélice que
faz com que o parafuso avance sobre o material ou porca quando é
rotacionado;

• As roscas podem ser externas (no parafuso) ou internas (nas porcas


ou num furo rosqueado).

Parafusos de Fixação
• Os parafusos de fixação podem ser classificados por:

−Utilização

−Tipo de Cabeça

−Comum

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Classificação por Utilização


• Parafuso: parafuso de cabeça, parafuso sem porca (rosqueado em um
furo realizado no componente – screw)

• Parafuso de Porca: fixado com cabeça e corpo reto com filetes de


rosca na extremidade para ser acoplado a uma porca (bolt)

Classificação por Tipo de Cabeça


• Parafusos de cabeças com formatos diversos e características
especificas como:

−Cabeças cilíndricas, redondas, abauladas, etc. com fendas ou


sulcos Phillips são normalmente usados em máquinas pequenas
ou para atarraxar porque o torque é limitado.

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Classificação por Tipo de Cabeça


• Parafusos de cabeças com formatos diversos e características
especificas como:

−Cabeça quadrada, hexagonal, ou com encaixe (tipo Allen) são os


mais utilizados em máquinas porque permitem a aplicação de
torque elevado;

Classificação por Tipo de Cabeça


• Via de regra, um parafuso pode ser fixado
através de uma porca ou através de um furo
rosqueado em um dos elementos a serem
fixados;

• O parafuso de cabeça guiada é utilizado em


materiais macios (particularmente madeira), de
modo que uma guia quadrada sob a cabeça pode
ser forçada para dentro do material do
componente a ser fixado, evitando que o
parafuso gire;

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Classificação por Tipo de Cabeça


• Parafusos com cabeça hexagonal interna com acionamento por
soquete (Allen):
− São geralmente utilizados na união de componentes de máquinas.
− São normalmente fabricados em aço e tratados termicamente para
aumentar sua resistência torção.
− Algumas vezes eles não podem ser usados devido ao espaço
insuficiente para o acesso do soquete ou da chave de aperto sobre a
cabeça.
− Nesses casos, a cabeça hexagonal externa é geralmente uma boa
alternativa.

Classificação Comum

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Materiais para Parafusos


• Os parafusos são fabricados em aço, aço inoxidável ou ligas
de cobre e, mais raramente, de outros metais;

• O material, além de satisfazer as condições de resistência,


deve também apresentar propriedades compatíveis com o
processo de fabricação, que pode ser a usinagem em tornos
ou por conformação como forjamento ou laminação

Tipos de Roscas (Perfis do Filete)

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Rosca Triangular
p (passo): distância entre roscas
adjacentes

Rosca Triangular
L (comprimento da rosca) avanço
linear da rosca por volta completa
− Para rosca simples: L = p
− Para rosca dupla: L = 2p
− Para rosca tríplice: L = 3p

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Tolerâncias e Ajustes
• Classe 1: tolerâncias grandes, qualidade comercial, para uso
comum;

• Classe 2: tolerâncias estreitas, boa qualidade de encaixe, uso


geral em projetos de máquinas;

• Classe 3: tolerâncias muito estreitas, encaixe de precisão.

Especificações e Normas
• Sistema UNS (Unified National Standard): dimensões em polegadas

• Sistema ISO (International Standards Organization): dimensões métricas

• Roscas Grossas: recomendada para aplicações comuns, especialmente


onde se requerem repetidas inserções e onde o parafuso é rosqueado
em um material mais macio.

• Roscas Finas: são mais resistentes ao afrouxamento decorrente de


vibrações (menor ângulo de hélice), e por isso são mais utilizadas em
automóveis, aviões e máquinas sujeitas a vibrações

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Especificações e Normas
• Sistema UNS
−¼ - 20 UNC-2A
−Rosca externa de diâmetro 0,250 pol com 20 filetes por polegada,
série grossa, classe 2 de ajuste.

• Sistema ISO
−M8 x 1,25
−Rosca ISO comum de 8mm de diâmetro com 1,25 mm de passo.

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Materiais para
Parafusos

Tensão de Prova Tensão de Escoamento


Resistência a Tração

Materiais para
Parafusos

Tensão de Prova Tensão de Escoamento


Resistência a Tração

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Porcas e Arruelas
• As porcas servem, obviamente, para apertar o parafuso.
Importante: evite reutilizar as porcas porque durante o aperto as
primeiras roscas recebem toda a carga e deformam;

• As arruelas servem para aumentar a área de contato entre o parafuso


o componente, distribuindo mais homogeneamente as tensões.

Arruela plana

Porcas e Arruelas de Travamento


• Também chamadas de porcas e arruelas de pressão ou de
aperto.
• A grande vantagem em usar parafusos de fixação é que eles
podem ser removidos sem danos aos componentes;
• Entretanto, a desvantagem é durante a operação a união pode
ficar frouxa e os componentes são danificados;
• Assim, existem diversas porcas e arruelas com projetos
específicos cujo objetivo é impedir o deslocamento entre as
roscas.

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Tipos de Porcas
• Porca Castelo

• Porca Cega ou Remate

• Porca Borboleta

Porca Castelo
−É uma porca hexagonal com seis entalhes radiais, coincidentes
dois a dois, que se alinham com um furo no parafuso, de modo
que uma cupilha possa ser passada para travar a porca.

Cupilha

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Porca Cega ou Remate


−Nesse tipo de porca, uma das extremidades do furo rosqueado é
encoberta, ocultando a ponta do parafuso;

−A porca cega pode ser feita de aço ou latão, é geralmente cromada


e possibilita um acabamento de boa aparência.

Porca Borboleta
−A porca borboleta tem saliências parecidas com asas para
proporcionar o aperto manual. Geralmente fabricada em aço ou
latão, esse tipo de porca é empregado quando a montagem e a
desmontagem das peças são necessárias e frequentes;

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Tipos de Arruelas
• Arruela Lisa

• Arruela de Pressão

• Arruela Estrelada

Arruela Lisa
• Geralmente é feita de aço e é usada sob uma porca para
evitar danos à superfície e distribuir a força do aperto. As
arruelas de qualidade inferior, mais baratas, são furadas a
partir de chapas brutas, mas as de melhor qualidade são
usinadas e têm a borda chanfrada como acabamento;

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Arruela de Pressão
• Utilizada na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos
a grandes esforços e grandes vibrações. A arruela de pressão
funciona, também, como elemento de trava, evitando o
afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito
empregada em equipamentos que sofrem variação de
temperatura (automóveis, prensas etc.).

Arruela Estrelada
• Também chamada de arruela de pressão serrilhada, consiste em um
disco anular provido de dentes ao longo do diâmetro interno ou
diâmetro externo. Os dentes são torcidos e formam pontas aguçadas.
Quando a porca é apertada, os dentes se aplainam penetrando nas
superfícies da porca e da peça em contato. (Muito empregada em
equipamentos sujeitos a grandes vibrações)

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Anéis Elasticos
• Possuem como principais
funções:

−Evitar deslocamento axial de


peças ou componentes.

−Posicionar ou limitar o curso


de uma peça ou conjunto
deslizante sobre o eixo.

Aplicação na Robótica
• Robôs de Sumô:
−Dois robôs autônomos ou controlados via controle remoto são
postos em um ringue circular, o primeiro robô que tocar o solo
perde a disputa e é eliminado

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DIMENSIONAMENTO DE
PARAFUSOS

Dimensionamento de Parafusos de Fixação


• As principais cargas atuantes nos parafusos são de tração e de
cisalhamento, ou uma combinação destas duas;
• Em aplicações simples, os parafusos são normalmente superdimensionados
porque se deve ter “uma aparência de boa segurança” para o leigo e o
custo deste superdimensionamento não é tão alto;
• Em aplicações onde o desempenho global do sistema é muito importante, o
superdimensionamento leva a um aumento de peso e/ou a um custo
elevado;
• Em sistemas mecânicos muito complexos, com forças dinâmicas, ou com
muita incerteza da magnitude destas forças, o dimensionamento cuidadoso
dos parafusos é fundamental.

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Dimensionamento Simplificado de Parafusos para


Carregamento Estático de Tração
• O objetivo do parafuso é normalmente unir duas peças, então uma
“folga” na junção representa a falha do sistema.
• O dimensionamento então envolve primordialmente manter a junção
apertada.
• Inicialmente deve-se apertar o parafuso, deformando-o elasticamente
até um limite chamado de tensão de prova (abaixo da tensão de
escoamento macroscópica).
• O parafuso fica então tracionado, enquanto a junção fica comprimida. A
carga externa aplicada vai tracionar ainda mais o parafuso e
“descomprimir” a junção.

Dimensionamento Simplificado de Parafusos para


Carregamento Estático de Tração
• Quando a tensão aplicada é muito pequena em relação à
tensão de prova ( ≪ ), pode-se usar um
dimensionamento simplificado, onde consideramos que a
força externa aplicada não aumenta significantemente a
deformação elástica do parafuso;

• A ideia é que se a tensão aplicada atingir a tensão de prova a


junção estará totalmente descomprimida, isto é, teremos
uma folga inaceitável na junção.

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Dimensionamento Simplificado de Parafusos para


Carregamento Estático de Tração
σ : tensão ultima;
Sut
: tensão escoamento;
Sy
: tensão prova;
Sp
: tensão aplicada;
kSp : tensão prova utilizado para pré-carga;
: fator de segurança para separar a junção.
σapl

0,2% ε

Dimensionamento Simplificado de Parafusos para


Carregamento Estático de Tração

: força externa aplicada


∙ !"
#$ : área efetiva sob tração

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Dimensionamento Simplificado de Parafusos para


Carregamento Estático de Tração
• Força de Pré-Carga
− Em muitas aplicações, os parafusos e os conjuntos parafuso-porca devem ser
previamente apertados de modo a produzir uma pré-carga inicial F, próxima à
"carga de teste" plena que é definida como a força de tração máxima que
pode ser aplicada de modo a não produzir uma deformação permanente (Esta
força é um pouco menor do que a força de tração que produz uma
deformação permanente de 0,2% associada a um ensaio padronizado para se
determinar a resistência ao escoamento Sy).

− Para que a união não fique sem pressão, a forca inicial (%& ) deve pelo menos
ser igual ao valor da carga aplicada. Na prática, %& é superior a Força aplicada
da ordem de 1,2 a 2 vezes maior.

Dimensionamento Simplificado de Parafusos para


Carregamento Estático de Tração
• Força de Pré-Carga
− ' = força de pré-carga
− = resistência de prova (tabelado)
− k = 0,75 – conexões não permanentes (podem sofrer avarias com maior
facilidade)
− k = 0,9 – conexões permanentes

%& () *+,

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Dimensionamento Simplificado de Parafusos para


Carregamento Estático de Tração
• Torque de Aperto
−T = torque de aperto

−d = diâmetro nominal (maior)

OBS: O valor 0,2 depende do ângulo da rosca, do coeficiente de atrito e


outros fatores;

- 0,2 ∙ ' ∙/

EXEMPLO – BLOCO DE MANCAL

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Decisões / Hipóteses de Projeto


1. Escolhemos uma classe de parafuso com resistência média
(baixo custo): parafuso de aço classe 5,8 – +, 012 345;
+6 782 345; +9) :82 345;
2. A carga é distribuída igualmente para os dois parafusos;
3. Os parafusos não sofrem carga de flexão;
4. Fator de segurança da junção (fsj): 4,0 (consideramos custo alto
em caso de falha do componente);
5. Desprezamos concentração de tensões.

Materiais para Parafusos

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Conclusões
• Com os parafusos M 10 x 1,5 (A = 58,0 mm²) uma sobrecarga
de projeto de 22 kN causaria um ligeiro escoamento. Uma
pequena sobrecarga adicional produziria uma distorção nos
parafusos, de modo que eles não poderiam ser reutilizados.

• Entretanto, seria necessária uma sobrecarga adicional


significativamente maior para levar o material até sua
resistência-limite e, consequentemente, fraturar os
parafusos.

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Exercícios

Tensão de Cisalhamento
• A intensidade da força, ou força por unidade de área, que
age tangente a Área (A), é denominada tensão de
cisalhamento (tau)

Fz
τ xz =
A

Tensão cisalhante é a tensão que atua na face perpendicular ao plano x segundo a direção z

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Exercício 1
• Dimensionar o pino como se fosse um
parafuso, e determine qual seria e o Parafuso
ideal para a Anilha. Considere a tensão
normal de prova como se fosse a tensão de
cisalhamento admissível.

Dado um parafuso com resistência média


(baixo custo): parafuso de aço classe 5,8 –
+, 012 345 ; +6 782 345 ; +9)
:82 345;

Exercício 2
• Escolhemos uma classe de parafuso com resistência mais elevada
em relação ao exercício anterior (custo mais elvado): parafuso de
aço classe 8,8 – +, ;22 345 ; +6 ;;2 345 ; +9)
102 345;

• Os parafusos não sofrem carga de flexão;

• Fator de segurança fsj: 5,0 (consideramos custo alto em caso de


falha do componente);

• Desprezamos concentração de tensões.

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Exercício 3
A lança DF do guindaste giratório e
a coluna DE têm peso uniforme de
750 N/m. Se o guincho e a carga
pesam 1.500 N, determine as
cargas internas resultantes nas
seções transversais que passam nos
pontos A,B e C.

RESP:
Ponto A: N = 0 kN; V: 2,17 kN; M = - 1,654 kN.m
Ponto B: N = 0 kN; V: 3,98 kN; M = - 9,034 kN.m
Ponto C: N = -5,5 kN; V: 0 kN; M = - 11,544 kN.m

FIM

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