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RAIMUNDO WEDERGTHON NERES DA SILVA - 821.391.

483-04
Resumo Curricular
Enfermeiro Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE;
Enfermeiro Obstetra pela Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal de São
Paulo – UNIFESP;
Docente do Curso de Graduação em Obstetrícia da USP, da Pós Graduação em Enfermagem
Obstétrica USCS, UNIARARAS e UNASP;
Instrutor do Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia – ALSO;
Membro do Grupo Técnico de Saúde da Mulher do COREN-SP;
Enfermeiro Obstetra do Programa Parto Seguro – CEJAM
Palestrante do COREN – SP Educação – Área Obstetrícia.

Parto
Condutas e procedimentos que visam a promoção do parto e nascimento
saudáveis, com ênfase na prevenção da morbimortalidade perinatal com utilização
de tecnologias apropriadas

Perda de tampão mucoso e rompimento de bolsa das


Diagnóstico de águas indicadores menos preciso do trabalho de parto
Trabalho de Parto
Contrações Trabalho de
contrações uterinas dolorosas e ≥ 2/10´/50” – 60” Parto
regulares Estabelecido
dilatação ≥ 4 cm

Apagamento cervical Fonte: OMS, 1996; MONTENEGRO; REZENDE; MONTENEGRO, 2017; BRASIL, 2017.

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O mecanismo do trabalho de parto envolve a fase de latência do primeiro
período do trabalho de parto e o trabalho de parto estabelecido, conforme
descrição na ilustração abaixo (BRASIL, 2017):

contrações uterinas dolorosas;


Mecanismo do Trabalho

Fase de latência do 1º
período do TP
de Parto (TP)

apagamento e dilatação até 4 cm.

contrações uterinas regulares;


Trabalho de Parto
estabelecido
dilatação cervical a partir dos 4 cm.

1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017) O trabalho de parto é o


processo fisiológico que tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as
membranas, para o exterior do útero, através do canal de parto. A equipe de saúde
deve estar preparada para acolher a grávida, seu companheiro e a família,
respeitando todos os significados desse momento. Desta forma, no monitoramento
do trabalho de parto, o enfermeiro deve atentar para alguns aspectos, tais como:
a) o diagnóstico do trabalho de parto iminente se faz, pela presença das seguintes
condições: presença de contrações uterinas a intervalos irregulares, apagamento
(esvaecimento) e dilatação progressivas do colo uterino;
b) a perda do tampão mucoso ou “sinal” e a formação da bolsa das águas são os
indicadores mais precisos do trabalho de parto, apesar de existirem grande
variações individuais entre o aparecimento desses sinais e o início real do trabalho
de parto;

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1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017)
c) a ausculta da frequência cardíaca fetal antes, durante e após a contração uterina,
a medida da altura uterina, a palpação obstétrica para determinar a situação,
posição, apresentação e insinuação são procedimentos obrigatórios na admissão.;
d) na avaliação da evolução do trabalho de parto o partograma é um instrumento
importante. Os benefícios no acompanhamento da evolução do trabalho de parto
são inúmeros. É método complexo, e deve ser aplicado em gestantes de alto risco.

Períodos Clínicos do Parto (MÃE)

PERÍODO DE
EXPULSIVO DILATAÇÃO DEQUITAÇÃO
GREENBERG

MECANISMO DO PARTO (FETO)

DESCIDA OU ROTAÇÃO
INSINUAÇÃO
PROGRESSÃO INTERNA

DESPRENDIMENTO DESPRENDIMENTO
ROTAÇÃO EXTERNA
CEFÁLICO DO TRONCO
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017; BRASIL, 2017)

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Os períodos do trabalho de parto são os seguintes:

inicia-se com as contrações uterinas dolorosas, que começam


1º Período a modificar ativamente a cérvice (colo do útero);
(Dilatação e
apagamento) termina quando sua ampliação está completa (10 cm),
é subdividido em 3 fases: latente, ativa e de transição.

2º Período inicia-se com a dilatação total da cérvice e termina com a


Expulsivo expulsão do feto.

ocorrem a separação e a expulsão


da placenta (dequitação);
3º Período
Dequitação ou compreende o desprendimento, a descida e a expulsão
secundamento da placenta e das membranas;

ocorre, geralmente, entre 5 e 10 minutos depois que


termina o período expulsivo.

4º Período
Greenberg ou Primeira hora após a dequitação da placenta
pós-parto imediato

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2. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) Assinale a alternativa INCORRETA, em relação
ao trabalho de parto:
a) O terceiro estágio é o período de Greenberg.
b) O primeiro estágio leva à dilatação do colo do útero em até 10 cm.
c) O segundo estágio se inicia com a dilatação máxima e termina com a expulsão
do feto.
d) No terceiro estágio, ocorre o desprendimento da placenta e membranas.
e) O quarto período, que ocorre na primeira hora pós-parto, objetiva a parada do
sangramento genital.

Dicas de Estudo!
1. Leia, mas escreva também;
2. Escreva a mão;
3. Afaste interferências;
4. Mapas mentais e uso de cores;
5. Responda provas de concursos e residências anteriores;
6. Faça um cronograma de estudo e respeite seu tempo.

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Estuda que a vida muda!

Mecanismo de parto (FETO)

2. Descida ou
1. Insinuação
progressão

3. Rotação 5. Desprendimento
Interna cefálico

Fonte: google, 2020

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Mecanismo de parto (FETO)

5. Rotação
externa

6. Desprendimento
do tronco ou
ovóide córmico

Fonte: google, 2020

3. (Residência Multiprofissional/UFC/ESP/2018) O trabalho de parto é o processo


fisiológico que tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as membranas para o
exterior do útero através do canal de parto. Pode ser pré-termo, se iniciado de 20 a
36 semanas e 6 dias de gestação, a termo se gestação de 37 a 41 semanas e 6 dias e
pós-termo nas gestantes com idade gestacional superior a 42 semanas.
Didaticamente o trabalho de parto pode ser dividido em quatro períodos ou fases
clínicas. Diante do exposto, assinale V ou F para as afirmativas:
( ) O primeiro período clínico do parto é chamado dilatatório, é durante esse
período que se inicia com as primeiras contrações uterinas dolorosas que modificam
a cérvice e termina com dilatação completa, subdividido em fase latente e ativa;
( ) A segunda fase clínica do trabalho de parto, conhecida como expulsiva,
compreende o período desde a dilatação completa até a saída do feto;
( ) A terceira fase clínica do trabalho de parto, compreende o nascimento da
placenta, podendo ser chamada de decedura, dequitação e delivramento;

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3. (Residência Multiprofissional/UFC/ESP/2018)
( ) O quarto período conhecido como Greemberg, compreende a primeira hora
após o parto e requer pouca atenção, visto que o parto já ocorrera e que os
cuidados devem ser agora direcionados para o RN.
a) V, V, F, V.
b) V, V, V, F.
c) F, V, F, F.
d) F, F, V, V.

4. (MARINHA/2010) Em um trabalho de parto com apresentação cefálica e sem


distocias, o mecanismo do parto segue a seguinte sequência:
a) rotação interna da cabeça; insinuação e descida; rotação externa da cabeça e
interna dos ombros; desprendimento da cabeça; e desprendimento dos ombros;
b) insinuação e descida; rotação interna da cabeça; desprendimento da cabeça;
rotação externa da cabeça e interna dos ombros; e desprendimento dos ombros;
c) insinuação e descida; desprendimento da cabeça; rotação externa da cabeça e
interna dos ombros; rotação interna da cabeça; e desprendimento dos ombros;
d) insinuação e descida; rotação interna da cabeça; desprendimento da cabeça;
rotação interna da cabeça e externa dos ombros; e desprendimento dos ombros;
e) insinuação e descida; rotação externa da cabeça e interna dos ombros;
desprendimento da cabeça; desprendimento dos ombros; e rotação interna da
cabeça.

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Diretriz de Assistência ao Parto Normal

ASSISTÊNCIA AO PRIMEIRO PERÍODO

Frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora;

Pulso de 1 em 1 hora; - temperatura e PA de 4 em 4 horas;

Frequência da diurese;

Exame vaginal de 4 em 4 horas ou se houver alguma preocupação com o progresso


do parto ou em resposta aos desejos da mulher (após palpação abdominal e
avaliação de perdas vaginais).
(BRASIL, 2017)

5. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Conforme as Diretrizes Nacionais de Assistência ao


Parto Normal, no primeiro período clínico do parto, é recomendado o seguinte
cuidado:
a) avaliação da frequência das contrações uterinas de 2 em 2 horas;
b) exame vaginal de 4/4 horas ou mais frequente, se houver alguma preocupação
com o progresso do parto ou em resposta aos desejos da mulher;
c) início do registro no partograma quando a dilatação atingir 3cm, com linha de
alerta traçada 4 horas após e linha de ação, 6 horas depois;
d) amniotomia precoce, associada à ocitocina, em caso de o trabalho de parto não
estar progredindo bem, ou seja, quando não há dilatação igual ou superior a 2cm a
cada 4 horas;
e) em parturientes de baixo risco, avaliação do bem estar fetal com base em
ausculta intermitente.

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Diretriz de Assistência ao Parto Normal

ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO


Os gestores nacionais e locais devem proporcionar condições para o redesenho das
unidades de assistência ao parto visando a oferta da imersão em água para as
mulheres no trabalho de parto;

A acupuntura pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica durante
o trabalho de parto, se houver profissional habilitado e disponível para tal.

A injeção de água estéril não deve ser usada para alívio da dor no parto.;

A hipnose pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica durante
o trabalho de parto, se houver profissional habilitado para tal;
(BRASIL, 2017)

Diretriz de Assistência ao Parto Normal

ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO

A hipnose pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica durante o
trabalho de parto, se houver profissional habilitado para tal;

Aromaterapia, musicoterapia, imersão em água, APOIO, etc.

Os métodos não farmacológicos de alívio da dor devem ser oferecidos à mulher


antes da utilização de métodos farmacológicos.

(BRASIL, 2017)

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6. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019) O parto em ambiente hospitalar se
caracteriza pelo uso de várias tecnologias e procedimentos com o objetivo de torná-
lo mais seguro para a mulher e o seu bebê. Em relação às estratégias e aos métodos
não farmacológicos de alívio da dor no trabalho de parto, analise as afirmativas
abaixo:
I. Os gestores nacionais e locais devem proporcionar condições para o redesenho
das unidades de assistência ao parto visando a oferta da imersão em água para as
mulheres no trabalho de parto;
II. A injeção de água estéril deve ser usada para alívio da dor no parto, uma vez que
a mulher, psicologicamente, sente melhora da dor com essa técnica.
III. Os profissionais de nível superior que prestam assistência às mulheres em
trabalho de parto devem ser treinados pela instituição para realizarem a acupuntura
nas mulheres que desejarem usar essa técnica durante o trabalho de parto.
IV. A hipnose pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica
durante o trabalho de parto, se houver profissional habilitado para tal.

6. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019)
De acordo com as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (BRASIL,
2017), estão corretas as afirmativas:
a) III e IV
b) I e II.
c) II e III.
d) I e IV

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Diretriz de Assistência ao Parto Normal


ALÍVIO DA DOR NO
ANALGESIA
TRABALHO DE PARTO

A solicitação materna por analgesia de parto compreende indicação suficiente para


sua realização, independente da fase do parto e do grau de dilatação. Isto inclui
parturientes em fase latente com dor intensa, após esgotados os métodos não
farmacológicos;

Após confirmados os 10 cm de dilatação, não se deve incentivar a gestante a


realizar puxos, exceto se tardiamente (sugere-se no mínimo após 1 hora de
dilatação total) ou quando a cabeça fetal se tornar visível;

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Diretriz de Assistência ao Parto Normal
ALÍVIO DA DOR NO
ANALGESIA
TRABALHO DE PARTO

Toda gestante submetida a analgesia de parto deverá estar com monitorização


básica previamente instalada (Pressão Arterial Não Invasiva - PANI a cada 5 minutos
e oximetria de pulso);

Após constatado 10 cm de dilatação, devem ser estabelecidas estratégias para que


o nascimento ocorra em até 4 horas, independente da paridade.

(BRASIL, 2017)

7. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020) Considerando as


Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, no que se refere ao acesso a
métodos de alívio da dor, incluindo os não farmacológicos (banheira, chuveiro,
massagens...), analgesia regional e outras substâncias analgésicas, é CORRETO
afirmar que:
a) a solicitação materna por analgesia de parto compreende indicação suficiente
para sua realização, independente da fase do parto e do grau de dilatação.
b) parturiente submetida à analgesia, após confirmados os 10 cm de dilatação, deve
ser incentivada a realizar puxos para evitar o prolongamento do segundo estágio do
parto.
c) não há recomendação relacionada à manutenção da monitorização contínua da
parturiente submetida à analgesia (Pressão Arterial Não Invasiva ou oximetria de
pulso), bastando que a parturiente seja orientada a permanecer no leito, sob
vigilância constante, enquanto sob efeito anestésico.

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7. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020)
d) parturiente candidata à realização de analgesia regional deve ser submetida a
uma pré-hidratação venosa, por 10 minutos, antes do início do procedimento.
e) após constatado 10 cm de dilatação, respeitada a boa vitalidade materno-fetal,
pode-se esperar que o nascimento ocorra em até 12 horas, independente da
paridade.

Diretriz de Assistência ao Parto Normal

MEDIDAS DE ANTISSEPSIA PARA O PARTO VAGINAL

A água potável pode ser usada para a limpeza vulvar e perineal se houver
necessidade, antes do exame vaginal;
Medidas de higiene, incluindo higiene padrão das mãos e uso de luvas únicas
não necessariamente estéreis, são apropriadas para reduzir a contaminação
cruzada entre as mulheres, crianças e profissionais;
A seleção de equipamento de proteção deve ser baseada na avaliação do
risco de transmissão de microorganismos para a mulher e o risco de
contaminação das vestimentas e pele dos profissionais de saúde por sangue,
fluidos corporais, secreções ou excreções.
(BRASIL, 2017)

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Diretriz de Assistência ao Parto Normal

NÃO DEVE SER REALIZADA

TRICOTOMIA ENTEROCLISMA

Evitar toque vaginais (com luvas


estéreis ou de procedimento) é
Parto não é estéril
uma boa estratégia de
prevenção de infecção
(BRASIL, 2017)

8. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020) Apesar de o parto vaginal


apresentar menor risco de infecção puerperal, existem vários fatores de risco
associados a esse tipo de infecção; portanto, recomendam-se alguns cuidados para
prevenção de infecções após o parto normal. Sobre isso, assinale a alternativa
CORRETA:
a) As luvas para toque vaginal devem ser necessariamente estéreis / Uso de
antisséptico para higiene perineal / realização de tricotomia duas horas antes do
procedimento;
b) As luvas para toque vaginal podem ser de procedimento e não estéril / Uso de
antisséptico à base de clorexidina para higiene perineal / Não há indicação para a
realização de tricotomia;
c) Realizar enteroclisma até, no máximo, duas horas antes do parto / toques vaginais
devem ser restritos às avaliações do progresso do trabalho / Evitar o uso de
antisséptico para higiene perineal;

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8. (Residência em Área Profissional da Saúde/UPE/2020)
d) Realizar enteroclisma até, no máximo, duas horas antes do parto / toques vaginais
devem ser restritos às avaliações do progresso do trabalho / Evitar o uso de
antisséptico para higiene perineal;
e) O uso de equipamento de proteção individual deve ser baseado na avaliação do
risco de transmissão de microrganismos para a mulher e o risco de contaminação
das vestimentas e pele dos profissionais de saúde / Não é recomendado realizar
antissepsia da região perineal / Não há indicação para a realização de tricotomia e
enteroclisma.

Medidas de prevenção contra a hemorragia pós parto na


atenção ao parto
Injetar 10 UI ocitocina intramuscular, logo após o nascimento;
Clampeamento Oportuno do Cordão após 1 minuto de vida, na ausência de
contraindicações;
Tração controlada do cordão (associar a manobra de Brandt-Andrews);
Vigilância/massagem uterina após dequitação – massagem gentil e sinais vitais a
cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após saída da placenta.

Fonte: google, 2020. (BRASIL, 2017; OPAS, 2018)

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9. (UERJ/CEPUERJ/2019) O período de pós-parto imediato requer bastante atenção
por parte da equipe de saúde, considerando a possibilidade de ocorrência de atonia
uterina. Na eventualidade de sangramento transvaginal anormal, a observação
deverá ser redobrada através do controle da retração uterina, da perda sanguínea e
do estado geral, estabelecendo como cuidado a verificação dos sinais vitais em
intervalos de:
a) 1 hora
b) 4 horas
c) 30 minutos
d) 15 minutos

10. (Residência em Área Profissional da Saúde/UNIFESP/2019) A administração de


ocitocina profilática representa a principal ação de prevenção da hemorragia pós-
parto (HPP). Dessa forma, recomenda-se no parto vaginal:
a) 10 UI de ocitocina intramuscular, após a dequitação placentária;
b) 20 UI de ocitocina intravenosa, após o desprendimento do ombro posterior;
c) 10 UI de ocitocina intramuscular, após o nascimento da criança;
d) 20 UI de ocitocina intravenosa, após o desprendimento cefálico;
e) 10 UI de ocitocina intravenosa, após o clampeamento do cordão.

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Estuda que a vida muda!

Diretriz de Assistência ao Parto Normal

Entende-se como parto normal ou espontâneo aquele que não foi assistido por
fórceps, vácuo extrator ou cesariana, podendo ocorrer intervenções baseadas em
evidências, em circunstâncias apropriadas, para facilitar o progresso do parto e um
parto vaginal normal.

PRIMEIRO PERIODO DO PARTO - DILATAÇÃO


Fase Latente Fase Ativa
Há contrações uterinas dolorosas; Há contrações uterinas regulares;
Há alguma modificação cervical, incluindo Há dilatação cervical progressiva a
apagamento e dilatação até 4 cm. partir dos 4 cm.
(BRASIL, 2017)

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Diretriz de Assistência ao Parto Normal

A duração do trabalho de parto pode variar

Nas primíparas dura em média 8 Nas multíparas dura em média 5


horas e é pouco provável que dure horas e é pouco provável que dure
mais que 18 horas; mais que 12 horas.

(BRASIL, 2017)

11. (SESAP/COMPERVE/UFRN/2018) Entende-se como parto normal ou espontâneo


aquele que não foi assistido por fórceps, vácuo extrator ou cesariana, podendo
ocorrer intervenções baseadas em evidências, em circunstâncias apropriadas, para
facilitar o progresso do parto e um parto vaginal normal (BRASIL, 2017). Sobre o
processo de trabalho de parto e o parto normal, analise as afirmativas abaixo.
I. A fase de latência do primeiro período do trabalho de parto ocorre quando há
contrações uterinas dolorosas e alguma modificação cervical, incluindo o
apagamento e a dilatação até 4 cm;
II. No segundo período do trabalho de parto, deve-se encorajar a mulher a ficar nas
posições supina, decúbito lateral, e decúbito dorsal horizontal;
III. A duração do trabalho de parto ativo nas primíparas dura em média 8 horas e é
pouco provável que dure mais que 18 horas;

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11. (SESAP/COMPERVE/UFRN/2018)
IV. No terceiro período do trabalho de parto, para a conduta ativa, deve -se
administrar 20 UI de ocitocina intramuscular após o desprendimento da criança e
após o clampeamento e corte do cordão umbilical, conforme prescrição médica.
Em relação às diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (BRASIL, 2017),
estão corretas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.

Hot Topics em Obstetrícia para


Concursos

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Estatística Fetal

Relações do produto conceptual com a bacia e com o útero fornece conhecimento


da nomenclatura obstétrica

ATITUDE SITUAÇÃO APRESENTAÇÃO

POSIÇÃO

(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

Atitude Relação das diversas partes do feto entre si

FLEXÃO GENERALIZADA
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

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Relação entre os grandes eixos longitudinais fetais
SITUAÇÃO
e uterinos

Longitudinal Transversal Oblíquo

(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

(MPU/CESPE/2010) Considerando que o programa de saúde pré-natal


objetiva prestar assistência ao binômio mãe-filho em todas as suas
necessidades, visando garantir a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida,
julgue os próximos itens com base nos princípios teóricos e nas ações
recomendadas por esse programa.

12. Ao exame físico de uma gestante, o feto está em situação oblíqua,


quando os dois maiores eixos, o fetal e o uterino, estão no mesmo sentido.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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Região fetal que se localiza na área do estreito
APRESENTAÇÃO
superior da bacia

Cefálica Pélvica Córmica

(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

Apresentação

Cefálica Pélvica Córmica

Cefálica Pélvica Córmica

Situação longitudinal Situação Situação oblíqua


transversa ou inclinada

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APRESENTAÇÃO CEFÁLICA

B- Defletida 1º C- Defletida 2º D- Defletida 3º


A- Fletido
Grau (Bregma) Grau (Fronte) Grau (Face)
(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

13. (UFRN/COMPERVE/2019) A variedade de posição complementa a orientação


espacial do concepto ao relacionar um ponto de referência da apresentação fetal
com um ponto de referência ósseo da bacia materna, levando-se em consideração
as faces anterior, posterior ou lateral da gestante. Na apresentação cefálica fletida,
o ponto de referência fetal é:
a) bregma.
b) lâmbda.
c) glabela.
d) mento.

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Estuda que a vida muda!

ALTURA FETAL Planos de LEE

(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

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Mecanismo de Dequitação Placentária

Baudelocque-Shultze – 75% dos casos – ocorre


quando a placenta inserida na parte superior do
útero inverte-se e se desprende pela face fetal,
em formato de guarda-chuva.

(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

Mecanismo de Dequitação Placentária

Baudelocque-Duncan – 25% dos casos- se a


placenta estiver localizada na parede lateral do
útero, a desinserção começa pela borda inferior.
Aqui o sangue se exterioriza antes da placenta
que, por deslizamento, se apresenta ao colo pela
borda ou pela face materna.

(REZENDE; MONTENEGRO, 2017)

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Duração do Período Expulsivo

Primíparas: cerca de 0,5–2,5 horas sem


peridural e 1–3 horas com peridural.

Multíparas: até 1 hora sem peridural e 2 horas


com peridural.

(BRASIL, 2017)

LACERAÇÕES PERINEAIS

1º grau – pele e mucosa

2º grau – músculos perineais

3º grau – esfíncter anal

4º grau – mucosa retal


(BRASIL, 2017)

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14. (UFRN/COMPERVE/2019) O trajeto do parto pode apresentar lacerações nas
regiões cervical, vaginal e perineal. Quando a lesão atinge o esfíncter externo do
ânus, ela pode ser classificada como laceração de:
a) 1° grau.
b) 2° grau.
c) 3° grau.
d) 4° grau.

15. (UFRN/COMPERVE/2019) No que se refere ao sistema sanguíneo, nota-se


imediatamente, após o parto:
a) mudanças na série vermelha, próprias do puerpério.
b) leucopenia.
c) ausência de mudanças na série branca.
d) leucocitose.

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Ruptura de Membranas no Termo
Não realizar exame especular se o diagnóstico de ruptura das membranas for
evidente;
Se houver dúvida em relação ao diagnóstico de ruptura das membranas realizar um
exame especular. Evitar toque vaginal na ausência de contrações;
Até que a indução do trabalho de parto seja iniciada ou se a conduta expectante for
escolhida pela gestante para além de 24 horas: - aconselhar a mulher a aguardar
em ambiente hospitalar;
Medir a temperatura a cada 4 horas durante o período de observação e observar
qualquer alteração na cor ou cheiro das perdas vaginais;
Se o trabalho de parto não se iniciar dentro de 24 horas após a ruptura precoce das
membranas, a mulher deve ser aconselhada a ter o parto em uma maternidade
baseada em hospital, com serviço de neonatologia.
(BRASIL, 2017)

Ruptura de Membranas no Termo

Mucus plug Ruptured amnionic sac

Fonte: google, 2020

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RECOMENDAÇÃO
DE
LEITURA

(BRASIL, 2017)

Gabarito

1-C 9-D
2-A 10 - C
3-B 11 - B
4-B 12 - ERRADO
5-B 13 - B
6-D 14 - C
7-A 15 - D
8-E

RAIMUNDO WEDERGTHON NERES DA SILVA - 821.391.483-04


Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. Departamento
de gestão e incorporação de tecnologias em saúde. Diretriz de Assistência ao Parto normal. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.

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RAIMUNDO WEDERGTHON NERES DA SILVA - 821.391.483-04

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