Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila 2 Legilacao
Apostila 2 Legilacao
Propriedade Intelectual
Material Teórico
Ética Profissional
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Ética Profissional
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Apresentar, ao estudante, a visão de alguns teóricos da área de Filosofia;
• Analisar como os princípios de Moral e Ética podem ser aplicados dentro do contexto pro-
fissional, relacionando a conduta do ser humano ao convívio com colegas de profissão,
clientes e demais pessoas que nos deparamos no cotidiano da prática profissional.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Ética Profissional
[...] o ser humano deve se questionar e descobrir quais são os seus limites quan-
to aos seus direitos e deveres, à sua essência, aos seus valores e crenças, aos seus
princípios e à sua capacidade de viver em grupo com outros seres.
Figura 1 – Conviver
Fonte: Getty Images
8
Depois da família, os relacionamentos com outros indivíduos e grupos os farão
pautar-se em normas de comportamento que são indicadores adequados, ou não,
de certo ou errado, bem ou mal.
O Pensamento como
Caminho para Sensatez
Em contraponto às virtudes, existem os vícios que representam ações ou sen-
timentos contrários a elas; esses implicam a combinação de diversos sentimentos,
como: o orgulho, a avareza, a inveja, a preguiça e a ira, que influenciarão e explici-
tarão o caráter do ser humano.
9
9
UNIDADE Ética Profissional
Observa-se então que a ética possui um centro de atenção: o ser humano, moldado de virtudes e vícios, o qual
é capaz de agir de acordo com as suas necessidades individuais e coletivas. Esse agir deve ser avaliado dentro
de um contexto histórico e evolutivo desse ser humano na sociedade. Assim, os conceitos éticos podem ser
explicitados, utilizando-se de várias teorias pregadas por diferentes estudiosos no decorrer da história.
Ética Profissional
Passos (2000) acredita que: “o comportamento ético ainda é o melhor caminho;
que a integridade é uma fonte de sucesso para as empresas que ganharão a con-
fiança dos clientes e o comprometimento dos funcionários”.
10
Lopes Sá (2000, p.40) diz que: “Falar sobre Ética é falar de uma parte essencial
não só na vida pessoal, como também na vida de qualquer profissional”.
Sem dúvida, a ética é direito e vontade de Justiça, porém, pode ser entendida
como arte que deve ser aprendida dia após dia. É um investimento que vale a pena;
é um grande patrimônio para os indivíduos, bem como para a vida de uma empresa.
11
11
UNIDADE Ética Profissional
• Zelo: a obrigatoriedade de zelar pela tarefa aceita não varia, mesmo que va-
riem a qualidade do serviço e a formalização do contrato. O profissional não
deve distinguir qualidade de tarefa ou qualidade de cliente, mas, sim, manter o
objetivo de cumprir o trabalho de forma eficaz;
• Sigilo: bem afirma Lopes Sá (1996, p.165): “Eticamente, o sigilo assume o
papel de algo que é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória”;
• Competência: o profissional deve preocupar-se sempre com a educação con-
tinuada, pois as informações da área mudam em velocidade crescente;
É fundamental, portanto, do ponto de vista ético, que a tarefa seja executada
dentro do que há de mais atual e em favor do cliente, de modo a oferecer-lhe
menores custos e maior capacidade e aproveitamento do trabalho;
• Imparcialidade: é uma virtude tão importante que assume as características
do dever, pois destina-se a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os
mitos, a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principal-
mente uma posição justa nas situações que terá de enfrentar.
Para ser justo, é preciso ser imparcial, logo, a justiça depende da imparcialidade.
Figura 8 – Justiça
Fonte: Getty Images
12
É oposto ao carácter restrito da moral, visto que esta pertence a indivíduos, comunidades e/ou socieda-
des, variando de pessoa para pessoa, de comunidade para comunidade, de sociedade para sociedade.
1. A ética aplicadat:
Cada vez mais é necessária uma ética aplicada, uma ética que coexista com o cotidiano das pessoas.
Esta ética deve ser específica, dividida em ramos, para melhor analisar cada situação, sendo um bom
exemplo disso os códigos éticos para as diferentes profissões.
Isto acontece porque as pessoas têm de entender que as suas ações têm consequências não só para si,
mas também para os outros e que estas não podem ser encaradas só de um ponto de vista. (Exemplo:
clonagem, personalismo, bioética, ética da informação, ética do jornalismo etc.)
2. Mostra como se estabelece a relação eu – outro:
Enquanto sujeito moral, vai-se construindo na relação consigo mesmo, com o outro e com as instituições.
Mas como se desenvolve esse processo? Desenvolve-se a partir do nascimento: na integração, na famí-
lia (instituição);
• Nos laços afetivos mãe – filho (a) que a relação do “eu – outro” se inicia o processo de socialização;
• Integração do indivíduo na sociedade;
• Relação que este tem com os outros, os amigos, colegas, professores;
• A relação do eu e o outro exige o desenvolvimento da língua (diferentes formas de comunicação) e é
a partir daqui que as relações interpessoais se desenvolvem;
• O indivíduo experimenta sentimentos diversos, as amizades, o amor, a solidariedade, a simpatia etc.;
• Mas a relação eu – outro também constitui uma forma de rivalidade: inimizade, ódio, inveja, raiva,
apatia, entre outros;
• A relação do eu – outro e a coexistência social exigem o cumprimento de regras e a atuação confor-
me os valores adaptados;
• O conflito surge quando os desejos, tendências, vontades pessoais os contrariam. Os conflitos resol-
vem-se interiorizando as normas, os valores, os padrões sociais;
• A relação eu – outro permite a autorreflexão (Exemplo: será que se eu fizer assim as coisas melho-
ram? Será que não?), a análise e a correção.
3. A instituição:
A palavra instituição se aplica ao propósito de algo que está de pé (que se equilibra, se mantém).
Daí as instituições, embora sujeitas a adaptações e reorganizações diversas, tenham, por natureza, um
certo grau de perdurabilidade.
4. Exemplos das principais áreas institucionais:
A instituição pode referir-se a comunidades de pessoas como a família, a escola, o estado, os centros de
saúde, as forças de segurança tribunais e, também, a estruturas organizadas, como monarquia here-
ditária, propriedade privada, indústria, comércio, sufrágio universal, direito das crianças, democracia,
entre outros.
5. Distinguir moral e ética:
• Ética: é uma reflexão sobre os atos humanos, com que finalidade? A fim de valorar e distinguir o
bem do mal.
• Moral: é um conjunto de normas que determinam, em uma sociedade, o que é o bem e o mal.
No entanto, a moral fundamenta a ética e esta esclarece a moral.
A coexistência e a vivência são reguladas por normas, permitem distinguir o bem do mal, ou seja, con-
tribuem para o entendimento social, organizado em códigos.
13
13
UNIDADE Ética Profissional
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Ética Profissional: O que é e qual a sua importância (Guia Completo)
http://bit.ly/2Mlhess
O que é ética e responsabilidade social nas organizações?
http://bit.ly/2MjjWhZ
O que é Responsabilidade Social?
http://bit.ly/2MkdAPf
6 exemplos de responsabilidade social para empresas
http://bit.ly/2Mr7DAr
14
Referências
BANOV, M. R. Psicologia no gerenciamento de pessoas. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2015. (E-book)
SOUZA, R. E. G. de. Ética e educação. São Paulo: Cengage Learning, 2015. (E-book)
15
15