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CEAS - INTERNACIONAL
Autor
2019
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INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
Justificativa 006
Metodologia 006
1. Definições 007
2. Cenário 009
5. Varejo 040
8. Organizações 055
9. Logística 072
Referência 325
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OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
JUSTIFICATIVA
METODOLOGIA
1. DEFINIÇÕES
Despesas operacionais
Depreciação
Erros administrativos
Furto externo
É o furto praticado por clientes ou qualquer pessoa que não tenha qualquer
vínculo empregatício direto ou indireto com a empresa.
Furto interno
Inventário físico
Método de varejo
Perda Identificada
Perda de perecíveis
Perda Tolerada
Perecíveis
Período
Período contábil
2. CENÁRIO
De acordo com Meireles (2010) até o início dos anos 1990 o segmento do
varejo tinha na gestão financeira a principal fonte de obtenção de lucros, pois a
maioria dos clientes pagava a vista e existia negociação com os fornecedores de
prazos elásticos para o pagamento. A diferença era investida no mercado financeiro.
Este cenário fazia com que as empresas não estivessem muito preocupadas com as
suas perdas.
No Brasil, após o Plano Real, esta realidade muda fortemente. Com a
estabilidade econômica, as empresas varejistas perderam o caráter de agentes
financeiros, na medida em que estas não conseguiam mais obter lucros a partir de
aplicações no mercado financeiro, conseqüentes de uma elevada inflação de preços.
Os varejistas passaram a priorizar as operações que pudessem gerar
eficiência, com o objetivo de reduzir despesas, pois as margens de lucro estavam
cada vez menores. Eles passaram a se preocupar com a gestão de processos,
pessoas e produtos e tiveram de buscar eficiência, eficácia e efetividade.
A identificação das causas que influenciavam diretamente na redução dos
lucros passou a ser indispensável para o sucesso empresarial, ou seja, surge a
preocupação com perdas.
Para falarmos de perdas é necessário que primeiro entendamos o que vem a
ser perdas. Segundo Santos (2007), perdas são ocorrências que provocam impacto
negativo nos negócios da empresa. Por consequência, Gestão de Perdas é o meio
utilizado para minimizar a probabilidade de concretização dessas perdas.
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Espelho 49,8
Rádio comunicador 48.9
Lacrador de sacola 34,5
Caixa acrílica 28,3
Monitoramento eletrônico 27,0
Cabos e correntes 25,6
Etiqueta eletrônica 20,4
Etiqueta na origem 14,3
3.1. ESTOQUE
TRANSPORTE
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
EXPOSIÇÃO
TROCAS
3.1.1. CONCEITOS
ESTOQUE DE SEGURANÇA
CLASSIFICAÇÃO
FICHÁRIO
CUSTOS
Tb = lucro / (Q x P)
3.3.1. ENDOMARKETING
Foi criado em 1975 por Saul Faingus Bekin. A ideia surgiu ao observar os
problemas que sua empresa possuía: faltas e atrasos constantes; falta de motivação
para trabalhar; pouca produtividade; baixa interação entre os diversos setores e
visões discrepantes sobre as funções de cada um.
Para resolvê-los, Bekin utilizou estratégias de marketing na comunicação
interna, surge então o endomarketing.
A implantação de um programa de endomarketing deve partir de três
premissas básicas, segundo Pimenta (2004):
O público.
O tipo de mensagem, que depende do objetivo.
Objetivo que pode ser: integrar, melhorar a qualidade etc.
Ter bom senso para admitir que há problemas.
Reconhecer a importância do colaborador na solução de problemas.
Informar ao colaborador sobre tudo que acontece na empresa, observando a
política de segurança das informações.
Avaliar constantemente o processo.
Enfrentar os conflitos e as resistências.
Demonstrar honestidade de propósitos.
3.3.2. 5S
3.5. PRODUTIVIDADE
4. GESTÃO DE PERDAS
4.1. PRINCÍPIOS
Para a gestão de perdas ser eficaz é essencial que dez princípios sejam
seguidos. O primeiro princípio é o de criar e proteger valor. Por este princípio, a
gestão de perdas tem que potencializar o alcance das metas e melhorar os
processos da empresa.
O segundo princípio afirma que a gestão de perdas tem que ser parte
integrante de todos os processos da empresa, ou seja, não é separada dos
processos organizacionais.
Como terceiro princípio temos a gestão de perdas como parte da tomada de
decisão, pois ela auxilia os tomadores de decisão a fazer escolhas conscientes,
priorizar ações e distinguir entre as ações possíveis a melhor alternativa.
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4.2. ESTRUTURA
Assim como na gestão riscos (ISO 31000), o sucesso da gestão de perdas irá
depender da eficácia da estrutura, pois é ela que estabelece os fundamentos e os
meios organizacionais para a concepção, implementação, monitoramento, análise
crítica e melhoria contínua da gestão. Além disso, é a estrutura que irá incorporar
esta gestão em toda a empresa.
Os fundamentos incluem a política, objetivos, mandatos e comprometimento
para gerenciar as perdas. Já os meios incluem: planos, relacionamentos,
responsabilidades, recursos, processos e atividades.
A estrutura auxilia a gerenciar perdas mediante a aplicação do processo de
gestão em toda a empresa e assegura que a informação sobre perdas proveniente
deste processo seja informada e utilizada como base para a tomada de decisão e a
responsabilização em todos os níveis na organização.
A estrutura é composta de: mandato e comprometimento; concepção;
implementação da gestão; monitoramento e análise crítica e melhoria contínua.
4.2.2. CONCEPÇÃO
Política
Responsabilização
Recursos
Pessoas (competências).
Processos, métodos e ferramentas da empresa que serão utilizados na
gestão de perdas.
Processos e procedimentos documentados.
Sistema de informação.
Treinamento.
Implantação da estrutura
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Implantação do programa
4.3. PROGRAMA
4.3.4. PROCESSO
necessário para transformar uma entrada em uma saída. O custo são os recursos
despendidos no processo.
O macroprocesso é o processo que geralmente envolve mais de uma função
da empresa. Sua operação tem impacto nas demais funções. Dependendo da
complexidade, este é dividido em subprocessos.
Os subprocessos são subdivisões do macroprocesso com objetivos
específicos e recebem entradas e geram saídas em um único setor. Podem ser
divididos em atividades e, em um nível mais detalhado, em tarefas.
Após esta breve abordagem sobre processos, iremos tratar deste pilar com o
foco na gestão de perdas. O foco está no levantamento de todos os processos da
empresa buscando identificar os seus riscos.
A estruturação dos processos é realizada com base em: entrevistas,
elaboração dos fluxos, identificação das causas geradoras de perdas e elaboração
do sistema de segurança. Para a dissecação dos processos devemos utilizar o
diagrama de causa e efeito.
É importante que todos os procedimentos a serem seguidos pela empresa
sejam descritos, desde o recebimento de mercadorias e insumos até o pagamento
pelo cliente no check-out, no caso de empresas de varejo. Um dos procedimentos
importantes é o inventário. Através dele podemos mensurar a diferença entre o
estoque físico e o estoque contábil.
A realização de inventário físico é uma das principais ferramentas no controle
das perdas. O inventário físico pode fornecer indicações valiosas sobre quais as
linhas de produtos que concentram o maior percentual de perdas, auxiliando desta
forma, na definição das prioridades para a atuação sobre o problema.
A frequência com que o inventário físico é realizado, varia de acordo com o
tipo do negócio da empresa. No segmento de varejo, a frequência de realização do
inventário é, em média, a cada quatro meses. A título de exemplo temos abaixo uma
tabela com a relação entre o tipo de segmento e o número de inventários por ano.
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Este pilar é muito importante para a gestão de perdas. Esta importância nos
leva à necessidade de abordarmos o gerenciamento de processos. Segundo Silva
(2010), gerenciamento de processos é o conjunto de pessoas, equipamentos,
informações, energia, procedimentos e materiais relacionados por meio de
atividades para produzir resultados específicos, baseados nas necessidades e
desejos dos clientes.
Este gerenciamento concentra seus esforços na melhoria contínua das
atividades que agregam valor aos serviços, e ao mesmo tempo busca minimizar
aquelas operações que apenas geram custos. Pode trazer para a empresa os
seguintes benefícios: redução de custos; aumento da qualidade; melhor utilização
dos recursos; melhoria na comunicação; mapeamento dos processos críticos e
estabelecimento de indicadores de desempenho.
De acordo com Silva (2010), as etapas do gerenciamento de processos são:
base para o gerenciamento, definição do processo, análise do processo e garantia
da melhoria contínua. Cada etapa apresenta resultados esperados. Na primeira
etapa, base para o gerenciamento, os resultados são: entender os conceitos de
qualidade de serviço; entender o macroprocesso; entender o objetivo, os produtos e
recursos envolvidos em cada processo e definir as equipes e os treinamentos.
Na definição do processo, segunda etapa, os resultados são: definir os
processos prioritários e produtos envolvidos; entender o conceito cliente e
fornecedor; entender os recursos envolvidos em cada subprocesso; detalhar o fluxo
de cada subprocesso analisado e concluir o mapeamento de processos.
Na terceira etapa (análise do processo) os resultados esperados são:
entender as ferramentas de qualidade para melhoria de serviço; avaliar e priorizar os
problemas e gerar ideias para incremento de valor através de técnicas selecionadas.
A última etapa, garantia de melhoria do processo, os resultados são: elaborar
o plano de ação, contendo as melhorias que devem ser implantadas; aprovar o
plano de ação e definir as ferramentas de medição e avaliação para
acompanhamento da implementação.
RECRUTAMENTO
Recrutamento interno
Recrutamento externo
Recrutamento misto
SELEÇÃO
Entrevista
Quanto à maneira
Quanto à forma
Teste psicométrico
Teste de personalidade
Teste de simulação
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ADMISSÃO
Com o foco da segurança este processo deve ser dividido em: admissão para
experiência, admissão temporária e admissão definitiva. Os cuidados que devem ser
observados são:
ACOMPANHAMENTO
AFASTAMENTO
TREINAMENTO
Sistema organizacional
Sistema de treinamento
Expansão da empresa.
Admissão de colaboradores.
Movimentação de pessoal.
Expansão de serviços.
Modernização dos equipamentos.
Baixa produtividade.
Excesso de erros.
Elevado número de acidentes.
Falta de cooperação.
Programação de treinamento
Uma vez realizado o LNT, passa-se para a sua programação. Ela é baseada
sobre alguns pontos que devem ser analisados durante o levantamento:
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A necessidade é imediata?
A necessidade é permanente?
Quantas pessoas serão atingidas?
Qual o tempo disponível para o treinamento?
Qual o custo provável do treinamento?
Quem vai executar o treinamento?
Quanto ao uso
Quanto ao tempo
Execução do treinamento
Para a organização
Para a pessoa
MOTIVAÇÃO
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4.3.6. CONTROLE
4.3.7. MONITORAMENTO
5. VAREJO
INTANGIBILIDADE
Serviços são intangíveis. Não podem ser vistos, tocados, cheirados, ouvidos
ou sentidos antes de serem comprados. Esta realidade gera um problema para este
tipo de empresa: a credibilidade. Todo processo de compra envolve um certo risco
percebido pelo cliente. Mercadorias permitem reduzir parte desse risco no processo
de inspeção pelos sentidos.
No caso das empresas de serviços a imagem é algo fundamental. Os clientes
irão sentir seus riscos diminuídos em virtude do histórico que a empresa fornecedora
possui. Nesta construção e manutenção da imagem, a segurança empresarial tem
papel ativo, buscando identificar e gerenciar os riscos corporativos.
A intangibilidade pode ser minimizada se o fornecedor tiver plena consciência
do problema e enfrentá-lo com criatividade e competência. É necessário tornar
tangível algo que é essencialmente intangível.
INSEPARABILIDADE
VARIABILIDADE
PERECIBILIDADE
HETEROGENEIDADE
O serviço varia de empresa cliente para empresa cliente, pois é uma atividade
voltada para pessoas e executada por pessoas.
6.4. NECESSIDADE
6.7. QUALIDADE
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DESPERDICIO
Podemos definir desperdício como qualquer coisa que não ajuda a atingir o
objetivo (ex.: característica de um produto não apreciada pelo cliente). Outra
definição seria a dada por Robles Júnior (1994). Desperdício é a perda a que a
sociedade é submetida devido ao uso de recursos escassos. Já para Correia (2003)
a diferença entre perda e desperdício é que este é mais abrangente, engloba as
perdas, que são as anormalidades involuntárias, e ainda todas as ineficiências do
processo.
Torna-se cada vez mais importante o controle de desperdícios, pois existe
uma acirrada concorrência. Para tal é importante utilizar as ferramentas de gestão
da qualidade no controle dos desperdícios.
É fundamental perceber quais as principais fontes de desperdícios e as
providências tomadas para o controle. Uma das ferramentas é o método Just in
Time (estoque zero) para tentar o controle de desperdícios. Outro ponto importante é
o treinamento de pessoal.
O oposto do desperdício é a insuficiência, ou seja, procurar atingir uma meta
com recursos inadequados (ex.: fabricar produto de primeira com matéria-prima
defeituosa). Já a inconsistência é a falta de uniformidade. É a situação que esconde
o desperdício e a insuficiência. As variações mostram a inconsistência.
Todo tipo de desperdício, inconsistência e insuficiência deve ser declarado
como problema.
7. FRAUDE E FURTO
7.1. FRAUDE
Em 80% dos casos nos quais estão envolvidos valores maiores (até um
bilhão de dólares), são os executivos que as praticam. Na verdade, os grandes
desfalques são praticados por colaboradores da alta administração. Esta realidade
nos faz perceber a importância da gestão de recursos humanos. Processos como o
recrutamento, a seleção e o acompanhamento precisam ser tratados com seriedade
e profissionalismo. A organização precisa envolver o departamento de segurança
nestes processos.
7.1.2. PREVENÇÃO
política tem que ter o apoio da alta administração e precisa ser amplamente
divulgada para que todos na empresa saibam como atuar. Para a divulgação interna
devemos utilizar o endomarketing.
A escolha criteriosa de fornecedores e terceirizados é outra preocupação
importante para fazermos frente às perdas. Mais uma vez o departamento de
segurança empresarial tem papel essencial, pois será necessário um processo de
investigação. Não podemos esquecer que os fornecedores e os terceirizados têm
acesso às informações da empresa.
7.1.4.1. PREPARAÇÃO
7.1.4.2. TIPOS
7.2. FURTO
apropriação, por parte do agente, de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a
detenção. A pena é de reclusão de um a quatro anos e multa.
O furto nas organizações pode ser executado por agente interno e externo. O
agente externo é aquele que não faz parte do quadro de colaboradores e
prestadores de serviço, ou seja, são os clientes, fornecedores e visitantes. O agente
interno, como colocado anteriormente, é o colaborador e o prestador de serviço.
Na área de varejo o furto externo é normalmente colocado em prática
mediante as seguintes ações: trocar de embalagem, trocar de código de barras,
esconder o produto (dentro da bolsa, bolso, camisa, etc), colocar um produto
pequeno dentro de um grande, esconder produtos do operador de caixa (no
carrinho, no chão) e passar pela frente de caixa sem pagar.
O furto externo de mercadorias resulta em uma complexa série de perdas
financeiras para o varejista. Algumas dessas perdas são evidentes por si mesmas,
mas outras são bastante sutis.
A perda financeira mais óbvia é o custo dos itens e os custos de frete.
Também terão sido perdidos quaisquer custos operacionais: transporte do centro de
distribuição até o salão de vendas e todos os processos de preparação para a
venda. Esses custos são difíceis de atribuir com precisão e muitas vezes são
chamados de custos “soft” enquanto o preço de custo mais as despesas de frete são
chamados de custos “hard”.
A oportunidade de venda a um determinado lucro também é perdida. A
oportunidade de venda perdida requer outro ganho, se possível, o que significa que
teríamos de comprar outros itens para alcançar o valor líquido em vendas que era
esperado. O ganho adicional significa mais custos de frete e mais custos de
manuseio.
O furto externo leva a uma diminuição do retorno financeiro, uma falta no
inventário de estoque, uma perda do capital investido em mercadorias e em frete,
um desperdício de tempo, esforço e de dinheiro por parte daqueles envolvidos no
processamento através do sistema de distribuição e um desperdício de uma certa
porção de quaisquer outros custos fixos ou variáveis despendidos para a venda.
A reposição do que foi furtado, para anular a falta no inventário acarretaria
custos adicionais. A soma desses custos “hard” e “soft” perdidos, diminuem
substancialmente a lucratividade.
No setor de varejo o furto interno ocorre mediante as seguintes ações: uso
indevido, conluio com clientes, fraude com fornecedores, esconder produtos no lixo,
esconder produtos ao sair da loja (bolsos, bolsas, etc).
Tanto o furto interno quanto o externo pode ser praticado por impulso ou
planejado. No primeiro tipo, o agente não planejou a ação, mas ocorreu em virtude
da motivação surgida dentro do agente. Qualquer sistema de segurança consegue
fazer frente a este tipo de ação, minimizando a sua ocorrência. O furto planejado,
como o próprio nome sugere, é uma ação planejada, logo levou em conta os
aspectos de: vulnerabilidade, atratividade e oportunidade. É uma ação que possue
uma alta probabilidade de sucesso, pois foi feito um levantamento prévio de
informações.
O agente poder ser classificado em interno ou externo e quanto ao tipo em:
amador, profissional e gangue.
Segundo Tuvya Amsel, no furto interno é importante que levemos em conta
alguns pontos:
A maior parte dos furtos não é percebida pelos gestores.
Quase todo tipo de negócios é vítima de furto.
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8. ORGANIZAÇÕES
8.1. DESEMPENHO
8.1.1. EFICIÊNCIA
8.1.2. PRODUTIVIDADE
8.1.3. EFICÁCIA
8.1.4. COMPETITIVIDADE
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DIAGNÓSTICO
Este diagrama, que também tem o nome do seu criador (Ishikawa), tem a
forma de uma espinha de peixe. É um gráfico que tem por finalidade organizar o
raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema.
Para identificar as causas, três caminhos devem ser seguidos: levantamentos
no local da ocorrência, análise de documentos e entrevista com pessoas.
Princípio de Pareto
GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS
Árvore de decisões
Campo de forças foi um conceito desenvolvido por Kurt Lewin. Ele afirma que
um comportamento é o resultado de um equilíbrio entre foças positivas (propulsoras)
e forças negativas (restritivas).
CT = CF + CV
AVALIAÇÃO DA DECISÃO
Existem situações que uma decisão cria outros problemas. Isto acontece
quando ocorrem erros ao longo do processo decisório. As fontes desses erros são:
problema não percebido como tal, diagnóstico mal conduzido, alternativas não
apropriadas ou não corretamente avaliadas.
Este tipo de organização pode ser utilizado quando a empresa opera em uma
grande área, ou em locais diferentes, e em cada local é necessário disponibilizar
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certo volume de recursos ou certa autonomia. Desde que seja possível promover
algum tipo de agregação de recursos ou de clientes, o critério geográfico torna-se a
base da divisão do trabalho, ou seja, cada unidade de trabalho corresponde a um
território.
Este critério de organização pode ocorrer tanto no primeiro nível hierárquico,
logo abaixo do gestor principal, quanto em níveis inferiores. Ocorrerá no primeiro
nível hierárquico quando há muita dispersão geográfica de todas as atividades.
Nesse caso, cada território torna-se uma unidade de negócio.
De acordo com Maximiano (2004), a estrutura territorial apresenta as
seguintes características:
8.5.1. COMPONENTES
8.5.2. EFICÁCIA
Como foi colocado acima, a aceitação das pessoas é uma das condições
para a eficácia dos sistemas de controle. Diante deste fato, alguns aspectos
comportamentais precisam ser levados em conta:
1. Inovação e ousadia.
2. Atenção ao detalhe.
3. Busca de resultado.
4. Concentração nas pessoas.
5. Orientação para a equipe.
6. Agressividade.
7. Estabilidade.
Cultura forte
Histórias
Rituais
Símbolos materiais
Linguagem
Rotatividade na liderança
Cultura fraca
O melhor ponto de partida é uma análise cultural. Esta inclui uma auditoria
para avaliar a cultura corrente, uma comparação da cultura presente com a cultura
desejada buscando identificar quais elementos culturais precisam ser alterados.
A administração precisa deixar claro aos colaboradores que a sobrevivência
da empresa estará realmente ameaçada se não houver mudança iminente. Neste
ponto é que entra o aproveitamento de uma crise grave. Se não há nenhuma crise a
explorar, pode ser necessário inventar uma, pois se os colaboradores não
perceberem a urgência da mudança, a apatia tende a derrotar todos os esforços
dessa mudança.
A nomeação de um novo diretor tende a enfatizar que mudanças importantes
irão ocorrer. Esse novo executivo pode apresentar um novo modelo de papel, uma
nova visão e novos padrões de comportamento. O esforço de mudança tende a ser
mais eficaz se o novo executivo passa rapidamente a introduzir sua nova visão e a
preencher postos-chaves da administração com pessoas similarmente
comprometidas com esta visão.
A nova liderança desejará dar passos rápidos na criação de novas histórias,
símbolos e rituais, para substituir aqueles que eram anteriormente utilizados para
transmitir aos colaboradores os valores dominantes na empresa. Essa mudança
precisa ser feita rapidamente. Atrasos permitirão que a cultura em vigor passe a ser
associada com a nova liderança, fechando, com isso, a oportunidade para a
mudança.
Finalmente, a administração deverá mudar os processos de seleção e
socialização e os sistemas de avaliação e recompensa, para apoiar os
colaboradores a interiorizarem os novos valores perseguidos.
8.7. MISSÃO
As organizações não são criadas de qualquer forma, ou seja, elas são criadas
com algum objetivo. Toda empresa tem uma missão a cumprir, logo podemos
afirmar que a missão é a razão de ser da empresa.
A missão envolve os objetivos essenciais do negócio e está geralmente
focalizada fora da empresa. É fundamental conhecer a missão da empresa, porque
os colaboradores precisam saber qual o melhor caminho a seguir.
A missão deve traduzir a filosofia da organização, que é normalmente
formulada por seus fundadores mediante seus comportamentos e ações. Essa
filosofia envolve os valores e crenças centrais, que representam os princípios
básicos da organização que norteiam a sua conduta ética, responsabilidade social e
suas respostas às necessidades do ambiente. Os valores e crenças centrais devem
focalizar os colaboradores, os clientes, os fornecedores, a sociedade e todos os
parceiros.
8.8. VALORES
Valor é uma crença básica sobre o que se pode ou não fazer, sobre o que é
ou não é importante. As empresas priorizam certos valores que funcionam como
padrões de conduta.
A cultura organizacional é importante na definição dos valores. Os líderes
possuem um papel importante ao criar e sustentar a cultura através de suas ações,
de seus comentários e das visões que adotam.
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8.9. VISÃO
Existem algumas variáveis que dão uma ideia do clima existente em uma
organização: produtividade, absenteísmo, rotatividade e satisfação com o trabalho.
Baixa produtividade, alto índice de absenteísmo, alta rotatividade e baixa satisfação
com o trabalho são sinais que o clima na organização não é bom. Esses sinais irão
dizer à empresa que ela terá dificuldades de implementar um sistema de segurança,
pois os colaboradores não irão colaborar e provavelmente irão sabotar o sistema.
Uma organização com sinais de clima organizacional ruim irá potencializar a
concretização de vários riscos, tais como: sabotagem, furtos, danos etc. A
concretização irá gerar impactos negativos, ou seja, perdas.
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8.11. MUDANÇAS
Resistência individual
Resistência organizacional
9. LOGÍSTICA
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É uma estratégia de natureza organizacional, por isso não deve ser restrita a
um departamento da empresa. O CRM pode ser entendido como uma estratégia,
porque uma vez conhecendo-se o cliente podemos aproveitar as oportunidades e
criar valor para que ele sempre volte. Um grande parceiro desta fidelização do
cliente é o uso da tecnologia da informação.
9.5. SUPRIMENTOS
Fifo (first in, first out) – É baseado na cronologia das entradas e saídas. O
primeiro que entrou será o primeiro que sairá.
Lifo (last in, first out) – É baseado na cronologia das entradas e saídas, e
considera que o primeiro a sair deve ser o último que entrou em estoque.
Custo médio – Tem por metodologia a fixação de preço médio entre todas as
entradas e saídas. É baseado na cronologia das entradas e saídas.
9.7.4. Curva ABC
O princípio da curva ABC foi elaborado por Vilfredo Pareto, na Itália, no fim no
século XIX. A curva é usada para avaliação de estoques, produção, vendas, salários
etc.
A utilização da curva é vantajosa, porque se pode reduzir as imobilizações em
estoques sem prejudicar a segurança, pois ela controla mais rigidamente os itens de
classe A e, mais superficialmente, os de classe C. Ela tem este nome em razão de
se dividir os dados obtidos em três categorias distintas:
Segundo Idalberto Chiavenato (2005) existem dez princípios que precisam ser
observados na movimentação de materiais:
9.9. DEPRECIAÇÃO
9.10. TRANSPORTE
9.10.1.Tipos
cascalho, areia etc, por serem relativamente baratos e não perecíveis, devem ser
transportados por este sistema. É um dos mais baratos meios de transporte.
O transporte ferroviário utiliza a malha ferroviária. A tração pode ser elétrica, a
diesel ou a vapor. Os vagões podem ter várias estruturas ou conformações para
abrigar diferentes tipos de cargas sólidas, a granel ou líquidas. O comboio pode
transportar vários vagões, reduzindo o custo do transporte e tornando o frete mais
barato. A velocidade do trem é relativamente homogênea, pois não há em seu
percurso cruzamentos, semáforos, congestionamentos etc. Contudo, o seu traçado é
prefixado e limitado, não permitindo a flexibilidade das rodovias. Como a carga tem
que ser entregue e retirada no terminal ferroviário, pode gerar dificuldades.
O modal ferroviário é destinado às cargas de maior volume e grande peso,
mas em que o tempo não seja fator importante. O transporte de cargas para
produtos químicos, siderúrgicos e plásticos deve ser feito por este modal, como
ocorre nas siderúrgicas e nas indústrias de cimento, que possuem terminais em
seus próprios pátios para a expedição dos produtos acabados.
O transporte rodoviário utiliza as estradas e rodovias para levar os produtos
acabados do depósito da empresa até o cliente ou até as instalações da empresa
que os comprou para vendê-los no mercado. É o tipo de transporte mais utilizado no
nosso país, pois 57,5% das cargas são transportadas por rodovias.
O modal rodoviário é o mais flexível, pois o caminhão ou carreta pode entrar
ou sair do depósito da empresa e chegar até o cliente diretamente. É o que se
chama de transporte porta a porta. No entanto, seus custos operacionais, são
elevados, pois cada caminhão ou carreta leva uma quantidade limitada de carga e
requer um motorista e, muitas vezes, um ajudante. Além disso, dependem de
estradas em bom estado de conservação, pagamento de pedágios, combustível,
uma grande preocupação com a segurança etc. É destinado a volumes menores ou
cargas com prazos de entrega relativamente curtos.
Existem particularidades dos modais que servem para seleção do serviço a
ser usado. Os critérios a serem seguidos são: custo, tempo médio de entrega, tempo
de trânsito e sua variação e perdas e danos. O usuário tem vários serviços a seu
dispor, seu custo varia de um modal para o outro.
O tempo de entrega também depende da seleção do transporte; se o produto
for perecível, requer um transporte rápido em relação a distância, que costuma ser
calculada porta a porta, mesmo que outro modal seja envolvido. A diferença
encontrada entre os tempos dos carregamentos mede a incerteza no desempenho
do transportador, mas ainda não existem dados para estudos com referência a esse
índice.
É importante que a proteção da carga seja total, pois qualquer que seja o
produto ou o transporte, o cliente quer recebê-la em perfeito estado. Em certos
casos, os transportadores são penalizados por não protegerem a carga. Certamente,
quanto menor o número de reclamações do transportador, melhor e mais vantajosa
parecerá a contratação do serviço.
No Brasil a utilização dos modais de transportes está assim distribuída:
Rodoviário – 57,5%
Ferroviário – 21,2%
Hidroviário – 17,4%
Dutoviário – 3,5%
Aéreo – 0,3%
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9.10.2. Multimodal
9.10.3. Carga
Classe 1 – Explosivos.
Classe 2 – Gases.
Classe 3 – Líquidos inflamáveis.
Classe 4 – Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a combustão espontânea
e substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
Classe 5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos.
Classe 6 – Substâncias tóxicas e substâncias infectantes.
Classe 7 – Materiais radioativos.
Classe 8 – Corrosivos.
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10. PLANEJAMENTO
Esta ferramenta deve ser utilizada por todas as empresas e gestores, pois
gerenciar sem planejamento é fazer a gestão de forma empírica e com grande
probabilidade dos objetivos não serem alcançados. Apesar deste capítulo tratar do P
deste ciclo, é importante fazermos uma breve abordagem completa.
Este ciclo é composto de quatro fases: planejar (P), executar (D), controlar (C)
e ação corretiva (A). Na fase do planejamento (primeira etapa) as atividades a serem
desenvolvidas são: diagnóstico, estabelecimento de metas, estabelecimento de
medidas e elaboração dos planos de ação (5W 2H).
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Os planos de ação devem ser desenvolvidos com base na técnica conhecida por
5W2H, sendo:
10.2. PRINCÍPIOS
10.3.3. METODOLOGIA
Muitas empresas dão início a suas atividades com a meta principal de obter
grandes lucros.
Uma empresa não pode buscar oportunidades sem um conjunto orientador de
metas.
Muitas empresas fazem mudanças conscientes em suas metas e as novas
metas as levam a procurar um novo conjunto de oportunidades.
Diagnóstico
pode ser considerada como os limites que os principais responsáveis pela empresa
conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo.
A segunda subetapa, análise externa, analisa as ameaças e oportunidades
que estão no ambiente externo e as melhores maneiras de evitar ou usufruir dessas
situações. De acordo com Oliveira (2004), os pontos a serem analisados são:
Missão da empresa
Controle e avaliação
Avaliação de desempenho.
Comparação do desempenho real com as metas.
Análise dos desvios.
Tomada de ação corretiva.
Acompanhamento para avaliar a eficiência da ação corretiva.
Adição de informações ao processo de planejamento.
10.6.1. METODOLOGIA
Teste de compreensão
Visitas técnicas
realizadas durante o dia, à noite, no final de semana, nos feriados e nos horários
normais de funcionamento da empresa.
Caracterização da instalação
Parâmetros de avaliação
Para que o planejamento seja eficiente, eficaz e efetivo, é necessário que seja
realizada uma avaliação da empresa dentro de uma visão macro. Dentro desta linha,
devem ser observados os seguintes componentes: estratégicos, diretivos,
comportamentais, tecnológicos, de avaliação e estruturais.
Conceitos norteadores
São conceitos que precisão ser bem entendidos e explicitados para que o
planejamento seja devidamente entendido.
Estatísticas
Tabulação
10.6.2.1. Diagnóstico
Uma das ferramentas que pode ser utilizada para o diagnóstico é a adaptação
feita por Brasiliano para o diagrama de causa e efeito. O diagrama original é também
conhecido por Ishikawa ou Espinha de Peixe. Foi criado em 1953 por Karou
Ishikawa (Universidade de Tóquio) e possui seis macrocausas (6M): mão de obra,
método, meio ambiente, máquina, material e monitoramento.
Brasiliano substituiu os seis Ms por: meios técnicos ativos, meios técnicos
passivos, recursos humanos da segurança, ambiente externo, ambiente interno e
meios organizacionais.
Após a confecção dos diagramas devemos condensar as informações
mediante a utilização da matriz SWOT, ou seja, strengths (força), weaknesses
(ameaça), opportunities (oportunidade) e threats (fraqueza).
Variáveis externas
CONFIGURAÇÃO SOCIOECONÔMICA
AMBIENTE DE TAREFA
Variáveis internas
É a longo prazo.
Está voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente.
Envolve a empresa em sua totalidade.
O planejamento tático tem por finalidade cumprir algumas tarefas, sendo elas:
detectar o risco, inibir e dissuadir o intruso, impedir a agressão, retardar a agressão
e responder à agressão.
É fundamental que o plano tático tenha uma integração com os variados
departamentos da empresa. Esta interação será mais importante com o
104
10.6.2.8. Implantação
Venda do projeto
A habilitação dos recursos humanos que vão operar o sistema pode vir de
empresas terceirizadas ou da contratação de colaboradores próprios. Este é um
ponto importante, pois os recursos humanos desqualificados gerarão sérios
problemas de operacionalização do sistema.
Star-up do sistema
Estabelecimento de padrões
Tem por objetivo ordenar as coisas, fazer com que caminhem de acordo com
o planejado. As ações corretivas são aplicadas nos seguintes tipos de problemas:
110
DIRETRIZES
A empresa não deve manter paradigmas do tipo: isto não acontece aqui, o
plano custa caro e não temos tempo.
INÍCIO DO PLANO
Não devemos esquecer que toda atividade realizada em uma empresa faz
parte de um processo. Podemos definir processo como grupo de atividades
realizadas em uma sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço
que tem valor para um grupo específico de clientes. Ou ainda, processo é um
conjunto de atividades que usa recursos para transformar entradas em saídas.
113
Alta administração.
Diretoria: financeira, recursos humanos, segurança, comercial, operacional e
tecnologia da informação.
Outras pessoas chaves.
É uma fase demorada, pois teremos que analisar cada resposta. Devemos
usar tabelas, gráficos e percentuais. Após a finalização da análise, os resultados
devem ser organizados por ordem de importância. Em seguida é elaborada a matriz
de risco.
Existem muitos fatores que devem ser considerados na análise. Alguns
pontos importantes a serem considerados são:
Não podemos esquecer que cada empresa tem a sua realidade. E mesmo na
mesma organização, cada filial tem suas características próprias diferentes da
matriz. Apesar desta realidade, existem alguns pontos em comuns, tais como:
serviços, tecnologia, recursos humanos, fornecedores, seguros, funções críticas,
procedimentos internos e sistema de informação.
Para validar os resultados do processo de análise, é recomendável
documentar, mediante uma avaliação in loco, as tarefas diárias das áreas críticas da
empresa. O período deve ser de no mínimo duas semanas.
Análise de risco
Imagem
Caráter internacional 5
Caráter nacional 4
Caráter regional 3
Caráter local 2
Caráter individual – não saiu da empresa 1
Financeiro
Massivo 5
Severo 4
Moderado 3
Leve 2
Insignificante 1
Legislação
Muito grave 5
Grave 4
Limitada 3
Leve 2
Muito leve 1
Operacional
Muito grave 5
Grave 4
Limitada 3
Leve 2
Muito leve 1
TOLERÂNCIA TEMPO
6 0 – 4 horas
5 4 horas – 1 dia
4 1 - 2 dias
3 2 – 7 dias
2 7 – 14 dias
1 Maior de 14 dias
Redação
118
AÇÕES OPERACIONAIS
SIMULAÇÃO
ATIVAÇÃO DO PLANO
APRESENTAÇÃO DO PLANO
Calcula-se que cerca de 50% dos lucros de uma empresa sofrem impacto
imediatamente após uma contingência. O impacto sobre os outros 50% depende de
quão rápida seja a reação e o processo de recuperação. Estudos revelam também
que 50% das empresas que não se recuperam em dez dias jamais se recuperam
financeiramente.
Um plano de emergência bem elaborado pode levar a sobrevivência de uma
organização, minimizando suas perdas. Além disso, poderá levar à redução de parte
do caos e trauma que ocasionam a falta de direção e controle durante um evento.
Dois pontos são fundamentais no planejamento de emergências: o apoio
gerencial e a política da empresa. O primeiro inclui todos os níveis gerenciais, mas a
alta gestão tem papel preponderante, pois o plano de emergência requer a utilização
de diversos recursos.
124
10.7.2.1. PLANEJAMENTO
ANÁLISE DE RISCO
POLÍTICA
A política deverá ter uma linguagem clara e objetiva. Deverá ditar a posição
da alta gestão e estabelecer suas orientações além de enfatizar a extrema seriedade
de uma situação de contingência e os efeitos de se colocar em prática um plano de
emergência.
Para aquelas situações onde a ocorrência de um evento impede a
organização de ser dirigida, é fundamental a existência de uma política de gestão
alternativa. Nela deverá ser definida uma linha de comando.
As emergências devem ser administradas por fases, para que a recuperação
seja mais organizada e eficiente. É fundamental que todos na empresa conheçam
as fases. Os membros da equipe de resposta de emergência (ação imediata) e os
membros da equipe de administração de emergência (atuam em todas as fases)
deverão conhecer as tarefas e responsabilidades de cada fase. As fases, também
conhecidas por 4 Rs, são: resposta, reassunção, recuperação e restauração.
Na primeira fase, resposta, o objetivo principal é administrar o evento. É a
parte mais importante do processo do planejamento de emergência e nesta fase são
ativadas todas as políticas, procedimentos e estratégias para responder ao evento.
Alguns problemas que surgem são: interrupções parciais ou temporárias das
operações; possíveis danos à instalação e possíveis danos físicos às pessoas.
As principais atividades a serem desenvolvidas são: identificação do evento;
informação à alta gestão; avaliação de problemas críticos; evacuação dos
colaboradores e coordenação com grupos locais de emergência.
É fundamental a presença dos representantes da empresa no local da
emergência. Algumas responsabilidades destes representantes são: ativar os
processos de reposta; medir o impacto; estimar os danos; fazer recomendações
para intensificar a reposta e conter e controlar o evento.
Caso o evento se transforme em uma ameaça com consequências maiores à
empresa teremos uma situação de crise, pois poderá afetar a sua sobrevivência.
Torna-se necessário intensificar a reposta e ativar o local alternativo.
Algumas das áreas que podem ser afetas são: o fluxo de caixa; a imagem da
empresa; aspectos legais e a relação com o mercado.
A comunicação é essencial para a administração do evento, pois assegura o
controle da informação que serão passadas aos colaboradores, clientes, acionistas,
autoridades, fornecedores e público em geral.
A segunda fase é a reassunção. Nesta fase reassumem-se apenas as
operações críticas. Ativam-se os colaboradores, equipamentos e recursos
necessários para minimizar o impacto financeiro e as despesas extraordinárias.
Trata-se de minimizar os danos à imagem e se colocam em prática os processos
para a manutenção da produção. Se for necessário, a operação ocorrerá em local
alternativo.
A terceira fase é a recuperação. Nesta fase inicia-se a incorporação das
funções menos críticas e o retorno dos colaboradores, sistemas de comunicação e
equipamentos do lugar alternativo para a empresa. Algumas tarefas específicas são:
avaliar a instalação, principalmente as estruturas; manter os inventários; informar
aos fornecedores o retorno à empresa e preparar a fase de restauração.
A última fase, restauração, inicia-se com uma avaliação dos danos à
instalação principal e termina quando todas as operações estiverem restabelecidas.
Algumas tarefas, são: desativar os grupos de trabalho; iniciar as reclamações de
seguro e avaliar os planos de emergência e de continuidade operacional.
128
CONTROLE
A situação deve ser específica e focada nos elementos que estão no plano.
As funções e as responsabilidades dos participantes devem ser as mesmas
que estão no plano.
Deve ser evitado que o treinamento seja percebido como um jogo.
A alta gestão deve participar do treinamento.
As pessoas que irão controlar o treinamento devem estar familiarizadas com o
plano.
Os fatos devem ser críveis e precisos.
SIMULAÇÃO
Para que o plano de emergência seja efetivo é necessário que seja praticado.
A esta prática se dá o nome de simulação. A simulação é uma atividade estruturada,
mede o estado de alerta que é necessário para responder à uma contingência e
grupos de apoio e empresas vizinhas também devem participar desta atividade. A
simulação pode ser anunciada ou não.
Para que tenhamos uma boa simulação é necessários que alguns elementos
existam: descrição detalhada da situação de contingência; objetivos claros, critérios
bem definidos para medir os resultados; procedimentos e revisão e discussão dos
resultados.
PLANO
Uma vez aprovado pela alta gestão, o plano deve ser publicado e distribuído
com os colaboradores. Em seguida deve-se iniciar os treinamentos.
Uma das áreas mais sensíveis quando ocorre uma contingência é enfrentar a
mídia. Para que a interação com a mídia seja positiva é importante observar alguns
pontos:
por uma situação desta natureza. Sendo assim, qualquer organização deve estar
preparada para o enfrentamento de um evento crítico.
Além das características básicas apresentadas, uma crise poderá apresentar
outras características, tais como:
A crise de alto risco envolve situações em que não envolve diretamente vidas
humanas. A crise afeta a parte patrimonial, ou seja, bens tangíveis.
Na situação de altíssimo risco temos, além dos bens patrimoniais tangíveis, a
vida dos colaboradores colocada em jogo. Até este nível, apesar da gravidade do
problema, o ambiente externo não é diretamente afetado.
No terceiro grau, ameaça extraordinária, além dos problemas existentes no
segundo grau, temos a comunidade ao redor da empresa sendo afetada
diretamente.
O último grau, ameaça exótica, afeta diretamente o ambiente interno e
externo da empresa, mas com o agravante de envolver situações contendo: vírus,
material radioativo, explosões de grande porte etc.
É evidente que para cada nível de risco existirá um nível de resposta
diferente. À medida que se eleva o nível de risco também se elevará os recursos
necessários para fazer frente à crise.
133
Preparo
Resposta imediata
interrompendo todo e qualquer contato com o ambiente externo. Essa ação tem
como principal objetivo obter o controle da situação pelo comitê de crise, que passa
a ser o único veículo de comunicação com o público interno e externo.
Os exemplos têm mostrado que quanto melhor for o isolamento do ponto
crítico mais fácil se torna o gerenciamento da crise.
Adotada as ações iniciais, tem início o processo de instalação do comitê de
crise. Da organização e operacionalidade deste comitê dependem o fluxo de
decisões e o próprio êxito da ação organizacional durante o evento crítico.
Resolução
Pós-crise
Impacto na produtividade.
Despesas com indenizações, multas, etc.
Despesas com a administração da crise.
Impacto na imagem.
Negócios perdidos.
Queda no preço das ações.
Pequeno número de membros, mas cada área poderá utilizar outras pessoas
que possam contribuir para o gerenciamento.
O suporte técnico é a única área que recebe membros de áreas específicas.
Os membros devem ser colaboradores da empresa.
Este tipo de crise ocorre quando ações e/ou omissões da organização podem
afetar interesses públicos relacionados à empresa e o ocorrido tem repercussão
negativa junto à opinião pública. É importante ressaltar que qualquer empresa pode
vir a enfrentar uma crise desta natureza.
Para a empresa gerenciar este tipo de crise é necessário que ela tenha
credibilidade, ou seja, tenha uma boa imagem e possua um comitê de crise
planificado.
136
Na maioria das vezes este tipo de crise surge a partir de uma crise
empresarial interna. Segundo Neves (2002), os grupos de risco são:
MÍDIA
11.1. LIDERANÇA
Autoridade formal
Consentimento
Com base na relação entre líder e liderados, três tipos diferentes de liderança
podem ser identificados, de acordo com Maximiano (2004). São eles:
habilidade pessoal, que torna algumas pessoas mais aptas a influenciar outras. A
liderança tem que ser vista como um processo interpessoal dentro de um contexto
complexo, no qual outros elementos estão presentes. Ela não é apenas um atributo
da pessoa, mas uma combinação de quatro variáveis: as características do líder; as
características dos liderados; as características da tarefa a ser realizada e a
conjuntura social, econômica e política.
Características da tarefa
O que liga o líder aos liderados é a existência de uma tarefa. Sem esse
componente, não há liderança, apenas influência ou popularidade. As missões que o
líder propõe ao grupo podem ser classificadas em dois tipos:
Conjuntura
139
Traços de personalidade
Motivações
Habilidades
Outro prisma de estudo focaliza a liderança como habilidade que pode ser
desenvolvida a partir das aptidões. Habilidades podem ser desenvolvidas com base
em aptidões. O estudo delas torna a liderança uma competência acessível por meio
da educação, treinamento e experiência.
As habilidades relacionadas com a comunicação demonstram que certas
características dos líderes podem ser desenvolvidas. A comunicação é a base da
liderança, uma vez que o requisito básico para um líder é a capacidade de transmitir
sua mensagem de modo a persuadir, inspirar ou motivar seus seguidores.
Autocracia
Democracia
Modelo de Fiedler
Modelo de Hersey-Blanchard
Carismático
Carisma significa dom divino, que causa forte impressão nos seguidores.
Algumas designações para o líder carismático são: líder inspirador, líder
transformador, líder revolucionário e agente de mudanças.
Segundo Massie: “Qualquer que seja o qualitativo, o líder desse tipo é alguém que
leva os seguidores a transcender seus próprios interesses e a trabalhar
excepcionalmente para a concretização da missão, meta ou causa. Para alcançar
esse grau de comportamento e realização, os líderes carismáticos devem dar
especial atenção para as necessidades de desenvolvimento de seus seguidores. No
fim das contas, os líderes carismáticos afetam profundamente seus seguidores
porque os encorajam e inspiram, para que eles vejam os problemas de maneira
diferente, deem o máximo de si e apresentem novas ideias. Para David Lohman, a
liderança transformadora consiste em estabelecer valores e padrões e criar os meios
para guiar os esforços coletivos na direção das metas”.
Transacional
Será que sabemos para onde vai o nosso tempo? As pessoas vivem dizendo
que gostariam de que o dia fosse mais longo, quando, na verdade, o que deveriam
fazer é usar seu tempo de maneira mais inteligente.
Para se avaliar o uso do tempo, é importante fazer um controle das atividades
por pelo menos um dia ou, preferivelmente, por uma semana. É fundamental estar
atento para marcar quanto tempo se gasta em cada atividade. Devemos dividir as
atividades nas seguintes categorias: telefonemas, compromissos com hora marcada,
144
As metas são fundamentais para a gestão eficaz do tempo. São elas que
determinam como se deve gastá-lo. Com metas bem definidas, sabe-se o que é
mais importante a fazer, quer durante o dia, quer durante a semana. Caso contrário,
o gestor acabará gastando o seu dia com tarefas que não ajudam em nada a atingir
suas metas principais.
Para que o gestor consiga realmente planejar e gerenciar seu tempo, é
necessário que faça uma revisão de suas metas de longo prazo e de suas
prioridades: metas organizacionais, metas departamentais e metas pessoais.
Sempre temos muito o que fazer. É importante reconhecer que muitas vezes
não sejamos capazes de realizar tudo que queremos, mesmo que sejam metas de
alta prioridade.
Esforçar-se em fazer muitas coisas tem um efeito negativo. As seguintes
ações poderão ajudar o gestor a evitar cair nessa armadilha:
Lidar com a papelada – Tente lidar com os documentos apenas uma vez.
Responda, arquive, passe para frente ou jogue fora.
Procrastinação – Impede que o gestor conclua as atividades de alta
prioridade, bem como coloca em risco suas metas de longo prazo. Ela pode
ocorrer de várias formas: excesso de planejamento, perfeccionismo, tédio e
um prazo apertado.
Reuniões – Algumas estratégias bem simples podem ajudar ao gestor a
melhor utilizar o tempo gasto nas reuniões: antes de assistir a qualquer
reunião, decidir se é a pessoa mais indicada; se não receber a agenda da
reunião, pedir para vê-la com antecedência; fazer arranjos para assistir
apenas à parte da reunião que seja relevante; se é o gestor que vai conduzir
a reunião, enviar com antecedência a agenda e os pontos a serem
considerados.
146
11.3. FEEDBACK
11.4. DELEGAÇÃO
A delegação faz com que alguns gestores se tornem inquietos. Eles sentem
medo de perder o controle sobre sua equipe e seus projetos, ficando preocupados
em estar abdicando de responsabilidades. Algumas vezes, eles simplesmente
acreditam que é mais produtivo quando eles mesmos realizam uma tarefa. A longo
prazo, no entanto, esses temores são raramente justificados. Os argumentos mais
comuns para não se delegar são:
O que delegar
O gestor deve avaliar o seu volume de trabalho para determinar quais tarefas,
projetos e funções poderá considerar para delegação. É importante estar aberto a
distribuir tarefas que possam agregar variedade ao trabalho e proporcionar
motivação e desafios para as pessoas certas.
Não são todas as tarefas que devem ser delegadas. O gestor deve manter
sob sua responsabilidade atividades como:
Designação
Assim que uma delegação é feita, o gestor precisará dar apoio em base
contínua, sem ser intruso. O gestor consegue um equilíbrio correto quando:
11.4.4. OBSTÁCULOS
152
11.4.6. EMPOWERMENT
O gestor não deve realizar uma reunião quando: o assunto é uma questão de
recursos humanos que será mais bem tratada individualmente, não dispor de tempo
para preparar-se e o assunto já foi decidido.
Sempre que possível, o gestor deverá preparar uma agenda antes da reunião.
Para tal, deve seguir a seguinte lista:
Finalidade da reunião.
Resultados e objetivos almejados.
Data, horário e local da reunião.
Quem está convocando a reunião.
Nome do grupo que está se reunindo ou nome dos participantes.
Papéis a serem desempenhados pelos participantes.
Qualquer coisa incomum em relação à estrutura da reunião.
Duração da reunião.
Material de suporte ou preparativos que devem ser feitos.
I. Líder – Pode ou não dirigir a reunião, mas esclarece sua finalidade, objetivos
e obstáculos. É o responsável pelo acompanhamento.
II. Facilitador – Guia o grupo através das fases de discussão, resolução de
problemas e tomada de decisões. Pode ser responsável pela logística.
III. Relator – Capta os pontos-chave, ideias e decisões resultantes da reunião.
IV. Colaborador – Participa ativamente oferecendo ideias e ajudando a manter o
curso da discussão.
V. Especialista – Contribui com o seu conhecimento em assuntos específicos.
À medida que o gestor conduz a reunião, ele deve ter em mente as seguintes
sugestões:
Mesmo que o gestor tenha seguido as diretrizes simples para conduzir uma
reunião eficaz, é inevitável que surjam problemas. Em pontos críticos, os grupos
ficam emperrados ou confusos, emudecem ou não conseguem discutir o problema
de forma direta. E é ainda possível que, algumas vezes, surjam conflitos abertos.
Nenhum desses eventos deve fazer com que o gestor perca a compostura. Mas,
antes de conseguir intervir de modo eficaz, é fundamental diagnosticar o problema.
Mesmo que os sinais de alerta não estejam evidentes, geralmente é boa ideia
encerrar a reunião: no momento em que todos os objetivos foram alcançados,
quando não há mais progresso no sentido de alcançá-los e quando o tempo estiver
esgotado.
O gestor deve seguir os seguintes passos para responder à pergunta: como
encerrar uma reunião?
Cochichos
Interrupções
Para a pessoa que está falando, dizer algo como: “Continue, Fulano de Tal”.
Para aquele que está interrompendo, dizer algo como: “Por favor, deixe
Fulano de Tal concluir”.
Fora de reunião, sugerir aos interruptores crônicos que anotem suas idéias e
esperem até que haja uma pausa para que façam suas contribuições.
Existem alguns passos que devem ser seguidos pelo gestor para desenvolver
um relacionamento com o superior:
11.7. ORATÓRIA
O medo é um mecanismo de defesa que existe para nos proteger daquilo que
poderá nos fazer mal. Sentimos medo do que nos possa prejudicar ou do que
imaginamos que nos possa prejudicar.
Quando ficamos com medo, liberamos adrenalina na corrente sanguínea. Ao
sentirmos medo de falar, a adrenalina não é metabolizada com a mesma eficiência
como seria se os músculos estivessem movimentando-se rapidamente. Esse
excesso de energia provocado pela adrenalina, que não é consumido pela atividade
física de fuga, provoca um descontrole generalizado no organismo, que produz os
seguintes sintomas: sentir desconforto no estômago, o coração se acelera, as
pernas tremem, as mãos suam, as faces empalidecem ou enrubescem, a voz treme
e a boca seca ou saliva em excesso.
Ao descobrir a causa do medo e combatê-la, as técnicas de comunicação são
mais bem aprendidas e colocadas em prática.
Fica mais fácil deduzir e entender por que sentimos medo de falar e qual
deverá ser o procedimento para combatê-lo de forma eficiente, depois da
compreensão do seu mecanismo, causas e manifestações.
Quando falamos em público, queremos fazer uma apresentação de boa
qualidade, que os ouvintes possam admirar, que nos propicie sucesso e nos realize
na tarefa. A possibilidade de não se sair bem é que provoca o medo.
Quando não dominamos o assunto, podem surgir alguns problemas: esquecer
ou suprimir algum ponto importante, trocar informações, não saber a resposta para
possíveis perguntas, cair em contradição, não despertar o interesse das pessoas,
ultrapassar o tempo determinado e ser repetitivo.
Quando o gestor não tem prática no uso da palavra em público, podem surgir,
na sua mente, os seguintes medos: o auditório ser hostil e/ou apático, demonstrar
nervosismo, ser criticado e/ou ridicularizado e ser incompetente.
Quando o gestor for fazer uma apresentação, ele deverá, inicialmente, tomar
as seguintes precauções:
Cumprimentar os ouvintes.
Informar sobre o que vai falar.
Fazer um retrospecto ou levantar um problema relacionado ao tema.
Indicar quais as partes que pretende cumprir no desenvolvimento do assunto.
Apresentar os assuntos com argumentos e de forma concatenada.
Refutar possíveis objeções.
Introdução
Contar piadas.
Fazer perguntas quando não desejar a resposta.
Pedir desculpas ao auditório.
Tomar partido sobre assuntos polêmicos ou controvertidos.
Usar chavões.
Criar expectativas que não possam ser cumpridas.
Mostrar-se muito humilde.
Ser muito previsível.
Preparação
Consideração
leves, que não forcem a emoção além do que as pessoas estão preparadas para
receber.
Por mais forte e consciente que seja a mensagem selecionada para o epílogo,
ela não alcançará seus objetivos se não for transmitida com inflexão de voz própria
para o fechamento. Devido ao seu uso inadequado, quantas vezes observamos
oradores que, ao concluírem suas apresentações, não dão a impressão de estar
encerrando, mas, sim de que continuariam falando?
O gestor pode concluir as apresentações de duas maneiras: aumentando a
velocidade e a intensidade da fala ou diminuindo a velocidade e a intensidade da
fala.
Dizer “obrigado” no final é quase sempre uma forma de o orador salientar que
terminou de falar; se a inflexão de voz for correta, para encerrar, ele nem precisará
desse recurso.
11.8. BENCHMARKING
O gestor deve buscar aprender tudo que for possível sobre as pessoas e
sobre a cultura da outra parte. Embora não seja, muitas vezes, possível conseguir
informações completas, algum conhecimento sobre a cultura da outra empresa vai
ajudar a evitar mal-entendido.
Não devemos esquecer que são pessoas que estão negociando. Mesmo com
informação a respeito da personalidade, estilo e formação de outra pessoa, o gestor
não conseguirá prever exatamente como ela conduzirá uma negociação ou como
reagirá ao estilo de negociação ou sugestões de processos da outra parte. No
entanto, quanto mais souber sobre os outros negociadores, tanto mais eficazes
serão as escolhas do gestor. Alguns dados importantes podem ser obtidos com
respostas às seguintes perguntas:
De onde são?
Onde moram?
Há quanto tempo estão na empresa?
Qual tem sido o direcionamento de suas carreiras?
Têm família?
Têm hobbies importantes?
11.11.1. PLANEJAMENTO
Assim que o gestor tiver identificado os stakeholders, ele deve solicitar dos
mesmos que definam com exatidão o que significa para eles o sucesso do projeto.
Ao descobrir o que cada um dos stakeholders considera como sucesso do
projeto, o gestor deve ter cuidado para não se comprometer demais. O gestor não
deve se deixar levar pela tentativa de resolver problemas que ultrapassem os limites
do projeto. Ao longo do projeto, o gestor tem de estar atento quanto à tendência de
172
abraçar o mundo, que significa ceder à pressão do momento para fazer mais do que
foi planejado originalmente.
O terceiro passo é o estabelecimento dos objetivos. O sucesso do projeto
dependerá de até que ponto o gestor conseguirá atingir seus objetivos. Quanto mais
explícitos forem os objetivos no início, tanto menos discordância haverá no final
quanto a se eles foram atingidos. No entanto, na fase de planejamento muita coisa
está ainda em andamento. Devemos revisar os objetivos à medida que colhemos
informações a respeito do que precisa alcançar.
Ao definir um objetivo, deve-se buscar que ele seja: específico, mensurável,
orientado à ação, realista e de tempo limitado. Deve também levar em consideração
o tempo, o custo e a qualidade. Essas três variáveis determinam o que é possível
alcançar. A mudança de qualquer uma dessas três variáveis mudará o resultado
final.
É fundamental que o gestor mantenha os stakeholders informados sobre
qualquer mudança nos objetivos do projeto, além de informar-lhes quais serão as
consequências dessas mudanças, em termos de tempo, custo e qualidade. Sempre
que for feito um trade off que reduza a qualidade, é necessário assegurar que
existirá o apoio das partes interessadas.
A estrutura de divisão de trabalho (EDT) é uma ferramenta que pode ajudar a
fazer estimativas, alocar pessoal, acompanhar a evolução e mostrar a extensão do
trabalho do projeto. Por meio dessa ferramenta, uma atividade complexa é
subdividida em várias tarefas menores. Isso pode ser feito até que a atividade não
mais suporte uma outra subdivisão.
Ao desenvolver uma EDT, uma preocupação indispensável é saber quando
se deve parar de subdividir as atividades. A regra geral é parar quando alcançar o
ponto no qual o trabalho vai exigir um período de tempo igual à menor unidade que
se deseja programar.
Uma EDT consiste em três a seis níveis de subdivisão de atividades. Quanto
mais complexo o projeto, mais níveis ele terá. Como regra geral, nenhum projeto
deve ter mais de vinte níveis.
11.11.2. ALOCAÇÃO
Tem início com uma avaliação das habilidades que o projeto requer. Essa
avaliação é resultado direto da estruturação de divisão do trabalho feita no
planejamento. Em função desta avaliação, talvez a equipe não tenha algumas
dessas habilidades. Assim sendo, talvez seja necessário recrutar as pessoas que as
têm.
Com a equipe formada, analisar o plano com eles, com a maior riqueza de
detalhes possível. É importante fazer todos falarem sobre suas habilidades e permitir
que o grupo atribua tarefas.
Após a formação da equipe, é preciso fazer a programação. Programar é o
problema clássico de todos os projetos e também o tipo de problema que todo
gestor tem de estar apto a resolver.
Os dois métodos geralmente utilizados para elaborar projetos, gráficos de
Gantt e fluxogramas, são projetados para seguir o Método do Caminho Crítico
(Critical Path Method – CPM) ou a técnica de Avaliação e Revisão de Desempenho
(Performance Evaluation and Review Technique – PERT). O melhor método é
aquele que o gestor se sente melhor e tem mais familiaridade.
173
11.11.3. IMPLEMENTAÇÃO
11.11.4. ENCERRAMENTO
11.13. FLUXOGRAMA
11.13.1. OBJETIVOS
11.13.2. UTILIZAÇÃO
.
Deve ser utilizado em todos os processos da empresa, independentemente
do foco do negócio. Quando da sua utilização, devemos seguir cinco passos:
escolher um processo específico; escolher os pontos lógicos de inicio e fim do
processo; definir quem irá documentar o processo; documentar os passos reais do
processo e validar a exatidão do fluxograma com a ajuda dos especialistas nas
tarefas.
Segundo Longo (2009), existem alguns pontos que são armadilhas na
utilização do fluxograma: eliminar passos sem considerar i impacto em outros
processos; deixar de incluir os especialistas nas tarefas e não identificar claramente
os limites.
11.13.3. POSSIBILIDADES
11.13.4. VANTAGENS
11.13.5. DESVANTAGENS
11.13.6. SIMBOLOGIA
11.13.7. TIPOS
Tremor na voz.
Boca seca.
Movimentos de deglutinação ou deglutição.
Movimento mais acentuado do pomo-de-adão.
Transpiração mais intensa.
Rubor ou palidez.
Movimentação de mão e dos dedos.
Desvio de olhos.
12.2. PROVAS
Provas subjetivas
Provas complementares
São as que vão dar confirmação às provas objetivas e subjetivas. São elas:
identificação dactiloscópica, reconstituição, acareação e vida pregressa.
A entrevista deve ser desenvolvida com base nas seguintes regras básicas:
12.5. CAMPANA
12.6. INFILTRAÇÃO
12.7.1. CRIMINALÍSTICA
LOCAIS DE CRIME
COLETA DE EVIDÊNCIAS
DOCUMENTOSCOPIA
conteúdo é falso, como por exemplo uma certidão de nascimento de pessoa que não
existe.
O estudo dos documentos está dividido em partes, sendo elas: grafotécnica;
alterações; mecanografia; valores circulantes; exame de tintas e papéis e outros
exames relacionados com documentos.
São utilizados diferentes aparelhos para os exames, tais como: lupa
aplanática, microscópio estereozônico, projetor de opaco, reativos para tintas,
fotografias, filme infravermelho e luz ultravioleta.
Grafotécnica
BALÍSTICA FORENSE
Armas de fogo
Munição
Assim como pode se identificar a arma pelo projétil, pode-se identificá-la pelo
estojo. No caso, este pode ser encontrado no local do crime, no tambor da arma,
etc. Os cuidados na coleta, na embalagem e no transporte das cápsulas e armas
devem ser levados em consideração.
Da mesma forma que no exame do projétil, deve-se, ao receber a cápsula,
fazer o exame relacionando o material, a marca, o calibre e as deformações, para
possível determinação do tipo de arma usada. Uma mesma arma pode deixar
depressões diferentes nos estojos, em razão da maior ou menor recuo quando da
detonação, provocadas pela maior ou menor quantidade e mesmo qualidade da
pólvora. Todavia, pouco importa o formato, a profundidade ou a posição da
deformação na base do estojo, provocados pelo percursor. O que tem importância
fundamental é a depressão em sua parte mais profunda, que apresentará
microscopicamente detalhes deixados pela ponta do percursor, de maneira que se
estabeleça se as deformações deixadas em dois estojos foram produzidas pelo
percursor de uma mesma arma.
Além desses pontos característicos na base do estojo, pode-se determinar a
origem de duas cápsulas como tendo sido oriundas de uma mesma arma em razão
de sinais específicos deixados pelo extrator e pelo ejetor. As marcas referidas
acontecem no momento em que o extrator toma o estojo pela gola, puxando-o para
trás, até que o ejetor o lance pela janela.
Tempo do disparo
É possível saber qual a marca ou o número de série de uma arma, que foi
alterado ou mesmo totalmente removido. Aqui se trata mais de aplicação da química
legal do que da balística, pois o trabalho consiste na utilização de determinados
reativos químicos que reavivam a cunhagem da impressão não mais visível.
12.7.2. CRIMINOLOGIA
O crime e o criminoso
195
Existem várias definições sobre o que seria o crime. Francisco Carrara diz
que “é uma infração à lei do Estado ditada para garantir a segurança dos cidadãos,
por atos livre de vontade, positivos ou negativos, moralmente imputáveis e
socialmente prejudiciais”.
O crime é um fato típico e antijurídico. Típico porque é um comportamento
humano que provoca um resultado e que é previsto na Lei Penal como uma infração
– a conduta humana pode ser positiva ou negativa; e antijurídico porque o fato típico
foi contrário ao ordenamento jurídico. Entende-se por criminoso aquele que por ação
ou omissão infringiu a norma penal.
Exame criminológico
Penalogia
Vitimologia
Mais culpável que o infrator – Vitima provocadora é aquela que sua própria
conduta incita o autor. Vítima por imprudência é aquela provoca o acidente
por descuido.
Como única culpável - Vítima infratora é a que comete uma ação e no fim se
torna vítima (legítima defesa). Vítima simuladora, que mediante uma
premeditação induz um indivíduo a ser acusado de uma ação. Vítima
imaginária, trata-se de uma pessoa portadora de grave transtorno mental,
relatando um evento que não ocorreu.
Perícia
Indícios
Além dos já citados, diversos outros agentes lesivos devem ser considerados.
Entre os vários possíveis, temos:
Formas de crime
Integração de informação
CPTED
limpeza e visibilidade de todos os recantos, bem como nos usos e atividades que
ocorrem dentro do espaço.
As propostas aqui alinhavadas estão baseadas na perspectiva do Crime
Prevention Through Enviromental Design (CPTED) ou prevenção criminal através do
desenho ambiental, desenvolvida por C. Ray Jeffrey em 1971, e por Oscar Newman
no ano seguinte. A teoria busca responder em última instancia, quando observa a
concentração de crime em um determinado local, a pergunta: porque precisamente
aqui. O que existe de especifico neste local que aumenta o risco da vitimização? De
acordo com Zahm, resolver um problema criminal, deste modo, requer uma
compreensão detalhada tanto do crime quanto do local onde ele ocorre e a resposta
deve levar em consideração o uso de elementos ambientais para conseguir 3
objetivos básicos: controle de acesso; providenciar oportunidades de ver e ser visto
e definir a propriedade do local e encorajar a manutenção do território.
Complementarmente, o relatório do centro internacional de prevenção criminal
(ICPC) propõe que a prevenção criminal através do desenho ambiental se baseia
em 4 princípios orientadores:
Caracterização geográfica
O criminoso raramente vai praticar um crime em frente a sua casa, onde pode
ser reconhecido pela vítima. Mas também não faz sentido atravessar a cidade para
cometer um crime em uma área que ele não conhece. A lógica é que ele escolha
para atuar uma região que ele conheça e se sinta seguro, caso precise se esconder
ou fugir. Ele precisa conhecer o seu território de caça, onde encontrar as vítimas em
203
O objeto da perícia pode ser sobre pessoas vivas e/ou sobre os cadáveres.
Sobre pessoas vivas, são:
12.8.1. IDENTIDADE/IDENTIFICAÇÃO
Determinação da idade
A determinação da idade pode ser realizada tanto em ser humano vivo como
morto. Em se tratando de morto, há de se considerar ser o caso de cadáver ainda
perfeito, ou em estado de putrefação ou apenas de esqueleto.
Não há precisão absoluta na determinação da idade pela perícia médica, em
virtude de fatores diversos que podem apresentar variações somáticas de pessoa
para pessoa, em razão de clima, alimentação, raça, etc. Vários fatores são levados
em consideração:
Traumatologia
Estuda as lesões corporais. Estas lesões são definidas por Garcia (2002)
como as infrações consistentes no dano ao corpo ou à saúde física, ou mental, e
resultante de traumatismos tanto materiais como morais.
Na perícia direta o paciente é examinado e é observado detalhadamente o
local lesionado. Na perícia indireta, apesar do paciente ser examinado, não é
possível examinar a lesão, em razão do desaparecimento, pelo tempo, ou se,
porventura tratar-se de membro engessado. Ocorrendo isso, o paciente é orientado
para obter, com o médico que o atendeu, um relatório circunstanciado, que descreva
as lesões.
Tanatologia
É a parte da medicina legal que cuida da morte e dos problemas com ela
relacionados. Na grande maioria dos casos nenhuma dificuldade haverá em
estabelecer a morte real. Vários critérios são adotados para se concluir pela morte
real, tais como: imobilidade do corpo, ausência de pulso, cessação da respiração,
208
Infortunística
Exame Datiloscópico
Esse sistema foi desenvolvido em 1891, em Buenos Aires, por Juan Vucetich
e baseia-se no estudo de: figuras fundamentais e fórmula datiloscópica. Inicialmente
distribuíram-se as linhas papilares em três conjuntos: nuclear ou central, basal ou
basilar e marginal ou apical.
Observou-se, com o decorrer dos estudos, a formação de uma figura em
forma de delta nos pontos de encontro destes sistemas. Dependendo do
comportamento de cada sistema, temos a formação de figuras diferentes no
datilograma. Essas figuras são:
Definição do problema.
Análise dos dados disponíveis.
Elaboração de hipóteses.
Estabelecimento de um plano de atuação e linhas de trabalho, com definição
dos meios necessários.
Através do plano, deve ficar claro o objetivo a ser atingido, com qual recurso e
a forma como vai atingir o objetivo traçado.
211
Deve-se ter em mente que não será possível alcançar sem uma definição
clara do problema, o que já será meio caminho andado, e a partir do qual poderão
ser formuladas as perguntas que se pretende responder com a investigação.
Nesse contexto, descoberta a ação agressora, precisamos estabelecer as
circunstâncias em que está ocorrendo, suas características e elaborar hipóteses que
deem uma linha de investigação, cujo objetivo é interromper o processo, chegar à
autoria e prová-la.
Em qualquer investigação, a aplicação de uma metodologia de trabalho é
muito importante, pois buscamos reunir dados, e os dados somente podem ser
trabalhados, analisados e comparados se o trabalho for organizado, caso contrário,
não saberemos se estamos na direção certa.
Rigor no trabalho também é importante para impedir investigações com
motivações pessoais, e para impedir que o processo seja conduzido segundo
critérios pessoais do investigador, sua cultura e seus julgamentos. Ao contrário, os
critérios devem estar associados ao problema, e as hipóteses formuladas devem ser
plausíveis. Ao longo do processo precisamos rever as perguntas inicias e
aperfeiçoá-las, para verificar o que ainda não sabemos, e a dedicação intensa à
solução não pode descuidar do planejamento geral e da articulação com as áreas de
suporte e decisões superiores ou má condução política do assunto.
A coleta e análise são a base do processo, sendo necessário verificar se o
dado e a fonte são confiáveis. A partir dos dados e da sua avaliação deve-se
estabelecer as linhas de trabalho, utilizando técnicas de análise desses dados para
estabelecer as hipóteses, que podem surgir mais facilmente se tentarmos responder
às seguintes perguntas: quem, como, onde, quando e por que.
13.1.1. CLASSIFICAÇÃO
13.1.3. ABERTURAS
13.1.4. CADEADOS
Zonas livres devem ser estabelecidas de ambos os lados das barreiras físicas
perimetrais. Essas áreas devem ser mantidas livres de árvores, arbustos, mato,
trepadeiras, material empilhado, lixo e outros elementos. O objetivo da zona livre é
permitir ao subsistema de recursos humanos uma visão desobstruída de todas as
aproximações à barreira perimetral e dissuadir e dificultar quaisquer tentativas de
penetração. Estas zonas, pela parte interna, fazem parte do anel intermediário de
segurança, que é a distância da barreira física perimetral até às edificações. Esta
distância deve ser de no mínimo quinze metros, preferencialmente plana e sem a
presença de vegetações capazes de ocultar qualquer tipo de pessoa.
Havendo a necessidade da utilização de parede de edifício como parte da
barreira perimetral, todas as aberturas a menos de quatro metros do pavimento
precisam ser protegidas. A máxima distância possível deve ser mantida entre a
barreira física e instalações críticas internas (gerador de força, suprimento de água,
elementos inflamáveis etc).
A iluminação contínua inclui todos os sistemas fixos que são dispostos com a
finalidade de garantir um fluxo contínuo de iluminação a áreas predeterminadas. Na
iluminação de segurança interna as unidades são acessas, manual ou
automaticamente, somente pela detecção de atividade suspeita pelo subsistema de
alarme ou pelo subsistema de recursos humanos.
A iluminação móvel ou portátil consiste de floodlights (holofotes) ou spotlights
móveis que podem estar permanentemente acesos ou serem acionados conforme a
situação. Podem, por exemplo, ser fixados em um veículo para fácil deslocamento
aos locais de necessidade e utilizados como: iluminação suplementar, sistema
contínuo ou de reserva.
Sistemas de iluminação de emergência são os que duplicam qualquer um ou
todos os outros sistemas, mas que entram em funcionamento unicamente nos casos
em que se tornem inoperantes os sistemas normais. Destinam-se a manter a
iluminação de proteção sob todos os tipos de condição adversa.
216
13.2.2. UNIDADES
13.2.3. NÍVEIS
devem ser substituídas quando houver ultrapassado noventa por cento de seu
tempo previsto de duração.
13.3.1. TIPOS
RÁDIO COMUNICADOR
Numeração ordinal
Código Q internacional
13.3.2. RECURSOS
13.4.4. FISCALIZAÇÃO
A fiscalização de entradas por parte dos vigilantes serve para fazer a triagem
de todas as pessoas que entram na empresa ou em áreas restritas internas por três
motivos principais:
deve ser controlado e restrito aos locais necessários, não deve existir acesso livre. O
documento solicitado na entrada segue o mesmo princípio do visitante.
Os fiscais de órgãos públicos (autoridades) devem ter o acesso liberado o
mais rápido possível e o documento a ser solicitado deve ser a credencial e não os
documentos confiáveis ou aceitáveis, pois temos que ter a certeza que se trata de
um fiscal. O acesso deve ser restrito aos locais necessários. Não devemos esquecer
que os fiscais têm a finalidade de realizar algum tipo de fiscalização, logo devem ser
tratados com cordialidade e agilidade, evitando que o mau humor transforme-se em
um fator gerador de uma fiscalização mais minuciosa. A agilidade e a freqüente má
vontade em apresentar a credencial de identificação não podem ser fatores que
justifiquem a liberação do acesso sem identificação.
Para que o controle de acesso seja desenvolvido com eficácia pelo
subsistema de recursos humanos é necessário que seja definido: condição de
acesso normal; condição de acesso especial; condição de acesso em caráter de
exceção e condição de acesso provisório de colaborador.
Todo candidato a emprego deve constituir preocupação, pois ele poderá vir a
ser mais uma pessoa a conhecer a empresa e seus processos.
O processo de triagem, se possível, deve ser realizado em local fora da
empresa eliminando, desta forma, riscos contra o patrimônio tangível e intangível.
Uma alternativa muito utilizada é a terceirização deste processo através de
empresas de recursos humanos.
Um outro aspecto é quanto ao perfil dos candidatos a emprego. Cada vez
mais as empresas precisam de pessoas empreendedoras, éticas e leais a empresa.
A princípio, todos os candidatos buscam demonstrar essas características, mas
como não são mensuráveis, resta à empresa conhecer um pouco mais do passado
de cada pretendente.
Essa busca de informação inicia-se com a análise do currículo,
preenchimento de formulário padrão de dados pessoais e contato com empresas
nas quais os candidatos já trabalharam. Esta etapa, porém não é, normalmente
suficiente, é necessário realizar uma investigação social.
13.4.7. CLASSIFICAÇÃO
13.4.8. CRACHÁ
peito, e deve ser usado durante toda a permanência na empresa. Os tipos mais
comuns são:
13.4.8. REVISTA
13.4.9. CORRESPONDÊNCIAS
Estes são apenas alguns cuidados que devem ser tomados, mas não
podemos esquecer que estes procedimentos podem variar de empresa para
empresa. O importante é que exista um procedimento escrito para que sirva de guia
para as ações a serem desenvolvidas pelo subsistema de recursos humanos.
DETECTORES DE METAIS
AUTOMATIZADORES
Deslizantes
Basculantes
Pivotantes
PORTEIRO ELETRÔNICO
A depender do tipo de empresa este pode ser uma alternativa de baixo custo.
É um equipamento simples composto de um porteiro eletrônico, um interfone e uma
235
CATRACA
13.4.12. BIOMETRIA
IMPRESSÃO DIGITAL
Obtenção da amostra
VEIAS DA MÃO
RECONHECIMENTO FACIAL
Este método possui uma menor confiabilidade, necessita de maior tempo para
a leitura e a pesquisa e o custo são elevados. É um processo automatizado ou semi-
automatizado de confrontação de imagens faciais. A imagem é obtida através de um
scanner e depois analisada, utilizando vários tipos de algoritmos, com o objetivo de
se obter uma assinatura biométrica.
Para a aquisição das imagens utilizam-se diferentes técnicas sendo mais
comum as imagens 2D. O reconhecimento facial em 2D é mais fácil de implementar
e é mais barata, mas os desafios técnicos são maiores, pois os sistemas não
funcionam bem quando existem variações na orientação da face e nas condições de
iluminação levando a baixas taxas de precisão.
Têm sido realizados estudos utilizando imagens 3D que causam uma redução
na sensibilidade à variação da iluminação, mas com a desvantagem dos scanners
serem mais caros e destas não serem compatíveis com as atuais imagens 2D. Uma
alternativa é utilizar radiação infravermelha para examinar padrões de calor na face,
embora esta não seja uma área preferencial de estudo.
A tecnologia de reconhecimento facial leva em conta as medidas do rosto que
nunca se alteram, mesmo que a pessoa seja submetida a cirurgias plásticas. As
medidas básicas são:
RECONHECIMENTO DA ÍRIS
A íris humana está bem protegida e, apesar de ser uma parte do corpo
extremamente visível, é uma componente interna do olho. Não é determinada
geneticamente e acredita-se que as suas características se mantenham durante
toda a vida, exceto quando ocorram lesões por acidentes ou operações cirúrgicas. A
239
íris tem muitas características que podem ser usadas para distinguir um ser humano
do outro. Uma dessas características é um tecido que aparenta dividir a íris em uma
forma radial, forma esta que se torna permanente no oitavo mês de gestação. Estas
características são altamente complexas e únicas, pois a probabilidade de duas íris
serem idênticas é mínima, o que a torna interessante para a identificação biométrica.
O uso dos vidros ou das lentes de contato tem pouco efeito na representação
da íris e não interferem com a tecnologia de reconhecimento.
O processo de reconhecimento inicia com a aquisição de uma fotografia da
íris tirada sob uma iluminação infravermelha. Apesar da luz visível poder ser utilizada
para iluminar o olho, as íris de pigmentação escura revelam maior complexidade
quando sob iluminação infravermelha. A fotografia resultante é analisada utilizando
algoritmos que localizam a íris e extraem a informação necessária para criar uma
amostra biométrica. É um método muito confiável, mas com elevado custo o que
restringe o seu uso.
RECONHECIMENTO DA RETINA
RECONHECIMENTO DE VOZ
GEOMETRIA DA MÃO
RECONHECIMENTO DA ASSINATURA
13.5.1. NORMA
13.5.2. PROCEDIMENTO
13.6.1. QUANTIDADE
Alta prioridade – Os que não podem ser suprimidos e não devem ter seus
efetivos reduzidos, devendo equivaler à cerca de 50% dos postos previstos.
Média prioridade – Os que não podem ser suprimidos, mas podem, em
determinadas situações, ter seus efetivos reduzidos, desde que sejam
suplementados por outros subsistemas. Devem equivaler à cerca de 30% dos
postos previstos.
Baixa prioridade – Os que podem ser suprimidos ou ter seus efetivos
reduzidos em determinadas situações, devendo equivaler a cerca de 20% dos
postos previstos.
13.6.2. LIMITAÇÕES
13.6.4. QUALIFICAÇÕES
13.6.5. ESTRUTURAÇÃO
TREINAMENTO
CANIL
HISTÓRICO
ASPECTOS TÉCNICOS
Os níveis de blindagem são divididos em: uso permitido e uso restrito. O uso
permitido é composto de: I (22 e 38), IIA (9, 357), II (9, 357) e IIIA (9, 44). Já o uso
restrito é composto por: III (7,62), IV (30).
As licenças e os registros irão variar em relação aos fabricantes de materiais,
blindadoras e locadoras. Os fabricantes devem possuir: título de registro (TR)
emitido pelo Exército Brasileiro e ReTEX também emitido pelo Exército Brasileiro. As
blindadoras devem possuir: certificado de registro emitido pelo Exército Brasileiro;
termo de responsabilidade emitido pelo Exército Brasileiro; alvará para aplicação de
blindagem em veículo de passeio emitido pela Polícia Civil; registro no CREA e
registro do engenheiro responsável no CREA. Já as locadoras devem possuir o
certificado de registro emitido pelo Exército Brasileiro.
Os materiais transparentes se dividem em simples e compostos. Os simples
são os vidros resinados. Sobreposição de camadas de vidros com resina ou filmes
plásticos fusíveis. A grande vantagem é o baixo preço e as desvantagens são: peso
elevado e spall (estilhaços). Os compostos são formados de vidro e policarbonato. A
vantagem é ser mais leve. As desvantagens são: maior cuidado na utilização e
conservação e preço elevado.
Os materiais opacos são divididos em: metálicos, cerâmicos e compostos. O
primeiro tipo são os diversos tipos de aço. As duas principais vantagens são: preço e
durabilidade. Já a desvantagem desta alternativa é o peso.
Os materiais cerâmicos são formados por diversos tipos de materiais (ex.
carbeto de silício). Assim como o primeiro tipo, apresenta vantagens e
desvantagens. As vantagens são: durabilidade, muito resistente e baixo peso. Já as
desvantagens: técnica de aplicação e preço.
A terceira alternativa são as fibras sintéticas (aramidas, polietileno) e
materiais plásticos ou termoplásticos. Como vantagens temos: baixo peso e
facilidade de aplicação. A principal desvantagem é o preço.
252
Outro ponto importante é o que está previsto no Art. 88. Nele está
estabelecido que as empresas obrigadas a possuir coletes deverão providenciar a
aquisição de novos coletes à prova de balas, em até trinta dias antes do final do
prazo de suas respectivas validades. Os coletes com prazo de validade expirado
não poderão ser utilizados ou recondicionados, devendo ser destruídos. Da mesma
forma um colete que for alvejado por um disparo não poderá ser reutilizado, devendo
ser destruído.
A destruição do colete poderá ser feita por picotamento ou por incineração.
Os coletes a serem destruídos devem ser entregues pela empresa proprietária à
empresa fabricante deles a fim de procederem a sua destruição, as quais ficam
obrigadas a recebê-los. O transporte dos coletes a serem destruídos para a empresa
recebedora deve ser feito mediante expedição de guia de transporte dos coletes,
pela DELESP ou CV.
A entrega dos coletes a serem destruídos deverá ser agendada junto a
DELESP ou CV, a fim de ser acompanhada por um servidor destes órgãos, que
lavrará o respectivo termo de entrega para destruição dos coletes.
O transporte de coletes à prova de balas, entre as instalações da empresa e
para seus postos de serviço, não necessita de autorização da DELESP ou CV,
dispensando-se a expedição da respectiva guia.
A cada dia que passa equipamentos eletrônicos fazem mais parte do sistema
de segurança de muitas empresas, condomínios, casas residenciais etc. Esta
tecnologia fez com que o perfil da segurança e, por conseguinte, do homem
mudasse. As empresas evoluíram, passando a trabalhar com um plano de
segurança, potencializando cada vez mais o homem com equipamentos modernos e
sofisticados.
A variedade de equipamentos que o mercado brasileiro de segurança
eletrônica oferece é bem amplo. Vai desde um simples alarme a um pacote
completo de segurança, incluindo o monitoramento 24 horas.
O CFTV está entre os produtos mais procurados pelas pessoas e adotados
por empresas para compor o sistema de segurança.
O sistema de monitoramento deve funcionar em integração com outros
aparelhos. É fundamental a instalação de terminais de alarme, sirenes, baterias no
break e back up para a comunicação em casos de corte de linha telefônica.
Não basta ter um conjunto de equipamentos eletrônicos instalados em uma
empresa para considerar que tenha uma segurança eletrônica. É preciso
acrescentar a isso pronta resposta, ou seja, enviar uma equipe de vigilantes com
viatura ao local para verificar a ocorrência.
Diante desta irreversível realidade, é fundamental que todos os profissionais
ligados à segurança, tenham um conhecimento básico de segurança eletrônica.
Iremos apresentar de forma objetiva os principais equipamentos, sendo eles: cftv,
subsistema de alarme, barreiras perimetrais, ronda eletrônica, controle de acesso,
botão de pânico, rastreamento e automação.
13.8.1. INTRODUÇÃO
13.8.2. DEFINIÇÃO
255
ILUMINAÇÃO
A luz visível para o ser humano está na faixa compreendida entre 400 e 700
nm (nanômetro) em média, dentro da escala do espectro eletromagnético. As cores
primárias azul, verde e vermelho estão distribuídas nesta faixa de forma que o azul
tem um comprimento de onda por volta de 400 nm, o verde tem comprimento de 500
nm e o vermelho de 700 nm.
Por definição, luz é a forma de energia radiante visível. A luz é indispensável
para sensibilizar o sensor CCD e a partir dele transforma a imagem em sinal elétrico.
Logo, a qualidade de uma imagem depende do controle da entrada de luz no
conjunto lente/câmera.
O tipo de local a ser monitorado e a aplicação determinam o tipo de
equipamento a ser utilizado. Para aplicações internas com iluminação garantida
pode ser utilizada câmera colorida. Já em locais externos com períodos de baixa
iluminação é essencial o uso de câmeras P&B, pois sua sensibilidade é muito maior.
A quantidade de iluminação disponível na cena é medida em lux (lumens por metro
quadrado) que equivale à luz de uma vela em um metro quadrado. Exemplos de
iluminação:
infravermelhos que geram iluminação para câmeras sem que seja percebida pelo
ser humano.
A luz que incide na superfície de uma cena é refletida pelo objeto a ser
visualizado. Portanto, deve-se observar com critério a maneira pela qual a cena está
refletindo a luz. Os objetos polidos e brilhantes produzem fortes reflexos, que podem
comprometer a qualidade da imagem. As áreas com diferenças de iluminação, isto
é, partes com muita reflexão de luz (muito clara), e partes com pouca reflexão (muito
escura) resultarão em imagens muito contrastadas.
CÂMERAS
Sensor de imagem
Resolução
câmeras coloridas possuem 250 a 500 linhas e as câmeras preto e branco possuem
300 a 500 linhas.
Iluminação
É uma função efetuada pelo circuito da câmera que atua sobre o sinal de
vídeo para mantê-lo em níveis constantes independente das variações ambientais.
Este controle permite um ajuste automático do sinal de vídeo entregue pela câmera,
em relação à variação de luminosidade da cena captada.
Velocidade do obturador
Velocidade ótica
Montante C / CS
Íris
Podemos dividir as lentes em três categorias: íris fixa, íris manual e auto íris.
A lente com íris fixa não possui ajuste de íris e consequentemente não pode regular
a quantidade de luz que penetra na câmera.
A lente com íris manual possui o controle de ajuste de íris, portanto pode ser
regulada, manualmente, para que trabalhe com as diferentes variações de
luminosidade, pois caso contrário seria necessário o ajuste da íris toda vez que
ocorresse uma variação.
As lentes auto íris funcionam como o olho humano, alterando o diâmetro da
lente, ajustando a imagem para falta ou excesso de luz em um determinado
ambiente. É indicada para lugares onde a variação luminosa é grande, como em
ambientes externos.
Existem dois tipos de lente auto íris: tipo vídeo e tipo DC. No primeiro tipo
quem comanda a abertura e o fechamento da íris é a lente, a câmera apenas
alimenta a lente e fornece a ela uma amostra do sinal de vídeo. No segundo tipo o
comando de abertura e fechamento é realizado pela própria câmera, ela envia a
informação diretamente para os motores dentro da lente fazendo com que se abra
ou feche a íris, dependendo das condições de luz.
Web-câmera
que seja suficiente para ser transmitida através de uma linha de transmissão de rede
com uma boa velocidade.
Algumas câmeras oferecem outras funções como a possibilidade de
programar a câmera para enviar mensagens via e-mail de imagens de movimento
detectado.
0 Não protegido
1 Protegido contra objetos sólidos com
diâmetro maior que 50 mm
2 Protegido contra objetos sólidos com
diâmetro maior que 12 mm
3 Protegido contra objetos sólidos com
diâmetro maior que 2,5 mm
4 Protegido contra objetos sólidos com
diâmetro maior que 1 mm
5 Protegido contra poeira
6 Totalmente protegido contra a poeira
0 Não protegido
1 Protegido contra quedas verticais de
gotas de água
2 Protegido contra quedas verticais de
gotas de água para uma inclinação
máxima de 15 graus
3 Protegido contra água aspergida de um
ângulo de 69 graus
4 Protegido contra projeções de água
5 Protegido contra jatos de água
6 Protegido contra ondas do mar ou jatos
potentes
7 Protegido contra imersão
8 Protegido contra submersão
campo de visão. Esta resposta irá determinar a lente e se a câmera será fixa ou
móvel.
MOTORES
MONITOR
GERENCIADOR
Quad
Sequencial
Multiplexadores
GRAVADOR
DVR
Cada formato de compressão possui sua técnica para comprimir cada vez
mais as imagens em arquivos menores e com isso ocupar menos espaço no HD,
permitindo que se armazene mais tempo de imagem no mesmo espaço de HD.
MEIO DE COMUNICAÇÃO
RG59 tem o maior grau de atenuação dos três tipos. Pode alcançar uma
distância máxima entre 230 e 300 metros.
RG6 tem um grau de atenuação menor que o RG59. Pode alcançar uma
distância máxima entre 300 e 450 metros.
O cabo RG11 tem as características de atenuação mais baixas entre os três
tipos. Pode alcançar uma distância máxima entre 450 e 600 metros.
Não é afetado por interferências elétricas e não sofre nenhum problema com
o contato com alta tensão. Pode transmitir sinais de vídeo com eficiência
extremamente alta e por vários quilômetros. Outra vantagem é a largura de banda
abundante que permite que vários sinais de vídeo possam ser transmitidos em uma
única fibra ótica. Existe também a possibilidade de transmissão simultânea de
telemetria e rede, sinais de controle de movimentadores como pan-tilts e
panoramizadores.
A fibra ótica é o meio de transmissão mais indicado para áreas industriais. O
grande problema é o custo e a maior dificuldade de instalação.
Par trançado
Endereço IP
13.9.1. TIPOS
13.9.2. CONDIÇÕES
13.9.3. COMPONENTES
ACIONADORES
SENSORES (DETECTORES)
Sensor magnético
Sensor sísmico
270
Geral – Abertura de visão com ângulos entre 85º e 110º e em vários níveis,
incluindo ângulo zero vertical abaixo do sensor. Seu raio de cobertura pode
variar de oito a quinze metros.
Corredor – Abertura de visão com ângulo bem fechado, por volta de 22º, com
um raio de cobertura de vinte a trinta metros.
Corredor duplo – Abertura de visão dupla, com 85º a 110º entre si e com 20º
cada uma, tem um raio de cobertura de vinte a trinta metros cada uma.
Cortina – Abertura de visão em torno de 8º formando uma barreira junto à
parede, com um raio de cobertura de doze a trinta metros.
Instalado no teto, tem uma abertura de 360º e um raio de cobertura
aproximadamente três vezes a altura onde está instalado. Sua instalação não
deve passar dos três metros e cinquenta centímetros de altura.
Não instalar o sensor voltado para janelas onde a incidência de sol seja alta.
Não instalar o sensor voltado para lareiras ou aquecedores.
Não instalar o sensor em locais onde exista uma grande quantidade de ar
quente em circulação (ar condicionado etc).
Deve-se tomar cuidado em locais onde existam pequenos insetos, que podem
passar para o interior do sensor.
Sensor de micro-ondas
272
Sensor de ultrassom
São aqueles que possuem duas fontes de captação de alarmes: uma sensível
à variação da temperatura e outra sensível ao movimento. A primeira fonte funciona
como em qualquer sensor passivo. A segunda fonte funcionada com base em um
emissor de micro-ondas, que envia uma onda magnética e depois recebe o retorno
dessa onda. Pela diferença entre as duas ondas é possível determinar se houve ou
não alteração no ambiente. Como é necessário que ocorra a ativação das duas
fontes ao mesmo tempo, fica mais difícil a ocorrência de alarmes indesejados.
o segundo recebe este feixe. Toda vez que algo interromper este feixe, bloqueando
sua chegada ao receptor, causará uma condição de alarme.
O principal parâmetro desse tipo de sensor é a distância de alcance de seu
feixe. Há sensores que possuem feixe duplo ou quádruplo. Estes últimos são mais
confiáveis em termos da não existência de alarmes indesejados, pois o alarme só
ocorrerá se todos os feixes forem bloqueados.
As distâncias abrangidas pelo sensor ativo podem atingir de vinte a mil e
quinhentos metros, sendo recomendável não ultrapassar cento e cinqüenta metros.
Como a luz visível, a energia infravermelha sofre dispersão em uma taxa
constante quando ela sai do elemento transmissor. Para que o feixe incida
corretamente sobre o receptor, o conjunto transmissor-receptor deve estar alinhado.
O IVA deve ser instalado a uma altura de setenta a cem centímetros do piso,
para melhor proteção e isenção a alarmes indevidos. Pode-se fazer um arranjo de
dois IVAs empilhados buscando aumentar a área de proteção.
Plantas, sujeira nas lentes e tudo que puder obscurecer o feixe entre o
transmissor e o receptor precisa ser combatido. Também devemos buscar evitar que
o sensor receba radiação frontal do sol, pois pode gerar perda de alarmes.
Sensor acústico
Sensor de fumaça
MEIO DE COMUNICAÇÃO
274
Alguns cuidados devem ser adotados quando da utilização dos sistemas sem
fio:
DELATORES
275
Sirene
Grande parte das sirenes funciona com tensões entre 9 e 16 VDC e tem 120
db, considerando que o som é ouvido a um metro de distância da sirene. A medida
que a distância aumenta, a pressão sonora diminui, mas a freqüência aguda própria
das sirenes permite que o som seja ouvido a longa distância.
Quando for instalada em local sujeito a vandalismo, a sirene deve estar
protegida por caixa metálica que permite a saída do som, mas limita o acesso a
sirene e a entrada de umidade.
Alguns modelos tem incorporado em sua estrutura algum tipo de sinalização
luminosa que entra em funcionamento ao mesmo tempo em que a sirene dispara.
Luz
Discadora
Monitoramento
CENTRAL DE ALARME
ZONAS OU GRUPOS
A proteção por zona é utilizada nos sistemas com fio, sendo feito o
reconhecimento de um alarme de uma zona completa e não de um sensor
individualmente.
A proteção por grupo é utilizada nos sistemas sem fio onde o reconhecimento
é feito individualmente por sensor, sendo definidos como (exemplo):
CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
CENTRAL DE SEGURANÇA
A cerca elétrica pulsativa, nos últimos anos, vem sendo amplamente instalada
sem nenhuma norma ou critério de responsabilidade. É importante frisar que esse
dispositivo não é uma criação brasileira, pois há muito tempo vem sendo utilizada
em países como: Estados Unidos (IEC – 1989/1990), França (NFC 15-140 e NFC
78-200), Israel etc.
No Brasil a ABNT já desenvolveu norma para a instalação de cerca elétrica.
Essas normas têm como princípio básico que todo e qualquer equipamento de
eletrificação não deve oferecer risco de vida a quem toque nos fios.
A cerca elétrica possui alta voltagem (8.000 volts), mas a corrente é
baixíssima, existindo um intervalo entre os choques, por este motivo ela é chamada
de pulsativa. Os principais componentes são: central; astes com 2,4,ou 6 fios;
isoladores; arame de latão; alimentação por bateria e autoproteção por alarme.
A principal característica deste equipamento é repelir os intrusos sem risco à
vida. Para tanto, existe um intervalo médio de 0,5 segundo entre um choque e outro,
evitando que aqueles que toquem nos fios fiquem grudados. Outro fator importante é
a baixa corrente que evita lesões no tecido vivo.
Junto à cerca eletrificada é implantado um sensor que aciona um delator tipo
luz ou sirene para avisar de um corte ou curto na rede. Na instalação da cerca
elétrica alguns aspectos jurídicos devem ser observados:
Barreira de micro-ondas
Cabos enterrados
RONDA ELETRÔNICA
281
SUBSISTEMA DE PÂNICO
AUTOMAÇÃO
Conforme o uso destes sistemas, eles podem ser divididos em dois grupos
principais, sendo eles: sistema de serviço e sistema de segurança.
Existem muitas razões técnicas e econômicas que avalizam a autonomia do
sistema de segurança em relação aos sistemas de serviço. As principais razões são:
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
A localização correta
Se estão livres e desobstruídos.
Os lacres de carga, pinos de segurança e as etiquetas de registro das
inspeções.
Danos existentes.
13.10.2. CARRETAS
13.10.3. HIDRANTES
TIPOS
Hidrantes subterrâneos
São aqueles que estão ligados à rede hidráulica. São situados abaixo do nível
do solo, com suas partes constitutivas (expedição e comando de registro) colocadas
em uma caixa de alvenaria, fechada por uma tampa de ferro fundido.
Hidrantes de coluna
Hidrantes de parede
HIDRANTES E MANGUEIRAS
REGISTRO DE RECALQUE
SPRINKLER
ESCADA
SISTEMA DE PROTEÇÃO
PLANEJAMENTO DA BRIGADA
ACOMPANHAMENTO DA BRIGADA
Além das reuniões mensais, toda ocorrência de um sinistro deve gerar uma
reunião extraordinária para discussão e/ou providências a serem adotadas.
Em complemento às reuniões devem ser realizados exercícios simulados
parciais e completos. Os primeiros a cada três meses e os segundos a cada seis
meses. Após o simulado devemos realizar uma reunião extraordinária para
avaliação e correção das falhas porventura ocorridas. Segundo Abel Batista (2004)
durante a simulação devemos observar:
291
É definido pela NBR 9441 como sistema de detecção por amostragem de ar.
É instalado uma tubulação na área a ser protegida com um número pré-determinado
de furos e diâmetros previamente fixados. Esta tubulação é interligada a uma central
de controle que possui um sistema de ventilação para aspirar o ar do ambiente. O ar
aspirado é então analisado por um dispositivo de detecção (detector pontual de
fumaça).
Localização do claviculário.
Chaves que devem ser guardadas em claviculário.
Método de identificação das chaves.
293
13.11.1. FORMULÁRIOS
13.11.3. CLAVICULÁRIO
14.1. PRINCÍPIOS
Para a gestão de riscos ser eficaz é essencial que onze princípios sejam
seguidos. Estes princípios fazem parte da ISO 31000. O primeiro princípio é o de
criar e proteger valor. Por este princípio, a gestão de risco tem que potencializar o
alcance das metas empresariais e melhorar os processos.
O segundo princípio afirma que a gestão de riscos tem que ser parte
integrante de todos os processos da empresa, ou seja, não é separada dos
processos organizacionais. Na fase de planejamento a empresa também deve
utilizar esta gestão.
Como terceiro princípio temos a gestão de riscos como parte da tomada de
decisão, pois ela auxilia os tomadores de decisão a fazer escolhas conscientes,
priorizar ações e distinguir entre as ações possíveis a melhor alternativa.
A gestão de riscos leva em consideração a incerteza, a natureza dessa
incerteza, e como ela pode ser tratada. Esta preocupação com a incerteza é o
quarto princípio a ser seguido.
Deve existir uma abordagem sistemática, oportuna e estruturada para a
gestão de riscos. Esta abordagem contribui para a eficiência da gestão e é o quinto
princípio.
O sexto princípio é a gestão de riscos ser baseada em informações. As
entradas para este processo de gestão são baseadas em informações, tais como:
histórico de eventos, experiências, feedback das partes interessadas, observações,
previsões e opiniões de especialistas.
296
14.2. ESTRUTURA
14.2.2. CONCEPÇÃO
Responsabilização
Recursos
Implantação da estrutura
299
Implantação do processo
14.3. PROCESSO
14.3.7. REGISTRO
14.4. CONCEITOS
302
Existem diversas definições para risco, dentre elas iremos apresentar cinco,
sendo:
14.5. TRATAMENTO
14.7. DIAGNÓSTICO
3 (muito importante).
2 (média importância).
1 (pouca importância).
A avaliação dos riscos nada mais é do que saber qual a chance de o risco vir
a acontecer. Para esta avaliação, podemos utilizar diversos métodos. Estes métodos
são divididos em: objetivo e subjetivo.
A análise de risco estruturada apresenta dois parâmetros: probabilidade e
impacto. A probabilidade corresponde à possibilidade (expressa em porcentagem)
do perigo vir a acontecer, frente à condição existente (risco). Já o impacto pode ser
operacional e/ou financeiro.
Ao multiplicarmos a probabilidade (Pb) e o impacto financeiro (If) temos a
perda esperada (PE). A perda esperada é a fotografia de cada risco nas matrizes de
monitoramento, pois representa o patamar máximo de investimento em sistema de
segurança com o objetivo de minimizar o risco.
EVENTOS INDEPENDENTES
DEFINIÇÃO DO RISCO
ANÁLISE DO RISCO
Nesta fase realiza-se a análise do risco com base em seis critérios: função,
substituição, profundidade, extensão, probabilidade e impacto financeiro. Esses
critérios são voltados para a influência direta da materialização da ameaça
estudada, com uma determinada atividade crucial para a empresa. Cada critério é
pontuado em uma escala que varia de 1 a 5, dependendo da gravidade
Iremos adotar as alterações realizadas por Antônio Celso Ribeiro Brasiliano
(1999) com o intuito de adaptar o método à realidade brasileira.
1º critério (função – F)
310
ESCALA PONTUAÇÃO
Muito gravemente 5
Gravemente 4
Medianamente 3
Levemente 2
Muito levemente 1
2º critério (substituição – S)
3º critério (profundidade – P)
ESCALA PONTUAÇÃO
Perturbações muito graves 5
Graves 4
Limitadas 3
Leves 2
Muito leves 1
4º critério (extensão – E)
ESCALA PONTUAÇÃO
Caráter internacional 5
Caráter nacional 4
Caráter regional 3
Caráter local 2
Caráter individual 1
ESCALA PONTUAÇÃO
Muito alta 5
Alta 4
Normal 3
Baixa 2
Muito baixa 1
ESCALA PONTUAÇÃO
Muito alta 5
Alta 4
Normal 3
Baixa 2
Muito baixa 1
EVOLUÇÃO DO RISCO
Pe = Pb x If
CLASSE DO RISCO
Consequência (C)
CLASSIFICAÇÃO VALOR
Catastrófico 100
Severo 50
Grave 25
Moderado 15
Leve 5
Pequeno / nenhum 1
CLASSIFICAÇÃO VALOR
Várias vezes ao dia 10
Uma vez ao dia, freqüentemente 5
Uma vez por semana ou ao mês, 3
ocasionalmente
Uma vez ao ano ou ao mês, 2
irregularmente
Raramente, sabe-se que ocorre, mas não 1
a freqüência
Remotamente, não sabe se já ocorreu 0,5
Probabilidade (P)
313
CLASSIFICAÇÃO VALOR
Espera-se que aconteça 10
Completamente possível, 50% de chance 6
Coincidência se ocorrer 3
Coincidência remota, sabe-se que já 1
ocorreu
Extremamente remota, mas possível 0,5
Praticamente impossível, uma chance em 0,1
um milhão
A escala de valores para a priorização dos riscos é dada pela tabela abaixo.
Iremos trabalhar com a tabela parametrizada por Brasiliano.
INVESTIMENTO GRAU
Maior que R$ 1.000.000,00 10
Entre R$ 500.001,00 e R$ 1.000.000,00 6
Entre R$ 200.001,00 e R$ 500.000,00 4
Entre R$ 20.001,00 e R$ 200.000,00 3
Entre R$ 2.001,00 e R$ 20.000,00 2
Entre R$ 501,00 e R$ 2.000,00 1
Menos que R$ 500,00 0,5
Índice de justificação
FATOR JI COMENTÁRIO
Menor que 10 Investimento duvidoso
Entre 10 e 20 Investimento normalmente justificado
Maior que 20 Investimento plenamente justificado
Este método foi desenvolvido por Antônio Celso Ribeiro Brasiliano. Também é
um método que deve ser usado quando a empresa não tiver registros de
ocorrências. Ele fornece como resultado o matriciamento de riscos, que é o
cruzamento da probabilidade de ocorrência versus o impacto financeiro.
É um processo interativo de melhoria contínua e está alinhado com a Norma
ISO 31000. Os elementos principais do processo estão integrados no ciclo do
PDCA. Na fase P temos: construção de cenários (contexto); identificação dos
perigos e fatores de risco; análise de risco; matriciamento dos riscos e elaboração
do plano de ação. A fase D é comporta pela execução do plano de ação. Na terceira
etapa, fase C, temos o monitoramento, checagem e reavaliação. Na última fase (A)
são realizadas as correções necessárias.
Através do método Brasiliano da análise iremos obter o grau de probabilidade
(GP) do perigo. O GP possui dois critérios: fatores de riscos e exposição. GP =
fatores de risco X exposição
Cada critério possui uma escala de valoração 1 a 5. O fator de risco (FR)
possui 6 subcritérios:
ESCALA PONTUAÇÃO
Influencia muito 5
Influencia 4
Influencia medianamente 3
Influencia levemente 2
Influencia muito levemente 1
ESCALA PONTUAÇÃO
315
GP NÍVEL DE PROBABILIDADE
PROBABILIDADE
1–5 Baixa 4% - 20%
5,01 – 10 Média 20,4% - 40%
10,01 – 15 Alta 40,4% - 60%
15,01 – 20 Muito alta 60,4% - 80%
20,01 – 25 Elevada 80,4% - 100%
PERDA ESPERADA
De posse dos custos acima, iremos utilizar a formula abaixo para calcular o
custo da perda:
CP = Sp + St + Cc + Rc – (I – P)
Os cálculos devem ser realizados risco a risco. Cada empresa deve possuir
sua classificação de impacto, como a tabela a seguir.
CLASSIFICAÇÃO
Catastrófico
Severo
Moderado
Leve
Nenhum
Perda tolerada
MÉTODO BRASILIANO
PONTUAÇÃO ESCALA
5 Internacional
4 Nacional
3 Regional
2 Local
1 Caráter individual
PONTUAÇÃO ESCALA
5 Muito grave
4 Grave
3 Limitado
2 Leve
1 Muito leve
GRAU DE NÍVEL DE
IMPACTO IMPACTO
4,51 – 5,00 Catastrófico
3,51 – 4,50 Severo
2,51 – 3,50 Moderado
1,51 – 2,50 Leve
1,00 – 1,50 Insignificante
14.10. MATRIZ
MATRIZ DE VULNERABILIDADE
QUADRANTE II QUADRANTE I
MATRIZ GUT
Realizando?
Esta pergunta é uma forma de controle para saber se a ação foi realizada ou
não. Podemos utilizar cores como forma de visualização, tais como: vermelho (1)
não realizado; verde (2) realizado; amarelo (3) em execução.
14.12. POLÍTICA
15. CONCLUSÃO
Diante do que foi exposto neste estudo, buscou-se apresentar uma revisão
conceitual sobre a gestão de perdas com foco no gerenciamento pelas diretrizes,
bem como a abrangência para mitigação dos riscos organizacionais em face as
vulnerabilidades existentes nos negócios de varejo e, de como esta pode contribuir
para o sucesso das operações que atuam neste seguimento, que quando bem
executado, com foco na redução das perdas, potencializam a maximização do ativo
organizacional.
Destaca-se o referencial teórico-bibliográfico, na qual se percebe que a
gestão de perdas tem caráter preventivo nas organizações e, esta direciona o
tratamento dos riscos que possam causar perdas ou danos à empresa, tratamento
esse que engloba os objetivos e contramedidas de proteção, bem como a cobertura
securitária caso seja preciso.
Além disso, ainda sob essa ótica, tratou-se neste estudo, subsidiar na área de
varejo, há identificar onde ocorrem as maiores perdas e, de como estas podem ser
evitadas a partir das análises da gestão de perdas com base nos cenários históricos
de ocorrência no ambiente interno e externo de cada organização.
Neste contexto, a gestão de perdas por meio das análises de histórico de
ocorrência pode apresentar medidas eficazes de prevenção, pois normalmente, tais
medidas requerem investimentos financeiros em tecnologia e treinamento para o
corpo operacional da organização. Além de que é necessário um planejamento
estratégico consistente e uma relação custo X benefício adequado para obter, da
alta administração, o apoio e os recursos necessários para investimento das
medidas preventivas na proteção na cadeia varejista.
Outras medidas também possuem sua relevância pelos reflexos na
organização, que normalmente envolvem mudanças comportamentais, operacionais,
tecnológicas e comerciais na atividade de varejo e, que tende a agregar ao corpo
funcional da gestão de perdas uma melhor produtividade e eficácia operacional.
Percebe-se que a importante da gestão de perdas é direcionar a alta
administração a utilizar os recursos financeiros na proteção de seus ativos tangíveis
e intangíveis de forma mais assertiva quanto possível, otimizando e potencializando
a continuidade de negócio sem comprometer a eficácia operacional e prestação de
serviços junto ao cliente e consumidor final.
No entanto, só terão sucesso em prevenção de perdas, mais precisamente na
área varejista, as empresas que continuamente investirem em segurança física,
humana, eletrônica e, que principalmente esteja alicerçados em uma gestão de
prevenção que tenha em sua essência o planejamento estratégico da gestão de
risco pautado em objetivos concretos de mitigação dos riscos, redução das perdas,
preservação e maximização do ativo organizacional com a finalidade de trazer a esta
atividade maior segurança, bem estar e conforto aos seus clientes e usuário final.
Para “vender” internamente aos tomadores de decisão a implantação de um
departamento de prevenção de perdas alicerçadas pelo gerenciamento pelas
diretrizes, é recomendável a apresentar: 1. Matiz de vulnerabilidade, 2. Quadro de
Riscos, 3. Diagrama de Ishikawa e o Relatório que deu base ao diagrama com os
detalhes deixando claros os critérios que direcionaram as suas observações e notas
para o estudo.
É aconselhável ainda acrescentar ao estudo de prevenção de perdas um
planejamento estratégico, identificando os pontos fortes e fracos, oportunidades e
323
REFERÊNCIA
ABELL, Derek F. Administrando com dupla estratégia. São Paulo: Pioneira, 1995.
LEE, Hau L. Cadeia de suprimentos triplo A. In: Harvard Business Review, outubro
de 2004.
PANDE, Peter S. et al. Estratégia seis sigma. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
PINCHOT, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa
para tornar-se um empreendedor. São Paulo: Harbra, 1989.