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IBEC - INSTITUTO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

Diane Bordinhon Fonseca Araújo

DISCIPLINA:

Taubaté – SP
2020
Diane Bordinhon Fonseca Araújo

DISCIPLINA:

Trabalho elaborado para o curso de MBA


em Gestão Hospitalar do IBEC – Pólo
Taubaté, para a disciplina de Qualidade e
segurança nos processos de saúde.

Taubaté – SP
2020
SUMÁRIO

1 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................5
1.1 Logística aplicada a Saúde..............................................................................5
2 CONCLUSÃO.....................................................................................................7
3 REFERENCIA.....................................................................................................8
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1 DESENVOLVIMENTO
1.1 Logística aplicada a Saúde

A logística na saúde tem como objetivo o paciente, controlando todos os


intervenientes e organizando todo o material, por forma a garantir um atendimento
cuidado ao paciente. A logística na saúde engloba três áreas: assistência interna,
externa e serviço domiciliário. Para que este processo funcione é necessário que
todos os diferentes requisitos logísticos estejam disponíveis, tendo em conta que
estes são definidos por unidades funcionais diversas, assim como por fornecedores
com sistemas logísticos diferentes (Desafios, 2004).
Devido às suas características bastante especificas, os processos logísticos
devem ser abordados não só para a minimização de custos, mas também como um
elemento fundamental de apoio à prestação de cuidados de saúde a pacientes. "De
acordo com estudos publicados internacionalmente, estima-se que 46% do
orçamento operacional de um hospital seja despendido em atividades relacionadas
com Logística, 27% dos quais em Material e Equipamentos e 19% em Mão-de-obra.
Uma total otimização dos Processos Logísticos pode levar a reduções de 48%
destes custos melhorando ainda o nível de serviço hospitalar”. (Logística na Saúde,
2009).
Genericamente, uma de duas formas para gerir a chegada de um utente a
um serviço de urgência hospitalar ou a um centro de atendimento
permanente/urgente é lhe solicitado a espera em fila, i.e., mantendo uma lógica de
atendimento por ordem de chegada ou submetendo o utente a um processo de
triagem inicial (observação e avaliação; por exemplo, por aplicação do Sistema de
Triagem de Manchester), no sentido de perceber e classificar o grau de urgência
com que chega ao sistema. Supondo a não existência de triagem, os tempos de
espera dos utentes não dependem do seu estado de saúde (i.e., não dependem do
seu grau efetivo de urgência), mas, antes, do número de pessoas que se encontram
em espera à sua frente.
As melhores soluções requerem, para além da intervenção do racional
clínico, médico, a participação do racional logístico e da trilogia de tempo, custo e
qualidade do serviço, quer no desenho da solução específica, processual e de
gestão de chegadas no contexto da unidade hospitalar, que no desenho da solução
geral, i.e., para o sistema de urgências hospitalares em articulação com vários
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serviços de atendimento permanente/urgente que devem de cobrir todo um país.


Sendo que em todos os casos impõe-se maior visibilidade intra e entre unidades de
saúde e estandardização de procedimentos e processos. (Carvalho, 2009, p. 45)
Nos últimos anos tem-se concentrado fortemente em torno da crise dos
Sistemas de Saúde a grande dificuldade de coordenar uma instituição de saúde,
atualmente, é praticar uma gestão com qualidade nos recursos humanos, no capital
intelectual e, principalmente, nos processos. O bom funcionamento desse sistema
está ligado intimamente à parte de logística de suprimentos. Suprir adequadamente
o ambiente hospitalar com materiais adequados que garanta produtividade,
qualidade, satisfação dos pacientes e prestação de serviços pela equipe hospitalar
está entre os principais desafios da administração de uma organização de saúde.
Com a complexidade de atividades pertinentes à área, a gestão de
suprimentos acaba por se tornar uma das maiores dificuldades. Isso porque ela
envolve desde seleção, controle, compra estoque, armazenamento e distribuição e
exigem dos profissionais atributos como planejamento e supervisão, além de
delegação de poderes e pensamento estratégico. Um ponto importante é a
comunicação e capacitação por parte do gestor.
Os desempenhos destas atividades devem contribuir para melhoria da
qualidade dos serviços prestados e satisfação dos clientes, denominado paciente.
Este por sua vez necessita de ações ágeis, no fornecimento de insumos e
atividades operacionais, diagnósticos, importantes para sua recuperação
(RODRIGUES e SOUSA, 2014). Os desempenhos fracos das instituições podem
colocar em risco vidas que precisam de maior qualidade e seguridade das
organizações e agentes que prestam este serviço.
No meu ver para se ter uma boa gestão de suprimentos é necessário:
 Controle de qualidade

 Controle de entrada e saída

 Gestão de compras

 Armazenamento adequado

 Organização do espaço físico

 Identificação dos Itens


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 Treinamento dos funcionários

 Fornecedor de confiança

2 CONCLUSÃO

Atualmente os serviços da saúde sofreram modificações significantes, onde


várias outras atividades operacionais e de gestão, incorporaram novos requisitos
principalmente para atividades relacionadas à aquisição, movimentação e
distribuição de suprimentos e equipamentos.
A necessidade por serviços da saúde que proporcionam maior confiança
em seus processos e qualidade é eminente por seus clientes. Seu aperfeiçoamento
torna-se vital para promoção de maior dedicação aos objetivos com a segurança,
efetividade, eficiência, equidade, centralidade no paciente e pontualidade.
A utilização da avaliação de desempenho para os processos logísticos dos
serviços da saúde como suporte para as tomadas de decisão nas organizações
pode ser valiosa, uma vez que quantifica sua utilização e relevância pode sanar
problemas existentes nos serviços da saúde.
Um dos maiores erros é delegar a responsabilidade de controlar essa área a
colaboradores não qualificados para o exercício da função. É preciso que o gestor
entenda minimamente de conceitos básicos e da linguagem técnica dos materiais e
que, sempre que necessário, empenhe esforços para adquirir conhecimento
necessário através de cursos especializados.
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3 REFERENCIA

CARVALHO, José; RAMOS, Tânia - Logística na Saúde. Lisboa: Edições Silabo,


2009. ISBN 978-972-618-518-5

DESAFIOS da logística na saúde. IBERLog news [Em linha]. Nº 2 (2004) p. 4.


[Consult. 28 Abr. 2008]. Disponível em WWW:
<URL:http://www.iberlog.pt/pdfs/Newsletter_02.pdf

Logística na Saúde [Em linha].[S.l.], Portugal: Ekanban BIQ logistic concept, 2009.


[Consult. 2009-03-20]. Disponível em WWW:<URL:
https://web.archive.org/web/2010112204
4359/http://www.biqconsultores.com/files/PORT.pdf>.

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