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1. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
A decisão é tomada por vários superiores de acordo com a sua especialidade, essa é uma das
principais características da organização funcional, e descentralização das decisões, ou seja, não é
a hierarquia quem promove as decisões.
O órgão ou cargo não tem que preocupar-se com os demais, o que permite a cada órgão ou cargo
concentrar-se totalmente em sua função.
Há uma melhor supervisão técnica em todos os níveis, pois cada órgão ou cargo, tornam-se mais
eficientes em seu campo de especialização.
"Há uma especialização do panejamento e do controle, bem como da execução, permitindo plena
concentração em cada actividade. Cada órgão realiza especificamente a sua actividade, sem ter de
acompanhar os demais."
Não tem como ponto forte exigência de obediência e imposição de disciplina. Há uma grande
dificuldade dos órgãos e cargos superiores controlarem os órgãos e cargos inferiores.
A Importância
A gestão estratégica organiza os contributos que as diversas áreas têm a dar à organização, servindo
como linha orientadora à integração dos esforços desenvolvidos pelos vários especialistas, dispersos
pela organização.
Este tipo de gestão permite desbloquear o individualismo seccionista, desassociado dos objectivos
globais da empresa. Um exemplo deste individualismo é a preocupação, por parte de alguns
departamentos, com apenas o grupo de interessados ("stakeoholders") que lhe diz respeito mais
directamente, ignorando as necessidades e interesses da globalidade dos grupos de interessados
(accionistas, clientes, fornecedores, etc.). Permite ainda uma visão temporal mais favorável à
sobrevivência da organização, pensando-se constantemente a curto e longo prazo
Devidos os subordinados terem vários superiores, nem sempre eles sabem a que especialista
recorrer na hora de resolver determinados assuntos, isso acontece por que algumas funções se
sobrepõem, e o risco é o subordinado recorrer a orientação do especialista menos indicado para
resolver o problema.
Como existem diversos órgãos e cargos, a tendência é que cada profissional defenda o seu ponto
de vista, e como há várias especialidades, cada um defenderá o seu de acordo com o que acha
sobre determinados assuntos, o que pode acabar em conflitos dentro da organização, isso leva a
uma perda da visão de conjunto, e também a uma concorrência entre os especialistas.
"Como a organização funcional exige a subordinação múltipla, nem sempre o subordinado sabe a
quem reportar um problema ou qual o objectivo deve ser privilegiado. Isso pode levar à quebra da
disciplina."
Por mais que a organização funcional tenha sido tentada em larga escala pelos defensores da
administração científica, ela tem fracassado. Pessoas são diferentes umas das outras, e por esse
motivo o que pode ser considerado certo para uma, pode ser perfeitamente certo para a outra e
essas diferenças acabam prejudicando o bom funcionamento da empresa.
Quando a organização é pequena, ou seja, tem uma equipe de especialistas, que estão
empenhados a conseguir metas satisfatórias, orientados por um dirigente eficaz que deseja
o mesmo.
"Quando, em determinada circunstâncias e tão somente, a organização delega, durante um
certo período, autoridade funcional a algum órgão especializado sobre os demais órgãos a
fim de implantar alguma rotina ou procedimento ou a fim de avaliar e controlar alguma
actividade." (Idalberto Chiavenato, 2000)
3. CONCLUSÃO
A organização funcional, como todas as outras organizações, tem suas vantagens e desvantagens,
suas características se diferenciam da organização linear por fazer a divisão da organização de
acordo com a sua especialização e não por uma hierarquia, como normalmente é na maioria das
empresas até hoje, mesmo que o organização funcional busque uma maior rapidez na
comunicação para solucionar os problemas, não deu muito certo, pois acaba com a visão de grupo
nas organizações e pode fazer surgir problemas ainda piores, o que pode fazer com que se perca
mais tempo do que deveria.
REFERÊNCIAS
Introdução à teoria geral da administração. 6.ed. Revista e actualizada. Rio de Janeiro: Campus,
2000.