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BLOG DO
PROFESSOR FÓRMULA 1 RPG (3D&T ALPHA E D20)
CHUVA
A minha mãe, que para me distrair me colocava em frente à TV para ver a Fórmula 1.
Aos meus filhos, Magnus e Evelyn, que dividem a paixão por corridas comigo.
A todos aqueles que perdem o seu tempo lendo o que eu escrevo no Blog do Professor
Chuva.
ALGUMAS PALAVRAS:
Bom, ai está mais um PDF do F1 RPG, atualizando as regras para o 3D&T ALPHA,
comecei com este projeto em 2009, numa tentativa de unir meus dois principais
passatempos, RPG e Fórmula 1, e agora por conta da Universidade, sei que terei cada
vez menos tempo para me dedicar ao RPG. Mas deixo este jogo para aqueles que, como
eu, adoram as corridas.
Pilotos e Carros
Piloto:
Um personagem piloto de F1 é feito com 7 pontos, pode ter características até o nível 4,
e recebe as vantagens Patrono ( sua equipe) e Aliado ( seu carro) de graça. Mas é
obrigado a ter as especializações Pilotagem e Idiomas (Inglês).
Macacão e capacete
Para cada teste feito com uma das partes com valor 0 uma falha pode ocorrer, se o
jogador tirar 1 no teste para determinar sua FA, ocorre um problema no carro de acordo
com a parte zerada, exemplo, se o Pneu estiver a zero ele estoura, ele poderá recuperar
alguns pontos parando nos boxes, quando ele parar ele ganha 3 pontos.
TESTES
ASA MÓVEL: O novo sistema criado pela FIA para garantir mais ultrapassagens nas
corridas, a asa móvel é acionada somente na reta quando o piloto que busca uma
ultrapassagem está a 1 metro de distancia do piloto da frente (margem de sucesso 1).
A asa móvel dá um bônus de + 3 na FA do piloto.
ACELERAÇÃO: Equivale ao uso do KERS, e poderá ser usada 2 vezes por volta,
aumentado a FA do piloto em 1 ponto.
A cada volta do GP, cada jogador faz 4 testes de pilotagem, 1 para cada setor do
circuito: Reta, Setor Verde, Amarelo e Vermelho.
Cada setor do circuito tem um modificador que afeta a FA do Piloto na corrida, A reta
dá um bônus de +2 na FA, no setor verde (alta velocidade) o bônus é 0, o setor amarelo
( media velocidade) reduz a FA em 1 ponto e o setor vermelho (baixa velocidade) reduz
a FA em 2 pontos.
Um piloto A com FA: 7+1d e FD: 6+1d, tenta uma ultrapassagem no piloto B que tem
FA: 7+1d e FD 5+1d. O piloto A rola o dado e tira um 5, somando 12, o piloto B rola o
dado e tira um 3, somando 8, o piloto A consegue a ultrapassagem e sua margem de
sucesso foi 4, ele está agora 4 metros na frente do piloto B, no próximo teste o piloto B
terá que descontar a distancia, conseguindo uma margem maior que 4 no seu teste.
FALHA CRITICA
R1 – 7
R4 – 28
R2 – 14
R5 – 35
R3 – 21
A1 – 4
A4 – 16
A2 – 8
A5 – 20
A3 – 12
ENTRADA NOS BOXES
Sempre que o piloto entrar nos Boxes, ele faz um teste de H. No caso de sucesso o Pit
Stop ocorre normalmente. Caso falhe no teste, a equipe cometeu algum erro. Role 3d6
na tabela abaixo para saber o que acontece:
4-6 – Os Mecânicos perdem muito tempo no Pit Stop, O piloto perde duas posições e
recebe apenas 1 ponto para distribuir nas Características do Carro.
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7-10 – Os Mecânicos perdem um bom tempo no Pit Stop, O piloto perde uma posição e
recebe apenas 2 pontos para distribuir nas características do Carro
11-14 - Os Mecânicos perdem um bom tempo no Pit Stop, O piloto perde uma posição e
recebe apenas 2 pontos para distribuir nas características do Carro
15-17 - Os Mecânicos perdem muito tempo no Pit Stop, O piloto perde duas posições e
recebe apenas 1 ponto para distribuir nas Características do Carro.
18 – Os Mecânicos não conseguem encaixar uma das rodas, ela se solta assim que o
carro sai dos boxes (Fora da Corrida)
O TREINO
18º - 10-9
22º - 4
19º - 8-7
23º - 3
20º - 6 10
24º - 2 - 1
21º - 5
A segunda qualificação acontece exatamente igual à primeira, sendo que aquele que
falhar jogará o dado para saber as suas posições entre 11º e 17º.
11º - 10-9
15º - 4
12º - 8-7
16º - 3
13º - 6
17º - 2 - 1
14º - 5
Na terceira qualificação teremos apenas 10 pilotos. Eles jogam 1d6 + H para definir as
posições, se quiserem podem fazer uma nova rolagem para melhorar a sua posição de
largada. Caso o resultado seja pior, o resultado do primeiro teste permanece.
1º - 10 6º - 5
2º - 9 7º - 4
3º - 8 8º - 3
4º - 7 9º - 2
5º - 6 10º - 1
Caso dois ou mais Personagens tirem resultados iguais, a preferência é de quem tirou
primeiro.
Para “mestrar” a corrida em si, eu aconselho ao mestre usar 1/10 do número de voltas
do GP original [arredondado para baixo].
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Você pode fazer mais ultrapassagens em uma rodada, cada tentativa (incluindo a
primeira) consome 1 PM. Assim tentar 3 ultrapassagens na mesma rodada consome 3
PM´s. O número maximo de ultrapassagens que você pode fazer por rodada é igual ao
valor da sua habilidade.
Inimigo. (1 ponto)
Você e outro piloto são inimigos declarados no mundo da Fórmula 1, quando estiver em
uma corrida você recebe H+2 em testes de corrida ou perícia feitos contra o seu
inimigo.
Novas vantagens para o F1 RPG 3D&T ALPHA.
Você tem aptidão e talento natos para pilotar carros de corrida e recebe +1 na FA
quando está pilotando.
Você reage mais rápido que os outros pilotos na largada e recebe +2 no teste.
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Reflexos Rápidos. (2 pontos)
Seus reflexos são mais rápidos que o normal, você recebe H+2 para testes que envolvam
agilidade para se esquivar de um acidente ou de pedaços de carros na pista.
Você é capaz de contra atacar com eficiência, assim que um oponente o ultrapassa. Uma
vez por volta se um piloto conseguir ultrapassá-lo, você pode imediatamente tentar
devolver a ultrapassagem.
Você é especialmente hábil em tirar o melhor do carro nos treinos, recebendo H+2 nos
testes.
Ao invés de ter H-1 nas corridas com chuva, você recebe H+2.
Todo piloto tem seu circuito favorito, aquela pista em que ele se sente “em casa” e tem
um grande número de vitorias nela, como Senna em Mônaco.
Com esta vantagem, você pode escolher até 3 pistas como suas preferidas, e terá H+1
quando estiver correndo nelas.
Jogando F1 RPG entre 1950 e os anos 2000.
A cada década que passa, a evolução tecnológica da Fórmula 1 é enorme, e no jogo isso
se reflete na pontuação dos carros. Caso queria jogar em outra década, utilize a
pontuação abaixo:
Ao longo de seis décadas a fórmula 1 já teve vários sistemas de pontuação, abaixo estão
colocados o sistema de pontuação atual e alguns de décadas passadas.
Sistema Atual:
REGRAS
LARGADA: d20 + mod. destreza do carro + nível do piloto (personagens com o talento
Especialista em largada recebem um bônus de +4) VS CD 15. 15
Em caso de sucesso na largada, jogue 1D6 para saber quantas posições o piloto ganhou,
em caso de falha permanece na posição que largou se ocorrer uma falha critica jogue
1D6 para saber quantas posições o piloto perdeu. Os testes são feitos do piloto pior
colocado para o melhor.
ASA MÓVEL: O novo sistema criado pela FIA para garantir mais ultrapassagens nas
corridas, a asa móvel é acionada somente na reta pelo piloto que busca uma
ultrapassagem.
A asa móvel dá um bônus de + 3 nos testes de ultrapassagens feitos nas retas dos
circuitos.
KERS: Pode ser utilizado duas vezes por volta e dá um bônus de +2 nos testes.
Teste dos npc´s: Só são levados em consideração os npc´s que estão na frente e atrás de
um PC.
A cada volta do GP, todos os personagens fazem 4 testes de Pilotagem para saber se
conseguem uma ultrapassagem. São feitos 4 testes por volta, um para cada setor do
circuito: Reta, Setor Verde, Amarelo e Vermelho.
Os Modificadores são: +2 para a reta, 0 para o setor verde, -2 para o setor amarelo e -4
para o setor vermelho.
Caso a corrida seja com chuva os modificadores serão: +1 para a reta, -1 para o setor
verde, -3 para o setor amarelo e -5 para o setor vermelho.
Para mestrar a corrida em si, eu aconselho ao mestre usar 1/10 do número de voltas do
GP original [arredondado para baixo].
Caso o personagem role um 1 natural nos testes, ocorre uma falha critica, o mestre deve
jogar 3d6 e comparar o resultado na tabela abaixo para definir o que acontece.
Antes de cada corrida o piloto tem 12 pontos para distribuir nessas características e
fazer o acerto do carro, nenhuma pode ser 0 e o Maximo é 3, estes pontos serviram
como bônus para serem usados durante a corrida, ele só pode usar 3 pontos de cada vez
e se uma delas chegar a zero, ele sofrerá um redutor de -1 na destreza do carro para cada
característica zerada,e a cada 2 testes feitos pelo PC o mestre fará um teste em segredo
com CD 15 se tiver sucesso uma falha acontece, exemplo, se o Pneu estiver a zero ele
estoura, ele poderá recuperar alguns pontos parando nos boxes, quando parar ele ganha
4 pontos.
Entrada nos Boxes
Sempre que o piloto entrar nos Boxes, ele faz um teste com CD 10. No caso de sucesso
o Pit Stop ocorre normalmente. Caso falhe no teste, a equipe cometeu algum erro. Role
3d6 na tabela abaixo para saber o que acontece:
4-6 – Os Mecânicos perdem muito tempo no Pit Stop, O piloto perde duas posições e
recebe apenas 1 ponto para distribuir nas Características do Carro.
7-10 – Os Mecânicos perdem um bom tempo no Pit Stop, O piloto perde uma posição e
recebe apenas 2 pontos para distribuir nas características do Carro 17
11-14 - Os Mecânicos perdem um bom tempo no Pit Stop, O piloto perde uma posição e
recebe apenas 2 pontos para distribuir nas características do Carro
15-17 - Os Mecânicos perdem muito tempo no Pit Stop, O piloto perde duas posições e
recebe apenas 1 ponto para distribuir nas Características do Carro.
18 – Os Mecânicos não conseguem encaixar uma das rodas, ela se solta assim que o
carro sai dos boxes (Fora da Corrida)
O Treino
Caso falhe, ele joga 1d6-1 para definir a sua posição, entre 16º e 20º. Caso tenha
sucesso passa para a segunda qualificação.
A segunda qualificação acontece exatamente igual a primeira, sendo que aqueles que
falharem jogarão o dado para saber as suas posições entre 11º e 15º.
Na terceira qualificação teremos apenas 10 pilotos. Eles jogam 1d10 para definir as
posições, se quiserem podem fazer uma nova rolagem para melhorar a sua posição de
largada.
Caso dois ou mais Pc´s tirem resultados iguais, a preferência é de quem tirou primeiro.
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NÍVEL.
PONTOS DE VIDA.
Um personagem de 1º nível tem 6 pontos de vida + mod. de constituição, cada vez que
avança de nível, o personagem recebe mais 1d6 pontos de vida + mod. de constituição.
TALENTOS.
Um personagem tem 3 talentos no 1º nível, cada vez que avança de nível, recebe mais
um talento.
Lista de talentos para serem usados no F1 RPG d20.
PILOTOS E CARROS:
Um personagem piloto de rua é feito com 5 pontos, poder ter características até 3, e até
3 vantagens.Pode ter 3 desvantagem de -1 ponto ou uma única de -2 pontos, e é
obrigado a ter a especialização Pilotagem.Essa é a pontuação inicial para pilotos
novatos.
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Veiculo (1 ponto)
Esta vantagem funciona quase como aliado só que com algumas limitações, quando
você comprá-la, poderá criar um veículo com a mesma quantidade de pontos que você,
e deve possuir a especialização Pilotagem para poder pilotá-lo. Devido a sua
concentração na pilotagem do veículo, enquanto fizer isso terá uma penalidade de - 3
em FA e FD e em testes de perícias exceto pilotagem a mais alguma que o mestre achar
necessária.
Um Veiculo é um Construto criado com a mesma pontuação do piloto (inicial: 5), sua
Habilidade e Poder de Fogo tem valor 0 sempre,mas o Mestre é que tem a palavra final
sobre o PDF, seus pontos de vida são equivalentes a Rx5, e o piloto recebe 5 pontos
para fazer o Tuning (regras a seguir) do carro. Os carros não possuem pontos de magia.
Todo o Veículo precisa de algum combustível para poder se locomover, então nossos
veículos precisam de tanques de combustível e a sua autonomia em Km que poderá
andar é igual a sua Rx100
Tabela para veículos:
Um personagem novato pode ter um veiculo no valor de até R$ 50,000, este é o valor
maximo de um veiculo nacional e de um de 5 pontos, para ter um veiculo de 7 pontos o
valor é de R$ 150,000, um veiculo de 10 pontos custa até R$ 500,000 e um veiculo de
12 pontos custa R$ 1,000,000 ou mais.
Mas como fazer para comprar um veiculo mais potente e veloz? A resposta é simples,
vencendo corridas. Toda corrida tem uma premiação em dinheiro e às vezes alguns
pilotos apostam até seus carros. Quando se é um novato, as premiações têm um valor 22
baixo, depois de ganhar algumas corridas e experiência os valores aumentam.
TESTES
FALHA
R1 – 5
R4 – 20
R2 – 10
R5 – 25
R3 – 15
PODER DE FOGO: Este atributo determina as armas que seu veículo possui.
O que é Tuning
Aqui se cobre apenas a tunagem da potencia do veiculo e não do tuning visual, o visual
é coberto pelas regras de partes do veiculo acima, quanto mais pontos você tiver, melhor
será o seu equipamento, o visual fica por conta do jogador
MOTOR
Turbo (variável)
O turbo é um compressor movido pelos gases de escape do motor. Um Turbo aumenta a
potência de um motor sem aumentar grandemente o seu peso. E é esse o fator
fundamental para os tornar tão populares.
Quando os gases de escape saem do motor para os colectores de escape, fazem rodar a
turbina, que solidária com o compressor fazem-na girar. Isto faz com que o ar seja
comprimido. Assim o volume de ar que entra para o motor aumenta. Quanto mais gases
de escape saírem e com mais força, mas rápido girará a compressora e mais ar entra
para o motor. Isto permite que seja introduzido também mais combustível e que se
aumente assim a potência do motor. Um motor turbo comprimido consegue aumentar a
sua potência até cerca de 40% mais do que o motor equivalente sem turbo. São, contudo
sistemas muito delicados e que exigem alguns cuidados devido às características
extremas em que operam. O turbo, ao permitir que entre mais ar para o motor, permite
que a combustão seja mais completa.
Intercooler:
Um intercooler é uma espécie de radiador ou mais especificamente um permutador de
calor. O intercooler posiciona-se entre o turbo e os coletores de admissão. Proporciona
um melhor desempenho ao mesmo tempo em que reduz o consumo de combustível, as 26
emissões dos gases de escape e a carga térmica no motor e aumenta a fiabilidade do
motor. A sua função é baixar a temperatura do ar que aumentou bastante depois de o ar
ser comprimido pelo turbo.
Wastegate:
É uma válvula existente na grande maioria de carros com turbo. Está válvula reage à
pressão do turbo e que permite que apenas uma parte dos gases de escape passe pela
turbina, de modo a controlar a pressão máxima. Com menos gases a passar na turbina, o
compressor roda mais lentamente estabilizando a pressão do turbo. A Wastegate
reencaminha os restantes gases para o coletor de escape.
Válvulas blow-off:
A válvula blow off serve para evitar que a pressão do turbo force alguns componentes.
Quando ela não existe e a borboleta do carburador ou a injeção se fecha, o ar produzido
pela turbina não tem pra onde ir, força o eixo do carburador ou o corpo da injeção.
Tanto o turbo como o compressor volumétrico permitem que entre mais ar para o motor.
A principal diferença entre um turbo e um compressor é que o turbo funciona
aproveitando a potência residual dos gases de escape enquanto que os compressores
volumétricos funcionam através de uma correia movida pelo motor. Os compressores
volumétricos são mais eficientes a baixas rotações. Já os turbos, devido ao tempo de
resposta, são mais eficazes a altas rotações.
Na teoria, o turbo é mais eficiente porque usa energia desperdiçada, os gases de escape,
para o seu funcionamento. O compressor volumétrico usa a mesma energia utilizada
pelo alternador e outros componentes do motor. Os compressores volumétricos 27
normalmente são mais caros, mas mais fáceis de instalar.
Nitrous (variável)
Hoje em dia há várias maneiras de aumentar a potência de um motor. Uma das que se
tornou moda recentemente é a injeção de Oxido Nitroso, também conhecido como gás
hilariante. A composição do N2O é composta por duas partes de Nitrogênio e uma de
Oxigênio. Durante o processo de combustão, o Oxido Nitroso divide-se libertando
Oxigênio, sendo este o responsável pelo aumento extra de potência.
Algumas das vantagens destes sistemas são que a potência extra só é usada a pedido,
durante o resto do tempo o motor funciona normalmente.
Tanque Extra [2 pontos cada]: Cada tanque extra de NOS faz com que você possa usar o
nitro novamente.Os tanque extras representam a quantidade de vezes que o piloto pode
acionar o Nitro em corridas.
Chip tuning (variável)
Existe uma faixa de parâmetros que pode ser aproveitada de forma a se tirar mais
partido de um motor. Os fabricantes de chips o que fazem é alterar o mapa de modo a
otimizar determinados parâmetros de modo obter uma maior potência e mais binário do
motor.
Nos carros com turbo, o chip também controla a pressão do turbo e a geometria e
conseguem-se ganhos de potências maiores. Com um chip otimizado, consegue-se um
aumento ligeiro da velocidade máxima e uma resposta mais rápida do pedal do
acelerador.
28
Alguns dos chips removem o limitador que existe em alguns carros, tal como, por
exemplo, o que limita a 250 km/h a velocidade máxima dos carros Alemães (exceto
Porsche).
A maior parte dos motores atuais está preparada para suportar esforços maiores do que
os que realmente vão ter numa utilização normal. O chip-tuning pode tirar partido disso.
Kit Amador [2 pontos]: Funciona como poder oculto mas no máximo se pode aumentar
em 1 ponto a força do carro.
Anos 50
Confirmaram presença a Ferrari (mas os carros não ficaram prontos para a prova
inaugural), Maserati, algumas "Voiturettes" ERA e carros esportivos modificados, como
os Talbots.
Seriam descartados os 3 piores resultados das 7 corridas disputadas. A pontuação era
assim dividida: 8 pontos para o primeiro colocado; 6 para o segundo; 4 para o terceiro;
3 para o quarto; 2 para o quinto colocado e um ponto para o piloto que marcasse a volta
mais rápida da prova.
Após o domínio nos dois primeiros anos das Alfettas e as antigas voiturettes, a Ferrari
apresenta um carro vencedor com motor de 4,5 litros e domina completamente os anos
de 1952 e 1953, dando a Alberto Ascari o título de bicampeão. Neste momento, a Alfa,
que competia ainda com as Alfettas (projeto do pré-guerra) não tinha recursos
financeiros para investir no desenvolvimento de um novo projeto e decide abandonar a
categoria.
Em 1954, a Mercedes-Benz retorna ao esporte com um carro perfeito que deu a Juan
Manuel Fangio mais 2 títulos, tornando-se tricampeão mundial. Os carros são menores,
com motores de 2,5 litros. Ao final de 1955, a Mercedes abandona as competições em
razão da tragédia de Le Mans ocorrida naquele ano, quando mais de 80 espectadores
morreram quando a Mercedes de Pierre Levegh projetou-se sobre a multidão. Neste
momento, a Ferrari contrata Fangio, que conquista o quarto título na F-1. Em 1957, ele
conquista seu quinto (e último) título pela Maserati.
As cores tradicionais dos carros no início da Fórmula 1 eram: o verde para as equipes
inglesas, o vermelho para as italianas, o azul para as francesas e o branco alemão. Nessa
época, a F-1 era essencialmente um esporte, e o mercantilismo ainda não tinha tomado
conta. As equipes eram mantidas com ajuda das empresas de petróleo e fabricantes de
pneus. Essa obrigação durou até 1968.
Anos 60
Devemos, antes de tudo, ter cuidado ao analisar este período sem o romantismo que
temos costume de enxergar estes anos, pois senão corre-se o risco de não dar o valor
merecido a este importante momento da categoria. Nos anos 60 ocorreram as mais
profundas mudanças na
Fórmula 1. Foi o grande momento para os entusiastas (também chamados na época de
garagistas, com um tom de menosprezo pelas grandes fábricas). Consolidou-se o motor
traseiro, a tecnologia de 4 válvulas por cilindro, Chapman iniciou uma nova era com o
monocoque e a maior das descobertas: a aerodinâmica. Diferentes asas e spoilers
apareceram a partir de 1967, mas, após 1968 é que aconteceu uma revolução neste
campo.
A década começou com motores gerando 160hp e terminou com carros equipados com
o motor Cosworth DFV chegando a desenvolver 450hp, o que determinou um avanço
no desenvolvimento dos pneus que se tornavam cada vez mais largo, mas ainda
providos de sulcos.
Mas os pilotos já percebiam que com o desgaste nem sempre se perdia em aderência, e
já no início de 1970 os primeiros pneus slick apareceram.
No campo da propaganda, esta época foi decisiva para o futuro das competições na
Fórmula 1 como conhecemos hoje. A Lotus se juntou a uma empresa de tabaco em
1968, e criou a equipe Gold Leaf Lotus, com carros pintados de vermelho, branco e
dourado, o que fez desaparecer o tradicional verde britânico. As competições se
transformaram num meio comercial.
Mas os anos 60 também trouxeram muitas mortes nas pistas. Jackie Stewart passou a
exigir mais segurança na Fórmula 1. Tudo começou num gravíssimo acidente que ele
sofreu em 1966 na pista belga de Spa-Francorchamps. Uma tempestade atingiu o
circuito, e deixou seco somente o grid de largada. Na rápida Masta Straight, a BRM de
Stewart girou e caiu em uma vala, e ele ficou preso no carro com o macacão encharcado 31
de gasolina, enquanto Graham Hill e Bob Bondurant tentavam desparafusar o volante
para poderem retirar Stewart de dentro do monocoque avariado. A partir daí, disse que
não correria na equipe se não tivesse segurança no carro.
Foi ele que idealizou o capacete que cobre toda a cabeça do piloto e do macacão
antichamas. A partir daí, ele chegou a ser ridicularizado por aqueles que achavam que as
competições deviam ser um esporte de riscos. Ficou, inclusive, conhecido como homem
vacilante, mas se tornou campeão do mundo por 3 vezes.
O ano de 1960 registrou a última vitória de um carro com o motor de 2,5 litros montado
à frente do piloto na Fórmula 1, uma Ferrari pilotada por Phil Hill, na pista inclinada de
Monza. A Cooper se tornou campeã de construtores e seu piloto, Jack Brabham, o
campeão dos pilotos, assim como acontecera em 1959.
A partir de 1961, os dirigentes da Fórmula 1 optaram pelos motores de 1,5 litro, o que
trouxe de volta o domínio dos carros vermelhos da Ferrari de nariz de tubarão. Phil Hill
se tornou campeão de 1961 com 5 pontos de vantagem sobre Wolfgang von Trips,
também da Ferrari, que se sagrou campeã entre os construtores. Entretanto, a conquista
ferrarista foi ofuscada pela trágica morte de Von Trips, em plena Monza.
Em 1966, a Fórmula 1 passou a contar com motores de 3,0 litros, mas os motores de até
1,5 litro superpressurizados também eram permitidos (mas foi ignorado na época). Jack
Brabham conquistou seu terceiro e último título de campeão de Fórmula 1, mas
registrou um feito até os dias de hoje único: foi campeão de construtores e pilotos tendo
fabricado o próprio carro! Em 1967, a Brabham vence o campeonato, mas desta vez o
piloto neo-zelandês Denny Hulme supera "Old Jack" por 3 pontos e conquista o título.
Graham Hill venceu o campeonato de 1968, e a Lotus foi a campeã dos construtores,
mas o ano ficou marcado pela morte de Jim Clark, no dia 7 de Abril, em uma prova de
F-2 em Hockenheim. Tal qual 26 anos após, em Ímola, o mundo do esporte ficou
terrivelmente abalado. Após sua morte, Jackie Stewart iniciou a cruzada pela segurança
no esporte.
Anos 70
A temporada de 1971 foi inteiramente dominada por Jackie Stewart, que viria a se
tornar o maior piloto daquela década - mesmo com a estréia de Niki Lauda, guiando um
Tyrrell 003. Ao final da temporada, Stewart fechava com 62 pontos, contra apenas 33
pontos de Ronnie Peterson, com 6 vitórias e um 2º lugar em 11 provas disputadas.
1972 foi o ano de Fittipaldi. Com 5 vitórias, 2 segundos lugares e um terceiro, somou 61
pontos, sagrou-se campeão com 2 provas de antecedência. Com 45 pontos e 5 vitórias,
coube a Stewart o vice-campeonato e com 39 pontos Denny Hulme ficou em terceiro.
Emerson se tornou o mais jovem campeão do mundo com 25 anos, marca que foi batida
somente em 2005 por Fernando Alonso.
Em 1973, Stewart deu o troco e conquistou seu terceiro e último título mundial de
Fórmula 1. Com 5 vitórias, 2 segundos, 1 terceiro, 2 quartos e 2 quintos lugares (não
marcou em apenas 2 provas) somou 71 pontos, 16 a mais que Emerson, que foi o vice-
campeão. Ronnie Peterson, companheiro de Fittipaldi na Lotus, ficou em terceiro, a
apenas 3 pontos de Emerson. No GP da África do Sul, o terceiro da temporada, mais um
brasileiro estreou na F-1: José Carlos Pace, que somou 3 pontos no ano. 1973 marcou
também a aposentadoria de Stewart, aos 34 anos, após 9 temporadas, 101 GP's, 27
vitórias, 17 poles e 15 voltas rápidas. A Tyrrell Racing jamais seria forte novamente.
A temporada de 1974 também foi muito disputada e faltando 2 provas para o final, Clay
Regazzoni (Ferrari) tinha 46 pontos, Emerson Fittipaldi (que trocou a Lotus pela
McLaren) tinha 43 pontos, Jody Scheckter (Tyrrell) tinha 45 e Niki Lauda (Ferrari)
somava 38. A prova a seguir seria disputada no Canadá e foi vencida por Emerson,
seguido de Regazzoni. Scheckter e Lauda abandonaram. Para a última prova, nos
Estados Unidos, novamente em Watkins Glen, Scheckter precisava da vitória, pois
Emerson e Regazzoni estavam empatados com 52 pontos. Quem venceu foi o argentino
Carlos Reutemann, com o brasileiro Pace em segundo, seguido de James Hunt e
Emerson Fittipaldi, que se tornou bicampeão mundial de Fórmula 1. Regazzoni
terminou em 11º e Scheckter não completou a prova.
Em 1975, Lauda não deu chances a ninguém. Fechou o ano com 64 pontos, 19 de
vantagem para Emerson, que foi o vice-campeão, seguido por Reutemann, que somou
37 pontos. Nos anos 70 morriam 2 pilotos por temporada e ao chegarem em Barcelona,
para o GP da Espanha, os pilotos verificaram que os guard rail's não haviam sido
colocados de forma correta. Fittipaldi deu um ultimato aos organizadores de que os
pilotos não treinariam "enquanto o guard rail for peça decorativa". Os organizadores
ameaçaram confiscar carros e equipamentos nos boxes forçando aos donos de equipes
obrigarem seus pilotos a entrarem na pista. Emerson, Wilson Fittipaldi Júnior e Arturo
Merzario tiveram coragem de ficar fora da pista. 1975 marcou a estréia da equipe 34
Copersucar-Fittipaldi, que disputou o campeonato de F1 até 1982. Este ano foi marcante
para José Carlos Pace, que somou 24 pontos e conquistou sua primeira (e única) vitória,
no Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos, autódromo que hoje leva seu nome.
A temporada de 1976 começou muito boa para Lauda. Após 5 vitórias na primeira
metade do ano, ele sofreu um terrível acidente no Grande Prêmio da Alemanha, e só
sobreviveu graças a coragem de Arturo Merzario, Brett Lunger, Harald Ertl e Guy
Edwards. Lauda, que passou 4 dias na UTI (tendo chegado até a receber a extrema-
unção, em virtude de seu gravíssimo estado de saúde), lutou para recuperar a forma a
tempo de disputar o Grande Prêmio da Itália, em Monza, onde chegou em quarto lugar.
Alcançou o mesmo resultado na prova seguinte, no Canadá. Não marcou pontos nos
EUA. Foi para a última prova no Japão, onde enfrentou um temporal que o fez resolver
abandonar a prova, permitindo assim que James Hunt (McLaren) conquistasse seu único
título por apenas um ponto de vantagem. Esta temporada marcou a saída de Emerson
Fittipaldi da McLaren, indo ser piloto da Copersucar, abrindo mão de lutar por um
possível terceiro título mundial. O brasileiro somou 3 pontos em 1976.
A mídia arrasou Lauda, chegando a dizer que ele havia se acovardado, mas ao
conquistar o título de 1977, o tri-campeonato, tornou-se maior novamente. Somou 72
pontos contra 55 de Jody Scheckter e 47 de Mario Andretti. Lamentavelmente, para os
torcedores brasileiros, no dia 18 de Março de 1977, Pace sofreu um acidente fatal com
seu monomotor ao retornar da fazenda de um amigo que faleceu também no acidente,
em Mairiporã, na Grande São Paulo.
Em 1978, Lauda mudou-se para a Brabham, mas viu a Fórmula 1 ser dominada pela
Lotus. Mario Andretti conquistou o título com 13 pontos de vantagem sobre seu
companheiro de equipe, Ronnie Peterson. O "sueco voador" não terminou aquela
temporada. Um acidente depois da largada do Grande Prêmio da Itália, em Monza,
envolvendo vários carros o vitimou. O ano de 78 marcou a entrada do brasileiro Nelson
Piquet na Fórmula 1, correndo pela equipe Ensign.
O título de 1979 foi disputado pelos pilotos da Ferrari, Jody Scheckter e Gilles
Villeneuve que conquistaram 3 vitórias e 3 segundos lugares cada um, mas com
vantagem para Scheckter, que somou 51 pontos contra 47 do canadense. O australiano
Alan Jones somou 40 pontos, com 4 vitórias e 1 terceiro lugar e terminou o ano na
terceira colocação. Ao final da temporada, Niki Lauda comunicou que estava se
aposentando por não ter motivação para correr.
Anos 80 - A era McLaren-Williams e os tricampeonatos de Lauda e Piquet
1988 e 1989 foram os "anos McLaren", pois Ayrton Senna, vindo da Lotus, e Alain
Prost, que havia vencido em 85 e 86, reinaram absolutos. Em 88, deu Senna. Em 89,
Prost fatura o tri, e se iguala a Nelson Piquet, Jack Brabham e Niki Lauda em número
de títulos. O título do francês foi meio estranho, pois ele e Senna bateram em uma
curva, e o francês abandonou. Ayrton se manteve na pista e venceu, mas foi
desclassificado por cortar caminho na chicane, dando o título a Prost e a vitória ao
italiano Alessandro Nannini, da Benetton.
Anos 90
A década de 1990 foi um divisor de águas na F-1. Em 1990, Senna dá o troco em Prost,
que estava na Ferrari. Ambos bateram agora na largada do Grande Prêmio do Japão, e
ficaram fora. Nelson Piquet venceu a prova, com Roberto Pupo Moreno em segundo, e
Aguri Suzuki, da Larrousse, chegou em terceiro lugar, melhor resultado de um piloto
japonês na F-1. Em 1991, deu Senna novamente. Nesse ano, surgiu aquele que seria o
maior recordista da categoria, Michael Schumacher, substituindo o belga Bertrand
Gachot, preso por ter se envolvido em uma briga em Londres. Em 1992, Nigel Mansell
consegue o título, e se manda para correr na CART, se sagrando campeão. Já em 1993,
Alain Prost, depois de se licenciar para uma fracassada passagem como piloto de teste
da Ligier em 1992, se tornando comentarista em seguida, voltou com tudo. Ele foi
tetracampeão pela Williams e encerrou definitivamente sua vitoriosa carreira.
Ayrton Senna, que abria distância frente a Schumacher, perde o controle da Williams e
bate violentamente na curva Tamburello. O brasileiro sofreu ferimentos graves, e foi
internado no Hospital Maggiore de Bolonha. Porém, o tricampeão faleceu. As
comunicações no circuito entraram em colapso, permitindo que o piloto francês Érik
Comas, da Larrousse, deixasse o pitstop e retornasse à corrida quando ela já havia sido 36
interrompida. Comas (ex-piloto da Ligier e campeão da Fórmula 3000 em 1990)
somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos
ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a
situação. Se não fosse essa atitude, Comas poderia ter batido no helicóptero. O
experiente italiano Michele Alboreto se atrapalha nos boxes, e o pneu traseiro esquerdo
de sua Minardi escapa, se chocando contra os mecânicos da Ferrari, ferindo um da
Lotus. O terror parecia continuar quando Karl Wendlinger, da Sauber, bateu na saída do
túnel em Mônaco. O austríaco ficou em coma, se recuperou, mas não voltou. No fim,
deu Schumacher. O alemão da Benetton chegou à Austrália com um ponto de vantagem
sobre Damon Hill, da Williams. Os dois bateram, e ficaram fora. Nigel Mansell, que
voltara da Indy, venceu a corrida. Ao fim dessa temporada, duas equipes se despediram
melancolicamente: a Larrousse, que somou dois pontos, e a Lotus, que após 36 anos de
trabalho, teve um fim indigno, não marcando nenhum ponto, ficando à frente da fraca
Simtek.
Entre 1998 e 2004, a "Era Schumacher" chegou ao auge, pois o germânico ganhou cinco
campeonatos seguidos. Em 2003, Schumacher sofreu. Kimi Räikkönen, da McLaren, e
Juan Pablo Montoya, da Williams, ameaçavam o reinado do ferrarista. Porém, nos
EUA, Montoya teve um fraco desempenho, e somente Räikkönen era o único a bater
Schumacher. No entanto, Kimi também não esteve muito bem, e Schummy venceu por
dois pontos. Em 2004, Schumacher não teve piedade dos inimigos, e venceu quase tudo.
2005-2006: Alonso e Renault no topo
A temporada de 2007 foi uma das mais disputadas da história recente da categoria.
Lewis Hamilton, estreante e primeiro piloto negro da história da F-1, conseguiu ser o
piloto sensação da temporada, liderando a maior parte do tempo o campeonato de
pilotos. Porém, nos GPs da China e do Brasil, os dois últimos, o jovem inglês cometeu
dois erros que lhe custaram o título.
Kimi Räikkönen, de forma inesperada, conquistou seu primeiro título mundial por uma
diferença de apenas um ponto sobre Hamilton e Alonso. A temporada foi marcada
também pelo caso de espionagem feita pela equipe McLaren sobre a Ferrari, que
resultou na perda de todos os pontos da equipe McLaren, além de ter corrido o risco de
ser excluída do campeonato.
O campeonato de 2008 foi o mais disputado dos últimos tempos, com bom desempenho
de pilotos novatos, com destaque para Sebastian Vettel, da Scuderia Toro Rosso, que se
tornou o piloto mais jovem a vencer um GP da categoria. Nesse ano, houve melhora no
desempenho de equipes como STR, Renault e Toyota, que podem figurar entre as
grandes equipes em 2009. A decisão aconteceu em Interlagos, onde Felipe Massa e
Hamilton duelaram, até os últimos metros pelo título.
A decisão foi até a última volta. Felipe Massa precisava vencer e fez sua parte. Com a
vitória de Felipe, Hamilton não podia chegar em posição inferior ao quinto lugar. No
final da prova, choveu mais forte. Todos trocaram pneus, menos Timo Glock, que
passou Hamilton, e deixou o inglês segurando a pressão de Sebastian Vettel, com sua
STR.
Vettel ultrapassa Hamilton, mas, na última curva, Glock, com pneus slick, "patinava", e
com dificuldades visíveis de manter o carro na pista. Hamilton passou Timo, foi para o
5º lugar e conquistou seu primeiro título mundial por apenas 1 ponto de diferença.
O heptacampeão Michael Schumacher, em entrevista, disse que nunca viu corrida tão
emocionante como a de Interlagos em 2008.
Esta temporada se revelou equilibrada entre grandes equipes como Ferrari, McLaren e
Renault, que veio se recuperando no fim do campeonato. Não devem ser esquecidos os
erros grotescos da Ferrari, que ameaçaram o campeonato da equipe e do Brasil.
Nelsinho Piquet conquistou bons resultados na segunda metade do campeonato. O
herdeiro de Nelson Piquet tem condições de subir no pódio mais vezes na carreira. Este
ano marcou a aposentadoria do inglês David Coulthard, que abandonou logo na largada
do GP de Interlagos, e a quebra do recorde de corridas disputadas, pertencente a Rubens
Barrichello.
Jenson tornou-se o 10º britânico a vencer o Mundial, sendo também a 1ª vez que dois
britânicos venceram o campeonato em anos consecutivos (Hamilton tinha-o feito no ano
anterior). Graham Hill (1968) e Jackie Stewart (1969) tinham feito o mesmo, mas não
eram ambos ingleses como no caso de Button e Hamilton.
Dez equipes participaram no Campeonato Mundial, após uma mudança radical nas
regras numa tentativa da FIA em cortar custos devido à crise, e, também, em melhorar o
espetáculo nas pistas. Para o último caso, foram trazidos de volta os pneus slicks,
mudanças enormes nas restrições aerodinâmicas e a introdução do KERS (Kinetic
Energy Recovering System, ou seja, Sistema Cinético de Recuperação de Energia),
numa das maiores mudanças no regulamento de um ano para o outro.
A equipe Brawn, que surgiu das cinzas da Honda F1, conquistou seis triunfos nas sete
primeiras corridas, muito devido ao fato de terem passado os 2 anos anteriores a
trabalhar no carro desta temporada. Devido a isto, a equipe conquistou muitos pontos no
início do ano, com as outras equipes chegando ao mesmo nível somente a partir da
segunda metade do ano.
Equipe:_____________ CHASSI:____________
F. Ataque:______ COMBUSTIVEL:_________
VANTAGENS: ____________________
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DESVANTAGENS:
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