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em face de M. Zaniratto Comércio e Locação de Vestuário LTDA, inscrito no CNPJ sob o n.º
08.489.913/0001-25, endereço no Setor de Habitações Individuais Sul (SHIS), bloco A, loja
15, térreo, Brasília-DF, CEP n.º 71635-013, pelos fatos e fundamentos a seguir.
1. FATOS
No dia 13 de outubro de 2020, o Requerente alugou na Requerida uma casaca
Suay, Eur. Preto 1, botão tamanho: 54, abotoadura, camisa Rigor branca, tamanho: 41, no
valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), para seu casório que ocorrera no dia 15 de janeiro de
2021.
As partes dispuseram, portanto, o contrato que previa multa de 100% (cem
por cento), em caso de desistência.
Pouco tempo antes da cerimônia, o Autor verificou haver em outra loja de
locação um terno mais garboso e com um preço inferior ao que havia pagado. Tendo em
vista o ocorrido, solicitou à empresa ré a devolução do valor, considerando a não utilização e
retirada da vestimenta.
A Requerida indeferiu o pedido em ressarcir integralmente a quantia,
aludindo que a multa correspondia ao valor total do aluguel. Depois de muita persistência e
embaraços, tornou a quantia de apenas R$ 600,00 (seiscentos reais).
O valor retido na loja de R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos) impossibilitou o
autor de contratar o pacote de fotos que havia almejado para o momento emblemático em
SQNW, 307, bloco A, sala 309, Condomínio Audace, Brasília-DF, CEP 70686-805
Telefone: (61) 98133-3688/ (61) 98272-5538
E-mail: fonsecamachadoadv@gmail.com
sua vida. Desse modo, efetuou a contratação do pacote fotográfico de apenas 50 fotos e
sem direito ao making-of.
2. DIREITO
2.1 DANO MORAIS
As cláusulas contratuais que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada perante o provedor, resulta do desequilíbrio dos termos contratuais, colocando a
suspeição do fornecedor em evidência. O artigo 51, IV do Código de Defesa do Consumidor
determina a proibição das cláusulas que:
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a
equidade;
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Portanto, requer a declarada nula a cláusula 10.ª do contrato e conseguintemente a
condenação da requerida ao pagamento de R$ 10.453,00 (dez mil quatrocentos e cinquenta
e três).
3. PEDIDO
Requer a este Juízo:
a) A citação do Réu sob pena de revelia.
b) Seja declarada nula a cláusula 10.ª do contrato entabulado entre as
partes, nos termos do art. 51, II, do CDC.
c) Condenação da Requerida ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil
reais), a título de dano pelos danos morais.
d) Condenação da Requerida ao pagamento de R$ 10.453,00 (dez mil
quatrocentos e cinquenta e três), a título de dano material.
e) O Autor não manifesta possuir interesse na Audiência de Conciliação,
nos termos do Art. 319, VII C/c art. 334, §4.º, II e §5.º do CPC.
_____________________________
Sara Geovana Santos Fonseca
OAB/DF 2015
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