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CASO PRÁTICO
Considerando os factos a seguir descritos, responda às questões que lhe são colocadas.
Amílcar, com domicílio em Santo Tirso, adquiriu, entre outros bens, um frigorífico com gavetas interiores e
uma placa vitrocerâmica XPTO – butano, à Sidónio - Eletrodomésticos, Lda., com sede na Trofa, pelo
preço de € 3.200,00, que pagou no ato da encomenda. Após receber a mercadoria, em sua casa, verificou
que os eletrodomésticos que lhe foram vendidos não correspondiam àqueles que escolheu a partir de um
catálogo.
Em face disso, dirigiu-se ao Julgado de Paz da Trofa e aí propôs ação onde peticionou que o requerido
fosse condenado a cumprir pontualmente o contrato e, por via disso, a entregar à requerente um frigorífico
e uma placa vitrocerâmica com as características acordadas. Uma vez citado, o demandado veio
apresentar contestação onde, além de impugnar os factos alegados pela demandante, invocou a
incompetência do tribunal.
Considere, agora, que esta ação correu efetivamente os seus termos num Julgado de Paz e, tendo
seguido os seus trâmites normais, veio a ser marcada a data da audiência de julgamento.
Porém, Sidónio, representante legal da demandada, não compareceu e pretende saber quais as
consequências daí provenientes.
a. Esclareça-o.
Admita, agora, que o que estava em causa era a compra e venda de todos os eletrodomésticos da casa de
férias de Amílcar, no valor de 25.500,00 euros e que, igualmente por desconformidades, o comprador e o
vendedor se tinham dirigido aos serviços de mediação dos Julgados de Paz da Trofa.
Imagine que VALDEMIRO, residente em Coimbra, pretende intentar uma ação no valor de € 12.000,00
contra MARIA DO CARMO, residente em Covilhã, para poder passar pelo prédio desta, sito em Armamar,
durante as obras que pretende realizar de recuperação da parede de uma casa de alojamento local que
construiu em prédio seu sito igualmente em Armamar. A parede norte do prédio destinado a alojamento
local de VALDEMIRO encontra-se construída sobre e ao longo da fronteira que o prédio deste faz com o
de MARIA DO CARMO e para a sua recuperação é necessário passar pelo prédio desta. MARIA DO
CARMO recusa-se a permitir que tal aconteça, já que não se dá com VALDEMIRO.
O Presidente da Junta de Freguesia, ANÍBAL BOAVENTURA, no intuito de pacificar os ânimos, sugeriu
que as partes recorressem a um Julgado de Paz.
Responda:
b. VALDEMIRO gostaria de nomear como mediador no processo a intentar no julgado de paz o seu tio
PAFÚNCIO, advogado e mediador encartado a prestar serviço no Julgado de Paz competente. Se a
mediação não der resultado positivo, sempre o contrataria para o representar no processo, daí em
diante. Poderá VALDEMIRO levar essa sua pretensão avante?