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AUTOS: 0015285-77.2019.8.16.

0056
EMBARGANTE: (em Recuperação Judicial) OI S.A. - EM RECUPERAÇÃO
JUDICIAL
EMBARGADO: BRUNO GUIDA COUTINHO

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Trata-se de embargos de declaração interposto pelo embargante da sentença


que julgou a presente lide.

Após a publicação da sentença, só é lícito ao magistrado alterá-la, de ofício


ou a requerimento da parte, para a correção de inexatidões materiais ou erros de cálculo,
e ainda, através da estreita via dos embargos de declaração.

Com efeito, o artigo 48 da Lei 9.099/95 dispunha que “caberão embargos de


declaração quando, na sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão
ou dúvida”. O CPC passou a assim dispor:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão


judicial para:
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material.

Compulsando os autos, assiste razão a embargante. A omissão apontada,


qual seja, de que a sentença não analisou a preliminar arguida deve prosperar.

Assim, passo a analisar a preliminar.

A embargante alega que era necessário a presença da empresa “OI MÓVEL


S.A. – em recuperação judicial” no presente processo.

Sem razão.

Tratando-se de relação consumerista e que claramente ambas as empresas


pertencem ao mesmo grupo econômico, elas respondem de forma solidária pelos danos
causados ao autor.

Assim, afasto a preliminar aventada e mantenho a decisão na sua


integralidade.
Por todo o exposto, com fulcro nos artigos 5º, 6º e 48, todos da Lei
9.099/95, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO aos embargos de declaração, sem,
contudo, modificar a sentença já proferida e homologada.

Nos termos do artigo 40 da Lei 9.099/95, submeta-se a decisão à apreciação


da juíza togada para homologação.

Cambé, datado e assinado digitalmente.

Gregory Tonin Maldonado


Juiz Leigo

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