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INTRODUÇÃO À GESTÃO II
Dados Identificadores
Semestre Segundo
Ano 1º
o comportamento decorre;
2. A análise começa com a situação como um todo, a partir do qual são
diferenciadas as partes componentes;
3. Uma pessoa numa situação real pode ser representada de forma
matemática.
B. Teoria Y:
"O trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis".
Nesta teoria a coisa muda de figura. Aqui os trabalhadores são encarados como
pessoas altamente competentes, responsáveis e criativas, que gostam de
trabalhar e o fazem como diversão. Aqui é necessário que as empresas
proporcionem meios para que estas pessoas possam dar o melhor de si, com
mais desafios, participações e influências na tomada de decisão. McGregor
acreditava que as necessidades de ordem superior na escala de Maslow
dominavam as pessoas nesta Teoria.
atitudes:
Fuga, demitindo-se, faltando ao trabalho, etc;
Luta, através da organização informal ou das estruturas de classe
organizadas, como por exemplo os sindicatos;
Adaptando, a reacção mais típica; o empregado «entra no jogo»,
desenvolve uma atitude de relativa apatia e indiferença, e o salário é a
compensação pelo castigo que o trabalho representa.
Argyris considera que das três atitudes possíveis, a última, adaptação é a que
mais se opõe à concretização de uma boa saúde mental.
Factores Higiénicos 22
Esses factores estão relacionados com o meio onde o funcionário actua, são
determinados pela organização e que fazem parte da cultura da empresa, ou
seja, estão fora do controle dos funcionários, são de responsabilidade exclusiva
da empresa e de seus respectivos administradores.
Os factores higiénicos servem para ajustar os colaboradores a seu ambiente,
porém não são determinantes para gerarem motivação ou produtividade a longo
prazo. São factores relacionados com as condições de trabalho do funcionário,
englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, como: o salário e os
benefícios, a política da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de
relações entre a direcção e os funcionários, os regulamentos internos, as
oportunidades existentes, a estabilidade no cargo e etc.
Segundo Herzberg, os factores higiénicos são importantes para evitar a
insatisfação dos funcionários, mas sua presença não é suficiente para motivá-
los de forma eficiente. Quando esses factores são óptimos, simplesmente evitam
a insatisfação, uma vez que sua influência sobre o comportamento tem baixo
poder motivacional. Porém, quando são precários, provocam insatisfação.
Factores Motivacionais
Para dirigir as pessoas, não basta apenas dar ordens e instruções, comunicar e
motivar. É preciso ainda, Liderar. Aí está outro desafio para o Gestor. Liderança
é o processo de influenciar outros de modo a conseguir que eles façam o que o
líder quer que seja feito, ou ainda, a capacidade para influenciar um grupo a
actuar no sentido da prossecução dos objectivos do grupo. Para dirigir pessoas,
deve-se influenciar os seus comportamentos. Durante muito tempo, achava-se
que a Liderança era uma qualidade pessoal determinada por características de
personalidade. Actualmente aceita-se a existência de três factores de
liderança, isto é, três factores que influem na capacidade de liderar
pessoas:
Posição hierárquica: decorrente da autoridade em relação aos
subordinados. Quanto mais alta a posição hierárquica, maior força de
liderança oferecida pela estrutura organizacional ao Gestor.
Competência profissional - é resultante dos conhecimentos gerais
(cultura geral) e específicos (cultura técnica) que o Gestor possui. Quanto
maior a competência profissional, maior a força de liderança que o próprio
Gestor possui.
Personalidade - decorrente das qualidades pessoais do Gestor, como o
seu temperamento, carácter, relacionamento humano, inteligência,
compreensão etc. A Personalidade constitui uma base importante para a
liderança. Se não houver facilidade no tratamento com as pessoas, de
nada valem a posição hierárquica e a competência profissional. Convém
lembrar que liderar é influenciar o comportamento das pessoas.
1.4.1 Estilos de liderança:
Existem vários estilos de liderança. Dos estudos sobre a teoria dos estilos de
liderança, destaca-se três estilos. São eles: AUTOCRÁTICA, DEMOCRÁTICA e
LIBERAL. Vejamos algumas características e particularidades deles.
Autocrática - Também chamada liderança “Autoritária”. Sua principal
característica é a de que o Líder é quem toma as decisões e impõe as
ordens aos subordinados, sem sequer explicá-las ou justificá-las. Os
subordinados não têm liberdade de actuação, pois o líder autocrático
controla rigidamente a sua actividade e não lhes explica o objectivo de
seu trabalho.
Existe uma grande variedade de factores situacionais que podem afectar o estilo
de liderança de um gestor. Fundamentalmente, deve ter-se em conta os
seguintes:
Número de membros do grupo: Os gestores podem prestar uma
atenção mais individualizada aos seus subordinados quando o grupo é mais
pequeno. Com o aumento do grupo, a gestão por excepção, nomeadamente,
tenderá a ser mais utilizada;
Tipo de tarefas. De modo geral, as tarefas que envolvem simples
repetições podem permitir um tipo de liderança mais autocrático. Quando as
tarefas a executar são mais complexas e criativas, mais liberdade deve ser
concedida;
Situações de crise. Em situações de crise (por exemplo, dificuldades
financeiras da empresa), os gestores têm tendência a adoptar um estilo de
liderança mais autocrático, pressionando para o crescimento da produção e das
vendas, por exemplo;
Objectivos da unidade. Se o objectivo fundamental é fazer o trabalho de
imediato, pode justificar-se o uso de uma forte autoridade. Tratando-se de um
projecto a prazo, os subordinados estarão mais receptivos a aceitar
simplesmente que mês seja comunicado o que têm a fazer;
Liderança transacional
Recompensa contingente - o líder clarifica ao seguidor o que este deve
fazer para ser compensado pelo esforço.
Gestão por excepção activa - o líder monitoriza o desempenho dos
seguidores e adopta acções correctivas se eles não alcançam os padrões
estabelecidos.
Gestão por excepção passiva - o líder aguarda que os problemas
ocorram para que, então, sejam tomadas acções correctivas.
A mulher na liderança
De acordo com estudos recentes, as mulheres adoptam, muitas vezes, um estilo
de liderança diferente do que é geralmente adoptado pelos homens nas mesmas
circunstâncias.
As mulheres tendem a adoptar um estilo mais democrático e encorajam mais a
participação, com partilha do poder e da informação, e o desenvolvimento dos
subordinados.
Enquanto os homens têm tendência para usar um estilo de comando e controlo
mais apertado, a actuação da mulher líder baseia-se mais no seu carisma,
Introdução
2.1 Definições
A palavra controlo pode assumir vários e diferentes significados. Quando se fala
em controlo, pensa-se em significados como travar, regular, conferir ou verificar,
exercer autoridade sobre alguém, comparar com um padrão ou um critério. No
fundo, todas essas conotações constituem meias verdades a respeito do que
seja controlo. Contudo, sob um ponto de vista mais amplo, os três significados
mais comuns de controlo serão:
Controlo como função restritiva e coercitiva: Utilizada para coibir ou
restringir certos tipos de desvio indesejáveis ou de comportamentos não
acolhidos pela comunidade. Nesse sentido, o controlo assume um caráter
negativo e restritivo, sendo muitas vezes interpretado como coerção,
delimitação, inibição e manipulação. É o chamado controlo social aplicado
nas organizações e nas sociedades para inibir o individualismo e a
liberdade das pessoas.
Controlo como um sistema automático de regulação: utilizado para
manter automaticamente um grau constante no fluxo ou no funcionamento
de um sistema. É o caso do processo de controlo automático de refinarias
de petróleo ou das indústrias químicas de processo continuo e
automático. O mecanismo de Controlo detecta possíveis desvios ou
irregularidades e proporciona automaticamente e regulação necessário
para voltar à normalidade. É o chamado controlo cibernético que é
inteiramente autossuficiente na monitoração do desempenho e na
correção dos possíveis desvios. Quando algo está sob o controlo, significa
que está dentro do normal ou da expectativa.
Controlo como função administrativa: é o controlo como parte do
processo administrativo, como o planeamento, a organização e a direção.
estabelecidos;
4º. Tomada de acção correctiva para corrigir possíveis desvios ou
anormalidades.
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Uma outra classificação tem que ver com a posição relativa das pessoas ou
unidades (controlados e controladores). Nesta base, o controlo pode assumir
as modalidades de: autocontrolo, heterocontrolo e lateral.
Autocontrolo é o tipo de controlo que, como a palavra diz, é feito pelo
próprio. Corresponde a uma situação ideal, poucas vezes encontrada na
vida real. Como exemplo podemos apontar o trabalho de um investigador
que se comprometeu a apresentar o relatório final em determinada data.
Heterocontrolo é a modalidade de controlo mais corrente, em que o
controlador é uma pessoa ou entidade diferente do controlado. Este tipo
de controlo pode ainda ser dividido em hierárquico e funcional. O controlo
hierárquico é executado por alguém que ocupa uma posição superior na
hierarquia das empresas, por exemplo, o director comercial controlando o
pessoal de vendas. O controlo funcional é feito por especialistas que
normalmente integrara órgãos de staff (auditoria, controlo de qualidade,
tempos e métodos) podendo também ser feito por elementos exteriores a
própria empresa.
Controlo lateral é o controlo efectuado pela pessoa ou entidade que,
situando-se eventualmente no mesmo nível hierárquico, se posiciona na
fase seguinte do processo. Por exemplo, numa linha de montagem em 5
fases, quando a equipa da 3ª fase reduz a quantidade de peças
produzidas abaixo de determinado montante obriga a uma paralisação da
equipa da 4ª fase e, em consequência, origina problemas nas fases
seguintes, ocasionando eventuais decisões quanto a acções correctivas.
Tipos de benchmarking
Benchmarking genérico: O benchmarking genérico ou multissectorial
procede à comparação de aspectos da funcionalidade das empresas para
determinar as melhores práticas para uma área.
Benchmarking interno: Este tipo de benchmarking corresponde à
procura das melhores práticas dentro da própria organização, olhando
para os diversos departamentos e processos internos.
Benchmarking competitivo: Fala-se em benchmarking competitivo
quando se tenta analisar as práticas dos concorrentes ao pormenor, para
de seguida os superar.
Benchmarking funcional: Benchmarking relativo ao processo de
trabalho das empresas, mesmo que de sectores diferentes, analisando as
funções das organizações (como a distribuição das empresas, por
exemplo).
Benchmarking de cooperação: Benchmarking resultante da cooperação
entre empresas, com troca de informação de processos entre empresas
que geralmente possuem pontos fortes diferentes.
b) Controlo operacional
Trata-se do controlo sobre a utilização dos recursos da organização.
A partir do orçamento, tradução, para um determinado período, em termos
quantitativos e financeiros, dos recursos necessários para a realização de
diferentes actividades (objectivos) planeadas.
Os orçamentos são uma ferramenta muito utilizada para este tipo de controlo. O
orçamento é um conjunto de elementos previsionais que também podem servir
c) Controlo da qualidade
Sem entrar em polémica quanto a sua definição, podemos conceituar qualidade
como o grau de excelência de um produto ou serviço. Traduz o nível de
satisfação das especificações previamente definidas, ou seja, em que medida
um produto ou serviço faz aquilo que é suposto fazer.
d) Controlo de stocks
Em muitas empresas o volume dos seus stocks, ou seja, existências de
mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, materiais, produtos intermédios e
produtos acabados, constituiu uma das verbas mais significativas do valor do
Método ABC
O método ABC é uma aplicação do princípio de gestão por excepção e consiste
em dedicar mais atenção ao controlo das rubricas que pelo seu valor justifiquem
um controlo mais rigoroso, depois de uma divisão dos stocks em 3 grupos: A, B
e C. A repartição dos stocks pelas 3 categorias baseia-se no principio de Pareto,
segundo o qual, o grupo A representando 20% do número de artigos
corresponde a 75% do valor em stock, grupo B, 30%, isto é, a 20% do valor e
grupo C, 50%, isto é a 5% do valor em stock. É um princípio de selecção: um
pequeno número de actividades pode gerar uma parte maior de lucro).
A figura que se segue mostra como é feita a classificação ABC dos stocks
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√2∗300.000∗120
𝐸= = 6000 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠
2
50
As encomendas serão processadas de 7 em 7 dias:
𝐸 6000
𝑇= = = 0,02 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 0,02 ∗ 365 = 7,3 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑄 300.000
JIT (just-in-time)
Como a própria expressão o indica, o JIT é um método de controlo de stocks
que aponta para que se produzam as quantidades certas no tempo certo.
Mais do que um processo de controlo de stocks, o just-in-time, com raízes no
Japão, representa uma filosofia de gestão cujo objectivo é a eliminação do
todo e qualquer desperdício, incluindo desnecessários excessos de stocks.
Quando se fala em produção com stock zero (zero inventory ou stockless
production), está a pensar-se no just-in-time ou noutro método similar.
Aplicado à produção, o just-in-time assenta geralmente num sistema de
informações conhecido por kanban, palavra japonesa que significa cartão. Os
kanbans relativos as ordens de fabrico transitara em sentido inverso ao do
fluxo de produção. Como o número de kanbans é limitado (mediante estudos
prévios) e as ordens de fabrico são sempre emitidas pela fase do processo a
jusante (de acordo com as suas necessidades), isso evita o acumular de
produção ou stocks em qualquer fase do processo.