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Pneumática

Estrutura e
Funcionamento
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Índice
Pneumática parte 01
Remover e instalar a conexão na tubulação de ar comprimido ................................................... pg 04
Remover e instalar a união por engate da tubulação de ar comprimido ..................................... pg 05
Condensador e separador Haldex: limpeza e inspeção ............................................................... pg 06
Desmontar e montar o regulador de pressão ............................................................................. pg 07
Testar e regular o regulador de pressão ..................................................................................... pg 09
Desmontar e montar a válvula de retenção ................................................................................ pg 11
Testar a válvula de retenção ....................................................................................................... pg 12
Desmontar e montar o filtro de linha .......................................................................................... pg 13
Testar o filtro de linha ................................................................................................................. pg 14
Desmontar e montar o bocal de engate rápido .......................................................................... pg 15
Testar os bocais de engate rápido .............................................................................................. pg 16
Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos .............................................................. pg 18
Testar e regular a válvula protetora de 4 circuito ....................................................................... pg 19
Desmontar e montar o secador de ar ......................................................................................... pg 22
Testar o secador de ar e o regulador de pressão ....................................................................... pg 24
Desmontar e montar o secador de ar ......................................................................................... pg 26
Testar o secador de ar e o regulador de pressão ....................................................................... pg 28
Ajustar a pressão da válvula de segurança ................................................................................ pg 30
Valores de regulagem do secador de ar ..................................................................................... pg 31
Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar .... pg 32
Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar .... pg 34
Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar ........................... pg 36
Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar .... pg 39
Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar ........................... pg 41
Valores para regular as válvulas protetoras e limitadora ............................................................ pg 43
Desmontar e montar a válvula de drenagem .............................................................................. pg 44
Testar a válvula de drenagem automática ................................................................................... pg 45
Desmontar e montar a válvula de drenagem .............................................................................. pg 46
Testar a válvula de drenagem automática ................................................................................... pg 47

Pneumática parte 02
Condensador e separador Consep – estrutura e funcionamento ............................................... pg 50
Válvula reguladora de pressão – estrutura e funcionamento ..................................................... pg 51
Válvula de retenção – estrutura e funcionamento ...................................................................... pg 53
Filtro de linha – estrutura e funcionamento ................................................................................ pg 54
Válvula de drenagem – estrutura e funcionamento .................................................................... pg 55
Válvula protetora de 4 circuitos – estrutura e funcionamento .................................................... pg 57
Secador de ar de uma câmara com regulador de pressão – estrutura e funcionamento ........... pg 58
Válvula protetora de 4 circuitos – estrutura e funcionamento .................................................... pg 59
Válvula protetora de 4 circuitos – estrutura e funcionamento .................................................... pg 60
Válvula de fluxo com retorno limitado – estrutura e funcionamento ........................................... pg 61
Válvula limitadora de pressão – estrutura e funcionamento ....................................................... pg 62
Tomada de teste – estrutura e funcionamento ........................................................................... pg 63
Válvula do freio de serviço – estrutura e funcionamento ........................................................... pg 64
Cilindro do freio da roda – estrutura e funcionamento ............................................................... pg 66
Cilindro combinado – estrutura e funcionamento ....................................................................... pg 67
Válvula de alívio rápido – estrutura e funcionamento ................................................................. pg 69

Global Training. 1
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funcionamento

Válvula 3/2 vias (suspensão do 3º eixo) – estrutura e funcionamento ................................... pg 70


Válvula relé – estrutura e funcionamento ................................................................................. pg 71
Válvula reguladora da força de frenagem – estrutura e funcionamento ................................... pg 72
Válvula distribuidora – estrutura e funcionamento ................................................................... pg 75
Válvula de duas vias – estrutura e funcionamento ................................................................... pg 77
Válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento ............................................ pg 78
Válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento ............................................ pg 80
Válvula do freio do semi-reboque – estrutura e funcionamento ............................................... pg 82
Válvula reguladora de força de frenagem (ALB) – estrutura e funcionamento .......................... pg 84

Pneumática parte 03
Desmontar e montar a válvula do freio de serviço ................................................................... pg 88
Desmontar e montar a válvula do freio de serviço ................................................................... pg 89
Testar a válvula do freio de serviço .......................................................................................... pg 90
Desmontar e montar o cilindro da membrana........................................................................... pg 92
Desmontar e montar o cilindro de membrana........................................................................... pg 93
Testar o cilindro da membrana ................................................................................................. pg 94
Aplicação dos cilindros combinados ......................................................................................... pg 95
Desmontar e montar o cilindro combinado ............................................................................... pg 97
Desmontar e montar o cilindro combinado ............................................................................... pg 100
Desmontar e montar o cilindro combinado ............................................................................... pg 101
Testar o cilindro combinado ...................................................................................................... pg 104
Desmontar e montar a válvula de alívio rápido ......................................................................... pg 106
Testar a válvula de alívio rápido ................................................................................................ pg 107
Desmontar e montar a válvula relé ........................................................................................... pg 108
Desmontar e montar a válvula relé ........................................................................................... pg 109
Desmontar e montar a válvula relé ........................................................................................... pg 110
Testar a válvula relé .................................................................................................................. pg 111
Desmontar e montar a válvula reguladora da força de frenagem (ALB) .................................... pg 112
Valores para regular a válvula ALB no veículo .......................................................................... pg 115
Desmontar e montar a válvula distribuidora ............................................................................. pg 118
Desmontar e montar a válvula distribuidora ............................................................................. pg 120
Testar e regular a válvula distribuidora ..................................................................................... pg 122
Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento ...................................................... pg 124
Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento ...................................................... pg 126
Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento ...................................................... pg 128
Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento ...................................................... pg 129
Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento ...................................................... pg 131
Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento ...................................................... pg 133
Testar a válvula do freio de estacionamento ............................................................................. pg 135
Testar a válvula do freio de estacionamento ............................................................................. pg 136
Testar a válvula do freio de estacionamento ............................................................................. pg 137
Testar a válvula do freio de estacionamento ............................................................................. pg 139
Desmontar e montar a válvula manual do freio do semi-reboque ............................................. pg 141
Testar a válvula manual do freio do semi-reboque .................................................................... pg 143
Desmontar e montar a válvula de duas vias ............................................................................. pg 145
Testar a válvula de duas vias .................................................................................................... pg 146
Desmontar e montar a válvula eletropneumática...................................................................... pg 147
Testar a válvula eletropneumática ............................................................................................ pg 148
Bancada de teste para componentes pneumáticos .................................................................. pg 150

2 Global Training.
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Pneumática

Estrutura, funcionamento e reparo

Parte 01

Global Training. 3
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Remover e instalar a conexão na tubulação de ar comprimido

Todo o trabalho a ser efetuado na


preparação do tubo e das conexões deverá
ser a frio, na temperatura ambiente. Na
montagem, não deverão ser utilizados
adesivos endurecidos nem lubrificantes. Para
um trabalho adequado, a tubulação deve ser
retirada do veículo e trabalhada em bancada Cortar o tubo de
dotada de morsa apropriada. ar comprimido
(1) e retirar o
conector (2).

Acomodar o tubo de ar comprimido (1) no alicate de pressão


(5) de tal maneira que a ponta do tubo fique saliente do
alicate.

Prender o alicate com a tubulação em morsa, com seus


mordentes protegidos. Colocar a extremidade do espigão
na tubulação. Verificar, antes de bater, se a proteção de
plástico está montada. Tratando-se de conector em *L*, não
é necessário proteção.

Remover a capa plástica de proteção somente após a


instalação final e proceder à limpeza.

Para a colocação de
tubulação no conector
em *L*, utilizar um
dosdispositivos
correspondentes à
medida, batendo com
cuidado até sua
introdução na
tubulação.

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Remover e instalar a união por engate da tubulação de ar comprimido

- Soltar a porca (4), remover o tubo conector


(1) e extrair o elemento elástico (7) do corpo
do conector (8).
- Extrair por pressão a trava de retenção (6) do
tubo conector (1) e remover a porca (4).
- Substituir o anel de vedação (5) da porca (4).
- Montar sobre o mandril-guia a porca (4), a
trava (6) e o novo elemento elástico (7) e
enroscar no corpo do conector (8).
- Apertar a porca (4).
- Montar no tubo conector (espigão) (1) os
novos anéis de vedação vermelho (2) e preto
(3).
- Encaixar o tubo conector (espigão) (1) na
porca (4) até que a trava (6) se encaixe na
ranhura (A). Estando encaixado, o anel de
vedação vermelho (2) não poderá ser visto.

- Comprovar o perfeito assentamento do tubo


conector (espigão) (1) no corpo conector (8).
- Puxar o espigão (1) com o tubo (1 A) e verificar
se a trava (6) está encaixada na ranhura.
- Examinar quanto à estanqueidade.

Porca do tubo conector ao corpo


M6x1 Nm 10
M8x1 Nm 10
M12x1,5 Nm 10

Global Training. 5
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Condensador e separador Haldex: limpeza e inspeção

- Eliminar o ar do sistema de freio.


- Soltar as conexões pneumáticas (10), (11) e
(12).[ou (10,11 e 12)?]
- Remover a conexão elétrica (1).
- Soltar os parafusos (7) e remover o conjunto
condensador (9).
- Após a remoção, limpar externamente o
conjunto condensador (9).
- Verificar os componentes quanto a danos ou
oxidação.

- Soltar a porca (6) e remover o parafuso (5)


juntamente com o conjunto base (18).
- Remover o anel (15), o recirculador de ar (14)
e o anel (13).
- Se necessário, utilizar um punção cego no
alojamento da conexão (10), dando pequenas
batidas para facilitar a remoção do recirculador
(14).
- Instalar um novo anel (15) e (13).

- Remover o filtro (17).


- A retirada do filtro (17) só é necessária quando
da sua substituição.
- Soltar a porca (2) e remover o parafuso (4)
juntamente com a arruela (3).
- Remover o solenóide (22), os anéis (20) e
(21) e o êmbolo (19).
- Instalação: passar graxa no conector elétrico
e substituir os anéis (20) e (21).
- Remover a arruela (23) e o anel (24).
- Instalar um novo anel (24).
- Remover o anel (25) e a válvula de exaustão
(27) da tampa de apoio (26).
- Instalar um novo anel (25).

Fixação do condensador e separador Haldex Nm 23


Fixação do conjunto base Nm 5
Fixação da tampa de apoio Nm 5
Conexão de saída Nm 4
Conexão de entrada (engate rápido) Nm 8
Conexão de entrada (compressor) Nm 8

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Desmontar e montar o regulador de pressão

1 – Parafuso de regulagem
2 – Porca
3 – Tampa de proteção
4 – Anel de proteção
5 – Parafuso de cabeça Philips
6 – Tampa
7 – Assento da mola
8 – Mola
9 – Porca
10 – Arruela
11 – Diafragma
12 – Apoio do diafragma
13 – Anel de retenção
14 – Arruela
15 – Mola
16 – Arruela
17 – Haste da válvula
18 – Válvula
19 – Êmbolo
20 – Válvula
21 – Anel de vedação
22 – Corpo do regulador
23 – Válvula
24 – Inserto 32 – Tampa inferior
25 – Mola 33 – Anel de retenção 41 – Mola
26 – Disco perfurado 34 – Guia da mola 42 – Haste da válvula
27 – Anel de retenção 35 – Mola 43 – Pino elástico44 – Arruela de vedação
28 – Filtro 36 – Válvula (assento) 45 – Corpo da válvula
29 – Anel de vedação 37 – Êmbolo38 – Anel de vedação 46 – Capa de proteção
30 – Êmbolo (completo) 39 – Anel de vedação 47 – Protetor com alça
31 – Mola 40 – Assento da mola 48 – Silenciador

Desmontar

- Soltar a porca (2) e retirar o parafuso (1); remover a tampa (3) e o anel de proteção (4).
- Retirar os quatro parafusos (5), a tampa (6), o assento da mola (7), a mola (8) e o conjunto
do êmbolo/diafragma (9 a 20).
- Desmontar o conjunto, fixando o êmbolo (19) pela parte hexagonal e soltar a porca (9), a
arruela (10), o diafragma (11) e o corpo do diafragma (12).
- Soltar o anel de retenção (13) e remover a mola (15), a arruela (16), a haste (17) e a válvula
(18).
- Desmontar o conjunto da válvula de retenção (23 a 25), retirar o anel de retenção (27) e
remover o disco perfurado (25), liberar a mola (25) e a sede da válvula (23) juntamente com
o inserto (24).
- Desmontar o conjunto da válvula de encher pneus (44 a 47), remover o protetor (47) e a
capa protetora (46).

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- Soltar o corpo da válvula (45) e remover a arruela (44), a guia da mola (34) e a mola (35).
- Remover do corpo (45) o conjunto formado pelos itens (36) a (43).
- Remover da válvula (36) os dois anéis (39) e o anel (38).
- Com o punção fino, remover o pino elástico (43), liberando a mola (41), o assento da mola
(4) e o êmbolo (37).
- Remover o silenciador (48).
- Pressionar a tampa (32), remover o anel de retenção (29) e o filtro (28).
- A válvula do êmbolo (30) não é desmontável.
- Remover o anel de vedação (21) do corpo (22).
- Não desmontar a arruela rebitada.

Montar

- Instalar o anel de vedação (21) no seu alojamento, no corpo do regulador (22).


- Montar o conjunto do êmbolo de (7) a (20), fixar o êmbolo (19) pela parte hexagonal, montar
o apoio do diafragma (12), o diafragma (11), a arruela (10) e apertar a porca (9).
- Se necessário, utilizar até duas arruelas (10).
- Montar o assento da válvula (18) na haste (17) e introduzi-lo no êmbolo (19).
- Instalar a arruela (14) e o anel de retenção (13) comprimindo a mola (15).
- Montar o êmbolo (19) no corpo do regulador (22), de modo que o diafragma (11) fique
alinhado com a furação; instalar a mola (8) e o assento da mola (7), a tampa (6) e apertar os
quatro parafusos.
- Instalar o anel de proteção (4), a tampa de proteção (3), o parafuso de regulagem (1) e a
porca (2) com as roscas lubrificadas.
- Montar a haste (42), a mola (41), o assento (40), o anel de vedação (39) e instalar o pino
elástico (43) em sentido transversal no orifício menor.
- Montar o segundo anel (39) na haste (42) e o anel vedador (38) no assento da válvula (36)
do êmbolo (37).
- Introduzir o conjunto no corpo da válvula (45) e montar a mola (34) , a arruela (44) e apertar
o corpo da válvula (45) no corpo (22).
- Instalar a capa protetora (46) e o protetor com alça (47).
- Introduzir o inserto (24) no assento da válvula (22) e montá-
los no corpo do regulador (22), instalar a mola (25) e, com
auxílio de ferramenta adequada, instalar o disco perfurado (26)
e o anel de retenção (27).
- Montar o filtro (28), o anel de vedação (29), o êmbolo (30), a
mola (31), a tampa inferior (32), o anel de retenção (33) e o
silenciador (48).

Parafuso da tampa do regulador de pressão de ar Nm 5–7


Porca do parafuso de regulagem Nm 5–7
Porca de fixação do diafragma Nm 20 – 25
Corpo da válvula de encher pneus Nm 35 – 43

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Testar e regular o regulador de pressão

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1 = Válvula redutora de pressão (regulagem fina) com
descarga para a atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=3=4 = Manômetros indicadores de pressão com
divisões de 0,1 bar e capacidade de até 16 bar
1l = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
C=V=3=4 = Registros (torneiras)
(1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na bancada

Conectar o regulador na bancada de teste


Engate rápido 1 (bancada de teste) no pórtico 1;
Engate rápido 3 (bancada de teste) no pórtico 21;
Tampar o pórtico 22 com um bujão.

Preparar para teste


Através da válvula D, aplicar 10 bar no circuito de alimentação
da bancada. Confirmar a pressão no manômetro V.
Todos os registros da bancada devem estar fechados.
Abrir parcialmente o registro 3 da bancada de teste e acionar
e desacionar a válvula FN1 algumas vezes, para um bom
assentamento dos componentes.

Testar a estanqueidade
Aplicar uma pressão de 7 bar no pórtico 1 através da válvula FN1.
Confirmar a leitura no manômetro 1.
Passar espuma de sabão neutro e verificar a estanqueidade no pórtico 3, ao redor da tampa
superior do regulador e na saída do pórtico 1-2 do enchimento de pneus.
Desconectar o pórtico 1 e conectar o engate rápido no pórtico 21.
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 da bancada atingir 10 bar.
Aplicar espuma de sabão neutro nos pórticos 1, 3, 1-2 e ao redor da tampa superior.

Testar o funcionamento – Regular


Abrir parcialmente o registro 3 da bancada de teste e acionar a válvula FN1. Verificar a pressão
de comutação para a atmosfera pelo pórtico 3. Regular a pressão de abertura (desconexão)
para 8,1 bar através do parafuso de regulagem e apertar a porca com o torque especificado.
Acionar a válvula FN1 de 5 a 6 vezes e confirmar o valor da regulagem no manômetro 3 da
bancada de teste. Esta pressão poderá variar entre 6,9 e 7,7 bar. Se necessário, efetuar nova
regulagem.

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Testar o funcionamento através de uma fonte de ar externa


Desconectar o pórtico 1 e tampá-lo com um bujão, assim como o pórtico 22, se este estiver
aberto.
Conectar o engate rápido 1 da bancada no pórtico 1-2 do regulador, de modo que a válvula de
enchimento de pneus seja acionada 1,5mm (posição intermediária).
Abrir parcialmente o registro 3 da bancada e, através de FN1, aplicar pressão no pórtico 1-2.
O regulador deverá funcionar normalmente, regulando a pressão automaticamente.
Comprovar as pressões no manômetro 3 da bancada de teste.

Testar a válvula de segurança do enchimento de pneus


Tampar o pórtico 22 com bujão.
Conectar o engate rápido 1 da bancada de teste no pórtico 1 e o engate rápido 3 no pórtico
21.
Conectar o engate rápido 4 da bancada no pórtico 1-2, de modo que a válvula de enchimento
de pneus permaneça aberta para a saída de pressão.
Fechar o registro 3 na bancada de teste e, através da válvula redutora de pressão D, aumentar
a pressão de alimentação da bancada de teste no manômetro V para 12 bar.
Através de FN1, aumentar a pressão no circuito 1 e comprovar a pressão de abertura da
válvula de segurança no manômetro 4 da bancada de teste. A válvula de segurança deverá
abrir entre 9 e 13 bar.

Pressão da abertura Wabco/Knoor Bar 7,9 – 8,3


Pressão de fechamento Wabco/Knoor Bar 6,9 – 7,7
Pressão máxima de serviço Wabco/Knoor Bar 12
Pressão de abertura da válvula de
segurança Wabco/Knoor Bar 12,0 – 15,0
Pressão de abertura da válvula de
segurança do enchimento de pneus Wabco Bar 9,0 – 13,0

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Desmontar e montar a válvula de retenção

Wabco

Remover o anel de retenção (7) e a bucha


(6).

Remover a mola (6) e o guia da mola (4).

Montar no corpo (1) o anel vedador (2), o


êmbolo (3) e o guia da mola (5).

Montar a bucha (6) e o anel de retenção


(7).

Knorr

Remover o inserto (4) e o suporte (2) com a gaxeta (3).

Remover a gaxeta (3) do suporte (2).

Montar no corpo (1) o suporte (2) com a gaxeta (3).

Montar o inserto (4).

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Testar a válvula de retenção

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão do circuito de
alimentação da bancada
FN1 = Válvula reguladora de pressão do circuito de teste
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=3 = Manômetros indicadores de pressão com divisões
de 0,10 bar dos circuitos de teste
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros do
circuito de alimentação da bancada
1l = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro do
circuito de teste
C=3=V = Registros (torneiras)
(1) = (3) = Engate rápido

Conectar a válvula na bancada


Montar a válvula na bancada de acordo com o esquema
correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada teste) na conexão 1.
Engate rápido (2) (bancada teste) na conexão 2.

Preparar para teste


Através da válvula reguladora de pressão D, aplicar 8 bar no circuito de alimentação da bancada.
Confirmar a pressão no manômetro V.
Acionar a válvula (FN1) de 5 a 10 vezes, para um melhor assentamento dos componentes.

Testar a estanqueidade
Remover a conexão do pórtico (2) (posterior à seta).
Conectar a linha do engate rápido 1 da bancada no pórtico 2 (posterior à seta).
Deixar livre o pórtico 1 (anterior à seta).
Acionar totalmente a válvula FN1. O manômetro 1 deverá indicar 8 bar.
Passar espuma de sabão neutro no pórtico 1 e verificar vazamentos.
Nota: Em válvulas Wabco, no caso de surgirem vazamentos, desmontar e substituir os
componentes. As fabricadas pela Knorr necessitam ser substituídas, por não possuir reparo.

Testar o funcionamento
Passagem de ar:
Conectar a linha de circuito 1 da bancada no pórtico 1 (anterior à seta).
Conectar a linha de circuito 3 da bancada no pórtico 2 (posterior à seta).
Acionar a válvula FN1 gradativamente, até atingir 8 bar no manômetro 1. A pressão no
manômetro 3 também deverá subir gradativamente a partir de 0,2 bar até 8 bar.

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Desmontar e montar o filtro de linha

Remover do corpo (1) o bujão (5), a mola de compressão (3) e o filtro (2) (elemento filtrante).
Remover o anel de vedação (4).
Apertar firmemente o bujão (5).

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Testar o filtro de linha

Acessórios da bancada
V1 = Válvula redutora de pressão do circuito da bancada
V2 = Válvula reguladora de pressão do circuito de teste
com descarga para atmosfera
M 5 = Manômetro do circuito de alimentação da bancada
com divisões de 0,2 bar
M1 = Manômetro do circuito de teste com divisões de
0,20 bar
R25 = Reservatório de ar com capacidade de 25 litros
do circuito de alimentação da bancada
R1 = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro do
circuito de teste
T1 = T4 = T7 = T9 = T10 = T12 = T14 = Engates rápidos
da bancada

Conectar o filtro de linha na bancada


Montar o filtro de linha na bancada de acordo com a posição de trabalho do circuito pneumático
do veículo e conectar:
Filtro de linha do circuito de freio:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão II.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão I.
Filtro de linha de um circuito de acionamento:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão I.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão II.

Preparar para teste


Abrir os registros T7, T9, T10, T12 e T14. Fechar os demais registros.
Acionar a válvula redutora de pressão V1 e aplicar 9 bar no circuito de alimentação da bancada.
Confirmar a pressão do manômetro M5.

Testar a estanqueidade
Acionar a válvula V2 e aplicar uma pressão de 8 bar no manômetro M1. Aplicar espuma de
sabão neutro em torno do filtro de linha e verificar vazamentos.
Repetir a operação duas ou três vezes, aplicando a pressão em vários estágios até atingir 8
bar.

Testar o funcionamento
Passagem de ar através do filtro:
Acionar a válvula V2 e aplicar uma pressão gradual no manômetro M1, de “zero” até 8 bar.
Verificar que a mesma pressão seja indicada simultaneamente pelo manômetro M3, indicando,
assim, que o ar flui através do filtro.

Remover a válvula da bancada de teste


Despressurizar o circuito do filtro de linha e desconectar as mangueiras de teste.
Remover o filtro de linha e proteger os pórticos com tampões apropriados.

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Desmontar e montar o bocal de engate rápido

Desmontar e montar

- Remover da carcaça (1) o parafuso auto-atarraxante (13), a tampa (10), a mola (11) e a
bucha (12).
- Remover os dois parafusos auto-atarraxantes (9) e remover a placa de acoplamento (8).
- Remover o êmbolo (7) com o anel de vedação (6) montado.
- Remover o anel de vedação (4) da carcaça e o anel de vedação (6) do êmbolo (7).

Parafuso auto-atarraxante: 4,5 Nm.

Global Training. 15
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funcionamento

Testar os bocais de engate rápido

Acessórios da bancada
V1 = Válvula redutora de pressão do circuito de
alimentação da bancada
V2 = Válvula reguladora de pressão do circuito de teste
M5 = Manômetro indicador de pressão da alimentação
da bancada, com divisões de 0,2 bar
(1) = (3) = Conexões para teste
R25 = Reservatório de 25 litros do circuito de
alimentação da bancada
R1 = Reservatório de 1 litro dos circuitos de teste
T1 = T4 = T7 = Registros (torneiras)
T9 = T12 = T14 = Registros (torneiras)
M1 = M3 = Manômetros com divisões de 0,2 bar dos
circuitos de teste
K = Bocal de engate a ser testado
K1 = Contrapeça para teste

Montar o bocal de engate na bancada com a respectiva


contrapeça
Conectar o bocal de engate K na conexão (1) da bancada de modo
que possa ser manuseado.
Montar a contrapeça K1 na bancada e conectá-la na conexão (3)
da bancada.

Preparar para teste


Abrir os registros T7, T9, T10, T12, T14 e fechar os demais. Regular
a pressão através da válvula V1 para 10 bar no circuito de
alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro M5.
Aplicar 8 bar no engate K através da válvula reguladora V2.
Acoplar o bocal de engate K na contrapeça K1 de 10 a 12 vezes. Isso permite a perfeita
acomodação dos componentes.

Testar a estanqueidade
Conectar o bocal de engate K na contrapeça K1. As pressões nos manômetros M1 e M3
deverão apresentar “zero” bar.
Acionar a válvula V2 e aplicar a pressão em vários estágios de 1 a 2 bar no bocal de engate K,
até atingir 8 bar no manômetro M3. Passar espuma de sabão neutro a cada estágio atingido
e verificar se há vazamento no bocal de engate e na contrapeça.

Testar o funcionamento
Acoplamento:
Através da válvula V2, reduzir a pressão a “zero” bar.
Acoplar o bocal de engate K na contrapeça K1 duas ou três vezes, verificar a facilidade de
acoplamento e o perfeito travamento quando acoplado.

16 Global Training.
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utura o
funcionamento

Passagem de ar:
Com o bocal de engate K desacoplado, aplicar 8 bar em M1.
Acoplar o bocal de engate K na contrapeça K1. Em 0,5 segundo a passagem de pressão
deverá ser indicada pelo manômetro M3.
Desacionar a válvula V2 e reduzir a pressão no circuito a “zero” bar.

Global Training. 17
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funcionamento

Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos

Desmontar

- Remover a porca central (18), as porcas (22),


as arruelas lisas (20), a carcaça das molas (19),
a arruela lisa (16), o anel gaxeta (15), os pratos
das molas (13), as molas (12), os pratos de
diafragma (11), o diafragma (8), a arruela
central (10) e as arruelas externas (9).
- Remover a carcaça (1), os anéis de apoio (7)
e os insertos de válvula (6).
- Remover do circuito 21 e 22 os anéis de
proteção (2), e do circuito 23 e 24 os anéis
gaxeta (4) e os discos (3).
- Remover os anéis de vedação (5) dos insertos
de válvula (6).
- Remover os pinos roscados (14), apertando-
os para dentro da carcaça das molas (19).
- Caso haja necessidade de substituir a carcaça
(1), remover os pinos roscados (21) e (22).

Montar

- Montar na carcaça das molas (19) os pinos roscados (14) e (17) e o anel gaxeta (15).
- Montar os anéis de vedação (5) nos insertos da válvula (6).
- Montar nos circuitos 21 e 22 da carcaça (1) os anéis de proteção (2) e os insertos de
válvula (6).
- Montar nos circuitos 23 e 24 da carcaça os discos (3), os anéis gaxeta (4), os insertos de
válvula (6) e os anéis de apoio (7).
- Montar as arruelas (9) e (10) e o diafragma (8), de modo que fiquem bem centralizados.
- Montar sobre o diafragma (8) os pratos do diafragma (11), as molas (12) e os pratos das
molas (13).
- Montar a carcaça (19), as arruelas lisas (20) e a arruela lisa central (16). Apertar as
porcas (22) e (18) de modo gradual e em cruz.

Porca de fixação da carcaça das molas: 7 a 9 Nm

18 Global Training.
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funcionamento

Testar e regular a válvula protetora de 4 circuitos

Acessórios da bancada
A = Válvula reguladora de pressão da bancada
G = Registros de acionamento dispostos em todos os
circuitos
a = Restrição do circuito de alimentação, diâmetro de
0,85mm
F = Restrições dos circuitos 21, 22, 23 e 24, diâmetro
de 0,35mm
M1, M21, M22, M23 e M24 = Manômetros
Diâmetro nominal da tubulação = 8mm

Conectar a válvula na bancada de teste


Conexão 1, no circuito de alimentação para pressurização através do registro “G”, restrição
“a” e manômetro M1;
Conexão 21, no circuito do manômetro M21, com despressurização através dos registros “G”
e registro “F”;
Conexões 23 e 24, nos circuitos dos respectivos manômetros M23 e M24, com
despressurização através dos registros “G” e restrições “F”.

Testar a estanqueidade
Aplicar uma pressão de 8 bar no circuito 1 através da válvula “A” e restrição “F”.
Acionar e desacionar a válvula de 10 a 15 vezes para melhor assentamento dos componentes.
Fechar os circuitos 21, 22, 23 e 24 através dos registros “G”.
Aplicar espuma de sabão neutro e verificar vazamentos.
Fechar o registro “G” de alimentação do circuito 1, mantendo-o pressurizado.
A pressão no circuito 1 poderá diminuir, no máximo, 0,1 bar em 2 minutos. Se ocorrerem
vazamentos, é necessário desmontar e reparar a válvula.
Os manômetros M21, M22, M23 e M24 devem indicar “zero” bar.
Fechar os registros dos circuitos 21, 22, 23 e 24.

Regular a pressão de abertura


Circuito 21
Aplicar 6,7 a 7,0 bar no circuito 1 através da válvula reguladora “A”, registro “G” e restrição
“A”.
Confirmar a pressão do manômetro M1.
Soltar o pino roscado de regulagem “M” correspondente ao circuito 21 até começar a haver
aumento de pressão no manômetro M21.

Global Training. 19
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funcionamento

Circuito 22
Através do registro “G” e restrição “F”, despressurizar o circuito 21. O manômetro M21
deverá indicar “zero” bar.
Fechar o registro “G” do circuito 21.
Aplicar 6,7 a 7,0 bar no circuito 1 através da válvula “A”, registro “G” e restrição “a”.
Confirmar a pressão no manômetro M22.
Soltar o pino roscado de regulagem “M” correspondente ao circuito 22 até começar a haver
aumento de pressão no manômetro M22.

Circuitos 23 e 24
Nota: Para regular os circuitos 23 e 24, as válvulas dos circuitos 21 e 22 devem estar abertas
com o início de regulagem. Ocorrerá uma diferença de pressão de aproximadamente 0,2 bar
a mais para os circuitos 23 e 24.
Através da válvula “A”, registro “G” e restrição “a”, aplicar 6,7 a 7,0 bar no circuito 1. Confirmar
as pressões nos manômetros M1, M21 e M22.
As válvulas dos circuitos 21 e 22 devem estar abertas no início da pressão de regulagem (6,7
a 7,0 bar).
Soltar o pino roscado na regulagem “M” correspondente ao circuito 23 até começar a haver
aumento de pressão no manômetro M23.
Soltar o pino roscado de regulagem “M” correspondente ao circuito 24 até começar a haver
aumento de pressão no manômetro M24.

Testar a pressão de fechamento e segurança


Fechar os registros dos circuitos 21, 22, 23 e 24.
Aplicar 8 bar no circuito 1 através da válvula “A”, registro “G” e restrição “A”. Confirmar as
pressões nos manômetros dos circuitos.
Fechar o registro “G” de alimentação do circuito 1
Despressurizar o circuito 23 através do registro “G” e restrição “F”. Os manômetros M21,
M22 e M24 devem indicar uma pressão não inferior a 4,5 bar.
Fechar o registro “G” do circuito 23.
Pressurizar o circuito 1 através da válvula “A”, registro “G” e restrição “a”. Confirmar as pressões
nos manômetros dos circuitos.
Fechar o registro “G” de alimentação do circuito 1.
Despressurizar o circuito 24 através do registro “G” e restrição “F”. Os manômetros M21, M22
e M23 devem indicar uma pressão não inferior a 4,5 bar.
Fechar o registro “G” do circuito 24.
Pressurizar o circuito 1 com 8 bar através da válvula “A”, registro “G’ e restrição “a”. Confirmar
as pressões nos manômetros dos circuitos.
Despressurizar os circuitos 1 e 21 através dos registros “G” e restrições “F”. O manômetro
M22 deverá indicar uma pressão não inferior a 4,5 bar e os manômetros M23 e M24, uma
pressão não inferior a 6,7 bar.
Fechar os registros “G” de despressurização dos circuitos 1 e 21.
Pressurizar o circuito 1 com 8 bar através da válvula “A”, registro “G” e restrição “a”. Confirmar
as pressões nos manômetros dos circuitos.
Despressurizar os circuitos 1 e 22 através dos registros “G” e restrições “F”. O manômetro
M21 deverá indicar uma pressão não inferior a 4,5 bar e os manômetros 23 e 24, uma pressão
não inferior a 6,7 bar.
Despressurizar todos os circuitos através dos registros “G” e restrições “F”.

20 Global Training.
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funcionamento

Travar os pinos roscados de regulagem


Terminado o teste e a regulagem da válvula, travar os pinos roscados “M” aplicando na sua
parte superior uma ou duas gotas de produto travante especificado (trava química Loctite
271).

Pressão de abertura Wabco/Knorr Circuitos 21 e 22 bar 6,7 – 7,0

Wabco/Knorr Circuitos 22 e 24 bar 6,7 – 7,0


Pressão de fechamento
estático (sem compesação Wabco/Knorr Circuitos 21, 22, bar, maior 4,5 a 5,0
de perdas e “0” bar no 23 e 24 ou igual
circuito defeituoso)

Global Training. 21
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funcionamento

Desmontar e montar o secador de ar

1 – Carcaça
2 – Pino roscado
3 – Anel de retenção
4 – Tampa
5 – Anel de vedação
6 – Prato da mola
7 – Mola de compressão
8 – Alojamento da mola
9 – Êmbolo
10 – Anel
11 – Anel de vedação
12 – Anel de retenção
13 – Arruela de ajuste
14 – Anel de vedação
15 – Anel de retenção
16 – Êmbolo
17 – Arruela de vedação
18 – Mola de compressão
19 – Bucha-guia
20 – Anel de vedação
21 – Anel de retenção
22 – Arruela de vedação 30 – Mola cônica
23 – Bujão 31 – Filtro 38 – Parafuso
24 – Cap 32 – Anel de retenção 39 – Anel de vedação
25 – Anel de retenção 33 – Cone da válvula 40 – Bocal de exaustão
26 – Anel de vedação 34 – Mola de compressão 41 – Filtro secador
27 – Carcaça da válvula 35 – Junta perfil 42 – Anel de vedação
28 – Anel de vedação 36 – Tampa 43 – Bujão
29 – Haste da válvula 37 – Arruela 44 – Arruela de vedação

Desmontar e montar

- Desconectar o filtro secador (41) com o auxílio de uma cinta e remover o anel de vedação
(42) do corpo (1).
- Aplicar novo anel de vedação e examinar o filtro quanto ao estado, periodicidade e, se
necessário, substituí-lo.
- Rosquear o filtro manualmente até encostar no corpo e apertá-lo aproximadamente mais
meia volta.
- Soltar o parafuso (38) e remover o bocal de exaustão (40).
- Soltar os parafusos (38) e remover a tampa (36) juntamente com a junta perfil (35), a mola
(34) e o cone da válvula de retenção (33).
- Soltar o parafuso de regulagem (2) e aliviar a tensão da mola.
- Remover o anel de retenção (3), a tampa (4) com seu respectivo anel de vedação (5), o prato
da mola (6), a mola (7), o alojamento da mola (8) e o êmbolo (9) com seus respectivos anéis
de vedação (10) e (11).

22 Global Training.
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funcionamento

- Do corpo (1), remover o anel de retenção (12), a arruela (13) e o anel de vedação (11).
- Remover o bujão (23) com sua arruela de vedação (22).
- Remover o anel de retenção (21), a bucha-guia (19) com seus respectivos anéis de vedação
(20), a mola (18), o êmbolo (16) com seu respectivo anel de vedação (14), o anel de retenção
(15) e a arruela de vedação (17).
- Remover o anel de retenção (25) da válvula formada pela carcaça (27) e seu anel de vedação
(26), a haste com seu anel de vedação (28) e a mola cônica (30).

Global Training. 23
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funcionamento

Testar o secador de ar e o regulador de pressão

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina)
com descarga para atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=2=4 = Manômetros indicadores de pressão com
divisões de 0,1 bar e capacidade até 16 bar
1l = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
C=V=3=4 = Registros (torneiras)
(1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na bancada

Instalar o secador na bancada


Conectar o engate rápido (1) (bancada de teste)
no pórtico 11.
Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste)
no pórtico 22.
Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste)
no pórtico 21.

Preparar para o teste


Apertar o parafuso da válvula reguladora de
pressão até comprimir totalmente a mola.
Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1
(bancada de teste) para proporcionar um
melhor assentamento dos componentes
mecânicos.

24 Global Training.
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utura o
funcionamento

Testar a estanqueidade
Acionar a válvula FN1 até o manômetro atingir 10 bar.
Passar espuma de sabão neutro ao redor da vedação do filtro, na tampa e na guia de
descarga da válvula reguladora de pressão.
Caso surjam bolhas de ar na espuma e vazamento pela exaustão (3), verificar a
vedação do filtro e sua guarnição. Se necessário, desmontar a válvula, observando o
procedimento correto de montagem.
Fechar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir “zero” bar.
Abrir a torneira lateral 4 da bancada de teste até o manômetro 4 atingir “zero” bar e fechá-
la novamente.

Testar a pressão de abertura e fechamento da válvula reguladora de pressão


(veículos 382, 693, 694, 695 e 696)
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir uma pressão de 14 bar.
Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até liberar o
ar.
O manômetro 4 indicará uma pressão de 13 bar.
Abrir lentamente a torneira lateral 4 (bancada de teste), até visualizar que o manômetro 4
indique uma redução de pressão.
Mantendo a torneira 4 nessa posição, a pressão reduzirá entre 11,2 e 11,7 bar,
aumentando posteriormente até 13 bar.
Soltar o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até atingir a pressão de
10 bar no manômetro 4.
A pressão do manômetro 4 reduzirá de 9,4 a 8,7 bar, aumentando posteriormente até
10 bar.

Em veículos 664.231/.238/.239 e 688.276, observar os valores de regulagem.

Global Training. 25
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funcionamento

Desmontar e montar o secador de ar

1 – Corpo
2 – Filtro
3 – Anel de vedação
4 – Guia da válvula
5 – Válvula
6 – Haste
7 – Mola
8 – Guia da mola
9 – Protetor de borracha
10 – Arruela de retenção
11 – Tomada de teste
12 – Bujão
13 – Arruela de vedação
14 – Anel de retenção
15 – Arruela
16 – Mola cônica
17 – Corpo de válvula
18 – Anel de vedação
19 – Haste
20 – Válvula
21 – Mola
22 – Assento da mola
23 – Êmbolo Parafuso da tampa do regulador de pressão de ar: 3 a 5 Nm
24 – Arruela
25 – Anel de retenção
26 – Assento da mola 32 – Parafusos Philips 38 – Êmbolo
27 – Mola 33 – Parafusos de regulagem 39 – Mola
28 – Assento da mola 34 – Anel de vedação 40 – Calço
29 – Bucha 35 – Sede da válvula 41 – Bocal de exaustão
30 – Anel de vedação 36 – Anel de vedação 42 – Anel de retenção
31 – Tampa 37 – Válvula 43 – Silenciador

Desmontar e montar

- Desenroscar o filtro (2) com o auxílio de uma cinta e remover o anel de vedação (3) do corpo
(1).
- Aplicar um novo anel de vedação e examinar o filtro quanto ao estado e à periodicidade. Se
necessário, substituí-lo.
- Rosquear o filtro manualmente até encostar no corpo e apertá-lo aproximadamente mais
meia volta.
- Desmontar o anel de retenção (10), o protetor de borracha (9), desparafusar a guia da mola
(8) e retirar a mola (7), a haste (6) e a guia da válvula (4).
- Desmontar a válvula (5) da guia da válvula (4). Para isso, abrir as travas para fora e forçar a
válvula (5) de baixo para cima.
- Retirar o anel de retenção (14), a arruela (15), a mola cônica (16), o corpo da válvula (17) e
o anel de vedação (18).

26 Global Training.
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- Desenroscar o parafuso de regulagem (33) e aliviar a tensão da mola.


- Soltar os parafusos Philips (32) e retirar a tampa (31), o assento da mola (28), a mola (27),
o assento da mola (26), o subconjunto do êmbolo (23) e o assento da mola (22).
- Retirar o anel de retenção (25), a arruela (24), o êmbolo (23), o assento da mola (21), a
válvula (20) e a haste (19).
- Soltar a braçadeira e retirar o silenciador (43).
- Retirar o anel de retenção (42) e remover o bocal de exaustão (41), a mola (39) e o calço
(40).
- Retirar o conjunto do pinhão completo (38), o anel de vedação (36), a válvula (37), o anel de
vedação (34), a sede da válvula (35) e o anel de vedação (34).
- Montar o assento da válvula (35) com o friso de vedação voltado para cima sobre o anel de
vedação (34) e o êmbolo (38) sobre o assento da válvula (35), com o anel de vedação para
baixo.

Global Training. 27
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funcionamento

Testar o secador de ar e o regulador de pressão

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1 = Válvula redutora de pressão (regulagem fina) com
exaustão para a atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=3=4 = Manômetros indicadores de pressão com
divisões de 0,1 bar e capacidade de até 16 bar
1l = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
C=V=3=4 = Registros (torneiras)
(1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na bancada

Instalar o secador de ar na bancada


Conectar o engate rápido (1) (bancada de teste) no pórtico 11 do secador de ar.
Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 22 do
secador de ar.
Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 21 do
secador de ar.

Preparar para o teste


Apertar o parafuso da válvula reguladora de pressão até comprimir
totalmente a mola.
Apertar totalmente o assento da mola (porca com 4 parafusos) da
válvula de segurança.
Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de teste)
para proporcionar um melhor assentamento dos componentes
mecânicos.

Testar a pressão de abertura e fechamento da válvula


reguladora de pressão (veículos 382, 693, 694, 695 e 696)
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir uma pressão de 13 bar.
Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até liberar o
ar.
O manômetro 4 indicará uma pressão de 13 bar.
Abrir lentamente a torneira lateral 4 (bancada de teste) até visualizar que o manômetro 4
indique redução de pressão.
Mantendo a torneira 4 nessa posição, a pressão reduzirá entre 11,2 e 11,7 bar, subindo
posteriormente até 13 bar.
Soltar o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até atingir a pressão de
10 bar no manômetro 4.

28 Global Training.
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A pressão do manômetro 4 reduzirá para 9,4 a 8,7 bar, subindo posteriormente até 10
bar.
Caso a pressão do manômetro 4 esteja abaixo de 8,7 bar, retirar o calço da mola que
está localizado na guia de exaustão do secador de ar. Se a pressão estiver acima de 9,4
bar, acrescentar calços. Repetir o teste.

Em veículos 664.231/.238/.239 e 688.276, observar os valores de regulagem.

Global Training. 29
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funcionamento

Ajustar a pressão da válvula de segurança

Efetuar o ajuste na bancada de teste.


Pressurizar o sistema.
Apertar o parafuso (33).
Remover a arruela de retenção (10) e o protetor de borracha (9).
Ajustar a pressão da válvula de segurança movimentando com um alicate de pontas a guia
da mola (8) até que ocorra a descarga pela válvula com pressão determinada.
Ajustar a pressão de descarga do regulador soltando o parafuso (33).
Instalar a arruela de retenção (10) e o protetor de borracha (9).

Testar o funcionamento e regular a válvula de segurança


Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 14,5 bar.
Soltar lentamente o assento da mola (porca com 4 furos) da válvula de segurança, até
liberar o ar contido no secador.
Desacionar a válvula FN1 até os manômetros 1 e 3 atingirem “zero” bar e o manômetro 4
atingir 4,5 bar (redução máxima de pressão: 3 bar).
Abrir a torneira 4 até o manômetro 4 atingir “zero” bar e fechá-la novamente.
Caso a pressão do manômetro 4 estabeleça uma diminuição maior que 3 bar, verificar:
o anel de vedação da válvula de retenção (pórtico 21 do secador de ar), o diafragma e a
válvula do parafuso de regulagem do regulador de pressão e sujeira nas áreas de vedação
do corpo e movimentação dos êmbolos.

30 Global Training.
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utura o
funcionamento

Valores de regulagem do secador de ar

Denominação Veículos Veículos


382.070/ 664.231/
071/073/ 238/239/
074/083/ 688.276
084/085/
087, 384.067,
693, 694,
695, 696
Regulador de pressão
Regulador de abertura Wabco/Knorr bar 9,8 – 10,2 7,9 – 8,3
Pressão do fechamento Wabco/Knorr bar 8,7 – 9,3 6,9 – 7,7
Pressão máxima de Wabco/Knorr bar 13 13
serviço
Pressão de abertura da Wabco/Knorr bar 14,5 – 17,0 14,0 – 18,0
válvula de segurança
menor ou
Vazamento admissível Wabco/Knorr igual cm3/min. 10 10

Pressão no circuito de alimentação da bancada de teste Wabco/Knorr bar 15


Pressão aplicada no pórtico 1 para teste de estanqueidade Wabco/Knorr bar 10

Global Training. 31
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funcionamento

Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de


processamento de ar

1 – Carcaça da mola
2 – Carcaça
3 – Anel de vedação
4 – Anel
5 – Êmbolo
6 – Anel
7 – Anel de vedação
8 – Êmbolo
9 – Anel de vedação
10 – Anel de vedação
11 – Êmbolo
12 – Mola
13 – Prato da mola
14 – Arruela
15 – Parafuso tipo Torxs
16 – Pino roscado
17 – Prisioneiro
18 – Pino roscado
19 – Prato da mola
20 – Mola
21 – Prato da membrana
22 – Anel de apoio
23 – Diafragma
24 – Inserto da válvula
25 – Anel de vedação 29 – Anel de vedação 33 – Anel de apoio
26 – Anel de vedação 30 – Junta perfilada 34 – Junta de vedação perfilada
27 – Anel de apoio 31 – Inserto da válvula 35 – Mola
28 – Tampa 32 – Anel gaxeta 36 – Junta de vedação

Desmontar e montar

- Soltar os pinos roscados (16) e (18), aliviando totalmente a tensão das molas.
- Soltar os parafusos tipo Torxs (15) e remover a carcaça da mola (1).
- Remover o prato da mola (13), a mola (12), o êmbolo (11) e o conjunto das peças: anel-trava
(8) e o êmbolo (5) com seus respectivos anéis de vedação.
- Substituir do êmbolo (5) os anéis de vedação (3) e (4), o êmbolo (8), o anel (6) e o anel de
vedação (7). E, do êmbolo (11), os anéis de vedação (9) e (10).
- Remover dos pórticos os pratos das molas (19), as molas (20), os pratos das membranas
(21), os anéis de apoio (22) e os diafragmas (23).
- Remover da carcaça da mola (1) a tampa (28) e o anel de vedação (29).
- Remover da carcaça (2) a mola (35) e suas respectivas juntas de vedação perfiladas (30),
(34) e (36).
- Remover da mola (35) os insertos das válvulas (24) e (31).

32 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Observar, na montagem, a diferença dos insertos das válvulas (24) e (31) (aplicados nos
pórticos 21 e 22 e nos pórticos 23 e 24).

Parafusos tipo Torx da carcaça Knorr Nm 10-12

Utilizar um produto adequado para a


limpeza dos componentes de borracha e de
plástico, pois, caso contrário, eles poderão ser
danificados.

As peças que constam no jogo de reparo


devem ser substituídas a cada desmontagem.

Global Training. 33
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de


processamento de ar

1 – Parafuso Torx
2 – Parafuso de regulagem
3 – Tampa
4 – Assento da mola
5 – [???]
6 – [???]
7 – Mola
8 – Junta de vedação
9 – [???]
10 – [???]
11 – Junta de vedação
12 – Parafusos Torx
13 – Solenóide
14 – Anel de vedação
15 – [???]
16 – [???]
17 – Mola cônica
18 – [???]
19 – Anel de retenção
20 – [???]
21 – Anel de vedação
22 – Anel de vedação
23 – Pistão
24 – Mola
25 – Anel de retenção 32 – Assento da mola
26 – Tampa 33 – Anel de vedação 39 – Parafuso
27 – Anel de vedação 34 – Sensor de pressão 40 – Carcaça da válvula
28 – [???] 35 – Prisioneiro 41 – Parafuso de regulagem
29 – [???] 36 – [???] 42 – [???]
30 – [???] 37 – Arruela 43 – Anel de vedação
31 – Mola 38 – Porca 44 – [???]

Desmontar

- Soltar os parafusos de regulagem (12), aliviando totalmente a tensão das molas.


- Soltar e remover os parafusos Philips (11) da tampa (10).
- Retirar a tampa (10), o assento da mola (9), a mola (8), o assento da mola (7) e a gaxeta (6).
- Retirar a plaqueta (18) e a válvula da tampa (17).
- Remover o espaçador (14) e, deste, os anéis de vedação (15) e (16).
- Remover o bujão (29) e seu anel de vedação (28).
- Remover o inserto (27) e deste, os anéis de vedação (28).
- Remover o subconjunto do interior do corpo (1).
- Remover as molas (19) e as válvulas (20), puxando manualmente os insertos (22).
- Retirar as guias (22) e a mola (23) do êmbolo (25).
- Remover os anéis de vedação (21) das guias (22) e os anéis de vedação (24) do pistão (25).

34 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

- Soltar os parafusos de regulagem (12), aliviando totalmente a tensão das molas.


- Soltar e remover os parafusos Philips (11) da tampa (10).
- Remover a tampa (10), o assento da mola (9), a mola (8), o assento da mola (7) e a gaxeta
(6).
- Remover o assento da mola (38), a mola (37), o assento da mola (36) e o pistão (35).
- Remover a arruela (33) e a gaxeta (34) do êmbolo (35).
- Remover o anel de retenção (32) com um alicate de bico apropriado.
- Remover a válvula (31) e o anel de vedação (30).
- Soltar e remover o assento da mola (2), a mola (3) e a haste (4); remover desde o anel de
vedação (5).

Montar

- Montar as gaxetas (6) com seus lábios para o fundo do corpo (1).
- Montar o assento da mola (7) com o furo para baixo, encaixando na gaxeta (6) a mola (8) e
o assento da mola (9).
- Montar os anéis de vedação (13) e (15) no canal inferior e superior do espaçador (14).
- Montar o espaçador (14) dentro do corpo (1).
- Montar a válvula (17) e a plaqueta (18) na lateral da tampa (10) e o anel de vedação (16) na
parte inferior da tampa (10).
- Montar a tampa (10) sobre os componentes e apertar com os parafusos (11).
- Introduzir os parafusos de regulagem (12) e apertá-los levemente.
- Montar a mola (19) na válvula (20).
- Montar os anéis de vedação (24) no êmbolo (25) e os anéis de vedação (26) no inserto (27).
- Montar a guia (22), a mola (23), o êmbolo (25) e a guia (22), a válvula (20) e a mola (19),
introduzindo-os no interior do corpo (1).
- Montar o inserto (27) sobre o subconjunto montado e introduzir o bujão (29) com o anel de
vedação (28).
- Montar as gaxetas (6) com seus lábios para o fundo do corpo (1).
- Montar o assento da mola (7) com o furo para baixo, encaixando na gaxeta (6) a mola (8) e
o assento da mola (9).
- Montar a gaxeta (34) e encaixar a arruela (33) no êmbolo (35).
- Montar o anel de vedação (30) na válvula (31).
- Introduzir a válvula (31) no corpo (1) e travar com o anel de retenção (32).
- Montar o êmbolo (35) sobre a válvula (31).
- Montar o assento da mola (36), a mola (37) e o assento da mola (38) sobre o êmbolo
(35).
- Montar a válvula (17) e a plaqueta (18) na lateral da tampa (10); montar o anel de
vedação (16) na parte inferior da tampa (10).
- Montar a tampa (10) sobre os componentes e apertá-la com os parafusos (11).
- Introduzir os parafusos de regulagem (12) e apertá-los levemente.
- Montar o anel de vedação (5) na haste (4) e encaixar a mola cônica (3).
- Montar os subconjuntos nos pórticos 25 e 26 do corpo (1).
- Introduzir os assentos das molas (2) nos pórticos 25 e 26 até o final da rosca.
Parafusos tipo Torx da carcaça da mola: 5 a 6 Nm

Global Training. 35
Pneumática - Estr
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento


de ar

Acessórios da bancada
A = Válvula reguladora de pressão da bancada
G = Registros de acionamento dispostos em todos os
circuitos
a = Restrição de alimentação, diâmetro de 2,00mm
b = Restrição de alimentação, diâmetro de 1,80mm
c = Restrição de alimentação, diâmetro de 0,85mm
d = Restrição de alimentação e exaustão, diâmetro de
0,60mm
e = Restrição de descarga, diâmetro de 0,35 mm
10l = Reservatório de ar com capacidade de 10 litros
M1=M21=M22=M23=M24 = Manômetros indicadores
de pressão nos circuitos, com capacidade de até 16
bar

Conectar a válvula na bancada de teste


Conexão 1 no circuito de alimentação para
pressurização, através do registro “G”, restrições “a”,
“b”, “c” e manômetro M1.
Conexão 21 no circuito do manômetro M21, através
do registro “G” e restrição “c”, “d” e “e”.
Conexão 22 no circuito do manômetro M22, com
despressurização através do registro “G” e restrição
“d”.
Conexão 23 e 24 nos circuitos dos manômetros M23
e M24, através de
registros “G” e restrições
“c”, “d” e “e”.
Conexão 25 e 26 nos
circuitos dos
manômetros M25 e
M26.
Regular a pressão de abertura
Para regular os circuitos, ambos os parafusos redutores de pressão devem ser apertados.
Antes do início da rotina de regulagem, a válvula deve ser pressurizada no mínimo 3 vezes
com a pressão de alimentação e, em seguida, completamente despressurizada.
Método para regular os circuitos 23 e 24
Todas as saídas da válvula devem estar fechadas.
Conexão 1 da válvula pressurizada pela restrição “c” com a pressão de alimentação.
Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.
Abrir completamente a saída da válvula do círculo regulado.
Regular o circuito em questão com o parafuso de regulagem de tal forma que seja indicada na
conexão 1 da válvula a pressão de abertura.

36 Global Training.
Pneumática - es tr
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utura o
funcionamento

Teste de pressão de abertura


Antes do início da rotina de regulagem, a válvula deve ser pressurizada no mínimo 3 vezes
com a pressão de alimentação e, em seguida, completamente despressurizada.
Proceder à mesma rotina dos métodos de regulagem, verificando a pressão de abertura na
conexão 1 dos circuitos 21, 22, 23 e 24. Caso necessário, regular novamente e repetir o teste.

Teste das pressões de fechamento e segurança


Antes do início da rotina de teste, a válvula deve ser pressurizada no mínimo 1 vez com a
pressão de alimentação e, em seguida, completamente despressurizada.

Teste para os circuitos 21 e 22


Todas as saídas da válvula devem estar fechadas.
Conexão 1 da válvula pressurizada com a pressão de alimentação.
Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.
Fechar a conexão 1 da válvula.
Despressurizar a conexão 1 da válvula através da restrição “d”.
Controlar a pressão de fechamento do circuito 21 na conexão 21, a pressão de fechamento 22
na conexão 22 e a pressão de segurança nas conexões 23 e 24.

Teste para o circuito 23


Todas as saídas da válvula devem estar fechadas.
Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.
Fechar a conexão 1 da válvula.
Despressurizar a conexão 23 da válvula através da restrição “d”.
Controlar a pressão de fechamento do circuito 23 na conexão 24.
Não deve ocorrer nenhuma diminuição de pressão nos circuitos 25 e 26.

Teste para circuito 24


Todas as saídas das válvulas devem estar fechadas.
Aguardar a estabilização da pressão de alimentação.
Fechar conexão 1 da válvula.
Despressurizar a conexão 24 da válvula através da restrição “d”.
Controlar a pressão de fechamento do circuito 24 na conexão 23.
Não deve ocorrer nenhuma diminuição de pressão nos circuitos 25 e 26.

Teste da função By-pass (válvula de segurança)


Fechar todas as saídas da válvula com ela despressurizada.
Pressurizar a conexão 1 da válvula através da restrição “d”.
No mais tardar, com a pressão de 1,5 bar deve ocorrer o início de pressão nas conexões 21 e
22 da válvula.

Regulagem da redutora de pressão para os circuitos 23 e 24


Pressurizar a conexão 1 da válvula pela restrição “a”, com a pressão de 9,5 bar, até que a
pressão de alimentação no manômetro M1 esteja regulada.
Ler a pressão no manômetro M23 e regular o parafuso de regulagem para os valores
especificados (1 volta = 2 bar).

Global Training. 37
Pneumática - Estr
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Despressurizar a conexão 23 da válvula até 7,0 bar e repetir o procedimento de regulagem.


Determinar a pressão de comutação
Despressurizar a conexão 23 da válvula através da restrição “e” e, durante a diminuição de
pressão do manômetro M1, ler a pressão de comutação no manômetro M21.

Verificar a pressão de segurança da redutora de pressão 23 e 24


Pressurizar a conexão 23 com a pressão calculada (pressão de comutação inferior da redutora
de pressão 23 e 24 + 0,7 bar).
Não deve ocorrer diminuição de pressão, através da válvula de segurança, da redutora de
pressão 23 e 24 (máximo 20 ml/min). Aumentar a pressão na conexão 23 em 0,5 bar. Deve
ocorrer diminuição de pressão através da válvula de segurança.

Teste de estanqueidade para atmosfera


Todas as saídas da válvula devem estar fechadas.
Pressurizar a conexão 1 da válvula com a pressão de alimentação.
Aguardar estabilização da pressão de alimentação.
Executar o controle de estanqueidade (teste de vazamento).
Nota: Antes do início do teste, as pressões de abertura devem estar reguladas e verificadas.

38 Global Training.
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utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de


processamento de ar

1 – Corpo
2 – Assento da mola
3 – Mola cônica
4 – Haste
5 – Anel de vedação
6 – Gaxeta
7 – Assento da mola
8 – Mola
9 – Assento da mola
10 – Tampa
11 – Parafuso Philips
12 – Parafuso de regulagem
13 – Anel de vedação
14 – Espaçador
15 – Anel de vedação
16 – Anel de vedação
17 – Válvula
18 – Plaqueta
19 – Mola
20 – Válvula
21 – Anel de vedação
22 – Guia 28 – Anel de vedação
23 – Mola 29 – Bujão 34 – Gaxeta
24 – Anel de vedação 30 – Anel de vedação 35 – Êmbolo
25 – Êmbolo 31 – Válvula 36 – Assento da mola
26 – Anel de vedação 32 – Anel de retenção 37 – Mola
27 – Inserto 33 – Arruela 38 – Assento da mola

Desmontar

- Soltar os parafusos de regulagem (12), aliviando totalmente a tensão das molas.


- Soltar e remover os parafusos Philips (11) da tampa (10).
- Retirar a tampa (10), o assento da mola (9), a mola (8), o assento da mola (7) e a gaxeta (6).
- Retirar a plaqueta (18) e a válvula da tampa (17).
- Remover o espaçador (14) e, dele, os anéis de vedação (15) e (16).
- Remover o bujão (29) e seu anel de vedação (28).
- Remover o inserto (27) e, dele, os anéis de vedação (28).
- Remover o subconjunto do interior do corpo (1).
- Remover as molas (19) e as válvulas (20) puxando manualmente os insertos (22).
- Retirar as guias (22) e a mola (23) do êmbolo (25).
- Remover os anéis de vedação (21) das guias (22) e os anéis de vedação (24) do pistão (25).
- Soltar os parafusos de regulagem (12), aliviando totalmente a tensão das molas.
- Soltar e remover os parafusos Philips (11) da tampa (10).

Global Training. 39
Pneumática - Estr
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

- Remover a tampa (10), o assento da mola (9), a mola (8), o assento da mola (7) e a gaxeta
(6).
- Remover o assento da mola (38) e o pistão (35).
- Remover a arruela (33) e a gaxeta (34) do êmbolo (35).
- Remover o anel de retenção (32) com um alicate de bico apropriado.
- Remover a válvula (31) e o anel de vedação (30).
- Soltar e remover o assento da mola (2), a mola (3) e a haste (4) e remover desta o anel de
vedação (5).

Montar

- Montar as gaxetas (6) com seus lábios para o fundo do corpo (1).
- Montar o assento da mola (7) com o furo para baixo, encaixando na gaxeta (6) a mola (8) e
o assento da mola (9).
- Montar os anéis de vedação (13) e (15) nos canais inferior e superior do espaçador (14).
- Montar o espaçador (14) dentro do corpo (1).
- Montar a válvula (17) e a plaqueta (18) na lateral da tampa (10), e o anel de vedação (16) na
parte inferior da tampa (10).
- Montar a tampa (10) sobre os componentes e apertar com os parafusos (11).
- Introduzir os parafusos de regulagem (12) e apertá-los levemente.
- Montar a mola (19) na válvula (20).
- Montar os anéis de vedação (24) no êmbolo (25) e os anéis de vedação (26) no inserto (27).
- Montar a guia (22), a mola (23), o êmbolo (25) e a guia (22), a válvula (20) e a mola (19),
introduzindo-os no interior do corpo (1).
- Montar o inserto (27) sobre o subconjunto montado e introduzir o bujão (29) com o anel de
vedação (28).
- Montar as gaxetas (6) com seus lábios para o fundo do corpo (1).
- Montar o assento da mola (7) com o furo para baixo, encaixando na gaxeta (6) a mola (8) e
o assento da mola (9).
- Montar a gaxeta (34) e encaixar a arruela (33) no êmbolo (35).
- Montar o anel de vedação (30) na válvula (31).
- Introduzir a válvula (31) no corpo (1) e travar com o anel de retenção (32).
- Montar o êmbolo (35) sobre a válvula (31).
- Montar o assento da mola (36), a mola (37) e o assento da mola (38) sobre o êmbolo (35).
- Montar a válvula (17) e a plaqueta (18) na lateral da tampa (10). Montar o anel de vedação
(16) na parte inferior da tampa (10).
- Montar a tampa (10) sobre os componentes e apertá-la com os parafusos (11).
- Introduzir os parafusos de regulagem (12) e apertá-los levemente.
- Montar o anel de vedação (5) na haste (4) e encaixar a mola cônica (3).
- Montar os subconjuntos nos pórticos 25 e 26 do corpo (1).
- Introduzir os assentos das molas (2) nos pórticos 25 e 26 até o final da rosca.

Parafusos phillips da tampa Nm 4–6


Bujão no corpo da válvula Nm 50 – 70
Tomada de teste Nm 10 – 12

40 Global Training.
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utura o
funcionamento

Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento


de ar

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina)
com exaustão para a atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=3=4=6=7 = Manômetros indicadores de pressão com
divisões de 0,1 bar e capacidade de até 16 bar
1l = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
C=V=3=4=6=7 = Registros (torneiras)
(1)=(3)=(4)=(6)=(7) = Engates rápidos disponíveis na
bancada

Conectar a válvula na bancada de teste


Conectar o engate rápido (1) (bancada de teste) na restrição de
1mm.
Conectar a restrição de 1mm no manômetro M1.
Conectar o manômetro M1 no pórtico 1 da válvula protetora de 4
circuitos.
Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 21.
Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 22.
Conectar o engate rápido (6) (bancada de teste) no pórtico 23.
Conectar o engate rápido (7) (bancada de teste) no pórtico 24.

Preparar para o teste


Apertar totalmente os parafusos de rolagem da válvula limitadora
de pressão e dos pórticos 23 e 24 da válvula protetora de 4 circuitos.
Soltar os parafusos dos pórticos 21 e 22 da válvula protetora de 4 circuitos até as molas
permanecerem livres, sem perder a pressão.
Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de teste) para proporcionar um
melhor assentamento dos componentes mecânicos.

Testar a estanqueidade
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 10 bar.
Aplicar espuma de sabão neutro nos parafusos de regulagem, entre a tampa e o corpo.
Caso surjam bolhas de ar na espuma, desmontar a válvula e verificar: procedimento de
montagem; sujeira nas áreas de assentamento das válvulas e da movimentação dos êmbolos;
necessidade de troca de peças, inclusive do corpo da válvula.
Fechar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir “zero” bar.
Abrir as torneiras laterais 3 e 4 da bancada de teste até os manômetros 3 e 4 atingirem “zero”
bar e fechá-las novamente.

Global Training. 41
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funcionamento

Testar o funcionamento e regular a válvula protetora de 4 circuitos e limitadora de


pressão

Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 10 bar.


Abrir a torneira lateral 3 da bancada de teste.
A pressão do manômetro 3 se reduzirá até “zero” bar e a pressão do manômetro M1 se
reduzirá até 6,4 bar.
Rosquear o parafuso de regulagem do pórtico 21 da válvula protetora de 4 circuitos até o
manômetro M1 atingir 9 bar.
Fechar a torneira 3 da bancada de teste.
Os manômetros 3, 4 e M1 indicarão 10 bar.
Abrir a torneira lateral 4 da bancada de teste.
A pressão do manômetro 4 se reduzirá até “zero” bar e a pressão do manômetro M1 se
reduzirá até 6 bar.
Apertar o parafuso do pórtico 22 até o manômetro M1 atingir 9 bar.
Fechar a torneira lateral 4.
Os manômetros 3, 4 e M1 indicarão 10 bar.
Abrir a torneira lateral 6 da bancada de teste.
A pressão do manômetro 6 se reduzirá até 0 (zero) bar e a pressão do manômetro M1
se reduzirá até 7,3 bar.
Rosquear o parafuso de regulagem do pórtico 23 até a pressão do manômetro M1 indicar
7,5 bar.
Fechar a torneira lateral 6 da bancada de teste.
Os manômetros M1, 3, 4, 6 e 7 indicarão 10 bar.
Abrir a torneira lateral 7 da bancada de teste.
A pressão do manômetro 7 se reduzirá até “zero” bar e a pressão do manômetro M1
indicará 7,3 bar.
Rosquear o parafuso de regulagem do pórtico 24 até a pressão do manômetro 7 indicar 7,5
bar.
Fechar a torneira lateral 7.
Os manômetros M1, 3, 4, 6 e 7 indicarão 10 bar.

Regular a válvula limitadora de pressão


Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula limitadora de pressão até os
manômetros 6 e 7 indicarem 8,5 bar.
Repetir o teste.

Remover a válvula da bancada de teste


Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar os engates rápidos da bancada de
teste.
Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados.

42 Global Training.
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utura o
funcionamento

Valores para regular as válvulas protetoras e limitadora

Pressão de abertura Wbco/Knorr Circuitos bar 8,7 – 9,0


21 e 22
Circuitos
Wbco/Knorr 23, 24, 25 bar 7,2 – 7,5
e 26
Limitação de pressão Circuitos
Wbco/Knorr 23, 24, 25 bar 8,1 – 8,5
e 26
Pressão de Circuitos bar 7,0
fechamento estático Wbco/Knorr 21 e 22
(sem compensação Circuitos
de perdas e “0” bar Wbco 23, 24, 25 bar 4,5
no circuito e 26
defeituoso) Circuitos
Knorr 23, 24, 25 bar 5,5
e 26

Pressão no circuito de alimentação da bancada Wabco bar 15,0


Knorr bar 11,8 a 12,2
Pressão durante o teste de estanqueidade Wabco bar 10,0

Global Training. 43
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uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula de drenagem

Desmontar

- Remover o anel de segurança (1), a tampa


(2) e o anel de vedação (3).
- Remover a chapa de proteção (13) com o
disco-filtro (19).
- Remover o niple (7) com o anel de vedação
(8).
- Remover o êmbolo (10), a haste de comando
(5) e a mola (6).
- Remover o anel de vedação (16), o anel
metálico (15) e a porca (14).
- Remover o anel de retenção (18) e o filtro
(17).
- Remover da haste de comando (5) o elemento
de vedação (4).
- Remover do êmbolo (10) os anéis de vedação
(9) e (11).

Montar

- Montar no êmbolo (10) os anéis de vedação (9) e (11).


- Montar a mola (6) na haste de comando (5) e introduzir as duas na carcaça da válvula (12).
- Introduzir o êmbolo (10) (com o ressalto para cima) de modo que se encaixe no interior da
haste de comando (5).
- Montar o elemento de vedação (4) na ponta da haste (5), o anel de vedação (3). A tampa (2)
e o anel de segurança (1).
- Montar o anel de vedação metálico (8) e o niple (7).
- Montar o filtro (17), o anel de retenção (18), a porca (14), o anel (16) com o rebaixo para fora
e o anel de vedação (16).
- Ao instalar a válvula no reservatório, acomodar o anel (16) no anel (15) e apertar a porca
(14) com o torque especificado.

Porca de fixação da válvula no reservatório: 40 Nm

44 Global Training.
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utura o
funcionamento

Testar a válvula de drenagem automática

Acessórios da bancada
M5 = Manômetro do circuito de alimentação da bancada
com divisões de 0,2 bar
M1=M2 = Manômetro dos circuitos de teste com divisões
de 0,2 bar
T1=T3=T7 = Registros (torneiras)
T9=T12=T1 = Registros (torneiras)
V1 = Válvula redutora de pressão do circuito de
alimentação da bancada
V2 V3 = Válvulas redutoras de pressão dos circuitos de
teste
R25 = Reservatório de 25 litros do circuito da bancada
R1 = Reservatórios de 1 litro dos circuitos de teste
(1)= (2)=(3) = Engates rápidos da bancada

Conectar a válvula na bancada


Montar a válvula na bancada de acordo com o esquema
correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 1.
Engate rápido (2) (bancada de teste) na conexão 4.

Testar a estanqueidade
Manter o circuito 1 com 6 bar através da válvula V2.
Confirmar no manômetro M1.
Através da válvula V3, alternar a pressão no circuito 4.
Manter o êmbolo em ambas as posições finais, passar
espuma de sabão neutro e verificar vazamentos. Nestas
posições, a válvula não deverá apresentar vazamentos pela exaustão 3.
Passar a espuma de sabão neutro em torno da válvula e verificar possíveis vazamentos.
Nota: Durante a movimentação do êmbolo (10), ocorrerá uma pequena saída de ar em torno
da chapa de proteção (13). Este ar provém da câmara do êmbolo através do respiro. Portanto,
não deve ser confundido com vazamento.

Testar o funcionamento
Exaustão dos resíduos do reservatório
Através da válvula V2, aplicar 6 bar no circuito 1. Confirmar a pressão no manômetro M1.
Através da válvula V3, aplicar 6 bar no circuito 4. Confirmar a pressão no manômetro M2.
Alternar a pressão no circuito de comando 4 e 6 para 1 bar diversas vezes.
Com o aumento e a redução de pressão no circuito 4, a válvula deverá efetuar a descarga
momentânea pela exaustão 3.
Nota: A válvula realizará duas aberturas a cada ciclo de comando (deslocamento do êmbolo
para a direita e para a esquerda).

Global Training. 45
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula de drenagem

Desmontar

- Remover a tampa (8) do corpo superior (3) e, desta,


o anel de vedação (9).
- Remover as porcas (12), as arruelas de pressão (11),
os parafusos (10), o suporte (12) e o corpo inferior
(1).
- Remover o êmbolo (6) e o anel de vedação (4).
- Remover os anéis de vedação (7) e (5) do êmbolo
(6).
- Remover os anéis de vedação (5).

Montar

- Montar os três anéis de vedação (5)


- Um no corpo superior (3), um no corpo inferior (1) e um no êmbolo (6).
- Montar o anel de vedação (9) na tampa (8).
- Montar o êmbolo (6) no corpo superior (3).
- Montar o anel de vedação (7) pela parte inferior do êmbolo (6).
- Montar o anel de vedação (4) no corpo superior (3).
- Montar no corpo superior (3) o corpo inferior (1).
- Montar o suporte (2), os parafusos (10), as arruelas (11) e as porcas (12).
- Montar a tampa (8) no corpo superior (3).

Tampa do corpo superior Nm 25


Porcas de fixação do suporte ao corpo superior Nm 10

46 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Testar a válvula de drenagem automática

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão do circuito de
alimentação da bancada
FN1=FN2 = Válvula reguladora de pressão do circuito
de teste
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=2 = Manômetros indicadores de pressão com divisões
de 0,10 bar e capacidade de até 16 bar
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros do
circuito de alimentação da bancada
C=V = Registros (torneiras)
(1)=(2) = Engates rápidos da bancada

Conectar a válvula na bancada


Montar a válvula na bancada de acordo com o esquema
correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 2.
Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 1.

Preparar para teste


Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de
alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro 1.
Acionar a válvula reguladora FN1 e aplicar 8 bar no circuito 1.
Confirmar a pressão no manômetro 1. Acionar a referida válvula
(FN1) de 5 a 10 vezes para um melhor assentamento dos
componentes.

Testar a estanqueidade
Acionar as válvulas reguladoras FN1 e FN2. Confirmar a pressão
nos manômetros 1 e 2. Passar espuma de sabão neutro na
exaustão 3 e verificar possíveis vazamentos.
Desacionar a válvula FN1 totalmente. A pressão no circuito 4 (manômetro 1) deverá cair a
“zero” bar.
Passar espuma de sabão neutro na exaustão 3 e verificar possíveis vazamentos.
Acionar FN1 até o manômetro 1 do circuito 4 indicar 0,2 bar. Passar espuma de sabão neutro
na exaustão 3 e verificar possíveis vazamentos.
Acionar novamente a válvula FN1 até o circuito 4 atingir uma pressão de 5,5 bar e ser indicada
pelo manômetro 1. Passar espuma de sabão neutro na exaustão 3 e verificar possíveis
vazamentos.

Global Training. 47
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar o funcionamento
Exaustão dos resíduos do reservatório
Através das válvulas reguladoras FN1 e FN2, aplicar 10 bar nos circuitos 1 e 4. Confirmar as
pressões nos manômetros 2 e 1, respectivamente.
Desacionar totalmente a válvula FN1 do circuito 4. A pressão no manômetro 1 deverá diminuir
a “zero” bar.
Nesta posição deverá ocorrer uma descarga brusca pela exaustão 3 expelindo o ar e os possíveis
resíduos do reservatório acumulados na câmara coletora da válvula.
Repetir a operação várias vezes e confirmar a exaustão.

48 Global Training.
Pneumática - es tr
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Pneumática

Estrutura, funcionamento e reparo

Parte 02

Global Training. 49
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Condensador e separador Consep – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão de entrada
2 Conexão de saída
3 Exaustão
4 Conexão de comando

A Camisa do condensador
B Ciclone
C Carcaça do conjunto-base
D Filtro
E Solenóide
F Tampa de apoio
G Êmbolo
H Anéis de vedação

Funcionamento
O ar comprimido proveniente do compressor,
apresentando temperatura elevada e contendo
água, óleo e outros elementos contaminantes,
entra pela conexão (1) do Consep.
Dentro do Consep, o ar realiza um movimento
espiral no sentido descendente pelo ciclone (A).
O ar, no fim do ciclone, agora com temperatura
já reduzida, é separado dos contaminantes, que
ficam depositados em um pequeno reservatório
(C). Nesse reservatório há um filtro (D) que retém
os detritos sólidos do óleo.
O ar limpo entra na parte interna do ciclone (B)
através de orifícios e sai pela parte superior da
válvula (conexão 2).

a Ar filtrado
b Ar com elementos contaminantes
c Resíduos depositados no reservatório

A cada aplicação do freio ou a cada acionamento temporizado, é enviado um sinal elétrico até
a válvula solenóide (E) pela conexão (4), que movimenta o êmbolo e elimina os resíduos
acumulados no reservatório através da válvula de dreno automática.
O acionamento temporizado é indicado para veículos em que há pouca utilização dos freios.

50 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Válvula reguladora de pressão – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Parafuso de regulagem
3 Exaustão para a atmosfera
4 Mola
5 Válvula de retenção
6 Capa protetora
7 Orifício
8 Corpo da válvula
9 Válvula de segurança
10 Filtro
11 Válvula de alívio
12 Êmbolo
13 Entrada de ar
14 Êmbolo de membrana
15 Saída de ar
16 Válvula

a Pressão de alimentação

Funcionamento
O ar fornecido pelo compressor entra pela conexão (1), passa pelo filtro (10) até a câmara (A),
abre a válvula de retenção (5) e vai para os reservatórios através da conexão (21). Ao atingir
a pressão de desconexão, a pressão tomada na câmara (B) vence a força da mola (4) e
desloca o êmbolo de membrana (14) para cima.
Com esse movimento, fecha-se a saída de ar (15) e abre-se a entrada (13), de modo que o ar
que se encontra na câmara (B) possa fluir para a câmara (C) sobre o êmbolo (12).
A pressão sobre o êmbolo (12) faz com que ele se desloque para baixo, abrindo a válvula de
alívio (11). Agora o compressor trabalha vazio, porque o ar produzido por ele é descarregado
para a atmosfera pela conexão (3).
Quando a pressão na câmara (B) diminui para um valor inferior ao de conexão do regulador, a
mola (4) empurra o êmbolo de membrana (14) para baixo, fecha a entrada (13) e abre a saída
(15). A pressão na câmara (C) é aliviada através do respiro (E), e o êmbolo (12) retorna,
fechando a válvula de alívio (11) e restabelecendo a posição inicial.
Os reservatórios são assim realimentados até que a pressão regulada seja atingida, repetindo-
se o ciclo.

Global Training. 51
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Conexão para encher pneus


A conexão para encher pneus pode ser usada após a remoção da capa protetora (6). Ao
parafusar a porca da mangueira para encher pneus, o corpo da válvula (8) se desloca para
dentro e fecha a comunicação entre a câmara (A) e a conexão (21). O ar passa pelo orifício
(7), atingindo o pneu através da mangueira.
Obs.: Para encher pneus, o regulador deve estar na posição de carga, e o compressor
funcionando. Caso necessário, provocar uma diminuição de pressão no sistema a um valor
inferior à pressão de conexão do regulador.

Válvula de segurança no conjunto de enchimento de pneus


A pressão máxima de enchimento de pneus é limitada pela válvula de segurança (9). Desta
forma, não há perigo de danos ao compressor ou à pessoa que estiver executando a operação
no caso de dobramento da mangueira, por exemplo.
Ao atingir a pressão de abertura, a válvula de segurança (9) se abre, estabelecendo a
comunicação com a atmosfera através do orifício (D).

Alimentação por meio de fonte externa


Havendo falha no compressor, é possível alimentar o sistema valendo-se de uma fonte externa.
Nesse caso, deve-se parafusar a mangueira de enchimento de pneus, observando o detalhe
no desenho de referência, de modo que ambos os assentos da válvula (16) permaneçam
abertos. Os reservatórios podem ser assim abastecidos até a pressão de regulagem do
regulador.
A pressão de serviço será regulada automaticamente pelo regulador.

Conexão para linha de comando


Durante a fase de alimentação do regulador, a pressão na câmara (C) é aproximadamente
igual à pressão regulada para o sistema, enquanto, no ciclo da exaustão, ela diminui e se
iguala à pressão atmosférica. Utilizando-se a conexão 22, esta característica pode ser
aproveitada para qualquer finalidade que requeira um controle pneumático deste tipo, como,
por exemplo, o acionamento periódico de uma válvula de drenagem automática montada no
reservatório.

52 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Válvula de retenção – estrutura e funcionamento

Wabco

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Conexão de saída
3 Orifício
4 Mola
5 Válvula

Funcionamento
O ar comprimido entra pela conexão (1), abre a válvula (5), passa pelo orifício (3) e sai pela
conexão (2). O ar circula somente no sentido indicado pela seta, já que, havendo queda de
pressão no circuito da conexão (1), a mola (4) fecha a válvula (5), impedindo o retorno de ar,
mantendo, portanto, pressurizado o circuito da conexão (2).

Knorr

Estrutura
a - Câmara de entrada
b - Câmara de saída
1 Conexão de alimentação
2 Conexão de saída
3 Suporte
4 Gaxeta
5 Inserto

Funcionamento
A válvula permite a passagem de ar unicamente no sentido do fluxo indicado pela seta no
corpo da válvula. Isso ocorre com um diferencial de pressão entre as câmaras (a) e (b) de 0,3
bar. Atingindo este diferencial, a pressão maior na câmara (a) atua sobre o suporte da gaxeta
(3), permitindo que o ar flua entre a gaxeta (4) e as paredes da válvula e do suporte da gaxeta
(3).
Quando a pressão da câmara (a) for menor que da câmara (b), o contrafluxo é impedido
devido à pressão maior atuar sobre a gaxeta (4), expandindo-a contra as paredes da válvula e
do suporte da gaxeta (3).

Global Training. 53
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Filtro de linha – estrutura e funcionamento

Estrutura
I Conexão
II Conexão
3 Filtro (elemento filtrante)
4 Mola
5 Anel de vedação
6 Bujão
A Posição de trabalho do filtro no circuito de freio do
veículo
B Posição de trabalho no circuito de acionamento de
um agregado (Retarder, etc.)

Funcionamento
Posição A:
Neste caso o filtro foi instalado com o sentido do fluxo de (II) para (I) (Instalação de Segurança).
Se a tela do filtro ficar tão suja que não permita a livre passagem do ar, a pressão em II
empurrará a tela para baixo, permitindo a passagem do ar fora da tela. Este tipo de instalação
é usado quando o funcionamento do equipamento a ser protegido não pode parar de operar
mesmo com o filtro sujo.

Posição B:
Neste caso, o ar entra pela conexão (I) e flui para a conexão (II) através da tela. Se a tela ficar
obstruída pelos resíduos, o equipamento conectado ao filtro não terá mais pressão, ficando
fora de ação. Este sentido de fluxo é utilizado quando o equipamento ligado ao filtro pode ter
eventualmente seu funcionamento interrompido. Em contrapartida, não será danificado pelos
resíduos, que ficarão retidos na tela.

54 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Válvula de drenagem – estrutura e funcionamento

Wabco

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Êmbolo de conexão
3 Descarga para a atmosfera (exaustão)
4 Conexão de comando
5 Rebaixo fresado

Funcionamento:
A pressão de atuação proveniente da tubulação de comando entra pela conexão (4) e empurra
o êmbolo (2) para baixo. A água condensada que vem do reservatório de drenagem entra pela
conexão (1), passa pelos rebaixos fresados do êmbolo (2) e se deposita na câmara coletora
(b).
Ao despressurizar o circuito da conexão (4), a pressão do reservatório de drenagem atua na
câmara anular (a) e desloca o êmbolo (2) para cima.
A água acumulada na câmara coletora (b) será drenada através dos rebaixos fresados (5) e da
descarga (3).
Um anel de vedação montado no êmbolo (2) atua como válvula de retenção e evita que a
água condensada na câmara coletora (b) e parte do ar do reservatório de drenagem cheguem
ao circuito de comando da conexão (4).

Global Training. 55
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Knorr

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Filtro de entrada
3 Descarga para a atmosfera (exaustão)
4 Conexão de comando
5 Êmbolo de acionamento
6 Haste de comando
7 Came do êmbolo
8 Mola da válvula
a Válvula de exaustão
b Câmara de exaustão
c Superfície anular do êmbolo
d Superfície circular do êmbolo
e Câmara de pressão de comando

Funcionamento
A conexão (4) recebe a pressão intermitente de atuação vinda do regulador de pressão.
Através da conexão (1), a superfície anular (c) do êmbolo (2) é constantemente
pressurizada, enquanto a câmara (e) encontra-se, através da conexão (4), no mesmo ciclo
do elemento de acionamento escolhido, sendo, portanto, intermitentemente pressurizada e
aliviada. Desta forma, prevalece, alternadamente, ou a força atuante sobre a superfície
anular (c) ou a força atuante sobre a superfície circular (d) do êmbolo (2), fazendo com que
ele se movimente sucessivamente para a direita e para a esquerda.
A cada ciclo de comando, o êmbolo (2) sofre um movimento da esquerda para a direita e
da direita para a esquerda, movimentando rapidamente a haste de comando (3) para cima
e para baixo por intermédio do came (5) e da mola (6), provocando dupla exaustão por
meio da abertura do assento da válvula (a), permitindo o escoamento à atmosfera da água
condensada e outros resíduos, forçados pela pressão de ar da câmara (b).

56 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Válvula protetora de 4 circuitos – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Molas
3 Diafragma
4 Válvulas de retenção
21 Conexão para circuito I
22 Conexão para circuito II
23 Conexão para circuito III
24 Conexão para circuito IV

A Câmara dos circuitos 21 e 22


B Válvulas dos circuitos 21 e 22
C Válvulas dos circuitos 23 e 24

a Pressão de alimentação
b Pressão de comando

Funcionamento
O ar comprimido vindo do regulador entra pela conexão (1) e atinge em primeiro lugar as
câmaras (A) dos circuitos prioritários 21 e 22. Ao atingir a pressão regulada nos circuitos 21
e 22, o diafragma (3) é forçado contra a força da mola (2), abrindo as válvulas (B) dos circuitos
prioritários 21 e 22.
Deste modo, o ar comprimido poderá fluir através das conexões de saída das válvulas dos
circuitos 21 e 22.
O ar, após fluir pelas válvulas 21 e 22, penetra nas câmaras dos circuitos 23 e 24 e passa
pelas válvulas de retenção (4). Ao atingir a pressão regulada, o diafragma (3) é forçado pela
força da mola (21), abrindo as válvulas (C) dos circuitos 23 e 24.
Estando o sistema pressurizado e as válvulas abertas, os circuitos 21 e 22 permanecem em
comunicação, obtendo-se, assim, uma compensação entre eles. Havendo consumo elevado
de ar nos circuitos 23 e 24, o ar poderá ser suprido pelos circuitos 21 e 22 através das
válvulas de retenção (4) até o valor do fechamento das válvulas (C). Ocorrendo em um circuito
um vazamento maior que a capacidade de realimentação do compressor, a mola (2) do circuito
defeituoso atuará sobre o diafragma (3), fechando a válvula (B) ou (C) do circuito correspondente
ao vazamento. Os demais mantêm-se então com a pressão de segurança, que é a pressão de
abertura do circuito defeituoso. O ar em excesso produzido pelo compressor escapa para a
atmosfera pela exaustão.

Global Training. 57
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Secador de ar de uma câmara com regulador de pressão – estrutura e


funcionamento

Estrutura
a Elemento secante
b Válvula de retenção
c Orifício de ligação
d Válvula
e Pré-filtro
f Câmara
g Diafragma

1.01 Compressor de ar
4.03 Válvula de proteção de quatro
circuitos
5.01 Reservatório de regeneração

Funcionamento
Na fase de abastecimento do sistema pneumático,
o ar vindo do compressor flui para a câmara de
admissão através da conexão (1). Alguma
condensação preliminar de água pode ocorrer neste
instante, sendo coletada e enviada à válvula (d)
através do orifício (c).
O ar atravessa o pré-filtro (e) que está dentro da
carcaça do secador de ar e passa pela câmara (f) e
pelo elemento secante (a). Ao infiltrar-se no filtro
secante, a umidade existente no ar comprimido é
extraída e o ar flui pela saída (21), depois de passar
pela válvula de retenção (b). Através do orifício (c), o
ar comprimido vai para a conexão (22), que está
conectada ao reservatório de regeneração. Quando
a pressão do sistema pneumático chega ao limite
máximo, a pressão existente na câmara (D) (que está
constantemente pressurizada pelo ar da conexão
(21)) vence a resistência da mola que atua no diafragma (d), descarregando o ar através da
descarga (exaustão) (3). Nesse estágio, o ar existente no reservatório de regeneração retorna
pela conexão (22), retirando a umidade do elemento secante (a), pois a pressão atuante na
câmara (f) e nos canais (A) e (C) é inferior à pressão existente no reservatório de regeneração.

58 Global Training.
Pneumática - es tr
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Válvula protetora de 4 circuitos – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Diafragma
2 Válvula de retenção
3 Êmbolo
4 Mola
5 Mola
6 Diafragma
7 Válvula limitadora

11Alimentação
21 Circuito I
22 Circuito II
23 Circuito III
24 Circuito IV
25/26 Circuito auxiliar

Funcionamento
Posição de abertura dos circuitos 21
e 22
O ar proveniente do secador flui para a
câmara (a) dos circuitos (21) e (22),
originando pressão na parte inferior do
diafragma (1), a qual aumenta
gradualmente até alcançar o valor da
pressão de abertura estabelecida.
Simultaneamente, a pressão inicia uma
passagem pelos orifícios (b) e (c),
abrindo a válvula de retenção (2) e já
iniciando a passagem do ar para os circuitos (21) e (22), pressurizando o êmbolo (3) até
alcançar a pressão de abertura.
Atingindo a pressão de abertura, a válvula se abre, forçando a resistência da mola (5): o
diafragma (1) deixa o ar fluir para os circuitos (21) e (22), pressurizando o êmbolo (3)
contra a força da mola (4).

Posição de abertura dos circuitos 23, 24, 25 e 26


O ar flui então através do orifício (d), passando pela válvula limitadora (7) que se encontra
aberta, pressurizando a câmara (e).
A pressão aumenta gradativamente até alcançar o valor de abertura estabelecida, fluindo
então para os circuitos (23), (24), (25) e (26).

Global Training. 59
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Válvula protetora de 4 circuitos – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Válvula redutora de pressão

11 Alimentação
21 Circuito I
22 Circuito II
23 Circuito III
24 Circuito IV
25/26 Circuito auxiliar

Funcionamento
O ar proveniente do secador flui através da conexão 11, percorre a câmara (A) e alimenta
sistematicamente os circuitos (21) e (22), pressurizando a válvula redutora de pressão (1)
através da câmara (B), alimentando, via câmara (C), os circuitos (23) e (24), até alcançar a
pressão regulada.
O ar continua a fluir acima da pressão regulada pela válvula reguladora (1) para os circuitos
(21) e (22), até ser desconectada para a atmosfera pelo regulador de pressão.

60 Global Training.
Pneumática - es tr
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Válvula de fluxo com retorno limitado – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Entrada
2 Saída

A Carcaça
B Placa de identificação
C
D Parafuso de regulagem
E
F Mola de compressão
G Pistão
H Diafragma

Funcionamento
Posição fechada
O ar comprimido entra na válvula pelo pórtico (1) e flui através da passagem (a) para a
câmara (b). Como o diafragma (H) mantém fechada a passagem (c), através da força da mola
(4), o ar comprimido não pode fluir para o pórtico (2).

Posição aberta
Assim que o ar comprimido existente na câmara (b) vence a força da mola (F), o diafragma
(H) é levantado e o ar comprimido flui para o pórtico (2).

Refluxo limitado
No caso de queda de pressão no pórtico (1), a pressão existente em (2) pode, a princípio,
retornar através da passagem (c) e do diafragma (H) que está levantando. Porém este refluxo
é limitado.

Global Training. 61
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Válvula limitadora de pressão – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Pórtico de entrada
2 Pórtico de saída
3 Descarga

A Mola de pressão K Anel O


B Tampa L Válvula
C Válvula M Peça de pressão
D Mola de pressão N Anel O
E Carcaça O Êmbolo
F Junta P Capa
G Tampa Q Pistão
H Porca sextavada R Anel de vedação
I Parafuso sextavado S Arruela
J Anel-trava

Funcionamento

Posição aberta
O ar comprimido entra pelo pórtico (1) e chega até a câmara (a). A válvula de admissão (C)
encontra-se aberta e, portanto, o ar passa para a câmara (b) e para o pórtico (2). Ao mesmo
tempo, entra no orifício (11) até chegar à câmara (c), agindo sobre a superfície do pistão (O),
fazendo com que ele se movimente contra a ação da mola (D).

Posição fechada
Quando a pressão da câmara (c) se igualar à pressão correspondente à regulagem da mola
(D), a válvula (C) fecha-se, mantendo a pressão da câmara (b) constante.
A válvula (C) só abrirá novamente quando o ar comprimido (b) for consumido.

Posição de sobrecarga
Quando a pressão no pórtico (2) se eleva acima da pressão do valor regulado, a pressão na
câmara (c) faz com que o pistão (O) se desloque mais para baixo e, com isso, a válvula (L)
abre-se, descarregando o ar do pórtico (2) pela passagem (12) até a descarga (3). Ao atingir
novamente a posição de equilíbrio com a perda de pressão em (b), a válvula (L) fecha-se
novamente devido à ascensão do pistão (O).

62 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Tomada de teste – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão
2 Conexão
3 Mola
4 Anel de vedação
5 Haste
6 Tampa
7 Orifício de passagem
8 Passagem

b Pressão de comando
c Pressão de frenagem

Funcionamento
Pode ser utilizada para pressurizar um circuito pneumático através de uma fonte externa e
colocação de manômetros para teste.
Quando acoplamos uma mangueira na tomada de teste, a haste (5) é empurrada contra a
força da mola (3), abrindo a passagem (8) e permitindo que o ar escoe para o orifício. Depois
de retirada a mangueira de teste, a passagem (8) é fechada pelo anel (4), interrompendo,
automaticamente, o fluxo de ar. A tampa (6) protege a tomada de teste contra sujeira quando
ela não está sendo utilizada.

Bocal de engate rápido – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão A Passagem de ar
2 Êmbolo B Assento da válvula
3 Mola da válvula C Pressão de frenagem

Funcionamento
I – Posição de desacoplado: A mola (3) e a pressão pneumática mantêm o êmbolo (2)
deslocado para cima, fechando a passagem de ar (B).
Uma tampa giratória protege o bocal contra a entrada de água e poeira.
II – Posição de acoplado: Ao acoplar a mangueira o êmbolo é forçado para baixo contra a
ação da mola (3), abrindo a passagem de ar (B) e permitindo a passagem de ar da conexão
(1), através da passagem (A), para a tubulação do freio do semi-reboque.

Global Training. 63
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Válvula do freio de serviço – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Mola
2 Mola de borracha
3 Haste
4 Êmbolo
5 Corpo da válvula
6 Êmbolo
7 Anéis de vedação
8 Corpo da válvula
9 Mola
10 Mola

a - Pressão de alimentação
b - Pressão de comando

4.03 Válvula protetora de quatro circuitos


1.01 Reservatório de ar comprimido
10.01 Interruptores elétricos
3 Conexão de exaustão 11.01 Manômetros
11 Conexão de alimentação para o circuito de freio I 1.01 Válvula relé
12 Conexão de alimentação para o circuitde freio II 20.02 Circuito de diafragma
21 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio I 22.01 Cilindro combinado (Tristop)
22 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio II 38.02 Tomada de teste

Finalidade
Imprimir ao veículo uma frenagem gradual e proporcional ao esforço exercido sobre o pedal
do freio, através da pressurização independente de cada circuito do freio. A válvula está
integrada ao sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o
outro continue funcionando normalmente.

Funcionamento
I – Posição de marcha:
As câmaras (m) e (n) encontram-se pressurizadas com o ar dos reservatórios dos circuitos do
freio de serviço por meio das conexões (11) e (12). Os cilindros do freio comunicam-se com a
atmosfera através das conexões (21) e (22), dos assentos das válvulas (n) e (i) e da conexão
(3).

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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

II – Aplicação do freio:
Ao ser acionado o pedal do freio, a haste (3) é pressionada para baixo, contra a ação da mola
(1) e da mola de borracha (2). O êmbolo (4) movimenta-se para baixo, fechando o assento da
válvula (n) e abrindo o assento (b). Por esta abertura, o ar comprimido flui da câmara (m) para
os cilindros do freio do eixo traseiro, passando pela conexão (21). Simultaneamente, o ar
comprimido passa pelo orifício (c) e atinge a câmara (I), atuando sobre o êmbolo (6), o qual
fecha o assento da válvula (i) e abre o assento (g). Por essa abertura, o ar comprimido flui da
câmara (h) para os cilindros do freio do eixo dianteiro, passando pela conexão (22).

III – Posição de equilíbrio:


Devido ao crescimento de pressão de ar nos cilindros de freio do eixo traseiro e na câmara
(a), o êmbolo (4) movimenta-se para cima, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha
(2), até que o assento da válvula (b) se feche e, portanto, não haja mais saída de ar da câmara
(m). Nos cilindros de freio do eixo dianteiro e, através dos orifícios (e), na câmara (d), processa-
se um aumento de pressão até que, sob e sobre o êmbolo (6), as forças se equilibrem e o
assento da válvula (g) se feche. A válvula se encontra na posição de equilíbrio, a qual persiste
até que a força atuante sobre o pedal do freio, e conseqüentemente sobre a haste (3), seja
aumentada ou diminuída. A existência dos orifícios (c) e (f) possibilita que a pressão de ar
atuante nos cilindros de freio atue sob os corpos da válvula (5) e (8), fazendo com que suas
molas de retorno possam ser construídas de forma a oferecer pequena resistência e, portanto,
alta sensibilidade da válvula quando se opera a baixas e médias pressões.

IV – Desaplicação do freio:
Aliviando-se os freios, o êmbolo (4) movimenta-se até sua posição superior, por ação da mola
(1) e da pressão existente na câmara (a), abrindo o assento da válvula (n) e permitindo que o
ar dos cilindros do freio traseiro e das câmaras (a) e (l) escoe para a atmosfera pela conexão
(3). Analogicamente, o êmbolo (6) é deslocado para cima pela pressão da câmara (d), abrindo
o assento da válvula (i) e permitindo a passagem do ar dos cilindros do freio dianteiro para a
atmosfera pela conexão (3).

Ocorrência de defeitos
a) Defeitos na válvula:
Havendo ocorrência de defeito nas vedações (7), não é mais garantido o funcionamento
independente dos dois circuitos da válvula. Por esta razão, existe no êmbolo (6) um canal (7),
o qual permite, em caso de defeito nestas vedações, que o ar escoe pela conexão (3) de
maneira audível.

b) Falha do circuito I:
Ao ser acionado o pedal do freio, o corpo da válvula (5) desloca o êmbolo (6) para baixo,
iniciando o ciclo de frenagem do circuito (II). Por ação da pressão existente na câmara (d), o
êmbolo (6) é deslocado para cima juntamente com o êmbolo (4), contra as forças da mola (1)
e da mola de borracha (2), até ser atingido o ponto de equilíbrio. O circuito II funciona, portanto,
normalmente, estando o circuito (I) inoperante.

c) Falha no circuito II:


O funcionamento do circuito I não é influenciado pelo circuito II.
O circuito II permanece sem reação.

Global Training. 65
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funcionamento

Cilindro do freio da roda – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão
2 Diafragma
3 Mola do retorno
4 Haste
5 Êmbolo

A Câmara de pressão
B Câmara da mola
C Orifício de respiro

b Pressão de frenagem

Funcionamento
Posição de frenagem
O ar comprimido proveniente da válvula do freio de serviço (13.02) atinge a câmara (A),
através da conexão (1), e atua sobre a superfície do diafragma (2), produzindo uma força que
se transmite ao êmbolo (5) e à haste (4), deslocando-os por intermédio da alavanca de freio
(ajustador de folga), processando-se a transmissão dessa força de maneira proporcional à
pressão de aplicação ao freio de roda.

Posição de marcha
Cessada a aplicação de pressão na câmara (A), a mola (3) atua sobre o êmbolo (5) e o
diafragma (2), retornando-os à posição original. Através do orifício (C), o ar atmosférico é
admitido ou expulso da câmara (B) durante o funcionamento do cilindro, evitando a formação
de vácuo ou contrapressão.

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funcionamento

Cilindro combinado – estrutura e funcionamento

Funcionamento:
I – Posição de marcha
A câmara (A) encontra-se
despressurizada, estando em
comunicação com a atmosfera
através da conexão (11) e da
exaustão da válvula do freio de
serviço.
A câmara (C) encontra-se
pressurizada através da válvula do
freio de estacionamento e da
conexão (12), mantendo o êmbolo
(1) em sua posição recolhida contra
a força da mola (3).

II – Frenagem de serviço
O ar comprimido procedente da
válvula do pedal do freio do serviço
(13.02) atinge a câmara (A) através
da conexão (11) e atua sobre o
diafragma (14), produzindo uma
força que se transmite ao êmbolo b Pressão de frenagem
(13) e à haste (16), deslocando-os. c Pressão de comando

Por intermédio da alavanca do freio (ajustador de folga), processa-se a transmissão dessa


força, de maneira proporcional à pressão de aplicação ao freio da roda. A força de atuação
disponível na haste em função da pressão na câmara (A) e da superfície útil do diafragma (14)
, a qual varia de acordo com o curso do cilindro. Cessada a aplicação de pressão na câmara
(A), a mola (15) atua sobre o êmbolo (13) e o diafragma (14), retornando-os à posição original.
Através do furo (H), o ar é admitido ou expulso da câmara (G) durante o funcionamento do
cilindro, evitando a formação de vácuo ou contrapressão.

III – Frenagem auxiliar e de estacionamento


Aliviando-se a pressão existente na câmara (C), através da válvula do freio de estacionamento
(14.12) e da conexão (12), o êmbolo (1) desloca-se devido à ação da mola (3), atuando sobre
o diafragma (14), o êmbolo (13) e a haste (16), produzindo força de frenagem proporcional ao
alívio de pressão processado na câmara (C). Em caso de alívio total, a ação da mola (3) é
máxima, caracterizando a frenagem de estacionamento (14.12) e da conexão (12), até que
seja atingida a pressão de alívio especificada.
Durante a movimentação do êmbolo (1) é necessário assegurar uma comunicação entre a
câmara (E) e a atmosfera, de modo a evitar a formação de vácuo ou contrapressão.
Nos cilindros desta série, esse problema é resolvido por uma válvula integrada ao êmbolo (1),
que funciona da seguinte maneira:

Global Training. 67
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funcionamento

a) Aplicação do freio de estacionamento:


Aliviando-se a pressão existente na câmara (C), o êmbolo (1) desloca-se por ação da mola (3),
sendo necessário admitir ar na câmara (E), para evitar a formação de vácuo. O ar necessário
procede da câmara (A) e passa pelo furo (B), atua sobre o êmbolo (9) e, não tendo pressão
suficiente para vencer a força da mola (8), penetra através do assento da válvula (F) aberto e
do furo (D) na câmara (E). Esse ar é limpo, procedente da tubulação que une o cilindro de freio
combinado à válvula do freio de serviço.

b) Desaplicação do freio de estacionamento:


Analogamente, pressurizando-se a câmara (C), o êmbolo (1) se deslocará contra a ação da
mola (3), e o ar existente na câmara (E) escoará para a atmosfera pelo caminho inverso ao
acima descrito.

c) Aplicação do freio de serviço:


Na posição de funcionamento mais comum, a câmara (C) encontra-se pressurizada, encostando
o êmbolo (9) contra o batente e comprimindo a vedação (10). Assim sendo, o ar comprimido
que penetra na câmara (A) em uma frenagem de serviço não tem acesso ao orifício de passagem
(B), o que se dá somente caso a pressão da câmara (C) seja aliviada, abrindo a vedação (10).
Neste caso, o ar flui através do orifício (B) e atua sobre o êmbolo (9), vencendo a resistência
da mola (8) e fechando o assento da válvula (F), não tendo mais acesso ao furo (D) e,
conseqüentemente, à câmara (E).

IV – Dispositivo mecânico de alívio


Em caso de falta de pressão no circuito de freio de estacionamento, pode-se desaplicar o
cilindro mecanicamente. Para isso, gira-se com uma chave a porca de alívio (5) e,
conseqüentemente, o parafuso de alívio (7) encosta no êmbolo (1), puxando-o contra a força
da mola (3) e aliviando os freios.

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funcionamento

Válvula de alívio rápido – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão de pressão
2 Conexão de saída
3 Descarga (exaustão)
4 Corpo
5 Anel de vedação
6 Tampa
7 Diafragma
8 Arruela
9 Parafuso

c Pressão de frenagem

Funcionamento:
A pressão entra na válvula de alívio pela conexão (1), pressionando o diafragma (7) contra os
orifícios da tampa (6), vedando as passagens de exaustão e permitindo que a pressão passe,
através das conexões de saída (2), para as câmaras pneumáticas do freio ou de qualquer
outro sistema.
Quando a pressão é reduzida, a válvula de alívio rápido impede o retorno da pressão para a
conexão (1), deslocando e pressionando o diafragma (7) contra o corpo (4) e deixando as
aberturas da exaustão livres na tampa (6).
A pressão retorna das câmaras através das conexões (2) e sai para a atmosfera através das
aberturas de exaustão (3) da tampa (6).
O formato afunilado da tampa (6) funciona como abafador parcial de ruído durante a exaustão
da válvula.

Global Training. 69
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Válvula 3/2 vias (suspensão do 3º eixo) – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Entrada
2 Saída
3 Escape
4 Comando

A Corpo
B Êmbolo
C Piloto

Funcionamento
A válvula aberta normalmente permite que o ar passe sem obstrução. Com o acionamento do
piloto (C) pela entrada (4), o êmbolo “desce”, obstruindo a entrada do ar (1), permitindo o
alívio do ar contido na linha do sistema através do escape (3).

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Válvula relé – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Saída com pressão para as câmaras das molas acumuladoras
3 Descarga (exaustão)
4 Entrada com pressão
5 Passagem de ar
6 Saída de ar
7 Êmbolo

a Pressão de alimentação
b Pressão de comando
c Pressão de frenagem

Funcionamento
I – Posição de marcha
Com a desaplicação do freio de estacionamento, a câmara (A) será pressurizada e o êmbolo
(7) será deslocado para baixo, fechando a saída de ar (6) e abrindo a passagem de ar (5).
Com isso, a pressão de ar poderá fluir da conexão (1) para a conexão (2) e, desta, para as
molas acumuladoras, desaplicando o freio de estacionamento.

II – Posição de frenagem (progressiva)


Aliviando-se parcialmente a pressão de atuação na câmara (A) através da válvula manual do
freio de estacionamento, a pressão atuante sob o êmbolo (7) passa a prevalecer, deslocando-
o para cima, até que ocorra o fechamento da passagem de ar (5) e a posterior abertura da
saída de ar (6), fazendo com que o ar das molas acumuladoras seja escoado para a atmosfera
através da exaustão (3).
Esse alívio de pressão ocorre até o ponto em que as pressões entre os dois lados do êmbolo
(7) se equilibram, mantendo a passagem de ar (5) e a saída de ar (6) fechadas.
Dessa forma, são possíveis frenagens progressivas devido à obtenção de pressões de saída
na conexão (2) finamente graduáveis em função da pressão de atuação na conexão (4).
Para frenagem total, a alavanca do freio de estacionamento será acionada totalmente, a câmara
(A) será despressurizada e o êmbolo (7) se deslocará para cima, abrindo a saída de ar (6) e
fechando a passagem de ar (5). Com isso, as molas acumuladoras serão despressurizadas e
o ar escoará para a atmosfera através da descarga (3).

Global Training. 71
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funcionamento

Válvula reguladora da força de frenagem – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Conexão de saída com pressão de
frenagem
3 Descarga (exaustão)
4 Conexão de comando
5 Came
6 Válvula de admissão
7 Haste
8 Êmbolo
9 Membrana
10 Válvula de admissão
11 Êmbolo
12 Válvula
13 Êmbolo
14 Mola
15 Êmbolo
16 Haste de acionamento
17 Espaçador

Funcionamento da válvula de comando:


Quando a conexão (4) é pressurizada, o ar comprimido flui através da válvula (12), que está
aberta para o canal (d), pressurizando a câmara (c) acima da membrana (14). Simultaneamente,
o pistão (11) é pressurizado e empurrado para baixo. Com o movimento do êmbolo (11) para
baixo, a válvula de admissão (10) é aberta. Com a abertura da válvula de admissão (10), o ar
que entra na conexão (4) flui para a câmara (b) abaixo da membrana (9), pressurizando a área
superior do êmbolo (8) e deslocando-o para baixo. Com o deslocamento do êmbolo (8), a
válvula de admissão (6) é aberta, deixando fluir a pressão existente na conexão (1) para a
conexão (2).
Com, no máximo, 0,8 bar de pressão, o êmbolo (13) sobe e comprime a mola (14), fechando
a válvula de comando (12). Com o fechamento da válvula (12), a pressão existente na câmara
(a) levanta o êmbolo (8) e fecha a válvula de entrada (6), encerrando, assim, o ciclo de comando.

Funcionamento da posição de frenagem estando o veículo sem carga:


Na condição do veículo sem carga, a haste de acionamento (16) posiciona o came (5) para a
posição máxima inferior, empurrando para cima a haste (7). Mesmo com o aumento da pressão
na conexão (4), automaticamente ocorre uma redução de pressão proporcional nas saídas da
válvula (conexão 2). Isso acontece porque o êmbolo (15) que está acoplado ao êmbolo (11)
levanta-se e desencaixa-se do espaçador (17) montado no corpo da válvula (10).
Nessa condição, a área ativa da membrana (9) é maior do que a área do êmbolo (11). Agora,
uma pressão menor basta para levantar a membrana (9) juntamente com o êmbolo (11),
fechando a válvula de admissão (10).
A pressão existente na câmara (b) aciona o êmbolo (8) para baixo, abrindo-o. Assim, deixa
fluir a pressão existente na conexão (1) para as conexões (2) e, conseqüentemente, para os
cilindros do freio do eixo traseiro.

72 Global Training.
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funcionamento

Posição de frenagem estando o veículo com


meia carga:
Quando o veículo é carregado, a haste (16)
movimenta-se proporcionalmente conforme a
deflexão da suspensão do veículo. O ar
comprimido que entra pela conexão (4)
(durante a frenagem) pressiona o êmbolo (11)
para baixo contra a haste (7) (que está em seu
ponto mais alto), abrindo a válvula de admissão
(10). A pressão na conexão (4) flui para a
câmara (b) abaixo da membrana (9),
levantando o êmbolo (15).
O êmbolo (15), ao levantar-se, encaixa-se no
espaçador (17). Assim, uma parte da área ativa
da membrana se apóia no espaçador (17) e,
como a área da membrana (9) diminui, a
pressão na câmara (b) deve aumentar. Se
ocorrer equilíbrio de forças entre o êmbolo (11)
e a membrana (9), a válvula de admissão (10)
é fechada pelo movimento do êmbolo (11), que
subirá.
Com a válvula de admissão (6), o ar flui da
conexão (1) para as conexões (2), aumentando
a pressão dos cilindros do freio.

Posição de frenagem estando o veículo com


carga total:
Quando o veículo é carregado até o seu limite
de carga (carga máxima), a haste (7) é
levantada ainda mais pelo came (5). O ar
comprimido que entra pela conexão (4) durante
a frenagem desloca o êmbolo (11) para baixo
e, após um curso relativamente pequeno, o ar
é liberado para a câmara (b) através da válvula
(10), que está aberta. Dessa forma, a
membrana (9) com o êmbolo (11) são
novamente levantados, encaixando
completamente o êmbolo (11) no espaçador
(17), fazendo com que a área ativa da
membrana (9) se apóie no espaçador (17),
ficando, assim, neutralizada a contraforça.
Com plena pressão na câmara (b), o êmbolo
(8) é forçado para baixo, abrindo a válvula (6)
e fazendo com que o ar flua da conexão (1)
para as conexões (2) atuando os cilindros de
freio.

Global Training. 73
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funcionamento

Funcionamento na posição de descarga


(exaustão):
Independentemente da condição de carga do
veículo (carregado ou descarregado), quando
o sistema de freio é desaplicado, a pressão da
conexão (4) é retirada.
Simultaneamente, diminui-se a pressão acima
do êmbolo (11) e da válvula (12). A pressão de
comando atuante na câmara (c) é agora
descarregada através da conexão (4).
A pressão existente na câmara (b) levanta o
êmbolo (11), abrindo a passagem para a
descarga e, assim, o ar é descarregado para a
atmosfera (conexão 3) através do orifício
central da haste (7).
Com a despressurização da câmara (b), a
pressão existente na câmara (a) empurra o
êmbolo (8) para cima, fechando a válvula (6) e
abrindo passagem entre esta e a válvula (7).
O ar comprimido existente nas câmaras das
conexões (2) e nos cilindros do freio é
descarregado para a atmosfera pela conexão
(3).

Funcionamento com a haste quebrada:


No caso de quebra da haste de acionamento
(16), automaticamente uma mola acoplada ao
came (5) reposiciona internamente a válvula
para a condição de “meia carga”. Nesta
condição, a válvula funciona com pressão
constante nos cilindros de freio.

74 Global Training.
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Válvula distribuidora – estrutura e funcionamento

Estrutura
3 Descarga (exaustão)
11 Conexão de alimentação
20 Pressão de frenagem (35.02)
21 Pressão de frenagem (35.03)
41/42 Pressões de comando (13.02)
43 Pressão de comando (14.12)

a Êmbolo
b Válvula de admissão
d Orifício
e Válvula de descarga
h Orifício
i Mola
k Êmbolo
m Mola

Funcionamento:
I – Posição de carregamento
Na condição de sem pressão, o êmbolo de comando (a) é mantido na posição inferior
devido à ação da força da mola (i). Durante o enchimento do reservatório de ar, o ar
comprimido que chega ao pórtico 11 da válvula de 2/2 vias pressuriza a câmara (A),
levantando o êmbolo de comando (a) contra a força da mola (i).
O ar comprimido proveniente do pórtico 11 flui através do orifício (d) para a câmara (B),
pressurizando o pórtico 21 e, conseqüentemente, a cabeça do acoplamento de alimentação
do reboque (35.02).
Do mesmo modo, o ar comprimido existente na câmara (B) levanta o êmbolo (k), abrindo a
válvula de admissão (b) e fechando a descarga (e).
A pressão da câmara (B) flui para a câmara (C), pressurizando o pórtico 22 e,
conseqüentemente, a cabeça de acoplamento de sinal para o reboque (35.03).

II – Posição de marcha (freio solto)


Com o veículo em movimento, a câmara (D) referente ao pórtico 43 é pressurizada devido
ao acionamento da válvula do freio de estacionamento.
A câmara (D), ao ser pressurizada, pressiona o êmbolo de comando (k) para baixo,
fechando a válvula de admissão (b) e abrindo a descarga (e).
Dessa forma, o freio de reboque é liberado devido à despressurização do pórtico 22.

Global Training. 75
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funcionamento

III – Posição do freio de serviço aplicado:


Com atuação do freio de serviço (duplo
circuito), os pórticos 41 e 42 são
pressurizados e, ao acionar a válvula do freio
de reboque, somente o pórtico 41 é
pressurizado. Quando os pórticos 41 e 42 são
pressurizados pelo freio de serviço, a pressão
na câmara (E) ou (G) pressiona o êmbolo de
comando (l) para baixo, fechando a descarga
(e) e abrindo a válvula de admissão (b).
Dessa forma, a pressão existente na câmara IV – Posição de equilíbrio:
(B) flui para a câmara (C) abaixo do êmbolo Uma posição de equilíbrio ocorre quando as
(l), pressurizando o pórtico 22 que, por sua pressões nas câmaras (C), (E) ou (G) atingem
vez, está conectado à cabeça de acoplamento um equilíbrio de força. Nessa condição, o
de sinal (35.03) para o reboque. pistão (I) desloca-se para cima até o
fechamento da válvula de admissão (e).
A pressão existente na câmara (C) mantém-
se constante no pórtico 22.
Simultaneamente, o ar comprimido existente
nas câmaras (B) e (C) mantém a válvula de
2/2 vias sem efeito.

V – Posição de exaustão (descarga):


Na posição de descarga, o ar comprimido
existente nos pórticos 41 e 42 é descarregado
para a atmosfera. Dessa forma, a pressão
existente na câmara (C) levanta o êmbolo (l) VI – Funcionamento da válvula de 2/2 vias
para cima, de modo que a válvula de entrada com quebra da tubulação do freio do
(b) fecha-se, abrindo a válvula de descarga reboque:
(e). Caso ocorra uma quebra na tubulação do freio
O ar comprimido existente na tubulação do do reboque (pórtico 22), a pressão existente
freio do reboque e na câmara (C) é na câmara (C) diminui.
descarregado para a atmosfera através da Dessa forma, ao acionar o freio de serviço
descarga (3). pórtico 41, a pressão da câmara (E) flui para
a câmara (P), deslocando para baixo o êmbolo
de comando (a) contra a força da mola (m),
restringindo o orifício de passagem (h).
Essa restrição provoca uma queda mais
rápida da pressão na “tubulação de
alimentação do reboque” pórtico 21, o qual é
alimentado pelo pórtico 11. Por este
processo, o reboque é imediatamente
frenado. Após a liberação do serviço, a válvula
2/2 vias comuta novamente.

76 Global Training.
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Válvula de duas vias – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Êmbolo
2 Conexão
11 Conexão
11 Conexão

Funcionamento
O ar comprimido, ao entrar pela conexão (11), movimenta o êmbolo (1), que fecha a conexão
(12) e abre a passagem para a conexão (2). O ar comprimido, ao entrar pela conexão (12),
movimenta o êmbolo (1), que fecha a conexão (11) e abre a passagem para a conexão (2).

Global Training. 77
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funcionamento

Válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Alavanca (punho)
2 Válvula de entrada
3 Descarga (exaustão)
4 Válvula de saída
5 Êmbolo
6 Haste
7 Came
8 Êmbolo
9 Válvula

11 Conexão de alimentação
21 Conexão de saída para a
válvula (16.01)
22 Conexão de saída para a
válvula (18.05)

a Pressão de alimentação
b Pressão de comando
c Pressão de frenagem

Funcionamento
I – Posição aberta (freio desaplicado)
Ao acionarmos a alavanca (punho) (1) na
posição de freio desaplicado, a haste (6) é
acionada de baixo para cima pelo ressalto do
came (7). Nesta posição, a haste (6) encosta
na válvula de entrada (2), fechando a descarga
(exaustão) (3) e abrindo a passagem do ar
comprimido da conexão (11) para a conexão
(21) pressurizando os cilindros de
estacionamento.
Simultaneamente, o ar comprimido contido na
conexão (21) flui para a câmara (b), chegando
até a câmara (c) e passa pelo orifício central
da válvula (10), fluindo para a conexão (22).
Conseqüentemente, a conexão (43) da válvula
distribuidora (18.05) é pressurizada,
desaplicando o freio do reboque.

78 Global Training.
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funcionamento

II – Posição intermediária (freio de


emergência)
Nesta posição ocorre a pressão controlada
nas conexões (21) e (22), que depende do
ângulo de acionamento da alavanca (punho)
(1). Quando a alavanca (1) é acionada para
uma pressão intermediária, a haste (6) desce,
acompanhando o movimento do came (7) e,
conseqüentemente, a pressão existente nas
câmaras (b) e (c), as quais são descarregadas.
Dessa forma, a válvula (2) mantém fechada
a passagem do ar da câmara (a) para as
câmaras (b) e (c). O comando manual
encontra-se agora numa posição de
equilíbrio, com uma pressão reduzida nas
conexões (21) e (22).

III – Posição fechada (freio aplicado)


Acionando a alavanca (punho) (1) para a
posição de freio aplicado, onde ocorrerá seu
travamento, a haste (6) é desacionada devido
ao movimento do came (7). Com o
movimento da haste (6), a força do ar
comprimido na câmara (a) empurra a válvula
(2) para baixo, fechando a passagem do ar
comprimido das câmaras (b) e (c). Assim, a
pressão existente na conexão (21) é
descarregada totalmente pela descarga
(exaustão) (3), atuando nas molas dos
cilindros de estacionamento.
Conseqüentemente, um ressalto no came (7)
aciona o êmbolo (8) para baixo, fechando a
descarga (3) e abrindo a válvula de admissão
(9).
Nessa condição, o ar comprimido que entra
na conexão (11) e na câmara (a) também
pressuriza a câmara (e) e, ao encontrar a
válvula (9) aberta, flui para a conexão (22),
pressurizando a conexão (43) da válvula
distribuidora (18.05) e desaplicando o freio
do reboque.

Global Training. 79
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Alavanca (punho)
2 Ressalto
3 Descarga (exaustão)
4 Mola
5 Haste do êmbolo
6 Êmbolo de escalonamento
7 Válvula

11 Conexão de entrada da pressão de


alimentação para o freio de estacionamento
21 Conexão de saída de pressão de comando
para operar o freio de estacionamento

Funcionamento

Nota:

A aplicação do freio de estacionamento é efetuada com a despressurização das molas


acumuladoras.

I – Posição de marcha
Na posição de marcha (0), a alavanca de acionamento (1) encontra-se em sua posição extrema,
mantendo o assento da válvula (b) aberto e permitindo que o ar comprimido do reservatório
penetre pela conexão (11) e escoe através da conexão (21) aos cilindros de freio combinados,
mantendo-os desaplicados.

80 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

II – Posição de frenagem
Freio auxiliar
Movimentando-se a alavanca de acionamento (1) no sentido da seta (A), a haste do êmbolo
(5) movimenta-se em conjunto com o corpo da válvula (7) para cima, contra o perfil da
superfície de deslizamento do came (2). Após um ângulo de acionamento de aproximadamente
10º, processa-se o fechamento do assento da válvula (b) e o início da abertura do assento (a).
Prosseguindo-se na movimentação da alavanca (1), o ar comprimido dos cilindros de freio
combinado passa a escoar à atmosfera através do assento de válvula (a) aberto e da conexão
(3), até que sobre e sob o êmbolo de graduação (6) as forças se equilibrem, de modo a manter
ambos os assentos de válvula (a) e (b) fechados, na posição de equilíbrio da válvula.
Dentro da região 10º a 55º de ângulo de acionamento da alavanca, processa-se queda de
pressão nos cilindros de freio combinado, de maneira proporcional ao ângulo de acionamento
da alavanca. Na posição de frenagem total, prevalece a força da mola (4) atuante sobre o
êmbolo de graduação (6), mantendo o assento da válvula (a) aberto e esvaziando por completo
os cilindros.
Movimentando-se a alavanca contra o sentido da seta (A), a haste do êmbolo (5) é forçada
para baixo pelo came (2), fechando o assento da válvula (a) e abrindo o assento (b), fazendo
com que o ar passe para os cilindros de freio por meio das conexões (11) e (21).
Em veículos equipados com reboque ou semi-reboque, pode-se efetuar a frenagem auxiliar
graduável do implemento através de uma válvula de controle de carreta.

Freio de estacionamento
Para aplicação do freio de estacionamento, procede-se da mesma maneira acima descrita.
Com a alavanca (1) na posição 67°, surge uma resistência acentuada ao seu deslocamento,
a qual deve ser vencida para a aplicação do freio de estacionamento. A um ângulo de
aproximadamente 72° (Posição I = frenagem de estacionamento), a alavanca (1) se trava
automaticamente. Nesta posição, os cilindros encontram-se completamente despressurizados.
O alívio do freio de estacionamento é feito puxando-se a alavanca (1) no sentido da seta (B)
cerca de 3mm, após o que a alavanca retorna automaticamente à posição 0 (zero).

Global Training. 81
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Válvula do freio do semi-reboque – estrutura e funcionamento

Estrutura
1 Conexão de alimentação
2 Conexão de saída com pressão
1 Descarga (exaustão)
2 Mola
3 Orifício
4 Êmbolo
5 Saída de ar
6 Válvula de cone duplo
7 Passagem de ar
8 Alavanca
9 Encosto superior
10 Encosto inferior

a Pressão de alimentação
b Pressão de frenagem

Funcionamento:
I – Posição de marcha
Com a alavanca (10) na posição de freio
desaplicado, a passagem de ar (9) está
fechada e a saída (7) aberta. Com isto, o
circuito (2) está se comunicando com a
atmosfera através da passagem (7), do
orifício (5) e da exaustão (3).

82 Global Training.
Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

II – Aplicação parcial do freio


Ao ser acionada a alavanca (10), o encosto
superior (11), com sua superfície inclinada,
deslocará o encosto inferior (12) para baixo.
O encosto inferior transmitirá a força recebida
para a mola (4), a qual, por sua vez, deslocará
o êmbolo (6) para baixo, fechando a saída de
ar (7) e abrindo a passagem (9).
Desse modo, o ar comprimido circulará da
conexão (1) para o circuito da conexão (2),
aplicando parcialmente o freio do semi-
reboque, conforme a posição da alavanca
(10).
À medida que a pressão na câmara (A)
aumenta, o ar atuando na parte inferior do
êmbolo (6) empurra-o para cima, contra a
ação da mola (4), até haver equilíbrio de
forças entre as duas faces do êmbolo. Nesta
posição, a passagem de ar (9) e a saída (7)
ficam fechadas pela válvula de cone duplo
(8).

III – Aplicação total do freio:


Acionando-se gradualmente a alavanca (10),
o encosto superior (11) gira, empurrando o
encosto inferior (12) para baixo, vindo a
comprimir a mola (4); o êmbolo (6) é
deslocado, fechando a passagem de ar (7) e
abrindo a passagem (9), onde a pressão de
ar da conexão (1) chega à conexão (2),
comprimindo a linha após a válvula (8).

IV – Posição de exaustão:
Quando a alavanca (10) é movimentada na
posição de descanso, a tensão da mola (4)
diminui e a pressão da câmara (A) supera a
pressão referente à tensão da mola, abrindo
então a exaustão (7).
Dessa forma, a passagem pela conexão (2)
para a exaustão (3) fica livre, liberando o ar
da linha.

Global Training. 83
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Válvula reguladora de força de frenagem (ALB) – estrutura e


funcionamento

1 – Pórtico de entrada
2 – Pórtico de saída
3 – Exaustão
4 – Comando
4.1 – Comando
4.2 – Comando

A) Pré-pilotagem
Independentemente da condição
de carga do veículo, quando
pressurizado o pórtico 4, o ar
comprimido flui através da válvula
(30) que está aberta para o canal
(f), pressurizando a câmara (e)
acima da membrana (14).
Simultaneamente, o pistão de
comando (10) é pressurizado e
empurrado para baixo. Com o
movimento do pistão (10) para
baixo, é fechada a descarga (28) e
aberta a válvula de admissão (12).
Com a abertura da válvula de
admissão (12), o ar que entra no
pórtico 4 flui para câmara (d)
abaixo da membrana (14), pressurizando a área superior do pistão de comando (15) e
deslocando-se para baixo. Com o deslocamento do pistão (15) para baixo, a válvula de descarga
(16) é fechada e a válvula de admissão (23) é aberta. A pressão existente no pórtico 1 flui
agora para o pórtico 2. Com, no máximo 0,8 bar de pressão, o pistão (7) sobe contra a força
da mola (6), fechando a válvula de pré-pilotagem (30). Com o fechamento da válvula (30), a
pressão existente na câmara (a) levanta o pistão (15), fechando a válvula de entrada (23),
encerrando assim o ciclo de pré-pilotagem.

B) Posição de frenagem: veículo sem carga


As pressões existentes nas bolsas de ar da suspensão do veículo e nas câmaras (E) e (F) da
válvula pressionam o pistão de comando (17) contra a força de mola (18), posicionando-o
para uma posição mais baixa. Conseqüentemente, a haste tubular (24) também é movimentada
para uma posição máxima inferior.
Ao acionar o freio de serviço, a pressão no pórtico 4 pressiona o pistão de comando (10) para
baixo, contra a base tubular (24), abrindo a válvula de admissão (12).

84 Global Training.
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

A pressão flui agora para a câmara (d),


desenvolvendo-se abaixo do diafragma (14).
Nessa condição, a área ativa do diafragma (14)
é maior do que a área do pistão de lamelas (11),
que está acoplado ao pistão (10). Agora, uma
pressão menor basta para levantar o diafragma
(14), juntamente com o pistão de comando (10),
e fechar a válvula de admissão (12).
Com a válvula de admissão (12) fechada, a
pressão existente na câmara (d) força o pistão
(15) para baixo, abrindo a válvula (23). O ar flui
do pórtico 1 para o pórtico 2.
Nessa condição, mesmo com o aumento de
pressão no pórtico 4, ocorre uma redução de
pressão no pórtico 2 e, conseqüentemente, nos
cilindros de freio.

C) Posição de frenagem:
veículo com meia
carga
Quando o veículo é carregado, as
pressões nas bolsas da
suspensão e nas câmaras (E) e
(F) da válvula aumentam. Com
o aumento da pressão, o pistão
de comando (17) é deslocado
para uma posição intermediária
(área D). Conseqüentemente, a
haste tubular (24) é
movimentada para uma posição
mais alta.
Ao adicionar o freio de serviço,
a pressão que entra no pórtico 4
pressiona o pistão (10) para
baixo, contra a haste tubular
(24), que está agora num ponto mais elevado.
A pressão do freio de serviço flui agora para a câmara (d), desenvolvendo-se abaixo do diafragma
(14) e levando o pistão de lamelas (11).
O pistão de lamelas (11), ao levantar-se, encaixa-se no espaçador (27). Assim, uma parte da
área ativa do diafragma diminui a pressão na câmara (d) deve aumentar.
Dessa forma, ocorre um equilíbrio de forças entre o pistão de comando (10) e o diafragma
(14), fechando a válvula de admissão (12).
Com a válvula de admissão (12) fechada, a pressão existente na câmara (d) força o pistão
(15) para baixo, abrindo a válvula (23); a pressão existente no pórtico 1 flui para o pórtico 2,
aumentando a pressão nos cilindros de freio.

Global Training. 85
Pneumática - Estr
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

D) Posição de frenagem: veículo com


carga total
Quando o veículo é carregado no seu limite
total de carga, a pressão nas bolsas e nas
câmaras (E) e (F) aumenta ainda mais. Com
o aumento de pressão, o pistão de comando
(17) é deslocado para uma posição máxima
superior (área E), levantando a haste tubular
(24) para uma posição mais elevada.
Com a pressurização no pórtico 4, o pistão
de comando (10) desloca-se para baixo. Após
um curso relativamente pequeno, o fluxo de
ar é liberado para a câmara (d) através da
válvula de admissão (12) aberta.
Desta forma, a membrana (14), juntamente
com o pistão de comando (10), pode ser
novamente levantada, de modo que, após um
pequeno curso, o pistão de lâminas (11)
encaixa-se completamente no espaçador (27). Fica assim neutralizada a contraforça. A pressão
que entra no pórtico 4 é pilotada na proporção de 1:1 para dentro da câmara (d). Com o
pistão de comando (15) recebendo plena pressão, este é deslocado para baixo, abrindo a
válvula de entrada (23); o ar flui no pórtico 1 para os pórticos 2, atuando os cilindros de freio.

E) Posição de descarga
Independentemente da condição de
carga do veículo, quando o sistema
de freio é liberado, a pressão do
pórtico 4 é descarregada.
Simultaneamente diminui a pressão
no pistão de comando (10) e nas
válvulas (9) e (30).
Conseqüentemente, a força da mola
(6) desloca para baixo o pistão (7),
abrindo a válvula (30).
A pressão pré-pilotagem atuante na
câmara (f) é descarregada através
do pórtico 4. Simultaneamente, a
pressão da câmara (d) levanta o
pistão de comando (10), abrindo a
descarga (9). O ar existente na
câmara (d) é descarregado pela atmosfera via orifício central na haste tubular (24).
Com a despressurização da câmara (d), a pressão existente na câmara (c) empurra o pistão
de comando (15) para cima, fechando a válvula (23) e abrindo a descarga (16): o ar comprimido
existente no pórtico 2 e nos cilindros é descarregado para a atmosfera.

86 Global Training.
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utura o
funcionamento

Pneumática

Estrutura, funcionamento e reparo

Parte 03

Global Training. 87
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de serviço


Knorr

1 – Anel de retenção
2 – Guia de descarga
3 – Anel de vedação
4 – Anel
5 – Anel de vedação
6 – Anel de vedação
7 – Mola cônica
8 – Anel de vedação
9 – Corpo da válvula
10 – Parafuso
11 – Bujão
12 – Corpo inferior
13 – Tampa intermediária
14 – Gaxeta
15 – Anel de vedação
16 – Êmbolo
17 – Anéis de vedação
18 – Anel de segurança
19 – Prisioneiro 23 – Êmbolo 27 – Haste
20 – Corpo superior 24 – Mola de borracha 28 – Anel de retenção
21 – Mola de compressão 25 – Prato da mola 29 – Gaxeta
22 – Anel de vedação 26 – Anel de retenção 30 – Anel de retenção

Desmontar e montar

- Remover do corpo inferior (12) o anel de retenção (1) e a guia de descarga (2).
- Remover da guia de descarga (2) o anel de vedação (3) e, do anel (4), os anéis de vedação (5)
e (6).
- Remover a mola cônica (7) e a válvula (9) com o anel de vedação (8).
- Marcar a posição dos corpos inferior (12) e superior (20).
- Remover os parafusos (10).
- Remover o corpo superior (20), o corpo inferior (12) e deste remover a tampa intermediária
(13), a gaxeta (14), o anel de vedação (15), o êmbolo (16) e seus anéis de vedação (17).
- Remover do corpo superior (20) o anel de segurança (18), o anel (4), os anéis de vedação (5)
e (6), a mola cônica (7) e a válvula (9) com o anel de vedação (8).
- Do lado oposto do corpo superior (20), remover o anel de retenção (30), a membrana (29) e
o anel de retenção (28).
- Remover o êmbolo (23), o anel de retenção (26), a haste (27), o prato da mola (25), a mola
de borracha (24), o anel de vedação (22) e a mola de compressão (21).

Porca de fixação Utilizar um produto adequado para a


da válvula ao Nm 25 – 30 limpeza dos componentes de borracha e de
suporte plástico, pois, caso contrário, eles poderão ser
Parafuso de danificados.
fixação do corpo
inferior ao Nm 25 – 30 As peças que constam no jogo de reparo
superior devem ser substituídas a cada desmontagem.

88 Global Training.
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de serviço

1 – Anel de retenção
2 – Sanfona
3 – Suporte de diafragma
4 – Anel-guia
5 – Anel de retenção
6 – Haste
7 – Assento da mola
8 – Mola de borracha
9 – Pistão
10 – Anel de vedação
11 – Mola
12 – Prisioneiro
13 – Corpo superior
14 – Anel de vedação
15 – Válvula
16 – Mola cônica
17 – Suporte
18 – Anel de vedação
19 – Anel de vedação
20 – Anel de retenção 23 – Anéis de vedação
21 – Anel de vedação 24 – Corpo inferio 26 – Guia de descarga
22 – Êmbolo 25 – Parafuso de cabeça sextavada 27 – Anel de vedação

Desmontar e montar

- Remover do corpo inferior (24) o anel de retenção (27) e a guia de descarga (26).
- Remover da guia de descarga (26) os anéis de vedação (19) e (21).
- Remover a mola cônica (16) e a válvula (15).
- Marcar a posição dos corpos superior (13) e inferior (24).
- Remover os parafusos (25).
- Remover do corpo superior (13) o corpo inferior (24) e, deste, o êmbolo (22) e os anéis de
vedação (21) e (23).
- Remover do corpo superior (13) o anel de vedação (14), o anel de retenção (20), o suporte
(17), a mola cônica (16) e a válvula (15) .
- Remover do suporte (17) os anéis de vedação (18) e (19).
- Do lado oposto ao corpo superior (13), remover o anel de retenção (1), a sanfona (2), o
suporte da sanfona (3) e o êmbolo (9) completo.
- Remover do êmbolo (9) o anel de retenção (5), a haste (6), o assento da mola (7), a mola de
borracha (8), os dois anéis-guia (4) e o anel de vedação (10).

Porca de fixação Utilizar um produto adequado para a


da válvula ao Nm 25 – 30 limpeza dos componentes de borracha e de
suporte plástico, pois, caso contrário, eles poderão ser
Parafuso de danificados.
fixação do corpo
inferior ao Nm 25 – 30 As peças que constam no jogo de reparo
superior devem ser substituídas a cada desmontagem.

Global Training. 89
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funcionamento

Testar a válvula do freio de serviço

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1=FN2 = Válvula reguladora de pressão (com
descarga para atmosfera)
V = Manômetro do circuito de alimentação da
bancada
1=2=3=4 = Manômetros indicadores de
pressão com divisões de 0,10 bar e capacidade
de até 16 bar (indicam a pressão dos circuitos
de teste)
20l = Reservatório de ar com capacidade de
20 litros
3=4=C=V = Registros (torneiras)
(1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na
bancada

Conectar a válvula na bancada


Instalar o dispositivo de acionamento e medição, montar a
válvula na bancada de acordo com o esquema correspondente
e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11.
Engate rápido (2) (bancada de teste) na conexão 12.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21.
Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 22.
Nota: O acionamento da válvula será feito girando-se a
manivela do dispositivo.

Fechar os registros C, 3, 4 e V da bancada de testes.


Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de
alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro
V.
Não deverá aparecer pressão nos demais manômetros.
Acionar as válvulas reguladoras FN1 e FN2, aplicando 8 bar
nos circuitos 11 e 12. Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2, respectivamente.

Se a válvula for desmontada, acionar a válvula totalmente de 10 a 15 vezes para um bom


assentamento dos seus componentes.

Testar a estanqueidade
Acionar as válvulas reguladoras FN1 e FN2, aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar
as pressões nos manômetros 1 e 2.
Acionar a válvula simulando uma frenagem intermediária e uma frenagem total. Os manômetros
3 e 4 devem indicar pressão.

90 Global Training.
Pneumática - es tr
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Passar espuma de sabão neutro na descarga 3 e em torno da válvula. Verificar quanto a


vazamentos.
Nota: No caso de falta de estanqueidade, desmontar a válvula e substituir os componentes
danificados.

estar o funcionamento
Acionar a válvula FN1 e FN2, aplicando 8 bar nos circuitos de alimentação 11 e 12. Confirmar
a pressão nos respectivos manômetros 1 e 2.
- Comprovar as pressões da válvula em função do curso:
a – Acionar a válvula até a haste (27) (da vista explodida) se deslocar 6mm.
O manômetro 3 deverá indicar a pressão do circuito 21, que será de 2,9 bar.
O manômetro 4 indicará a pressão do circuito 22, que será de 2,6 bar, confirmando assim a
antecipação da pressão no circuito 21 em relação ao circuito 22.
b – Acionar a válvula até a haste (27) se deslocar 10mm.
O manômetro 3 deverá indicar a pressão do circuito 21, que será de 8 bar.
O manômetro 4 deverá indicar a pressão do circuito 22, que será de 7,7 bar.
c – Acionar a válvula totalmente e medir o curso da haste (27), que não deverá ser inferior a
15mm.
A pressão nos circuitos 21 e 22 indicada pelos manômetros 3 e 4 deverá ser de 8 bar.
Notas:
I – As válvulas aqui descritas não possuem regulagem.
II – A graduabilidade apresentada pelas válvulas nos testes (se estas forem corretamente
montadas, lubrificadas e amaciadas) não deve exceder a degraus de 0,30 bar.

Simulação de falhas em um dos circuitos


Acionar as válvulas FN1 e FN2, aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar a pressão nos
manômetros 1 e 2.
Simulação no circuito 11:
Acionar a válvula totalmente até o fim do curso.
Os manômetros 3 e 4 deverão indicar 8 bar.
Desacionar a válvula FN1 e despressurizar totalmente o circuito 11.
Os manômetros 1 e 3 dos circuitos 11 e 21 deverão indicar “zero” bar, e o manômetro 4 do
circuito 22 deverá indicar 8 bar. Assim, nesta situação, teremos os circuitos 11 e 21 inoperantes
por defeito simulado e os circuitos 12 e 22 operando normalmente.

Simulação no circuito 12:


Acionar as válvulas FN1 e FN2 e aplicar 8 bar nos circuitos 11 e 12.
Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2.
Acionar totalmente a válvula até o fim do curso.
Os manômetros 3 e 4 deverão indicar 8 bar.
Despressurizar totalmente o circuito 12, desacionando a válvula FN2.
Os manômetros 2 e 4 dos circuitos 12 e 22 devem indicar “zero” bar.
O manômetro 3 do circuito 21 deverá indicar 8 bar.
Nesta situação, teremos os circuitos 12 e 22 inoperantes por defeito simulado e os circuitos
11 e 21 operando normalmente.

Global Training. 91
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uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar o cilindro da membrana

1 – Coifa 7 – Êmbolo
2 – Anel de vedação 8 – Diafragma
3 – Haste bifurcada 9 – Tampa
4 – Tampão 10 – Porca
5 – Cilindro 11 – Parafuso
6 – Mola 12 – Cinta de fixação

Desmontar

- Comprimir levemente a tampa (9) do cilindro da membrana.


- Marcar a posição das duas partes do cilindro (5) e (9) e a cinta de fixação (12).
- Soltar a porca (10) e remover o parafuso (11) e a cinta de fixação (12).
- Remover a tampa (9) e o diafragma (8).
- Fixar o êmbolo (7) em morsa e soltar algumas voltas da haste bifurcada (3).
Em cilindros Knorr. [?]
- Comprimir o cilindro (5) contra a mola (6) e desenroscar manualmente a haste bifurcada
(3).
- Em cilindros Wabco, em que a haste bifurcada é soldada no êmbolo, remover o anel (2) para
a sua extração.
- Remover o êmbolo (7) e a mola (7) do cilindro (5).
- Remover do cilindro (5) a coifa (1), o anel de vedação e os tampões (4).

Montar

- As peças do jogo de reparo devem ser substituídas a cada desmontagem.


- Montar os três tampões (4), o anel de vedação (2) e a coifa (1) no cilindro.
- O furo inferior do cilindro (5) deve ficar aberto.
- Montar o êmbolo (7) em morsa e instalar sobre ele a mola (6) e o cilindro (5) com a haste
bifurcada (3). Em cilindros Knorr.
- Enroscar a haste (3) no êmbolo (7) e apertar até notar que ela encosta no fundo roscado do
êmbolo, confirmando seu curso máximo.
- Aplicar trava química na rosca na haste (3).
- Em cilindros de fabricação Wabco, em que a haste bifurcada é soldada no êmbolo, montá-lo
e, posteriormente, colocar o anel (2).
- Montar o diafragma (8) e a tampa (9) sobre o êmbolo (7).
- Aplicar talco no diafragma (8) e comprimir levemente o cilindro (5).
- Montar a cinta (12), posicioná-la juntamente com a tampa (9) e instalar o parafuso (11).
- Posicionar a tampa (9) e a cinta (12) de modo que coincidam com a marcação feita na
desmontagem.
- Após apertar o parafuso, aplicar leves pancadas na cinta (12), provocando o perfeito
assentamento das peças.
Parafuso de fixação da cinta Nm 10 – 14

92 Global Training.
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funcionamento

Desmontar e montar o cilindro de membrana

Veículos 688.2

1 – Cilindro
2 – Diafragma
3 – Êmbolo
4 – Assento da mola
5 – Mola cônica
6 – Assento da mola
7 – Parafuso de cabeça sextavada
8 – Porca sextavada
9 – Cinta
10 – Anel
11 – Coifa
12 – Anel
13 – Tampão 16 – Luva
14 – Tampa do cilindro 17 – Arruela
15 – Anel 18 – Pino esférico

Desmontar

- Comprimir levemente o cilindro (1).


- Marcar a posição das duas partes do cilindro (1) e (14) e da cinta de fixação (9).
- Soltar a porca (8) e remover o parafuso (7) e a cinta de fixação (9).
- Remover o cilindro (1) e o diafragma (2).
- Remover o êmbolo (3) juntamente com o assento da mola (4), a arruela (10), a luva (16), a
arruela (17), o pino esférico (18), a mola cônica (5) e o assento da mola (6).
- Remover da tampa do cilindro (14) os anéis (12) e (15), a coifa (11) e os tampões (13).

Montar

- As peças do jogo de reparo devem ser substituídas a cada desmontagem.


- O furo inferior da tampa do cilindro (14) deve ficar aberto.
- As partes internas do cilindro e as peças a serem montadas devem estar isentas de graxa ou
outro tipo de lubrificante.
- Montar a tampa do cilindro (14), os tampões (13), os anéis (12) e (15) e a coifa (11).
- Montar a tampa do cilindro (14) em uma prensa ou em dispositivo apropriado e instalar
sobre ela o assento da mola (6), a mola cônica (5), o êmbolo (3) com o assento da mola (4),
o anel (10), o diafragma (2) e o cilindro (1).
- Posicionar o cilindro (1) e a tampa (14) de acordo com a marcação feita na desmontagem.
- Comprimir levemente o cilindro (1).
- Montar a cinta (9) e introduzir o parafuso (7) com a porca (8).
- Após apertar a porca (8), aplicar leves pancadas na cinta (9) com um martelo de plástico,
provocando o perfeito assentamento das peças.
- Montar a luva (16), a arruela (17) e o pino esférico (18).

Parafuso de fixação da cinta Nm 10 – 14

Global Training. 93
Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar o cilindro da membrana

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1 = Válvula reguladora de pressão
(regulagem fina) com descarga para atmosfera
(aciona o circuito 1 da bancada)
V = Manômetro indicador de pressão da
alimentação da bancada
1 = Manômetro indicador de pressão com
divisões de 0,10 bar e capacidade de até 16
bar (indica a pressão do circuito de teste 1)
20l = Reservatório de ar com capacidade de
20 litros
C=V = Registro (torneira)
(1) = Engate rápido do circuito de teste 1

Verificação visual
Verificar o cilindro quanto a danos externos.

Conectar o cilindro da membrana na bancada de teste


Engate rápido (bancada de teste) na conexão 1 do cilindro.

Preparar para o teste


Fechar os registros C e V.
Através da válvula D, aplicar 10 bar no circuito de
alimentação da bancada. Confirmar pressão no manômetro
1.
Acionar o cilindro várias vezes para um bom assentamento
dos componentes mecânicos do cilindro.

Testar a estanqueidade
Aplicar pressão de 8 bar no pórtico 1 através da válvula FN1. Confirmar a leitura do manômetro
1.
Passar espuma de sabão neutro em torno da cinta e da haste e verificar quanto a vazamentos.
Nota: No caso de surgirem vazamentos, desmontar o cilindro e substituir os componentes
danificados.

Testar o funcionamento
Acionar a válvula FN1 totalmente (8 bar no manômetro 1) e verificar o curso da haste.

Remover o cilindro da membrana da bancada de teste


Despressurizar o cilindro através da válvula FN1 e remover o engate da conexão.
Proteger a conexão do cilindro com tampão de plástico apropriado. Quanto ao orifício de
respiro, poderá ser protegido com um pedaço de fita adesiva.

94 Global Training.
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estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Aplicação dos cilindros combinados

Cilindro combinado
A Diafragma
B Êmbolo

= O tipo de cilindro, em polegadas


quadradas, refere-se à superfície nominal
do diafragma/êmbolo do acumulador de
mola.

Eixos traseiros que usam cilindro tipo* 10/16


749.909

Eixos traseiros que usam cilindro tipo* 12/16


743.498/.632/.633/.637
749.710

Eixos traseiros que usam cilindro tipo* 14/16


749.915

Eixos traseiros que usam cilindro tipo* 14/24


743.002/.003/.011/.014/.015/.017/.021/.022/.023/.026/.028/.029/.037/
.038/.039/.040/.042/.043/.044/.045/.046/.047/.048/.057/.058/.059/.060/
.061/.062/.063/.064/.066/.071/.075/.076/.077/.078/.080/.081/.082/.083/
.098/.099/.104/.105/.132/.133/.143/.144/.148/.149/.150/.301/.305/.306/
.307/.334/.339/.340/.341/.342/.343/.615
745.099/.511/.518/.525/.526
746.582/.588/.589/.590/.597/.971/.976
749.913

Eixos traseiros que usam cilindro tipo* 16/24


740.696/.698/.899
741.710
743.451/.453
745.008/.011/.012/.013/.014/.016/.033/.038/.042/.043/.094/.097/.098/
.090/.512/.525/.526/.533/.551/.950/.954
746.580/.581/.583/.584/.585/.598/.860/.861/.862/.868/.880/.956/.957/
.960/.961/.964/.973/.975/.982/.990/.991/.994
749.912/.914

Global Training. 95
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Eixos traseiros que usam cilindro tipo* 20/30


740.699
741.915/.918/.930/.931
743.062/.070/.106/.107/.153/.154
754.530/.952/.953/.981/.983/.984/.987/.989
746.861/.864/.865/.866/.867/.870/.962/.963/.973/.974

Eixos traseiros que usam cilindro tipo* 24/30


740.604/.605/.614/.643/.653
741.912/.913/.914/.916/.980
742.800/801/.807/.808
745.530/.536/.537/.538/.982/.988
746.875/.897/.890/.891

96 Global Training.
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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Desmontar e montar o cilindro combinado


Atenção: A mola sob forte
Veículos 688.2 tensão poderá causar sérios
danos e ferimentos pessoais.

Fixar o cilindro combinado pelo flange intermediário


(16) e soltar o parafuso de alívio (13).

Desmontar

- Comprimir levemente a tampa do cilindro (32) e soltar a porca (27) do parafuso (25) da
cinta de fixação (26).
- Utilizar uma prensa com base apropriada.
- Aliviar a pressão da prensa e separar da porção do acumulador da mola a porção do cilindro
da membrana, remover o tubo de respiro e o diafragma (21).
- Recomenda-se marcar previamente o cilindro da mola acumuladora (6), o flange (16), a
tampa do cilindro (32) e a cinta de fixação (26) em relação ao conjunto.
- Remover o êmbolo (22) juntamente com o assento da mola (23), o anel (28), a luva (34), a
arruela (35), o pino esférico (36) e a mola cônica (24).
- Remover da tampa do cilindro (32) os anéis (30) e (32), a coifa (29) e o bocal (31).
- Remover o êmbolo de encosto (20).
- Remover o pino-trava (1) e soltar a porca (2) do parafuso de alívio (13).
- Desenroscar completamente o parafuso de alívio (13) e removê-lo por dentro da haste do
êmbolo (11).
- Desmontar a porção do cilindro da mola acumuladora (6), comprimir levemente e soltar as
porcas (7) dos parafusos (17) de fixação no flange intermediário.
- Apoiar o cilindro sobre uma base de madeira, deixando um
curso de retração no fuso da prensa para permitir a distensão
da mola.
- Aliviar lentamente a pressão da prensa até a completa
distensão da mola.
- Remover o cilindro (6), a mola (9) e a capa protetora (8).
- Remover do flange (16) o êmbolo completo (11).
- Remover do êmbolo (11) a gaxeta (12) e o anel-guia (10).

Global Training. 97
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Montar

- Montar o anel-guia (18) no


flange (16), juntamente com o
anel de vedação (19).
- Montar o anel de vedação (15)
no flange intermediário (16).
- Montar no êmbolo o anel-guia
(10) e a gaxeta (12).
- Montar o êmbolo completo (11)
no flange (16).
- Montar o parafuso de alívio
(13).
- Lubrificá-lo e enroscá-lo até aproximadamente a metade do seu curso total. Dispondo de ar
comprimido, pressurizar o cilindro e enroscar o parafuso manualmente.
- Montar na extremidade do parafuso de alívio o anel de vedação (4) e o anel metálico (3).
- Montar a porca (2) e colocar o pino (1).
- Montar o êmbolo de encosto (20) no êmbolo completo (11).
- Instalar o anel de vedação (19) no êmbolo de encosto (20).
- Montar na tampa do cilindro (32) o bocal (31) e o anel (33).
- Montar a capa protetora (8) na mola (9) e introduzi-la no êmbolo (11).
- Montar o cilindro (6) na mola (9) e instalá-lo no flange (16).
- Lubrificar as paredes internas do cilindro.
- Levar o conjunto todo na prensa sobre a madeira e comprimir até que a borda do cilindro
encoste no flange, coincidindo com as marcas feitas inicialmente.
- Montar os parafusos (17) e as porcas
(7).

Parafuso de alívio mecânico máximo


Para soltar Nm 35
Para apertar Nm 40

98 Global Training.
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estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

- Montar na mola (24) o anel (30) e introduzir o êmbolo (22) com o assento da mola (23).
- Montar sobre o êmbolo (22) o diafragma (21), instalá-lo na tampa do cilindro (32) e, sobre
ele, o conjunto do acumulador da mola.
- Apoiar adequadamente a tampa do cilindro (32) na prensa sobre apoio de madeira e comprimir
as peças até obter sua união. Observar as marcas feitas na desmontagem.
- Montar a cinta (26) e introduzir o parafuso (25) com porca (27).
- Conectar o tubo de respiro nos bocais (2) e (31).
- Montar o anel (28), a coifa (29), a luva (34), a arruela (35) e o pino esférico (36).

Veículos 688
Parafuso de fixação da cinta Nm 10 – 14
Parafuso de fixação do flange intermediário Nm 14 – 22

Global Training. 99
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar o cilindro combinado

Cilindro combinado Knorr

Desmontar

- Fixar o cilindro combinado e


soltar o parafuso de alívio até
aproximadamente metade do
seu curso total.
- Comprimir levemente a tampa
do cilindro (14) e soltar a porca
(3) do parafuso (4).
- Utilizar uma prensa com base
apropriada.
- Aliviar a pressão da prensa,
separar o conjunto acumulador
da mola (1) da tampa do cilindro
(14) e remover a cinta (5).
- Marcar previamente a posição do conjunto acumulador da mola (1), a tampa do cilindro (14)
e a cinta (5) em relação ao conjunto.
- Remover da tampa do cilindro (14) o diafragma (6), o êmbolo (7), o assento da mola (11), a
mola (12) e a coifa (13).

Montar

- Montar na tampa do cilindro (14) a coifa (13).


- Montar a tampa do cilindro (14) em uma prensa ou em dispositivo apropriado e instalar a
mola cônica (12), o assento da mola (11), o êmbolo (7), o diafragma (6) e a porção do
acumulador da mola (1).
- Posicionar o conjunto do acumulador da mola (1), a tampa do cilindro (14) e a cinta (5) de
modo que coincida com a marcação feita na desmontagem.
- Comprimir levemente o conjunto acumulador da mola (1).
- Montar a cinta (5), introduzir o parafuso (4) com a porca (3) e o complemento (2).
- Utilizar uma prensa ou um dispositivo apropriado.
- Após apertar a porca (3), aplicar leves batidas na cinta (5) com um martelo de plástico. Isso
permitirá o perfeito assentamento das peças.

Denominação Veículos 693.154/.196


e 696.080/.090
Parafuso de fixação da cinta Nm 10 – 14
Parafuso de alívio mecânico – máximo
Para soltar Nm 35
Para apertar Nm 40

100 Global Training.


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utura o
funcionamento

Desmontar e montar o cilindro combinado

1 – Cinta
2 – Porca
3 – Parafuso
4 – Anel
5 – Coifa
6 – Haste bifurcada
7 – Cilindro
8 – Tampa
9 – Mola
10 – Êmbolo
11 – Diafragma
12 – Peça de encosto
13 – Anel de vedação
14 – Parafuso
15 – Arruela
16 – Flange intermediário
17 – Anel de vedação
18 – Êmbolo
19 – Mola
20 – Tampa 25 – Parafuso de alívio 30 – Capa
21 – Anel de vedação 26 – Anel de vedação 31 – Parafuso 35 – Tampa
22 – Anel-trava 27 – Êmbolo 32 – Cilindro 36 – Anel de vedação
23 – Vedador 28 – Gaxeta 33 – Porca 37 – Porca
24 – Anel-trava 29 – Mola 34 – Anel de vedação 38 – Pino-trava

Desmontar

- Comprimir levemente o cilindro, soltando a porca (2) do parafuso (3) da cinta de fixação (1).
- Utilizar uma prensa com base apropriada.
- Aliviar a pressão da prensa, separar da porção do acumulador de mola a porção do cilindro
de membrana e remover o diafragma.
- Devido às diferentes posições de montagem dos componentes de um mesmo cilindro
combinado, recomenda-se marcar previamente o cilindro acumulador de mola, o flange
intermediário, o cilindro do diafragma e a cinta de fixação em relação ao conjunto.
- Desmontar os componentes do cilindro de diafragma.
- No cilindro combinado Wabco, a haste bifurcada (6) e o êmbolo (10) são uma só peça,
enquanto no Knorr o êmbolo é rosqueado na haste bifurcada.
- Fixar o cilindro combinado pelo flange intermediário (16) e soltar o parafuso de alívio (25)
até aproximadamente metade de seu curso total.
- Remover o êmbolo de encosto (12).
- No cilindro combinado Wabco, remover o êmbolo de encosto (12) com auxílio de chaves de
fenda. No Knorr, fixar o êmbolo numa morsa com mordentes de alumínio e desenroscá-lo
girando o cilindro manualmente.
- Remover o pino-trava (38) e soltar a porca (37) do parafuso de alívio (25).
- Desenroscar completamente o parafuso de alívio (25) e removê-lo.

Global Training. 101


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uturaa e funcionamento
funcionamento

- Desmontar a porção do acumulador de mola, comprimindo-o levemente, e soltar as porcas


(33) dos parafusos (14) de fixação no flange intermediário (16).
- Deixar um curso de retração no fuso da prensa para permitir a distensão da mola.
- Desmontar os componentes da válvula (peças n0 17 a 22) que estão montados no interior da
peça de encosto (12).
Para cilindro combinado Knorr.
- Remover o anel-trava (24) e extrair o vedador (23).
Para cilindro combinado Knorr.

Montar

- As peças do jogo de reparo devem ser substituídas a cada desmontagem.


- Montar o flange intermediário (16).
- Em cilindros Knorr, introduzir o vedador (23) com o auxílio de um mandril apropriado e
instalar os anéis-trava (22) e (24).
- Em cilindros Wabco, montar no flange intermediário (16) o anel de vedação (17).
- Montar o anel de vedação (26) no flange intermediário (16).
- Montar a capa (30) na mola (29).
- Montar a gaxeta (28) no êmbolo (27).
- Em cilindros Wabco, montar o anel-guia no êmbolo (27).
- Montar o êmbolo (27) no flange intermediário (16). Sobre o êmbolo, instalar a mola (29) e o
cilindro (32). Observar as marcas feitas na desmontagem.
- Lubrificar com graxa o fuso do êmbolo (27), a gaxeta (28), as paredes do cilindro (32) e o
vedador (23).
- Comprimir a mola (29) até a borda do cilindro (32), encostar no flange intermediário (16) e
introduzir os parafusos (14) com as arruelas (15) e as porcas (33).
- Lubrificar com graxa a rosca do parafuso de alívio (25) e enroscá-lo até a metade de seu
curso total.
- Montar na extremidade do parafuso de alívio (25) o anel de vedação (36), enroscar a porca
(37) até a perfeita coincidência da furação e colocar o pino-trava (38).
- Em cilindros Knorr, a abertura do
pino-trava (38) deve ficar
perpendicular ao eixo do parafuso de
alívio (25).
- Montar as peças componentes da
válvula de ventilação (17 a 21) na peça
de encosto (12).
- Enroscar a peça de encosto (12) no
fuso do êmbolo (27).
- Em cilindros Knorr, aplicar trava
química na rosca da peça de encosto
(12).
- Instalar o anel de vedação (13) na
peça de encosto (12) e montá-la no
fuso do êmbolo (27).
Cilindros Wabco.

102 Global Training.


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estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

- Enroscar completamente o parafuso de alívio (25) através da porca (37).


- Se possível, pressurizar o cilindro através da conexão (12).
- Montar na haste bifurcada (6) a mola (9), o cilindro (7), a coifa (5) e o anel (4).
- Montar sobre o êmbolo (10) o diafragma (11) e a porção do acumulador de mola. Observar
a marcação feita na desmontagem.
- Comprimir as peças e colocar a cinta (1), montar o parafuso (3) e aplicar o torque especificado.
Bater levemente na periferia da cinta a fim de obter o assentamento entre as peças.
- Montar as três tampas (8) no cilindro. Observar a posição de montagem, pois o furo inferior
deve ficar aberto.
- Montar o tubo plástico de compensação entre a porção do acumulador de mola e o cilindro
do diafragma.
Cilindros Wabco.

Graxa conforme DBL – 6804 – Classe 267.0


Trava química Loctite 271

Parafuso de fixação da cinta Nm 10 – 14


Parafusos de fixação do flange intermediário Nm 14 – 22
Parafuso de alívio mecânico – máximo
Para soltar Nm 35
Para apertar Nm 40

Pressão de alívio do acumulador de molas bar 4,8 – 5,6

Global Training. 103


Pneumática - Estr
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar o cilindro combinado

Obs.: O parafuso de alívio deve estar


desaplicado (mola acumulada
comprimida).

Conectar o cilindro da membrana na


bancada de teste
Engate rápido (1) (bancada de teste) na
conexão 11.
Engate rápido (2) (bancada de teste) na
conexão 12.
Abrir os registros T7, T9, T10, T12 e T13.
Fechar os demais registros.
Acionar a válvula redutora de pressão
V1 e aplicar 9 bar no circuito de
alimentação da bancada. Confirmar a
pressão do manômetro M5.

Testar a estanqueidade
No freio de serviço:
Despressurizar totalmente a câmara de pressão
do acumulador a mola. Para isso, abrir o registro
T3 até o manômetro M2 indicar “zero” bar.
Fechar o registro T3.
Através da válvula reguladora V2, pressurizar e
aliviar 2 ou mais vezes o freio de serviço,
aplicando 8,5 bar no cilindro. Controlar a
pressão do manômetro 1 e o alívio através do
registro T1.
Tal procedimento tem por finalidade acomodar
os componentes.
Acionar a válvula reguladora V2 e aplicar 5 bar no cilindro. Confirmar a pressão no manômetro
M1 e verificar a estanqueidade com espuma de sabão neutro no flange intermediário e no
tubo de respiro (cilindros Wabco). A pressão no manômetro M1 poderá diminuir no máximo
0,1 bar em dois minutos.
Verificar a passagem de pressão da câmara de pressão do freio de serviço para a câmara de
mola acumuladora. O manômetro M2 conectado à câmara de pressão da mola acumuladora
não deverá acusar pressão.
Repetir as operações utilizando pressão de 1,5 bar, com aplicação mais rápida da pressão, e
controlar o alívio através dos registros T1 e T3.

No acumulador de mola:
Despressurizar a câmara de pressão no acumulador da mola. Para isso, desacionar a válvula
reguladora V2 até o manômetro M1 indicar “zero” bar.

104 Global Training.


Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Acionar a válvula reguladora V3 e aplicar 8,5 bar na câmara de pressão do acumulador de


mola. Confirmar a pressão do manômetro M2.
Apertar o parafuso de alívio até o máximo.
Fechar os registros T2 e T3. Verificar a estanqueidade do conjunto aplicando espuma de
sabão neutro. A pressão do manômetro M1 poderá diminuir no máximo 0,1 bar em dois
minutos.
Através da válvula reguladora V3, aplicar pressão de 4,5 bar na câmara de pressão do
acumulador. Confirmar a pressão do manômetro M2.
Fechar os registros T3. Verificar a estanqueidade do conjunto através da espuma de sabão
neutro. A pressão do manômetro M2 poderá diminuir no máximo 0,1 bar em dois minutos.
Verificar a passagem de pressão da câmara de pressão do acumulador para a câmara de
pressão do freio de serviço. Para isso, manter a pressão de 4,5 bar no manômetro M2. O
manômetro M1 não deverá acusar pressão.
Abrir os registros T1 e T3. No caso de surgirem vazamentos, desmontar o cilindro e substituir
os componentes danificados.

Testar o funcionamento
Através da válvula reguladora V3, aplicar e desaplicar diversas vezes 7 bar no acumulador de
mola. Controlar a pressão no manômetro M2 e o alívio através do registro T3, observando a
suavidade do deslocamento e o curso da haste.

Pressão de alívio da mola acumuladora


Desacionar a válvula reguladora V3 e retirar totalmente a pressão da câmara do acumulador
de mola. O manômetro M2 deverá indicar “zero” bar.
Através da válvula reguladora V3, aplicar a pressão lentamente na câmara da mola até o
manômetro M2 indicar 5,4 bar. Entre 4,8 e 5,4 bar a haste deverá estar completamente
recolhida.
Após encerrado o teste, aplicar 7 bar na câmara do acumulador de mola através da válvula
reguladora V3. Soltar o parafuso de alívio até o final do seu acesso, no sentido de alívio do
freio. O encosto do parafuso no seu final de curso deverá ser feito manualmente.
Denominação Veículos 364, Veículos
382, 384, 386, 384, 067,
388, 397, 660, 693, 694,
664, 682, 696, 695, com
958 com eixo eixo traseiro
traseiro de de freio a
freio a tambor tambor
Curso máximo do Membrana mm 57 57
êmbolo do cilindro Acumulador de mola mm 57 57

Denominação Veículos 364, 382, 384, Veículos 979.013/


386, 388, 397, 660, 016/046
664, 682, 688, 693,
694, 695, 696, 958
Pressão de alívio do bar 4,8 – 5,6 4,8 – 5,6
acumulador de molas
Pressão de trabalho bar 8 8,5

Global Training. 105


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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula de alívio rápido

- Remover os parafusos (5) e as arruelas de pressão (5).


- Remover a tampa (4), o diafragma (2) e o anel de vedação (3) do corpo (1).
- Limpar os componentes e examinar as peças quanto a desgastes.
- Utilizar um produto adequado para a limpeza dos componentes de borracha e de plástico,
pois, caso contrário, eles poderão ser danificados.
- As peças do jogo de reparos devem ser substituídas a cada desmontagem.

106 Global Training.


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utura o
funcionamento

Testar a válvula de alívio rápido

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão do circuito de
alimentação da bancada
FN1 = Válvula reguladora de pressão do circuito de teste
1 com descarga para atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=3=4 = Manômetros indicadores de pressão com
divisões de 0,10 bar e capacidade de até 16 bar.
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
1l = Reservatório de ar dos circuitos de teste da bancada,
comcapacidade de 1 litro.
3=4=C=V = Registros (torneiras)
(1)=(3)=(4) = Engates rápidos

Conectar a válvula na bancada


Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 1.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 2.
Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 2.

Preparar para o teste


Fechar os registros C, 3 e 4. Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar
no circuito de alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro
V.
Acionar e desacionar a válvula reguladora FN1 de 5 a 10 vezes, para
assentamento do diafragma.

Testar a estanqueidade
Acionar a válvula reguladora FN1 e aplicar 10 bar no circuito 1. Confirmar a pressão nos
manômetros 1, 3 e 4. Aplicar espuma de sabão neutro nos orifícios da exaustão 3 em torno
da válvula, verificando possíveis vazamentos.
Nota: No caso de surgirem vazamentos, desmontar a válvula e substituir os componentes
danificados.

Testar o funcionamento
Passagem de ar:
Acionar a válvula FN1 e aplicar 10 bar no circuito 1. Os circuitos 2 devem acompanhar a
pressão e os manômetros 1, 3 e 4 devem indicar 10 bar.
Exaustão rápida:
Com os circuitos 1 e 2 pressurizados com 10 bar, desacionar a válvula FN1. A pressão nos
circuitos 2 indicada pelos manômetros 3 e 4 deverá diminuir rapidamente a “zero” bar e sair
pela exaustão 3.
Remover a válvula da bancada de teste
Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste.
Remover a válvula da bancada e proteger os pórticos com tampões apropriados.

Global Training. 107


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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula relé

Knorr

1 – Tampa
2 – Anel de vedação
3 – Êmbolo
4 – Anel de vedação
5 – Anel de vedação
6 – Corpo
7 – Parafuso
8 – Prato da válvula
9 – Anel de vedação
10 – Filtro
11 – Mola de compressão
12 – Anel de vedação
13 – Êmbolo
14 – Anel de retenção
15 – Diafragma
16 – Disco
17 – Silenciador
18 – Suporte
19 – Parafuso

Desmontar e montar

- Marcar a posição da tampa (1) em relação ao corpo (6).


- Remover os parafusos (7) e retirar a tampa (1) com o êmbolo (3).
- Remover os anéis (2) e (4) do êmbolo (3).
- Remover o anel de vedação (4) da tampa (1).
- Soltar os parafusos (19) e remover o suporte (18), o silenciador (17), os discos (16) e o
diafragma (15).
- Remover o anel de retenção (14), o êmbolo (13), a mola de compressão (11), o filtro (10) e
o prato da válvula (8).
- Remover do êmbolo (13) o anel (12).
- Remover do prato da válvula (8) o anel (9).

Utilizar um produto adequado para a


limpeza dos componentes de borracha e de
plástico, pois, caso contrário, eles poderão ser
danificados.

As peças que constam no jogo de reparo


devem ser substituídas a cada desmontagem.

108 Global Training.


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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula relé

Wabco

1 – Porca
2 – Suporte
3 – Tampa da válvula
4 – Anel de vedação
5 – Êmbolo superior
6 – Anel de vedação
7 – Corpo da válvula
8 – Parafuso
9 – Anel de vedação
10 – Válvula
11 – Anel de vedação
12 – Capa protetora
13 – Anel de vedação
14 – Mola
15 – Anel de vedação
16 – Tampa-guia
17 – Anel de retenção

Desmontar e montar

- Marcar a posição da tampa (3) em relação ao corpo (7).


- Remover os parafusos (8) e retirar a tampa (3) com o êmbolo superior (5).
- Remover o anel de vedação (6) do êmbolo superior (5).
- Remover o anel de vedação (4) da tampa (3).
- Remover o anel de retenção (17), o tampão-guia (16) completo, o anel de vedação (15) e a
mola (14).
- Remover a válvula (10) completa do corpo da válvula (7).
- Remover da válvula (10) o anel de vedação (13), a capa protetora (12) e os anéis de vedação
(9) e (11).

Utilizar um produto adequado para a


limpeza dos componentes de borracha e de
plástico, pois, caso contrário, eles poderão ser
danificados.

As peças que constam no jogo de reparo


devem ser substituídas a cada desmontagem.

Global Training. 109


Pneumática - Estr
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula relé

Wabco

1 – Corpo
2 – Protetor de exaustão
3 – Vedador do protetor
4 – Rebite tubular
5 – Parafuso
6 – Anel de vedação
7 – Anel de vedação
8 – Guia da válvula
9 – Mola
10 – Válvula
11 – Anel de vedação
12 – Assento da válvula
13 – Anel de retenção
14 – Êmbolo
15 – Anel de vedação
16 – Anel de vedação
17 – Tampa

Desmontar e montar

- Marcar a posição da tampa (17) em relação ao corpo (1).


- Remover os parafusos (5) e retirar a tampa (17) com o êmbolo (14).
- Remover os anéis (15) e (16) do êmbolo (14).
- Remover o anel de vedação (6) da tampa (17).
- Remover o anel de retenção (13), o assento da válvula (12), o anel de vedação (11), a válvula
(10), a mola (9), a guia da válvula (8) e o anel de vedação (7).

Utilizar um produto adequado para a


limpeza dos componentes de borracha e de
plástico, pois, caso contrário, eles poderão ser
danificados.

As peças que constam no jogo de reparo


devem ser substituídas a cada desmontagem.

110 Global Training.


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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Testar a válvula relé

Acessórios da bancada
V1 = Válvula redutora de pressão do circuito de
alimentação da bancada
V2=V3 = Válvulas reguladoras de pressão (com descarga
para atmosfera)
M1=M2=M3=M5 = Manômetros com divisões de 0,2 bar
T1=T3=T4=T7=T10=T12=T13=T14 = Registros (torneiras)
R25 = Reservatório de 25 litros do circuito de
alimentação da bancada
R1 = Reservatório de 1 litro dos circuitos de teste
(1)=(2)=(3) = Engates rápidos disponíveis na bancada

Conectar a válvula na bancada de teste


Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 1.
Engate rápido (2) (bancada de teste) na conexão 4.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 2 e tampar a outra
com bujão apropriado.
Abrir os registros T7, T9, T10, T12 e T13. Fechar os demais registros.
Acionar a válvula redutora de pressão V1 e aplicar 10 bar no circuito
de alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro
M5.
Através da válvula V2, aplicar 8 bar no pórtico 1. Confirmar a pressão
no manômetro 1.
Acionar e desacionar a válvula V3 de 5 a 10 vezes, para um bom
assentamento dos componentes.

Testar a estanqueidade
Através da válvula V2, aplicar 10 bar no pórtico 1. Confirmar a pressão no manômetro M1.
Através da válvula V3, aplicar 10 bar no pórtico 4. Confirmar a pressão no manômetro M2.
Despressurizar totalmente o pórtico 4 por intermédio da válvula V3. O manômetro M2 indicará
“zero” bar.
Passar espuma de sabão neutro na exaustão (3). No caso de surgir vazamento, reparar a
válvula.

Pressão de resposta
Acionar gradativamente a válvula V3 até o manômetro M2 apresentar uma pressão de atuação
de 0,5 bar no pórtico 4. No manômetro M3 do pórtico 2 deverá aparecer pressão.

Pressão de frenagem
Através da válvula V3, aplicar uma pressão de atuação de 7,0 bar no pórtico 4, a ser indicada
no manômetro M2. Nesta situação, o pórtico 2 deverá apresentar 7,5 bar indicados no
manômetro M3.
Desacionar totalmente a válvula V3, despressurizando o pórtico 4. O manômetro M2 indicará
“zero” bar.
A pressão no pórtico 2, indicada pelo manômetro M3, deverá diminuir a “zero” bar. Ao mesmo
tempo, a pressão no pórtico 2 sairá pela exaustão 3 da válvula.

Global Training. 111


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funcionamento

Desmontar e montar a válvula reguladora da força de frenagem (ALB)

1 – Corpo inferior 21 – Eixo 41 – Anel


2 – Rebite tubular 22 – Came 42 – Diafragma
3 – Arruela 23 – Bucha 43 – Arruela
4 – Capa 24 – Anel de vedação 44 – Espaçador
5 – Anel de vedação 25 – Tampa (inclui ref. 23) 45 – Êmbolo
6 – Anel de descarga 26 – Anel de retenção 46 – Guia da mola
7 – Parafuso Philips 27 – Assento da mola 47 – Mola
8 – Parafuso de cabeça sextavada 28 – Mola 48 – Assento da mola
9 – Capa 29 – Válvula 49 – Anel de retenção
10 – Haste 30 – Corpo superior 50 – Mola
11 – Cabo de aço 31 – Êmbolo 51 – Rolete
12 – Mola de tração 32 – Mola 52 – Haste
13 – Luva 33 – Assento da mola 53 – Anel de vedação
14 – Grampo de fixação 34 – Êmbolo 54 – Mola
15 – Anel de vedação 35 – Parafuso sem cabeça 55 – Anel de vedação
16 – Parafuso de cabeça sextavada 36 – Anel de retenção 56 – Válvula
17 – Bucha 37 – Protetor 57 – Anel de vedação
18 – Arruela 38 – Anel de vedação 58 – Assento da válvula
19 – Mola de torção 39 – Êmbolo 59 – Anel de retenção
20 – Pino estriado 40 – Anel de retenção

112 Global Training.


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utura o
funcionamento

Desmontar

- Soltar o parafuso (8) da luva (13), remover a capa (9) e a haste (10).
- Soltar os parafusos (16) do corpo superior (30).
- Remover o corpo superior (30) do corpo inferior (1).
- Soltar os parafusos (7) e remover a guia de exaustão (descarga) (6) do corpo inferior (1) e,
dela, o anel de vedação (5).
- Soltar os parafusos (7), remover a tampa (25) e o anel de vedação (24) do corpo inferior
(1).
- Remover o eixo (21), o came (22), a mola (19) e a arruela (18) do corpo inferior (1).
- Remover o anel de vedação (15).
- Remover o êmbolo (39) do corpo inferior (1) e, dele, o anel de vedação (38).
- Remover o anel de retenção (59) do corpo inferior (1).
- Remover o assento da válvula (58), a válvula (56), a haste (52) e a mola (50). Do assento
da válvula (58) e da válvula (56), retirar os anéis de vedação (57) e (55).
- Remover a mola (54), o anel de vedação (53) e o rolete (51) da haste (52).
- Remover o protetor de borracha (37), o anel de retenção (36), o êmbolo (34), o assento da
mola (33), a mola (32) e o êmbolo (31) do corpo superior (3)
- Remover os anéis de vedação (5) dos êmbolos (31) e (34).
- Remover o êmbolo (45) do corpo superior (30).
- Remover o anel de retenção (49), o assento da mola (48), a mola (47), a guia da mola
(46), a válvula (29) e o anel de vedação (5) do êmbolo (45).
- Remover o anel de retenção (40), o anel (41), o diafragma (42), a arruela (43) e o
espaçador (44) do êmbolo (45).
- Remover o anel de retenção (26), o assento da mola (27), a mola (28) e a válvula (29) do
corpo superior (30).

Montar

- Inserir o anel de vedação (15) no corpo inferior (1).


- Os lábios existentes no anel devem ficar voltados para fora.
- Inserir o anel de vedação (24) na tampa (25).
- Montar o came (22) no eixo (21) e travá-lo através do pino (20).
- Inserir a arruela (18) e a mola (19) no eixo (21) e, posteriormente, o eixo (21) no corpo
inferior (1).
- Montar a tampa (25) no eixo (21), girando-a no sentido anti-horário aproximadamente
700, até coincidir com os furos do corpo inferior (1).
- Montar a luva (13) e o grampo de fixação (14) no eixo (21).
- Montar a haste (10) na luva (13), fixando-a através da capa (9) e do parafuso (8).
- Montar o anel de vedação (53), a mola (54), o rolete (51) na haste (52) e, esta, no corpo
inferior (1).
- A guia existente na haste (52) deve se encaixar na guia do corpo inferior (1).
- Montar a mola (5) no corpo inferior (1).
- Montar o anel de vedação (55) no canal da válvula (56) e, este, sobre a mola (50).

Global Training. 113


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funcionamento

- Montar o anel de vedação (57) no assento da válvula (58) e pressionar o subconjunto contra
o subconjunto acima no interior de corpo inferior (1), a seguir, travá-los com o anel de retenção
(59).
- Montar o anel de vedação (38) no êmbolo (39) e encaixá-lo no corpo inferior (1).
- O lado de vedação do êmbolo (39) deve assentar sobre a válvula (58).
- Montar o êmbolo (45) dentro do espaçador (44) e o anel (41) no lado de menor diâmetro do
êmbolo (45).
- Montar a arruela (43) sobre o diafragma (42), e este subconjunto no êmbolo (45), travando-
o com o anel de retenção (40).
- O ressalto existente na borda do diafragma (42) deve estar voltado para cima (sentido do
espaçador (44)).
- Montar no êmbolo (45) o anel de vedação (5) e a válvula (29).
- A superfície de borracha da válvula (29) deve ficar apoiada sobre a área de vedação do
êmbolo (45).
- Inserir sobre a válvula (29) a guia da mola (46), a mola (47) e o assento da mola (48).
- Travar este subconjunto com o anel de retenção (49).
- Montar a válvula (29) no corpo superior (30) de maneira que a superfície de borracha da
válvula (29) fique apoiada sob a área de vedação do corpo superior (30).
- Inserir a mola (28) e o encosto da mola (27) sob a válvula (29) e travar este subconjunto
com o anel de retenção (26) no corpo superior (30).
- Montar no diâmetro maior do êmbolo (31) o anel de vedação (5) e, este, no corpo superior
(30).
- Montar o anel de vedação (5) no êmbolo (34) e, neste, o parafuso (35).
- Montar a mola (32), o assento da mola (33), o êmbolo (34) e travar com o anel de retenção
(36) no corpo superior (30).
- Montar o protetor de borracha (37) sobre o corpo superior (30) e, este, no corpo inferior (1),
fixando-o com os parafusos (16).

Parafuso de fixação do corpo superior e inferior Nm 15 – 20


Parafuso de fixação da haste Nm 20
Parafuso do grampo de fixação Nm 8 – 10
Parafusos Phillips de fixação da tampa de descarga Nm 3–5

114 Global Training.


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Valores para regular a válvula ALB no veículo

Falta imagem ALB, mostrar cota:


comprimento da haste

Melhorar

Carga no eixo Pressão no Pressão no Comprimento da


traseiro (peso do pórtico 4 da ALB pórtico 2 da ALB haste
veículo + carga)
Veículos 688.232/.254/.255/.276 (Pressão no pórtico 1 = máxima)
990 Kg 2 bar
1390 Kg 2,5 bar
1790 Kg 3 bar
2190 Kg 3,5 bar
2590 Kg 4 bar
2990 Kg 6,0 bar 4,5 bar 100 mm
3390 Kg 5,8 bar
3790 Kg 6 bar
4190 Kg 6 bar

Carga no eixo Pressão no Pressão no Ângulo na haste Comprimento


traseiro (peso do pórtico 4 da ALB pórtico 2 da ALB em relação a da haste
veículo + carga) horizontal
Veículo 693.154 (Pressão no pórtico 1 = máxima)
2.900 Kg 4,6 bar 80
3.950 Kg 5,0 bar 140
4.950 Kg 5,6 bar 200
5.950 Kg 6,4 bar 270
6.950 Kg 4,2 bar 320
8.000 Kg 8,0 bar 7,1 bar 390 145 mm
9.000 Kg 7,8 bar 430
10.000 Kg 8,0 bar 460
13.000 Kg 8,0 bar

Global Training. 115


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Carga no eixo Pressão no Pressão no Ângulo na haste Comprimento


traseiro (peso do pórtico 4 da ALB pórtico 2 da ALB em relação a da haste
veículo + carga) horizontal
Veículo 693.196/.197 (Pressão no pórtico 1 = máxima)
2.450 Kg 2,25 bar -90
3.000 Kg 2,5 bar -50
4.000 Kg 3,1 bar 30
5.000 Kg 6,0 bar 3,8 bar 130
6.000 Kg 4,9 bar 230 90 mm
7.000 Kg 6,6 bar 330
8.000 Kg 6,25 bar 400

Carga no eixo Pressão no Pressão no Comprimento da


traseiro (peso do pórtico 4 da ALB pórtico 2 da ALB haste
veículo + carga)
Veículos 958.02 e 958.03 (Pressão no pórtico 1 = máxima)
2000 Kg 2,9 bar
3000 Kg 4,5 bar
4000 Kg 5,7 bar
5000 Kg 8,0 bar 6,8 bar 260 mm
6000 Kg 7,6 bar
7000 Kg 8,2 bar
8000 Kg 8,2 bar

Carga no eixo Pressão no Pressão no Comprimento da


traseiro (peso do pórtico 4 da ALB pórtico 2 da ALB haste
veículo + carga)
Veículos 958.05 e 958.07 (Pressão no pórtico 1 = máxima)
2000 Kg 2,9 bar
3000 Kg 4,2 bar
4000 Kg 5,8 bar
5000 Kg 8,0 bar 6,7 bar 260 mm
6000 Kg 7,1 bar
7000 Kg 7,7 bar
8000 Kg 8,2 bar
10400 Kg 8,2 bar

116 Global Training.


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funcionamento

Carga no eixo Pressão no Pressão no Comprimento da


traseiro (peso do pórtico 4 da ALB pórtico 2 da ALB haste
veículo + carga)
Veículos 958.207 (Pressão no pórtico 1 = máxima)
2180 Kg 2,9 bar
3000 Kg 4,0 bar
4000 Kg 5,1 bar
5000 Kg 8,0 bar 6,5 bar 235 mm
6000 Kg 8,0 bar
6500 Kg 8,2 bar
10000 - 13000 Kg 8,2 bar

Global Training. 117


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Desmontar e montar a válvula distribuidora

Desmontar

- Soltar as porcas (36) e remover os parafusos (2), a tampa (35) e o anel de vedação (34).
- Remover o êmbolo (33) com o anel de vedação (32), a mola (18), a guia (47), a mola (46), o
êmbolo (45) e os anéis (44) e (48).
- Pressurizar lentamente o pórtico 42.
- Remover do êmbolo (19) o êmbolo (33).
- Remover do êmbolo (33) o anel (34).
- Remover do êmbolo (19) os anéis (11) e (20).
- Remover do êmbolo (19) o anel de retenção (31).
- Remover a tampa (30) com o anel (29).
- Utilizar para a remoção uma chave fina através do rasgo superior do êmbolo (19).
- Remover o anel (29) da tampa (30).
- Remover o êmbolo (25) com o anel da gaxeta (24) e a mola (23).
- Remover a gaxeta (24) do êmbolo (25).
- Remover a capa (28) do êmbolo (25), a mola (27) e a válvula (26).
- Soltar o parafuso de regulagem (22) com o anel (21) pela parte inferior do êmbolo (25).
- Soltar os parafusos (17) e remover a guia de exaustão (16) com o anel (11).
- Remover o anel (11) da guia de exaustão (16).
- Remover o êmbolo (42) com o anel (11), desrosqueando a porca (15).
- Remover a arruela lisa (14), o anel (13) e o pistão (12) com o anel (11).
- Remover o anel (11) da guia de exaustão (16).
- Remover o anel (43) do canal do corpo da válvula (1).
- Remover o anel de retenção (31) do êmbolo (42), o assento da válvula (37) com o anel (29),
a válvula (38) com o anel (39), o assento da mola (40) e a mola (41).
- Remover o anel de retenção (10), o êmbolo (8) com os anéis (9) e (7), a mola (6), o êmbolo
(5) com o anel (4) e o assento (3).
- Remover os anéis (9) e (7) do êmbolo (8) e o anel (4) do êmbolo (5).

118 Global Training.


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funcionamento

Montar

- Montar o anel (43) no canal do corpo (1).


- Montar no interior do êmbolo (42) a mola (41), o assento da mola (40), a válvula (38) com o
anel (39), o assento da válvula (37) com o anel (29), travando com o anel de retenção (31).
- Montar o anel (11) no diâmetro externo do êmbolo (42) e este no interior do corpo (1).
- Montar no êmbolo (12) o anel (11), o anel (13), a arruela lisa (14) e este conjunto sobre o
êmbolo (42).
- Rosquear a porca (15) no êmbolo (42).
- Utilizar chave tipo “T” para fixar o êmbolo (42), aplicando na rosca da porca (15) trava
química e apertá-la com o torque especificado.
- Montar na guia de exaustão (16) o anel (11) e instalá-lo no corpo (1).
- Montar o êmbolo (8) sobre a mola (6) e travá-lo com o anel de retenção (10).
- Rosquear o parafuso de regulagem (22) com o anel (21) do interior do êmbolo (19).
- Montar a mola (23) no interior do êmbolo (19).
- Montar o anel da gaxeta (24) no canal do pistão (25) com os lábios voltados para a tampa
(30).
- Montar internamente no êmbolo (25) a válvula (26) e a mola (27) e travar com a capa (28).
- Montar internamente, no êmbolo (19), o êmbolo completo (25) sobre a mola (23) e a tampa
(30) com o anel (29) e travá-lo com o anel de retenção (31).
- Montar os anéis (11) e (20) no diâmetro externo do êmbolo (19) e este internamente no
êmbolo (33).
- Montar o anel (32) no canal externo do êmbolo (33).
- Montar a mola (18) no corpo (1) com o diâmetro maior para baixo e instalar os êmbolos (33)
e (19) sobre o diâmetro menor da mola (23).
- Montar o anel (48), a guia (47), a mola (46) e o êmbolo (45) com o anel (44).
- Montar o anel (34) na tampa (35) e instalá-la sobre o corpo (1), fixando-a com os parafusos
(2) e as porcas (36).

Trava química Loctite 271

Porcas de fixação da tampa Nm 14 – 18


Parafusos da guia de exaustão Nm 4
Porca do êmbolo Nm 12 – 15

Global Training. 119


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Desmontar e montar a válvula distribuidora

Desmontar

- Remover o parafuso cilíndrico (1), o anel de retenção (2), o corpo silenciador (3) e os
discos silenciadores.
- Remover a guia de exaustão (6) e seu anel de vedação (5).
- Remover o êmbolo (17).
- Desmontar o êmbolo (17), removendo o anel de retenção (7), o êmbolo (9) e, deste, o anel
(8), a arruela (12), a mola (13) e o corpo da válvula (15); deste, remover o anel de retenção
(11) e, do êmbolo (17), os anéis de vedação (16) e (18).
- Soltar as porcas (47), remover os parafusos (19), a tampa (46) e seu anel de vedação
(45).
- Remover os êmbolos (43) e (44) e extrair deles os anéis de vedação (42).
- Pressurizar levemente o pórtico (42).
- Remover o anel de retenção (26), o conjunto de peças do parafuso de regulagem (31) e a
mola (33).
- Desmontar o conjunto do parafuso de regulagem (31), remover a arruela (27), o anel de
vedação (28), o anel de redução (30) e seu anel de vedação (29).
- Soltar e remover a haste do parafuso de regulagem (37) e, dele, o anel de vedação (38).
- Desmontar o êmbolo (40) e, dele, os anéis de vedação (39) e (41), o distanciador (35), a
mola (36) e o anel de vedação (28).
- Remover o anel de retenção (26) do parafuso de regulagem (31), a arruela (27) e a flange
(34).
- Desmontar do corpo da válvula (20) o diafragma (22) e, dele, o anel de vedação (21).
- Remover o anel de retenção (23) e extrair o êmbolo de retorno (24) e, dele, o anel de
vedação (23).

120 Global Training.


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Montar

- Montar o êmbolo de retorno (22) no corpo da válvula (20) e travá-lo com o anel de retenção
(23).
- Montar o diafragma (25) no interior do êmbolo de retorno (22).
- Montar, no parafuso de regulagem (31), o flange (34), a arruela (27), o anel de retenção (26),
o distanciador (35), o anel de vedação (28), a mola (36) e o êmbolo (40) com novos anéis de
vedação (39) e (41).
- Montar a haste do parafuso de regulagem (37) com novo anel de vedação (38) e apertá-la
com o torque especificado.
- Montar no parafuso de regulagem (31) a arruela (27), o anel de redução (30) com um novo
anel de vedação (29) e o anel de vedação (28).
- Montar a mola (33) e introduzir o conjunto do parafuso de regulagem (31) no interior do
diafragma (25), aplicar a arruela (27) e travá-lo com o anel de retenção (26).
- Montar no êmbolo (17) o corpo da válvula (15), a mola (13), a arruela (12) e a peça
intermediária (10) e travá-la com o anel de retenção (7).
- Montar no corpo da válvula (20) o conjunto de peças do êmbolo (17), a guia de exaustão (6)
com o novo anel de vedação (5), os discos silenciadores (4) e o corpo silenciador (3) e travá-
lo com o anel de retenção (2).
- Montar o parafuso cilíndrico (1) no corpo silenciador (3).

Porcas de fixação da tampa Nm 14 – 18


Haste do parafuso de regulagem no êmbolo Nm 70

Global Training. 121


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funcionamento

Testar e regular a válvula distribuidora

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1=FN2 = Válvula reguladora de pressão (regulagem
fina) com descarga para atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=2=3=4=7 = Manômetros indicadores de pressão com
divisões de 0,1 bar e capacidade de até 16 bar.
1l = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
C=V=L=3=4=7 = Registros (torneiras)
(1)=(2)=(3)=(4)=(7)=(L) = Engates rápidos disponíveis na
bancada

Conectar a válvula na bancada de


Engate rápido 1 (bancada de teste) no pórtico 41.
Engate rápido 2 (bancada de teste) no pórtico 42.
Engate rápido 7 (bancada de teste) no pórtico 43.
Engate rápido L
(bancada de teste)
no pórtico 11.
Engate rápido 3
(bancada de teste)
no pórtico 21.
Engate rápido 4
(bancada de teste)
no pórtico 22.

Testar a
estanqueidade
Acionar a torneira L em sentido horário. Acionar a torneira C até o manômetro 7 indicar uma
pressão de 8,0 bar.
Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga).
Desacionar a torneira C e abrir a torneira lateral 7 até o manômetro 7 indicar uma pressão de
“zero” bar.
Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga). Fechar a torneira lateral 7.
Acionar a torneira C novamente até o manômetro 7 indicar uma pressão de 8,0 bar. Acionar
a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 8,0 bar.
Verificar o manômetro 4, que deverá indicar uma pressão de 8,0 bar. Verificar vazamento no
pórtico de exaustão (descarga).
Desacionar a válvula FN1 e acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de
8,0 bar. Verificar o manômetro 4, que deverá indicar uma pressão de 8,0 bar.
Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga).
Desacionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir “zero” bar.

122 Global Training.


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utura o
funcionamento

Testar o funcionamento – Regular


Freio de serviço (circuito 41):
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 0,5 bar. Verificar a pressão
no manômetro 4, que deverá ser igual ou menor a 0,5 bar.
Aumentar a pressão da válvula FN1 até o manômetro 1 indicar pressão de 2,0 bar. Regular a
válvula para uma pressão de 2,2 bar no manômetro 4. Este avanço poderá ser ajustado
mediante um parafuso de regulagem interna da válvula.
Aumentar a pressão da válvula FN1 até o manômetro 1 indicar pressão de 7,3 bar. Verificar o
manômetro 4, que deverá indicar uma pressão de 7,5 bar.
Desacionar a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar pressão de “zero” bar.

Freio de serviço (circuito 42):


Acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 indicar pressão de 0,5 bar. Verificar a pressão no
manômetro 4, que deverá ser igual ou menor a 0,5 bar.
Aumentar a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de 2 bar. Verificar
o manômetro 4, que deverá indicar uma pressão de 2 bar.
Aumentar a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de 8 bar. Verificar
o manômetro 4, que deverá indicar uma pressão de 8 bar.
Desacionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir “zero” bar.
Freio de desacionamento (circuito 43).
Com uma queda de pressão no circuito 43 de 8,0 bar para 6,3 bar, deverá ocorrer no manômetro
4 uma indicação de pressão igual ou menor de 0,5 bar. Para executar este teste, fechar a
torneira C e abrir lentamente a torneira lateral 7, verificando a queda de pressão de 8,0 bar
para 6,3 bar.
Com uma pressão de “zero” bar no manômetro 7, o manômetro 4 deverá indicar uma pressão
maior de 6,7 bar. Acionando a torneira C, aumentar a pressão do manômetro 7 para 0,9 bar.
O manômetro 4 deve apresentar início de queda de pressão.
Aumentar a pressão do manômetro 7 para uma pressão igual ou maior de 7,3 bar. O manômetro
4 deverá indicar uma pressão de “zero” bar.
Acionar a torneira C até o manômetro 7 atingir 8 bar.

Testar ruptura
Caso ocorra uma diferença de pressão entre o pórtico 41 e o pórtico de alimentação 11
motivada pela ruptura da tubulação do freio do reboque, a válvula de 2/2 vias acoplada à
válvula distribuidora restringirá a passagem de O de 9mm para 2mm. Com uma pressão de
8,0 bar no pórtico 11, retirar cuidadosamente o engate rápido (3), acionar a válvula FN1 e
verificar se ocorre uma restrição de pressão que é liberada pela válvula.

Global Training. 123


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uturaa e funcionamento
funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento

1 – Exaustão
2 – Anel de retenção
3 – Anel de vedação
4 – Parafuso
5 – Tampa
6 – Carcaça
7 – Bucha
8 – Anel de vedação
9 – Anel de vedação
10 – Arruela
11 – Mola
12 – Êmbolo
13 – Anel de vedação
14 – Êmbolo
15 – Mola
16 – Bucha
17 – Anel de segurança
18 – Parafuso
19 – Anel de vedação
20 – Bucha
21 – Mola
22 – Prato da válvula
23 – Anel de vedação
24 – Êmbolo
25 – Assento da válvula
26 – Disco
27 – Mola
28 – Arruela
29 – Haste do êmbolo
30 – Calço
31 – Mola 37 – Suporte esquerdo (identificado com a letra L) 43 – Chapa-guia
32 – Prato da mola 38 – Mola de torção esquerda 44 – Protetor
33 – Anel de vedação 39 – Came 45 – Protetor
34 – Tampa 40 – Mola de torção direita 46 – Capa
35 – Parafuso escareado 41 – Suporte direito (identificado com a letra R) 47 – Pino elástico
36 – Carcaça intermediária 42 – Parafuso 48 – Punho

Considerar a frente da válvula o lado


oposto à plaqueta de identificação
Desmontar

- Remover a capa (46).


- Remover o suporte direito (41), o suporte esquerdo (37) e as molas de torção (38) e (40).
- O suporte direito é identificado com a letra “R” e o esquerdo com a letra “L”.
- Marcar a posição das molas, embora geralmente a mola de torção do lado direito seja
identificada com tinta vermelha.
- Remover o pino elástico (47), o punho (48) e os protetores (45) e (44).
- Remover a chapa-guia (43) e o came (39).

124 Global Training.


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funcionamento

- A chapa-guia (43) é gravada com a letra “R” do lado direito. Esta posição corresponde ao
lado contrário à plaqueta de identificação.
- Remover da carcaça (6) os parafusos (4), a tampa (5) e o anel de vedação (3).
- Remover do interior da carcaça (6) a bucha (7), a arruela (10), a mola (11) e o êmbolo (12).
- Remover o êmbolo (12), o parafuso (18), o anel de segurança (17), a bucha (16) e a mola
(15).
- Remover os anéis de vedação (13), (8) e (9).
- Soltar o assento da válvula (25). Utilizar chave tipo Allen de 4mm, introduzindo-a pelo
orifício inferior.
- Soltar os parafusos (42) e remover a carcaça intermediária (36) juntamente com a haste do
êmbolo (29).
- Remover da carcaça intermediária (36) o anel de vedação (19), a haste do êmbolo (29) e o
anel de vedação (23).
- Remover o prato da mola (32), a mola (31), a arruela (28), o disco (26), o assento da válvula
(25) e os calços (30).
- Manter os calços de regulagem (30) agrupados para serem utilizados na montagem.
- Remover o êmbolo (24) e, dele, o anel de vedação (23)
- Remover o prato da válvula (22), a mola (21), a bucha (20) e o anel de vedação (19).

Montar

- Montar na carcaça (6) o conjunto do êmbolo (14), o êmbolo


(12), a mola (15), a bucha (16), o anel de segurança (17) e o
anel de vedação (13).
- Montar o êmbolo (12), a mola (11), a arruela (10) e a bucha
(7) com os anéis de vedação (8) e (9).
- Montar o anel de vedação (3), a tampa inferior (5) com
exaustão (1) montada e instalar os parafusos (4).
- Montar na carcaça (6) o anel de vedação (19), a bucha (20), a mola (21), o prato da válvula
(22), o êmbolo (24) com o anel de vedação (23) montado e o calço (30)
- Montar a mola (31) e o assento da válvula (25) com o disco (26).
- Montar a mola (27), a arruela (28) e o prato da mola (32).
- Montar na carcaça intermediária (36) o anel de vedação (33), a haste do êmbolo (29) e o
anel de vedação (19).- Montar os componentes do conjunto formado na tampa (34) e parafusar
o assento da válvula (25) na haste do êmbolo (29).
- Montar o came (39) na carcaça intermediária (36).
- Montar a chapa-guia (43), os protetores (44) e (45), o punho (48) e colocar o pino elástico
(47).
- Montar as molas de torção (38) e (40).
- Montar os suportes direito (41) e esquerdo (37) e aplicar a torção nas molas (38) e (40).
Observar que o suporte direito é marcado com a letra “R” e o esquerdo com a letra “L”.
- Montar a capa (46) com cuidado.
Aperto dos parafusos:
Tampa inferior Nm 2,6 – 3,0
Escariado Nm 2,6 – 3,0
Carcaça intermediária Nm 2,6 – 3,0

Global Training. 125


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funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento

Válvulas Wabco: 961 723 214 0.


961 723 021 0 / 031 0 e 2120

1 – Parafuso auto-atarraxante
2 – Bocal de exaustão
3 – Anel de vedação
4 – Porca autotravante
5 – Corpo inferior
6 – Mola
7 – Anel de vedação 12X2
8 – Êmbolo
9 – Junta
10 – Anel de vedação
11 – Espaçador
12 – Válvula
13 – Arruela
14 – Anel de vedação
15 – Espaçador
16 – Mola
17 – Haste
18 – Pino
19 – Anel de vedação
20 – Calço
21 – Calço
22 – Mola
23 – Corpo intermediário
24 – Placa de fixação
25 – Anel de vedação
26 – Êmbolo
27 – Pino
28 – Haste de acionamento 37 – Batente
29 – Conector 33 – Parafuso 38 – Bucha
30 – Corpo superior 34 – Capa 39 – Mola
31 – Suporte 35 – Capa 40 – Pino
32 – Mola 36 – Capa protetora 41 – Punho

Desmontar e montar

- Soltar o parafuso auto-atarraxante (1) e retirar o bocal (2).


- Remover os pinos (40) e retirar o punho (41).
- Aplicar novos pinos (40).
- Soltar os parafusos (33) e remover as porcas (4).
- Destacar o corpo inferior (5) do intermediário (23) e remover o conjunto de peças que
compõem a válvula (12), a mola (6), o anel (7), o êmbolo (8), a junta (9), os anéis de
vedação (10), os espaçadores (1) [ou (11)?] e (15), a arruela (13), o anel (14), a mola (16), a
haste (17), o pino (18), o anel (19), os calços (20) e (21) e a mola (22).

126 Global Training.


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utura o
funcionamento

- Destacar do corpo intermediário (23) o corpo superior (30) e remover o êmbolo (16), o
anel (25) e a placa de fixação (24).
- Remover do corpo superior (30) o suporte (31) e a mola (32), retirar a haste de
acionamento (28) e o pino (27).

Parafuso auto-atarraxante M4 Nm 4–5


Parafuso de fixação do corpo superior ao inferior M5 Nm 4–5

Utilizar um produto adequado para a


limpeza dos componentes de borracha e de
plástico, pois, caso contrário, eles poderão ser
danificados.

As peças que constam no jogo de reparo


devem ser substituídas a cada desmontagem.

Global Training. 127


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funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento

Válvulas Knorr: DPM 98 A


DPM 94 B
1 – Punho
2 – Pino
3 – Capa
4 – Protetor superior
5 – Protetor inferior
6 – Parafuso
7 – Tampa da mola
8 – Mola de torção
9 – Carcaça superior
10 – Trava
11 – Suporte
12 – Microinterruptor completo
13 – Haste de acionamento
14 – Bucha de travamento
15 – Distanciador
16 – Mola de compensação
17 – Carcaça intermediária
18 – Junta de vedação
19 – Mola de compensação
20 – Arruela
21 – Anel de vedação 26 – Carcaça inferior
22 – Anel de vedação 27 – Porca autotravante
23 – Válvula completa 28 – Anel de vedação
24 – Anel de vedação 29 – Bocal de exaustão
25 – Mola de compressão 30 – Parafuso

Desmontar e montar

- Remover o pino (2) e retirar o punho (1) da haste de acionamento (13).


- Remover os distanciadores (15), a mola de compressão (16) e a bucha de travamento (14).
- Remover a capa (3) e os protetores superior (4) e inferior (5).
- Remover a tampa da mola (7) e a mola de torção (8).
- Remover a trava (10) e desconectar o microinterruptor completo (12).
- Soltar os parafusos (6), remover a carcaça superior (9), o suporte (11) e a haste de acionamento
(13).
- Destacar da carcaça intermediária (17) a carcaça inferior (26), remover a válvula completa
(23) e a mola (25).
- Remover da carcaça intermediária (17) a junta de vedação (18), a mola (19) e a arruela (20).
- Remover da carcaça inferior (26) o parafuso (30), o bocal de exaustão (29) e o anel (28).
- Remover da válvula (23) os anéis (21), (22) e (24).

Parafuso de fixação do corpo superior ao inferior M5 Nm 4–5

128 Global Training.


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utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento

Válvula Wabco versão 961 722

1 – Corpo
2 – Válvula
3 – Anel de vedação
4 – Assento da mola
5 – Mola
6 – Guia da válvula
7 – Anel de vedação
8 – Anel de vedação
9 – Tampa inferior
10 – Parafuso auto-atarraxante
11 – Tubo de exaustão
12 – Mola
13 – Êmbolo
14 – Anel de vedação
15 – Parafuso sem cabeça
16 – Porca autotravante
17 – Conjunto da mola
18 – Êmbolo completo
19 – Suporte
20 – Suporte 25 – Tampa 30 – Chapa posicionadora
21 – Anel de vedação 26 – Came 31 – Parafuso
22 – Anel de vedação 27 – Suporte 32 – Tampa
23 – Bucha 28 – Mola de torção 33 – Pino
24 – Arruela de pressão 29 – Mola de torção 34 – Punho (alavanca)

Desmontar

- Remover os parafusos (10) da tampa inferior (9), o tubo de descarga (11), o anel de vedação
(8), a guia da válvula (6), a mola (5), o assento da mola (4) e a válvula (2).
- Remover o anel de vedação (7) da guia da válvula (6) e o anel de vedação (3) da válvula (2).
- Remover os pinos (33) e retirar o punho (34).
- Levar a alavanca à posição central e remover a tampa (32), desencaixando-a da base com a
chave de fenda de haste fina.
- Soltar e remover os parafusos (31) e retirar o conjunto do came formado pelos componentes
(20) a (29).
- Desmontar o conjunto do came, removendo o suporte (19), a chapa posicionadora (30), os
suportes (27) e o came (26) completo.
- Remover da tampa (25) os anéis de vedação (21) e (22).
- O suporte (20) e a bucha (23) não devem ser removidos da tampa (25).
- Remover do corpo (1) o êmbolo completo (18).
- Desmontar o conjunto do êmbolo (18) removendo o êmbolo (13) e o conjunto da mola (17).
- Se existirem calços abaixo da mola (17), eles devem ser mantidos agrupados.
- Remover a mola (12).
- Remover do êmbolo (13) o anel de vedação (14) e o parafuso (15) com a porca (16).

Global Training. 129


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funcionamento

Montar

- Montar na válvula (2) o assento da mola (4) e o anel de vedação (3).


- Montar o anel de vedação (7) na guia da válvula.
- Montar o tubo de descarga (11) na tampa inferior (9).
- Montar o corpo (1), a válvula (2), a mola (5), a guia da válvula (6), o anel de vedação (8) e a
tampa inferior (9).
- Montar o conjunto do êmbolo (18) instalado no êmbolo (13), o anel de vedação (14), o
parafuso (15) com a porca autotravante (16) e o conjunto da mola (17) com os calços de
compensação.
- Instalar o conjunto do êmbolo (13) no êmbolo (18).
- Montar no corpo (1) a mola (12) e o conjunto do êmbolo (18).
- A seta marcada no came do êmbolo (18) deve estar apontada para frente (válvula vista pelo
lado das conexões 1 e 2).
- Montar os anéis de vedação (21) e (22) na tampa (25).
- Montar o suporte (19) no corpo (1).
- Montar as arruelas de pressão (24).
- Montar as molas de torção (28) e (29) de modo que fiquem perfeitamente encaixadas no
came (26).
- Colocar o came (26) com a seta apontada para a frente.
- Encaixar os suportes (27).
- Aplicar a torção nas molas (28) e (29) e bloquear a alavanca do came positivo.
- Montar a tampa (25) do conjunto do came de modo que os suportes (27) se acomodem na
tampa.
- Montar a chapa posicionadora (30) e os parafusos (31).
- Montar o conjunto formado pelo corpo (1) no conjunto de came.
- Montar a tampa (32).
- Montar o punho (34) na alavanca e fixá-lo com os pinos (34).

Parafuso auto-atarraxante M4 Nm 4–5


Parafuso de fixação do corpo superior ao inferior M5 Nm 4–5

130 Global Training.


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funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento

Válvula Wabco versão 961 722.

1 – Corpo
2 – Válvula
3 – Anel de vedação
4 – Assento da mola
5 – Mola
6 – Guia da válvula
7 – Anel de vedação
8 – Junta
9 – Tampa inferior
10 – Parafuso
11 – Tubo de exaustão
12 – Mola
13 – Êmbolo
14 – Anel de vedação
15 – Parafuso sem cabeça
16 – Porca autotravante
17 – Conjunto da mola
18 – Êmbolo 27 – Mola de torção
19 – Suporte 28 – Mola de torção 36 – Assento da mola
20 – Tampa 29 – Suporte 37 – Mola
21 – Bucha 30 – Chapa posicionadora 38 – Êmbolo
22 – Anel de vedação 31 – Parafuso 39 – Válvula
23 – Anel de vedação 32 – Tampa completa 40 – Anel de vedação
24 – Suporte 33 – Pinos 41 – Mola
25 – Haste 34 – Punho (alavanca) 42 – Guia da válvula
26 – Came completo 35 – Anel de vedação 43 – Anel de vedação

Desmontar

- Remover o tubo de descarga (11), os parafusos (10), a tampa inferior (9), a junta (8), a guia
da válvula (6), a mola (5), o assento da mola (4), a válvula (2), a guia da válvula (42), a mola
(41) e a válvula (39).
- Remover da válvula (2) o anel de vedação (3), da guia da válvula (42) o anel de vedação (43)
e da válvula (39) o anel de vedação (40).
- Remover os pinos (33), retirar o punho (34) e a tampa completa (32).
- Prender o dispositivo na morsa e instalar a válvula.
- Instalar a válvula no dispositivo, fixando-a pelos suportes (29).
- Soltar os parafusos (31) e remover o corpo (1).
- Remover do corpo (1) a mola (12), o êmbolo (38), a mola (37), a bucha (36) e o anel devedação
(35).
- Remover o êmbolo (18) da tampa (21) e desta o êmbolo (18) e o conjunto da mola (17).
- Em algumas válvulas podem existir calços de regulagem entre a mola e a guia do conjunto
da mola (17). Manter os calços originais.
- Remover do êmbolo (13) o anel de vedação (14) e o parafuso (15) com a porca autotravante
(16).
- Não remover a contraporca (16) do parafuso (15). Isso manterá a regulagem inalterada.

Global Training. 131


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funcionamento

- Remover os parafusos (31), a chapa posicionadora (30), a


haste (25) e a tampa (20).
- Não remover da tampa (20) o suporte (24) nem a bucha (21).
- Remover somente os anéis de vedação (22) e (23).
- Abrir o dispositivo e remover os suportes (29) e as molas de
torção (27) e (28) do came completo (26).

Montar

- Montar a válvula (2), o assento da mola (4) e o anel de vedação (3).


- Montar o anel de vedação (7) na guia da válvula (6).
- Montar na válvula (39) o anel de vedação (40) e na guia da válvula (42) o anel de vedação
(43).
- Montar no corpo (1) a válvula (2), a mola (5), a guia da válvula (6), a válvula (39), a mola (41)
e a guia da válvula (42).
- Encaixar o tubo de descarga (11) na tampa (9), a junta (8), a tampa (9) e instalar os parafusos
(10).
- Montar no êmbolo (13) o anel de vedação (14) e os parafusos (15) com a porca autotravante
(16).
- Montar no corpo (1) o anel de vedação (35), o assento da mola (36), a mola (37) e o êmbolo
(38).
- Montar o conjunto da mola (17) e o conjunto do êmbolo (13) no êmbolo (18).
- Montar no corpo (1) a mola (12).
- Montar os anéis de vedação (22) e (23) no suporte (24) montado na tampa (20).
- Montar no came completo (26) as molas de torção (27) e (28) e os suportes (29).~
- As molas de torção (27) e (28), direita e esquerda, e os suportes (29) não são numerados
quanto ao lado. No entanto, prestar atenção para que as molas se encaixem perfeitamente no
came completo (26) e nos suportes (29).
- Montar o conjunto do came completo (26) no dispositivo.
- Montar o conjunto do came completo (26) de modo que a seta localizada na direção da
alavanca aponte para fora (lado da plaqueta de identificação da válvula).
- Aplicar torção nas molas (27) e (28) girando o came completo (26) pela alavanca e, em
seguida, travar a alavanca no dispositivo.
- Montar o conjunto formado pelos êmbolos (18) e (13) na tampa (20) e montar a tampa (20)
no conjunto do came completo (26).
Observar a direção da seta ao montar a tampa (20).
- Montar a haste (25) na tampa (20) de modo que seja acionada pelo came.
- Montar a chapa posicionadora (30) e os parafusos (31).
- Montar o conjunto formado pelos êmbolos (18) e (13) no corpo (1) e fixar o conjunto do
came no corpo da válvula.
- Montar a tampa (32), o punho (34) na alavanca e fixá-lo com os pinos (33).

Parafuso auto-atarraxante M4 Nm 4–5


Parafuso de fixação do corpo superior ao inferior M5 Nm 4–5

132 Global Training.


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utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula do freio de estacionamento

Válvula Knorr versão I 90215.

1 – Tubo de exaustão
2 – Anel de retenção
3 – Anel de vedação
4 – Carcaça
5 – Anel de vedação
6 – Bucha
7 – Mola
8 – Prato da válvula
9 – Anel de vedação
10 – Êmbolo
11 – Assento da válvula
12 – Disco
13 – Mola
14 – Arruela
15 – Haste do êmbolo
16 – Calços (de regulagem)
17 – Mola
18 – Prato da mola
19 – Anel de vedação
20 – Tampa (utilizada em válvulas mais antigas)
20a – Suporte
21 – Parafuso escareado
22 – Carcaça intermediária 29 – Chapa-guia
23 – Came 30 – Protetor
24 – Suporte esquerdo (identificado pela letra L) 31 – Protetor
25 – Mola de torção esquerda 32 – Capa
26 – Mola de torção direita 33 – Pino elástico
27 – Suporte direito (identificado pela letra R) 34 – Punho (utilizado em válvulas mais antigas)
28 – Parafuso de cabeça 34a – Punho

Desmontar

- Remover a capa (32).


- Remover os suportes (24) e (27).
- Os suportes são marcados com letras: R = direito e L = esquerdo.
- Remover as molas (25) e (26).
- Marcar a posição das molas.
- Remover o pino elástico (33), o punho (34) ou (34a) e os protetores (30) e (31).
- Remover a chapa-guia (29) e o came (23).
- A chapa-guia é gravada com a letra “R” no lado esquerdo. Esta posição corresponde à válvula
vista de frente pelo lado oposto da placa de identificação.
- Remover da carcaça (4) o anel de retenção (2), o tubo de exaustão (1) e o anel de vedação
(3).
- Soltar o assento da válvula (11).
- Utilizar chave Allen de 4mm, introduzida pelo orifício de exaustão da carcaça (4).

Global Training. 133


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uturaa e funcionamento
funcionamento

- Soltar os parafusos (28) e remover a carcaça intermediária (22) juntamente com a haste do
êmbolo (15).
- Marcar a posição da carcaça intermediária (22) em relação à carcaça (4) e removê-la. A seguir,
remover o anel de vedação (5), a haste do êmbolo (15) e o anel de vedação (19).
- Remover o prato da mola (18), a mola (17), a arruela (14), a mola (13), o disco (12), o assento da
válvula (11) e os calços (16).
- Manter os calços da mola (16) agrupados para serem utilizados na montagem.
- Remover o êmbolo (10) e, dele, o anel de vedação (9).
- Remover o prato da válvula (8), a mola (7), a bucha (6) e o anel de vedação (5).

Montar

- Montar na carcaça (4) a tampa (20) ou (20a) e apertar os parafusos (21).


- Montar na carcaça (4) o anel de vedação (5), a bucha (6), a mola (7), o prato da válvula (8),
o êmbolo (10) com o anel de vedação (9) e os calços de mola (16).
- Os calços de regulagem (16) têm a finalidade de aumentar ou diminuir a pressão da mola
(17).
- Em válvulas usadas, manter o mesmo conjunto de calços separados na desmontagem.
- Montar a mola (17) e o assento da válvula (11) com o disco (12).
- Introduzir uma chave Allen de 4mm pelo orifício de descarga e pressionar o assento da
válvula (11) para dentro.
- Montar a mola (13), a arruela (14) e o prato da mola (18).
- Montar na carcaça intermediária (22) o anel de vedação (19), a haste do êmbolo (15) e o
anel de vedação (5).
- Montar os componentes do conjunto formado na tampa (20) ou (20a) e parafusar o assento
da válvula (11) na haste do êmbolo (15).
- Apertar firmemente os parafusos (28) fixando a carcaça intermediária (22).
- Montar a carcaça intermediária (22) e o came (23).
- A letra “R” deve apontar para o lado direito.
- Montar a chapa-guia (29), os protetores (30) e (31), o punho (34) ou (34 a) e colocar o pino
elástico (33).
- Montar as molas de torção (25) e (26).
- Montar o suporte esquerdo (24) e aplicar a torção de mola (25)
Observar que este suporte está marcado pela letra “L”.
- Montar o suporte direito (27) e aplicar a torção de mola (26).
Observar que este suporte está marcado com a letra “R”.
- Montar a capa (32).

134 Global Training.


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estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Testar a válvula do freio de estacionamento

Conectar a válvula na bancada


Instalar o dispositivo medidor de ângulos,
montar a válvula na bancada de acordo com
o esquema correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na
conexão 11.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na
conexão 21.
Engate rápido (4) (bancada de teste) na
conexão 22.

Testar a estanqueidade
Posição desacionada:
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de
8 bar.
Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho
solto), verificar a pressão nos manômetros 3 e 4, que deverá
ser de 8 bar.
Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão
(descarga).
Posição acionada:
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de
8 bar.
Com o punho da válvula na posição de freio aplicado (punho
travado), verificar a pressão nos manômetros 3 e 4, que deverá
ser:
Manômetro 3: pressão de 0 bar.
Manômetro 4: pressão de 8 bar.
Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga).
Nota: No caso de surgirem vazamentos, desmontar a válvula e substituir os componentes
danificados.

Testar o funcionamento
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
Deslocar o punho da válvula para ângulo de 200 a partir da posição de freio desaplicado
(punho solto).
Verificar a pressão no manômetro 3, que deverá estar entre 4.1 e 4.8 bar.
Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 500 a partir da posição de freio desaplicado
(punho solto).
Verificar a pressão nos manômetros 3 e 4, que deverá ser de “zero” bar.
Com o ângulo de aproximadamente 900, deve ocorrer o travamento do punho e a pressão do
manômetro 3 deverá ser de “zero” bar e no manômetro 4 deverá ser de 8 bar.

Global Training. 135


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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar a válvula do freio de estacionamento

Conectar a válvula na bancada


Instalar o dispositivo medidor de ângulos,
montar a válvula na bancada de acordo com
o esquema correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na
conexão 11.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na
conexão 21.

Testar a estanqueidade
Posição acionada:
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8
bar.
Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho
solto), verificar a pressão no manômetro 3, que deverá ser de 8
bar.
Verificar vazamentos nas áreas de junção do corpo de exaustão
(descarga).
Posição desacionada:
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8
bar.
Com o punho da válvula na posição de freio aplicado (punho
travado), verificar a pressão no manômetro 3, que deverá ser de
“zero” bar.
Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão
(descarga).
Nota: No caso de surgir vazamento, desmontar a válvula e substituir os componentes
danificados.

Testar o funcionamento
Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar.
Deslocar o punho da válvula para o ângulo 200 a partir da posição de freio desaplicado (punho
solto).
Verificar a pressão no manômetro 3, que deverá estar entre 4.1 e 4.8 bar.
Deslocar o punho da válvula para o ângulo 550 a partir da posição de freio desaplicado (punho
solto).
Verificar a pressão no manômetro 3, que deverá ser de “zero” bar.
Com o ângulo de aproximadamente 900, deve ocorrer o travamento do punho, e a pressão no
manômetro 3 deverá ser de “zero” bar.

136 Global Training.


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utura o
funcionamento

Testar a válvula do freio de estacionamento

Conectar a válvula na bancada


Montar a válvula na bancada de acordo com
o esquema correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na
conexão 11.
Engate rápido (2) (bancada de teste) na
conexão 12.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na
conexão 21.
Engate rápido (4) (bancada de teste) na
conexão 23.

Testar a estanqueidade
Acionar a válvula FN1 e FN2 totalmente até os manômetros 1 e 3
atingirem a pressão de 10 bar.
Acionar a alavanca da posição de marcha até a posição travada.
Passar espuma de sabão neutro no pórtico 3 e verificar vazamentos.
Desacionar a alavanca totalmente até a posição de marcha.
Passar novamente espuma de sabão neutro no pórtico 3 e verificar
vazamentos.
Verificar vazamentos durante o curso da alavanca em torno da
válvula.
Nota: No caso de surgir vazamento, desmontar a válvula e substituir
os componentes danificados.

Testar o funcionamento
Ângulos de acionamento e respostas:
Instalar o dispositivo medidor do ângulo da alavanca.
Acionar as válvulas FN1 e FN2 totalmente. Com a alavanca na
posição de marcha (00), os manômetros 1, 2, 3 e 4 devem indicar a mesma pressão (10 bar).
Acionar a alavanca de posição de marcha (00) até 100. A pressão no manômetro 4 (circuito
23) deverá cair rapidamente para “zero” bar. A pressão do manômetro 3 (circuito 21) deverá
cair entre 5,5 e 6,2 bar.
Continuar acionando a válvula até 550 da posição inicial (00). A pressão no manômetro 3
(circuito 21) deverá ser “zero” bar.
De 550 até a posição de travamento 730, as pressões nos manômetros 3 e 4 (circuitos 21 e
23) deverão permanecer com “zero” bar.
Nota: Se for necessário regular as pressões, girar o parafuso (15) até obter a pressão desejada.
Verificar novamente as pressões.

Global Training. 137


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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Graduabilidade de pressão na faixa de uso como freio auxiliar:


Acionar e desacionar a alavanca na faixa compreendida entre 120 e 550 nos dois sentidos, de
modo contínuo e lento. A pressão do manômetro 3 (circuito 21) deverá diminuir ou aumentar
gradativa e proporcionalmente ao ângulo da alavanca sem degraus maiores que 0,2 bar.
Nota: Para diminuir ou aumentar ocasionalmente a pressão da válvula, é necessário acrescentar
ou remover calços no conjunto da mola (17).

138 Global Training.


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utura o
funcionamento

Testar a válvula do freio de estacionamento

Conectar a válvula na bancada


Montar a válvula na bancada de acordo com o
esquema correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na
conexão 11.
Engate rápido (2) (bancada de teste) na
conexão 12.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na
conexão 21.
Engate rápido (5) (bancada de teste) na
conexão 23.
Acionar a válvula redutora de pressão V1 e
aplicar 9 bar no circuito de alimentação da
bancada. Confirmar a pressão no manômetro
M5.
Acionar a válvula reguladora V2 até o
manômetro M1 indicar 8 bar.
Acionar a válvula reguladora V3 até o
manômetro M2 indicar 8 bar.
Acionar e desacionar a válvula de 10 a 15 vezes
para um bom assentamento dos componentes.

Testar a estanqueidade
Acionar a válvula V2 até o manômetro M1 indicar a pressão de 8
bar (circuito 11).
Acionar a válvula V3 até o manômetro M2 indicar a pressão de 8
bar (circuito 12).
Acionar a alavanca até a posição de travamento (freio aplicado).
Passar espuma de sabão neutro no pórtico 3 e verificar vazamentos.
Retornar a alavanca totalmente até a posição de marcha (00), passar
novamente espuma de sabão neutro no pórtico 3 e verificar
vazamentos.
Acionar e desacionar a alavanca no curso entre 00 e 730, passar
espuma de sabão neutro no corpo da válvula e verificar possíveis
vazamentos.
Nota: No caso de surgir vazamento, desmontar a válvula e substituir
os componentes danificados.

Global Training. 139


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uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar o funcionamento
Ângulos de acionamento e respostas:
Instalar o dispositivo medidor do ângulo da alavanca.
Acionar a válvula reguladora V2 até o manômetro M1 do circuito principal, pórtico 11, indicar
8 bar.
Acionar a válvula reguladora V3 até o manômetro M2 do circuito de emergência, pórtico 12,
indicar 8 bar. Nesta circunstância, a válvula está em posição de marcha. Todos os circuitos
terão a mesma pressão (8 bar).

Aplicação do freio de estacionamento:


Acionar a alavanca na posição de marcha (00) até 30 a 40. Nesta faixa a pressão no pórtico 23
deverá cair a “zero” bar no manômetro M4. Isto confirma que o circuito de emergência através
do pórtico 23 saiu de ação.
Continuando com o curso da alavanca entre 100 e 120, a pressão no pórtico 21 é indicada pelo
manômetro M3 e deverá cair rapidamente de 8,1 para 6,0 a 5,5 bar. Se for necessário, remover
a exaustão e regular os valores girando o assento da válvula (25) levemente.
Continuar o curso da alavanca e observar que entre 450 e 550 a pressão no pórtico 21 terá
sido reduzida a “zero” bar.
A alavanca no fim do curso a 730 deverá travar. A pressão no pórtico 21 deverá permanecer a
“zero” bar.

Desaplicação do freio de estacionamento:


A alavanca no fim do curso, ao ser destravada, deverá retornar automaticamente de 730 (freio
aplicado) para a posição de 00 (posição desaplicada), posição de marcha.
Retornar a alavanca de 730 para 550. Na faixa compreendida entre 450 e 550, a pressão deverá
aparecer no pórtico 21 e será indicada pelo manômetro M3.
Retornar a alavanca. Na faixa entre 120 e 100, a pressão do pórtico 21 (manômetro M3) deverá
aumentar de 5,5 a 6,0 bar para 8 bar. Se for necessário, regular os valores através do assento
da válvula (arruela 10).
Retornar a alavanca. Na faixa entre 40 e 30, a pressão do pórtico 2 (manômetro M4) deverá
subir de “zero” bar até 8 bar. Isto indica que o circuito de emergência já está em operação.
Com a alavanca na posição de marcha 00, a pressão será máxima. Nesta posição os
manômetros M1, M2, M3 e M4 deverão indicar 8 bar.

Graduabilidade de pressão na faixa de uso como freio auxiliar:


Acionar e desacionar a alavanca na faixa compreendida entre 100 e 550 nos dois sentidos, de
modo contínuo e lento. A pressão no pórtico 21 indicada pelo manômetro M3 deverá aumentar
ou diminuir gradativa e proporcionalmente ao ângulo da alavanca sem degraus maiores que
0,4 bar.
Nota: A graduabilidade ou escalonamento de qualquer válvula é uma característica construtiva
e não possui regulagem. Uma graduabilidade anormal indica que os componentes internos
da válvula encontram-se emperrados ou secos. Neste caso, a válvula necessita de reparos.
Uma válvula manual do freio de estacionamento que tenha sido reparada devidamente,
lubrificada e amaciada, deverá apresentar uma graduabilidade de aproximadamente 0,2 bar.

140 Global Training.


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utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula manual do freio do semi-reboque

1 – Corpo da válvula
2 – Tampa inferior
3 – Junta da tampa inferior
4 – Mola
5 – Válvula completa
6 – Junta
7 – Arruela de pressão
8 – Parafuso de fixação
9 – Mola
10 – Anel de vedação
11 – Êmbolo completo
12 – Calços
13 – Arruela espaçadora
14 – Mola
15 – Bucha de acionamento
16 – Haste de acionamento
17 – Arruela espaçadora
18 – Disco de acionamento
19 – Bucha
20 – Bucha
21 – Tampa
22 – Parafuso Philips
23 – Parafuso Allen
25 – Capa
26 – Anel
27 – Anel
28 – Arruela de vedação
29 – Conector
30 – Calços

Desmontar

- Remover do corpo da válvula (1) a tampa (2), a junta (3), a mola (4), a válvula completa (5)
e as juntas (6), para servirem de medida na montagem ou na seleção de novas juntas.
- Remover o conjunto da alavanca completa (24). Para isso, soltar os parafusos (23) com uma
chave Allen. Remover a capa (25), o parafuso Philips (22) e a tampa (21).
- Remover o parafuso de fixação (8), a arruela de pressão (7), as buchas (20) e (19), o disco de
acionamento (18), a arruela espaçadora (17), a bucha (15) e a haste de acionamento (16).
- Remover o conjunto de calços (12).
- Agrupar os calços (12) para serem utilizados na regulagem do início de pressão.
- Remover a mola (14) e as arruelas espaçadoras (13).
- Agrupar as arruelas espaçadoras (13) para serem utilizadas na montagem.
- Remover o êmbolo completo (11) e a mola (9).
- Remover o anel de vedação (10) do êmbolo (11).

Global Training. 141


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uturaa e funcionamento
funcionamento

Montar

- Montar as juntas (6) na válvula completa (5).


A parte revestida de preto deverá apontar para o lado da tampa inferior.
O pacote de juntas deve possuir a mesma espessura das juntas removidas na desmontagem.
- Montar no corpo (1) a válvula completa (5), a mola (4), a junta da tampa (3) e a tampa
inferior (2).
- Montar a arruela espaçadora (13) no corpo (1).
- Montar o anel de vedação (10) no êmbolo completo (11), a mola (9), a arruela (7) com o
parafuso (8) no corpo (1).
- Montar o êmbolo completo (11) e o pacote de arruelas espaçadoras (13) na mesma espessura
do pacote retirado na desmontagem.
- Montar a haste (16), os calços (30), a mola (14), a bucha de acionamento (15) e a arruela
espaçadora (17).
- Montar o disco de acionamento (18) na bucha (20).
- Montar a bucha (19).
- Montar no quadrado do disco (18) a tampa (21), fixando-a
com o parafuso Philips (22). Em seguida, montar a alavanca
completa (24) e fixá-la com os parafusos (23).
- Montar o lado do conjunto da alavanca completo no conjunto
do êmbolo formado pelos componentes do item (5).
- Montar todo o conjunto formado pelos itens (11) a (25) no
corpo de válvula (1).
Pressionar o conjunto da alavanca e fixá-lo apertando o
parafuso (8).

142 Global Training.


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utura o
funcionamento

Testar a válvula manual do freio do semi-reboque

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina)
com descarga para atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=3 = Manômetros indicadores de pressão com divisões
de 0,1 bar e capacidade de até 16 bar
1l = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
C=V=3 = Registros (torneiras)
(1)=(3) = Engates rápidos disponíveis na bancada

Conectar a válvula na bancada de teste


Instalar o dispositivo medidor de ângulos, montar a válvula
na bancada de acordo com o esquema correspondente e
conectar:
Engate rápido 1 (bancada de teste) no pórtico 1 (V).
Engate rápido 3 (bancada de teste) no pórtico 2 (A).
Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de
alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro
V.
Acionar totalmente a válvula FN1 até o manômetro 1 do
circuito 1 indicar 10 bar.
Acionar a alavanca da válvula em todo o seu curso de 5 a 10
vezes, para um bom assentamento dos componentes da
válvula.

Testar a estanqueidade
Acionar totalmente a válvula reguladora FN1. O manômetro 1
deverá indicar 10 bar.
Com a alavanca na posição de marcha (00), o manômetro 3 do pórtico 2 (A) deverá indicar
“zero” bar.
Passar a espuma de sabão neutro no pórtico 3 (E) de exaustão (descarga) e verificar vazamento.
Colocar a alavanca na posição de freio, aplicando pressão máxima no pórtico 2 (A) é a indicada
pelo manômetro 3
Passar espuma de sabão neutro no pórtico 3 (E) de exaustão (descarga) e verificar vazamento.
Acionar a alavanca no seu curso de frenagem, passar espuma de sabão neutro em torno da
válvula e verificar possíveis vazamentos.
Em caso de vazamento, é necessário desmontar a válvula.

Global Training. 143


Pneumática - Estr
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funcionamento

Testar o funcionamento
Acionar totalmente a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 10 bar.
Acionar a alavanca de 00 até aproximadamente 150. A pressão deverá iniciar no manômetro 3
do circuito 2 e subir gradativamente.
Continuar com a alavanca até aproximadamente 300. A pressão do circuito 2 (manômetro 3)
deverá ser de aproximadamente 3 bar.
Continuar com a alavanca até aproximadamente 400. Nesta posição, a pressão deverá subir
momentaneamente de 5 para 7 bar no circuito 2 (manômetro 3) e manter-se assim até o fim
do curso da alavanca (450).
A alavanca deverá retornar automaticamente da posição de freio aplicado (450) à posição de
marcha (00). Verificar seu comportamento no desacionamento.
Verificar os valores no curso de desacionamento da alavanca. Os valores de pressão se
manifestarão de modo inverso no curso de 450 para 00 (posição de marcha).
Nota: Se os valores mencionados correspondentes ao circuito 2 (A) e indicados pelo manômetro
3 não forem obtidos, desmontar a válvula e acrescentar ou diminuir as juntas (6).
Caso não sejam satisfatórios, acrescentar ou remover arruelas espaçadoras (12).
O início de pressão é regulado através dos calços (30).
Acionar a alavanca na faixa de pressão gradativa entre 150 e 400. Avaliar a gradatividade de
pressão em três ou mais etapas entre 3 e 5 bar. A pressão não deverá aumentar em degraus
maiores que 0,2 bar.

144 Global Training.


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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula de duas vias

- Remover os adaptadores (3) e a válvula (2).


- Montar no corpo (1) a válvula (2) e os adaptadores (3).

- Remover o inserto (1) do corpo (4).


- Remover o êmbolo (3) com o anel de vedação (2).
- Se for necessário substituir algum componente danificado ou gasto, substituir a válvula
completa.
- Montar o anel de vedação (2) no êmbolo (3).
- Montar o êmbolo (3) no interior do corpo (4).
- Aplicar adesivo no início da rosca no interior do corpo, tomando cuidado para que não
entre em contato com o êmbolo (3).
- Montar o inserto (1) no corpo (4), apertando-o firmemente.

Global Training. 145


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uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar a válvula de duas vias

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão do circuito de
alimentação da bancada
FN1=FN2 = Válvulas reguladoras de pressão do circuito
de teste com descarga para atmosfera
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=2=3 = Manômetros indicadores de pressão, com
divisões de 0,10 bar, dos circuitos de teste
20l = Reservatório de ar, com capacidade de 20 litros,
do circuito de alimentação da bancada
1l = Reservatório de ar, com capacidade de 1 litro, do
circuito de teste
C=3=V = Registros (torneiras)
(1)=(2)=(3) = Engates rápidos disponíveis na bancada

Conectar a válvula na bancada


Montar a válvula na bancada de acordo com o
esquema correspondente e conectar:
Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11.
Engate rápido (2) (bancada de teste) na conexão 12.
Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 2.

Preparar para o teste


Fechar os registros 3, V e C. Acionar a válvula
reguladora D, aplicar 10 bar no circuito de
alimentação da bancada e verificar a pressão no manômetro V.
Acionar e desacionar as válvulas FN1 e FN2 algumas vezes, para um melhor assentamento
dos componentes da válvula.

Testar o funcionamento
Passagem de ar:
Acionar a válvula FN1 até o circuito 11, quando o manômetro 1 indicar 6 bar. O manômetro
3 do circuito 2 deverá indicar 6 bar e o manômetro 2 do circuito 12 deverá indicar “zero”
bar.
Acionar gradualmente a válvula FN2 do circuito 12 até o manômetro 2 do circuito 2 atingir
6 bar. Não deverá ocorrer nenhuma alteração no manômetro 3 do circuito 2.
Continuar acionando a válvula FN2, observando agora que a pressão do manômetro 3 (do
circuito 2) deverá acompanhar a pressão aplicada no circuito 12 (indicada pelo manômetro
2).

146 Global Training.


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trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Desmontar e montar a válvula eletropneumática

Desmontar e montar

- Soltar e remover o protetor de exaustão (7).


- Retirar a bobina (6).
- Soltar e remover os parafusos Philips (4) do corpo (1).
- Retirar o anel de vedação (5) e a tampa (3).
- Retirar o núcleo da bobina (2).

Trava química Loctite 241

Porca da válvula solenóide à válvula protetora Nm 50 – 60


Parafusos phillips da tampa (aplicar trava química) Nm 0,5 – 1,0
Protetor de descarga no núcleo da bobina Nm 2,0 – 1,4

Global Training. 147


Pneumática - Estr
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trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Testar a válvula eletropneumática

Acessórios da bancada
D = Válvula redutora de pressão
FN1 =Válvula reguladora de pressão (regulagem fina)
com descarga para atmosfera (acionar o circuito 1 da
bancada)
V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da
bancada
1=3 = Manômetros indicadores de pressão com divisões
de 0,10 bar e capacidade de até 16 bar (indica a pressão
dos circuitos de teste)
20l = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros
C=V = Registros (torneiras)
(1)=(3) = Engates rápidos do circuito de teste 1

Conectar a válvula na bancada


Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 1 (ENT.) ou
(IN.).
Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 2 (CIL.) ou (CYL.).

Preparar para o teste


Atenção: Antes de conectar a fiação elétrica no conector da
válvula eletropneumática, o operador deverá certificar-se de que
a corrente a ser utilizada corresponde à voltagem e à amperagem
requeridas para o seu acionamento. Conectar os fios do conector
da bobina a uma bateria de 12V ou 24V. A bateria deverá estar
com a carga normal.
Fechar os registros C, V e 3. Acionar a válvula redutora D e aplicar
10 bar no circuito de alimentação da bancada. Confirmar a
pressão no manômetro V.
Acionar a válvula reguladora FN1 e aplicar 10 bar no circuito 1.
Confirmar a pressão no manômetro 1.
Energizar e desenergizar o solenóide de 10 a 12 vezes para melhor assentamento das válvulas
de entrada e exaustão.

Testar a estanqueidade
Com a válvula solenóide em repouso (desenergizada), acionar a válvula FN1 e aplicar 10 bar
no circuito 1. Confirmar a pressão no manômetro 1.
Desconectar o pórtico 2 da válvula. Passar espuma de sabão neutro no pórtico 2 e na exaustão.
Verificar vazamentos.
Conectar novamente o pórtico 2. Energizar o solenóide. A pressão no pórtico 1 e 2 será de 10
bar. Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 3. Nesta posição, passar espuma de sabão
neutro na exaustão 3 e em torno do corpo da válvula.
Nota: No caso de ocorrer vazamentos, desmontar a válvula e substituir os componentes
danificados.

148 Global Training.


Pneumática - es tr
estr utur
trutur a e funcionament
utura o
funcionamento

Testar o funcionamento
Passagem de ar:
Com o solenóide desenergizado, acionar a válvula FN1 e aplicar 10 bar no circuito 1 (ENT.).
Confirmar a pressão no manômetro 1.
Energizar o solenóide. A pressão no circuito 2 (CIL.) indicada pelo manômetro 3 deverá ser de
10 bar.

Exaustão:
Com os circuitos 1 e 2 com 10 bar de pressão, desenergizar o solenóide. A pressão no circuito
2 deverá diminuir a “zero” bar com o ar saindo pela exaustão 3 de forma contínua.
Confirmar a exaustão no manômetro 3.

Remover a válvula da bancada de teste


Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste.
Desconectar a fiação elétrica e desconectar as baterias.

Global Training. 149


Pneumática - Estr
Estr utur
trutur
uturaa e funcionamento
funcionamento

Bancada de teste para componentes pneumáticos

Acessórios da bancada
V1 = Válvula redutora de pressão do circuito de alimentação da bancada
V2 = Válvula reguladora de pressão do circuito de teste (1)
V3 = Válvula reguladora de pressão do circuito de teste (2)
M5 = Manômetro indicador de pressão com divisões de 0,2 bar do circuito de alimentação da bancada
M1=M2 = Manômetros com divisões 0,2 bar dos circuitos de teste (1) e (2)
T1=T3=T7=T10=T12=T13 = Registros (torneiras)
R25 = Reservatório de ar de 25 litros do circuito de alimentação da bancada
R1 = Reservatórios dos circuitos de teste com capacidade de 1 litro
1=2=3=4=5=6 = Conexões para teste

150 Global Training.

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