L ÍN GU A POR TU GU ES A 3. Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.

(A) O texto defende a idéia de que a posição da mulher
no lar e na sociedade deve ser definida em
Para que ninguém a quisesse
igualdade com a posição do homem.
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, (B) O texto reflete sobre a condição humana, sobre a
mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse opressão que toda mulher sofre dentro do próprio
de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a lar.
atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os
(C) O fato de o homem e a mulher não terem sido
decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos
nomeados revela o tratamento universal dado ao
armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas
tema.
as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar
viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e (D) O texto satiriza as relações afetivas em que
tosquiou-lhe os longos cabelos. predominam a compreensão, a amizade, o amor.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas (E) O texto confirma a completa aceitação da
vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva supremacia da mulher no matrimônio.
como um gato, não mais atravessava praças. E evitava
sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se
4. Marque a alternativa que se adapta corretamente ao texto
dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos,
transcrito.
mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em
(A) O texto é uma dissertação, pois desenvolve uma
seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo
argumentação sobre a posição do homem na
inflamado que tivera por ela.
sociedade.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de
seda. À noite, tirou do bolso uma rosa de cetim para (B) Este texto pertence ao gênero narrativo.
enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. (C) Os eventos narrados não obedecem a uma ordem
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem cronológica.
pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido numa (D) Por meio do discurso direto, o leitor conhece a
gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela personalidade das personagens deste texto.
casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava
(E) O foco narrativo apresenta-se em 1ª Pessoa, a partir
sobre a cômoda.
do terceiro parágrafo.
(COLASANTI, Marina. Para que ninguém a quisesse. In: Contos
de amor rasgados. Rio de Janeiro, Rocco, 1986. p.111-2.)

5. Por meio da compreensão da linguagem empregada pelo

1. É possível afirmar que o texto possui um sentido expresso autor do texto, pode-se concluir que
pela oposição de valores assumidos pelas personagens.
Essa oposição semântica (valores contrários) está, (A) as expressões “fluísse em silêncio” e “fina saudade”
corretamente, explicitada em são exemplos de linguagem denotativa.
(A) ciúme versus amor. (B) o ato de tosquiar os longos cabelos da mulher não
(B) ciúme versus paixão. impediu que um ou outro olhar viril se acendesse à
passagem dela.
(C) amor versus ódio.
(C) a frase “Esquiva como um gato, não mais
(D) liberdade versus opressão. atravessava praças”, é um exemplo de metáfora.
(E) liberdade versus submissão. (D) no texto, o corte de seda está para a sensualidade e
o prazer de viver, como o vestido de chita está para
2. No período “E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar a anulação da feminilidade e o desinteresse pela
viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e vida.
tosquiou-lhe os longos cabelos.”, o uso do verbo tosquiar, (E) no trecho: "enquanto a rosa desbotava sobre a
em substituição ao verbo cortar, evidencia cômoda.", estabelece-se uma relação de tempo.

(A) a paixão vivida pelo homem em relação a sua

mulher.
(B) a opressão sofrida pela mulher que é tratada como 6. O sentido de MIMETIZAR no excerto "mimetizada com os
um animal de estimação. móveis e as sombras. (...)" é o mesmo que
(C) o excesso de zelo do homem em relação a sua
mulher. (A) adaptar-se ao ambiente, seres e objetos.
(D) a opressão sofrida pela mulher que é tratada como
mais um objeto da casa. (B) expressar-se através de mímicas.
(E) um amor contido. O homem ama a sua mulher (C) exprimir o pensamento através de gestos.
acima de qualquer coisa.
(D) aguçar a capacidade de representar .
(E) empenhar-se em simular doenças.

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7. No período “Ninguém a olhava duas vezes, homem Para as questões 11 e 12 leia a tirinha da Mafalda.
nenhum se interessava por ela.(...)”, os termos
destacados são,

(A) respectivamente, pronome pessoal do caso oblíquo /

pronome pessoal do caso oblíquo / pronome pessoal
do caso reto.
(B) respectivamente, pronome pessoal do caso oblíquo /
conjunção subordinativa / pronome pessoal do caso
reto.
(C) respectivamente, pronome pessoal do caso oblíquo /
conjunção subordinativa / pronome pessoal do caso
reto.
(D) respectivamente, pronome objeto / pronome objeto /
pronome pessoal do caso oblíquo.
(E) morfologicamente, pronomes pessoais do caso reto.
11.
8. No período “Ninguém a olhava duas vezes, homem
nenhum se interessava por ela.(...)”, o uso da
(A) ênclise pode ser justificado pela presença dos
pronomes ninguém e nenhum, palavras atrativas.
(B) mesóclise pode ser justificado pela presença dos
pronomes ninguém e nenhum, unidades lexicais
atrativas.
(C) próclise pode ser justificado pela presença dos
pronomes ninguém e nenhum, vocábulos atrativos.
(D) próclise pode ser justificado pela presença do
pretérito imperfeito dos verbos olhar e interessar.
(E) ênclise pode ser justificado pela presença do
pretérito imperfeito dos verbos olhar e interessar.
I II III
Fala II. O que está fazendo com a televisão desligada?
Fala III. Estou pensando. Quero ter o gosto de poder pensar
em frente da televisão pelo menos uma vez.
A afirmativa expressa a preocupação da Mafalda, pois
(A) o movimento das imagens, a inovação e a
originalidade são as características de tudo que
acontece na televisão.
(B) sem a televisão não se saberia o que é conhecer as
coisas, ou por que as coisas acontecem.
(C) os homens poderiam usar plenamente seu potencial
de inteligência, se não fosse a televisão.
(D) com o advento da televisão, as mulheres perderam
sua capacidade de crítica.
(E) o volume de informações e a maneira como a
televisão as veicula impedem que as pessoas
reflitam maduramente sobre os assuntos.

9. “Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem 12. Pode-se afirmar que, para Mafalda, quando a televisão
pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido numa está ligada,
gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela
casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava (A) as pessoas são incapazes de articular as próprias
sobre a cômoda.” idéias.
No parágrafo apresentado acima, as conjunções (B) não é possível ver com a mente.
destacadas estabelecem, respectivamente, com as (C) as pessoas não são capazes de pensar o mundo e
orações que as antecedem, uma relação de amar seus semelhantes.
(D) as pessoas são sujeitos passivos.
(A) adição / adição / adição / tempo.
(E) as pessoas são sujeitos ativos.
(B) adição / contradição / adição / conformidade.
(C) contraste / adição / adição / tempo.
(D) oposição / soma / contraste / tempo. 13. Assinale a alternativa que completa corretamente as
(E) explicação / adição / contraste / proporção. sentenças.

10. Assinale a alternativa incorreta em relação aos aspectos I. _____________ homens ciumentos naquela casa.
gramaticais abordados.
II. _____________ mulheres oprimidas naquela cidade.
(A) No título: "Para que ninguém a quisesse", o termo
III. _____________ cinco horas no relógio da matriz.
destacado classifica-se como pronome, usualmente
empregado na língua culta. IV. _____________ dez anos que o casal não briga.
(B) No fragmento: "...sua beleza chamava a atenção...", V. A multidão de torcedores _______________
o elemento destacado é pronome possessivo. desesperadamente.
(C) Na oração: "Mas ela tinha desaprendido a gostar
dessas coisas ...", a conjunção em realce é (A) Devem haver / Existiam / Deram / Faz / gritava.
adversativa.
(B) Deve haver / Existiam / Deram / Faz / gritava.
(D) No excerto: "...mandou que descesse a bainha dos
vestidos...", o vocábulo destacado exerce a função (C) Devem haverem / Existem / Deu / Fazem / gritavam.
de pronome relativo. (D) Devem haver / Existiam / Deu / Fazem / gritava.
(E) No período: "No outro dia um corte de seda.", a (E) Deve haver / Existem / Deu / Faz / gritava.
palavra sublinhada classifica-se como substantivo.
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14. Assinale a alternativa que expressa o sentido humorístico 16. “Ah! Meus oito anos! Quem me dera tornar a tê-los!...
da charge a seguir. Mas... nada, não queria, não; aos oito anos ia eu para
a escola, e confesso francamente que a palmatória
não me deixou grandes saudades.”

No parágrafo acima, o autor traz uma

(A) visão da infância como um tempo de angústia e

conflitos.
(B) negação do passado por meio da exaltação da vida
presente.
(C) nostalgia do passado e a idealização dos primeiros
anos de vida.
(D) esperança de morte como um reinício de vida.
(E) busca do futuro através de uma visão realística do
mundo.

CONHECIMENTOS GERAIS E PEDAGÓGICOS E

LEGISLAÇÃO

17. A educação é um direito fundante da cidadania. O ensino

(A) A mãe do homem é a preguiça.
(B) A preguiça pode manifestar-se a qualquer momento.
(C) Para o menino, a preguiça é uma coisa boa.
(D) Mesmo a preguiça sendo um vício, ela é a mãe de
todos os vícios e como toda mãe, deve ser
respeitada; a preguiça não pode deixar de ser
respeitada.
(E) A preguiça é uma mãe e toda mãe deve ser
respeitada. É por esse motivo que as crianças são
preguiçosas.
15. Assinale a alternativa cujos vocábulos completam
corretamente as sentenças abaixo.
I. Como é bom _________ brisa da tarde.
II. O atirador __________alvo, mas errou o tiro.
III. O gerente __________cheque do cliente.
IV. A garotinha ficou _____________cachorrinho por
horas.
V. Para _____________pai, ficou em casa naquele dia.
VI. Sempre ______________seu bem.
VII. _____________que me digam quem é o culpado.
VIII. _____________os sócios, para participarem da
reunião.
(A) aspirar a / visou ao / visou o / agradando ao /
agradar o / quero ao / Quero uns/ Chamei à.
(B) aspirar a / visou o / visou ao / agradando à / agradar
à / quero / Quero à / Chamei a.
(C) aspirar a / visou o / visou o / agradando o / agradar
o / quis / Quero / Chamei todos.
(D) aspirar / visar / visar / agradar / agradar / querer a /
Quero/ Chamar a.
(E) aspirar / visou ao / visou o / agradando o / agradar
ao / quis ao / Quero / Chamei a.
fundamental gratuito, válido para crianças, adolescentes,
jovens, adultos e idosos de qualquer idade, tornou-se
direito público subjetivo. Direito público subjetivo é aquele
pelo qual o titular deste direito
(A) é somente pessoa maior de idade, que comprove
não ter tido acesso à escolaridade obrigatória na
idade apropriada.
(B) pode exigir direta e imediatamente do Estado o
cumprimento de um dever e de uma obrigação.
(C) pode ver negado o seu direito se não houver vaga
na rede pública.
(D) não tendo garantida sua vaga no ensino
fundamental não pode acionar o poder judiciário,
pois o juiz não tem mecanismo para deferir e obrigar
as autoridades constituídas a cumpri-lo sem demora.
(E) não tem como exigir do Estado o cumprimento de
um dever e de uma obrigação, pois o Estado tem o
direito de retardar o cumprimento desta obrigação.
18. O Art. 206 da CF/88 especifica que “O ensino será
ministrado com base nos princípios: I – igualdade de
condições de acesso e permanência na escola (...)”. Este
dispositivo, transformado em realidade, avança em termos
da efetivação da igualdade de todos perante a lei, pois,
hoje, um dos mecanismos mais conhecidos da exclusão
já não se produz no caminho até a escola (acesso –
vagas), mas na própria ação
(A) dos órgãos centrais do sistema educacional que não
garantem, pela matrícula, o acesso ao ensino
fundamental.
(B) da escola, que reproduz e estigmatiza parcelas da
população, levando-as ao abandono precoce da
escola e ao fracasso.
(C) da família que ainda não matriculou seus filhos no
ensino fundamental.
(D) da sociedade, que não valoriza a escolaridade das
crianças e dos adolescentes.
(E) da escola, que desenvolve uma eficiente e eficaz
ação, visando garantir a permanência com
aprendizagens significativas.

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19. A LDB traz a marca de uma flexibilização da forma de
organização do tempo; cada sistema de ensino decide
pela divisão do Ensino Fundamental em ciclos e o fazem
apenas por
(A) configurar duas etapas distintas do Ensino
Fundamental, sendo que apenas os quatro primeiros
anos são obrigatórios.
(B) configurar duas etapas distintas do Ensino
Fundamental, sendo que os quatro primeiros anos
permitem uma certificação de conclusão de uma
etapa.
(C) razões de rendimento pedagógico e progressão
escolar e não para configurar duas etapas distintas.
(D) razões de regularização do fluxo escolar, não
havendo fundamentos psicológicos, fisiológicos e
pedagógicos para tal ação.
(E) razões legais pois a lei determina dividir o Ensino
Fundamental em ciclos, com duração de quatro
anos, pois trata-se de duas etapas distintas.
20. Em termos legais, a Constituição da República Federativa
do Brasil de 1988 estabelece que:
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando o pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”. (Art 205).
Diante do estabelecido, há uma expectativa na sociedade
brasileira para que a Educação se posicione na linha de
frente da luta
(A) contra as exclusões, contribuindo para a promoção e
integração de todos os brasileiros, voltando-se à
construção da cidadania.
(B) contra as inclusões indiscriminadas, contribuindo
para a instrução dos brasileiros, voltando-se à
construção de uma cidadania.
(C) pela educação de qualidade seletiva, que garanta as
aprendizagens essenciais para a formação de
cidadãos competentes.
(D) pelos direitos humanos, visando a igualdade perante
a lei, tratando os desiguais como se fossem iguais.
(E) pelo assistencialismo social, contribuindo para a
promoção dos brasileiros, particularmente os mais
carentes, voltando-se para a construção da
cidadania tutelada.
21. São princípios que devem orientar as práticas
pedagógicas das escolas, segundo as Diretrizes
Curriculares Nacionais:
(A) repetição, reprodução e etnocentrismo.
(B) contemplação, descoberta e diversidade.
(C) sensibilidade, reprodução e etnocentrismo.
(D) sensibilidade, reprodução e uniformidade.
(E) sensibilidade, criatividade e diversidade.
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22. Considerando a lei 9394/96, a verificação do rendimento
escolar observa os critérios descritos abaixo. Assinale a
alternativa incorreta .
(A) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho
dos alunos, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos assim como dos
resultados ao longo do período sobre o de eventuais
provas finais.
(B) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos
com atraso escolar.
(C) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de
preferência paralelos ao período letivo para os casos
de baixo rendimento escolar a serem disciplinados
em suas instituições de ensino, em seus regimentos.
(D) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho
escolar, com prevalência dos aspectos quantitativos
sobre os qualitativos e dos resultados das provas
finais sobre todo o período letivo.
(E) Avaliação intensiva após o término do ano letivo,
obrigatoriamente.
23. Ao se afirmar que o Ensino Fundamental é obrigatório,
está se trabalhando com um direito e uma dupla
obrigatoriedade. Um direito, na medida em que todo o
cidadão, a partir de tal declaração, tem o direito de acesso
à educação fundamental. A dupla obrigatoriedade refere-
se, de um lado, ao dever do Estado de garantir a
efetivação e de outro,
(A) ao direito do pai de optar em levar o filho ou não à
escola, pois é sua prerrogativa de pai e/ou
responsável.
(B) ao dever do pai ou responsável, de provê-la, uma
vez que passa a não fazer parte do seu arbítrio, a
opção de não matricular e de não levar o filho à
escola.
(C) ao dever do pai ou responsável de provê-la para os
filhos do sexo masculino, pois é parte do seu arbítrio
a opção de escolaridade das filhas mulheres.
(D) ao direito do pai ou responsável de optar sobre a
escolarização de seus filhos, pois pode ser
necessário ao sustento deles próprios e da família, o
seu trabalho remunerado.
(E) o direito da família à gratuidade e a bolsa auxílio-
escola, que são a contrapartida da obrigatoriedade
do cidadão freqüentar a escola, permitindo o
trabalho da criança em idade de freqüentar o ensino
obrigatório.
24. Na proposta do PCN, os conteúdos e o tratamento que a
eles deve ser dado assumem papel central, uma vez que
é por meio deles que os propósitos da escola são
operacionalizados, ou seja, manifestados em ações
pedagógicas. Esse projeto demanda uma reflexão sobre a
seleção dos conteúdos, como também exige uma
ressignificação, em que a noção de conteúdo escolar se
amplia para além de fatos e conceitos, passando a incluir
(A) outras disciplinas como: informática educativa.
(B) outras disciplinas como: meio ambiente, ética e
saúde.
(C) a simplificação dos conceitos, visando facilitar a
aprendizagem.
(D) procedimentos, valores, normas e atitudes.
(E) aulas de educação moral e cívica, assim como
organização política e social do país.
5
25. O conceito de Currículo abrange três tipologias: currículo
formal, currículo em ação e currículo oculto.
Considerando a proposição acima, assinale a alternativa
que traduz corretamente seus respectivos significados.
(A) A ação do professor no cotidiano da sala de aula; o
plano de trabalho do professor; o dito explicitamente
para os alunos.
(B) O dito explicitamente para os alunos; os valores que
são passados durante a aula; os planos e propostas
pedagógicas.
(C) Planos e propostas pedagógicas; aquilo que
realmente acontece nas salas de aula e nas escolas;
o não dito.
(D) O não dito; planos e propostas pedagógicas; o que
de fato acontece nas salas de aulas.
(E) Os valores não ditos explicitamente; programas e
planos de trabalho; a ação do professor na sala de
aula.
26. A avaliação deve adequar-se à natureza da
aprendizagem, levando em conta não só os resultados
das tarefas realizadas, o produto, mas também o que
ocorreu no caminho, o processo. Para isso, é preciso
observar:
I. As tentativas que o aluno fez para realizar a
atividade.
II. Progressos revelados em relação ao ponto de
partida.
III. Sua interação com os outros alunos.
IV. Sua disciplina durante o trabalho.
V. Relação de dependência com os pais.
Assinale a alternativa correta.
(A) Estão corretas as afirmativas I, III e V.
(B) Estão corretas as afirmativas II, III e V.
(C) Estão corretas as afirmativas I, II e III.
(D) Estão corretas as afirmativas III, IV e V.
(E) Estão corretas as afirmativas I, II e IV.
27. De acordo com a LDB - Lei N. º 9394/96, o currículo
das escolas de Ensino Fundamental e Médio é estruturado
em duas partes. São elas: Base Nacional Comum e Parte
Diversificada.
Com base na proposição acima, pode-se afirmar que
(A) a primeira parte, refere-se ao conjunto de conteúdos
mínimos das áreas de conhecimentos articulados
aos aspectos da vida cidadã.
(B) a segunda parte, refere-se ao conjunto de
conteúdos mínimos das áreas de conhecimentos
articulados aos aspectos da vida cidadã.
(C) a primeira parte envolve conteúdos complementares,
escolhidos por cada sistema de ensino e
estabelecimentos escolares.
(D) a segunda parte refere-se às noções e conceitos
essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e
operações, que contribuem para a constituição de
saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais
indispensáveis ao exercício de uma vida cidadã.
(E) a segunda parte pode ser desvinculada e
desarticulada da primeira, realizada através de
Projetos Especiais e, em particular,
profissionalizantes.
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28. Visando ensinar uma turma em sua totalidade, assinale a
alternativa que expressa corretamente a prática de ensino
que ajuda os professores a atingir a todos, apesar de suas
diferenças.
(A) Encher a cabeça dos alunos com datas, fórmulas e
conceitos justapostos e fragmentados.
(B) Centrar a aprendizagem nos conteúdos
programáticos das disciplinas curriculares,
enfatizando o aspecto cognitivo do desenvolvimento.
(C) Desenvolver práticas em sala de aula que
preconizam a expressão oral, a repetição, a
memorização, os treinamentos, a negação do erro.
(D) Aproximar os alunos entre si, tratar os conteúdos
acadêmicos como meios de conhecer melhor o
mundo e as pessoas, além de ter como parceiras as
famílias e a comunidade, na elaboração e
cumprimento do projeto escolar.
(E) Entender o momento de formação da criança como
preparação para o futuro, como a próxima série a
ser cursada.
C O N H EC IM EN T O S ES P E C Í F IC O S
29. As nossas salas de aula e nossas escolas são espaços
essenciais para a construção de um país de leitores. É
sabido que um leitor nunca se forma sozinho. Há sempre
um mediador, um intermediário na história de leitura de
cada leitor. Assinale a alternativa que contém o papel do
professor formando um leitor.
(A) Alguém introduz o outro no mundo da leitura, uma
avó que contava histórias.
(B) O tio, que sempre dá de presente um livro, é um
motiva o leitor.
(C) O professor pode inventar formas de fazer seus
alunos sujeitos de suas histórias de leitura, um leitor,
ele é um mediador.
(D) O leitor de hoje (o aluno) é um leitor de materiais
diversos, leitor das telas dos programas de
computador e das páginas da internet.
(E) Saber ler e ter necessidades de ler são atitudes
imprescindíveis para a vida, na configuração atual
da sociedade da informação.
30. “Não há ensino sem aprendizagem, ( ... ) o professor-
ensinante – aprende no processo de ensinar, aprende
sempre. Entretanto, seu aprendizado é diferente do
aprendizado dos alunos – há uma especificidade em seu
trabalho e é para ela que se volta a Didática”. Assinale a
alternativa que nega o pensamento da Profª Dra
Terezinha Rios.
(A) Quem ensina, ensina algo a alguém. O ensino se
caracteriza como uma ação que se articula com a
aprendizagem.
(B) Minha aula foi muita boa, extraordinária, porém,
infelizmente os alunos não aprenderam. Os
professores ensinam, os alunos é que não
conseguem aprender, pois estão desmotivados.
(C) Ensino é um gesto de socialização de conhecimento
e valores que só ganha significado na articulação
com o processo de aprendizagem.
(D) Temos de ensinar de modo que os alunos
aprendam. Se é verdade que “já não se fazem
alunos como antigamente”, não é possível continuar
sendo o “professor de antigamente”.
(E) A escola deve se transformar numa organização
aprendente, onde todos os envolvidos ensinam e
aprendem, num processo de interação significativa.
31. Para Terezinha Rios “Construir a felicidadania, na ação
docente, é _____________________”.
(A) reconhecer o outro; tomar como referência o bem
coletivo; envolver-se na elaboração e (A)
desenvolvimento de um projeto coletivo de trabalho.
(B) elaborar o projeto coletivo e político da sociedade
negando os projetos pessoais e existenciais dos
educadores.
(C) instalar na escola e na sala de aula uma instância
em que o professor “faz saber ao aluno alguma
coisa” o que não significa que o aluno também tenha
um “faz fazer”.
(D) criar espaço para a seriedade, o compromisso e a
responsabilidade, construindo um trabalho de
qualidade seletiva.
(E) assumir a postura de rejeitar tudo que considera
como inevitável e garantir o lúdico e a alegria.
32. As ações relativas aos aspectos discursivos da língua
dizem respeito à aprendizagem do discurso escrito, onde
o texto aparece como unidade lingüística básica do
trabalho, o modelo que exemplifica as características da
linguagem escrita. O contato com diferentes tipos de texto
escrito não permite ao aluno que
(A) aprenda usando o contexto como informação sobre
o texto.
(B) internalize as diferentes formas de organização
textual e descubra o que a escrita representa e
como se organiza.
(C) aprenda usando o que já sabe para inferir sobre o
que ainda não sabe.
(D) realize a mesma atividade executada pela turma
toda, do mesmo modo, ao mesmo tempo adquirindo
conhecimentos sistematizados de natureza
notacional – a escrita alfabética, ortografia,
gramática normativa e estruturas básicas da língua.
(E) interaja com os textos escritos e trabalhe com texto
centrado na elaboração do discurso, nas exigências
de coerência e coesão.
33. As ações relativas aos aspectos discursivos da língua
dizem respeito à aprendizagem do discurso escrito, onde
o texto aparece como unidade lingüística básica do
trabalho, o modelo que exemplifica as características da
linguagem escrita. O contato com diferentes tipos de texto
escrito não permite ao aluno que
(A) aprenda usando o contexto como informação sobre
o texto.
(B) internalize as diferentes formas de organização
textual e descubra o que a escrita representa e
como se organiza.
(C) aprenda usando o que já sabe para inferir sobre o
que ainda não sabe.
(D) realize a mesma atividade executada pela turma
toda, do mesmo modo, ao mesmo tempo adquirindo
conhecimentos sistematizados de natureza
notacional – a escrita alfabética, ortografia,
gramática normativa e estruturas básicas da língua.
(E) interaja com os textos escritos e trabalhe com texto
centrado na elaboração do discurso, nas exigências
de coerência e coesão.
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34. O estudo do meio, como recurso didático, favorece uma
participação ativa do aluno, vendo-o como protagonista de
seu conhecimento, e envolve
a obtenção de informações fora da sala de aula.
(B) uma constatação de conhecimentos já elaborados,
encontrados em diversos livros didáticos.
(C) uma metodologia de pesquisa, de organização de
novos saberes.
(D) o acesso a conteúdos históricos em forma de
enunciados elaborados a partir de conceituações.
(E) a imediata utilização de diferentes linguagens,
visando garantir uma comunicação mais eficiente.
35. Para desenvolver a Educação Matemática dentro da
proposta sócio-construtivista que estamos vivenciando
atualmente, é fundamental que a Matemática seja
trabalhada por meio de
(A) situações-problema próprias da vivência da criança
e que a façam realmente pensar, analisar, julgar e
decidir pela melhor situação.
(B) exercícios que possibilitem ao aluno imitar, repetir e
seguir o que o professor fez, explicou e ensinou.
(C) exercícios que possibilitem a mecanização de
procedimentos e regras.
(D) acesso à linguagem matemática, pela simbologia e,
posteriormente, expondo idéias e conceitos
matemáticos.
(E) resultados obtidos pelo aluno, se ele acertou a
resposta do problema ou o cálculo proposto, afinal,
de que adianta, perdido no mar, nadar até a praia e
não saber sair da água?
36. No ensino de Matemática, nas 1ªs. séries do Ensino
Fundamental, é muito mais importante valorizar a maneira
como o aluno resolveu um problema, especialmente se ele
o fez de uma maneira autônoma, original, criativa, do que
simplesmente verificar se ele acertou a resposta. Com
base nestas considerações, o ensino da Matemática
focado na aprendizagem do aluno, deve levar mais em
conta
(A) o produto da aprendizagem do que o processo, o
resultado final sobre os procedimentos.
(B) o processo do que o produto da aprendizagem, o
“aprender a aprender” do que os resultados prontos
e acabados;
(C) os resultados das operações do que as maneiras de
efetuar as operações, “o aprender a ser”, como é
exigido no mercado.
(D) o processo e o produto da aprendizagem, o
“aprender a fazer” garante resultados prontos e
acabados.
(E) os números e cálculos e não a Geometria, que
apenas possibilita a compreensão do espaço, mas
não trabalha propriedades e medidas.
7
37. A aprendizagem da Matemática deve ser entendida como
um processo ativo, pois as crianças são sujeitos que
observam, constroem, modificam e relacionam idéias.
Para tal, o professor precisa transformar o espaço “sala de
aula” em um ambiente de busca, de construção e de
descobertas. As salas de aula, para se transformarem em
ambientes educativos, devem ser equipadas com
(A) lousa, giz branco, giz colorido e papéis diversos.
(B) carteiras individuais, organizadas por fileiras, pois
possibilita a circulação do professor.
(C) computadores e softwares diversos que garantam o
ensino de Matemática por exercícios visíveis.
(D) grande diversidade de matérias manipuláveis não
convencionais, (sucatas, pedrinhas, tampinhas,
conchas, botões, embalagens) e de materiais
estruturados (blocos lógicos, material dourado,
ábacos, barrinhas coloridas, geoplanos, sólidos
geométricos, balanças, etc).
(E) grande diversidade de materiais manipuláveis, como
os blocos lógicos, o material dourado, os ábacos e
de materiais estruturados, como pedrinhas para
contar, conchas, botões.
38. Podemos pensar em jogos e Matemática como uma
possibilidade de conhecimento. Os jogos podem ser
utilizados como um dos instrumentos possíveis para
trabalhar alguns conteúdos específicos, o que não
significa, necessariamente, a realização de um trabalho
matemático. Para que isto ocorra é necessário que haja
(A) livre manipulação de peças e de regras de certos
jogos.
(B) uma intencionalidade educativa, o que implica
planejamento e previsão de etapas pelo professor,
visando alcançar objetivos pré-determinados.
(C) desenvolvimento de estratégias por parte do aluno,
como as típicas dos jogos de dados.
(D) um trabalho discente sobre o conteúdo matemático,
não sendo necessária uma ação diretiva do docente.
(E) conhecimentos prévios por parte dos alunos, pois os
jogos não possibilitam a ação de conhecimentos
implícitos, uma vez que exige que o jogador antecipe
rápida e mecanicamente as ações dos adversários.
39. A avaliação na Educação Matemática de 1ª a 4ª série,
deve ser entendida como um elemento integrador entre a
aprendizagem e o ensino, como elemento de reflexão para
o professor sobre a sua prática educativa e como
instrumento que possibilita ao aluno ter a consciência de
seus avanços, dificuldades e possibilidades, portanto,
deve dar maior ênfase
(A) ao que os alunos não sabem.
(B) à memorização de definições, regras e esquemas.
(C) à verificação da capacidade de resolver problemas
rotineiros que só apresentam uma única solução.
(D) às provas e testes escritos.
(E) à capacidade de resolver situações-problema que
envolvam aplicações de conjuntos de idéias
matemáticas.
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40. O Material Dourado foi idealizado pela educadora italiana
Maria Montessori, para ajudar crianças com dificuldades
na compreensão do sistema decimal. É composto de 4
peças: cubinho, barra, placa, cubo. A função deste
material é permitir, através de atividades significativas,
(A) a compreensão do princípio do agrupamento e
reagrupamento do sistema de numeração decimal.
(B) a realização de construções que têm por objetivo a
visualização das várias figuras que podem ser
formadas com as formas geométricas planas em
posições diferentes.
(C) a resolução de um “desafio”, um enigma ou um
“quebra-cabeças”.
(D) desenvolver habilidades de utilização de materiais
do cotidiano, como régua, compasso, transferidor,
mapas, balanças, fitas métricas, moedas.
(E) a compreensão do sistema monetário e do sistema
métrico decimal.
41. O Professor Sergio organizou um conjunto de excursões
com alunos em torno da temática Lixo, observando os
diferentes destinos. Visitou um depósito de lixo a céu
aberto na periferia, aterros sanitários, uma usina de
compostagem e um posto de coleta seletiva visando a
reciclagem (vidros, metais, papel, plásticos, borrachas e
madeiras). Enfatizando os conteúdos procedimentais e
atitudinais sem ignorar os conceituais, deu como tarefa a
produção de um folder a ser distribuído para a população
da cidade. O papel da aprendizagem estava centrado nas
interações e nas relações
(A) criança-meio ambiente, com investigações em fontes
observáveis.
(B) criança-criança / adultos-crianças, mediadas pelo
meio cultural urbano.
(C) criança-criança, havendo mediação destas com o
meio cultural urbano.
(D) adultos-crianças / criança-criança / criança-meio
ambiente, mediadas pelo professor.
(E) criança-sociedade, pois através dos folders haverá
uma comunicação com o meio social urbano.
42. O solo é onde os seres vivos estão ancorados e o elo de
transferência do alimento e da água para as plantas,
fechando o ciclo por onde flui a energia. Assinale a
alternativa que aponta a temática central para trabalhar
com uma turma de alunos do 3°/ 4° ano.
(A) A destruição dos materiais inorgânicos dos solos,
pois os orgânicos se reproduzem.
(B) O húmus, que é produto das transformações da
rocha-mãe e que é responsável pela fertilidade do
solo.
(C) A atmosfera no solo, que é muito semelhante ao
ambiente aéreo, pois não há luz e predominam os
ambientes de respiração e oxidação.
(D) As propriedades físicas e químicas da fração mineral
dos solos, que não são profundamente influenciados
pela presença de matéria- orgânica.
(E) a velocidade com que perdemos solo pela sua
utilização predatória
43. Inúmeras atividades do homem levam à introdução, no 45.
meio ambiente, de substâncias ou características físicas
que ali não existiam antes ou que existiam em
quantidades diferentes – poluição. Pode-se afirmar que a
água está poluída quando não é adequada ao consumo
humano, não permite que os animais aquáticos vivam
nela, não é possível utilizá-la para uso recreativo. Ao tratar
do tema proposto, a Professora Sonia fez uma explanação
sobre a poluição das águas, destacou as palavras-chave,
apresentou gráficos sobre o assunto, mostrou fotos de
animais mortos nos mares e rios, teve aceitação e atenção
do aluno. A Professora Marlene trouxe várias revistas e
jornais para os professores pesquisarem sobre o tema,
disponibilizou livros que tratavam do tema, realizou um
debate e propôs a realização de um trabalho em grupos
heterogêneos com a montagem de uma mostra sobre a 46.
poluição das águas. Quanto aos conteúdos, uma análise
pedagógica das práticas didáticas permite afirmar que
(A) a Professora Sonia priorizou os conteúdos
atitudinais, dando pouca ênfase aos procedimentais
e aos cognitivos; a Professora Marlene priorizou os
conteúdos procedimentais e os conteúdos
conceituais, dando pouca ênfase aos atitudinais.
(B) a Professora Sonia priorizou os conteúdos
procedimentais, dando pouca ênfase aos cognitivos
e aos atitudinais; a Professora Marlene priorizou
com exclusividade os conteúdos conceituais.
(C) a Professora Sonia priorizou os conteúdos
conceituais, dando muita ênfase aos atitudinais; a
Professora Marlene priorizou apenas os conteúdos 47.
procedimentais.
(D) a Professora Sonia priorizou os conteúdos
conceituais, dando pouca ênfase aos procedimentais
e aos atitudinais; a Professora Marlene priorizou os
conteúdos procedimentais e os atitudinais, dando
ênfase relativa aos procedimentais e aos conteúdos
conceituais.
(E) a Professora Sonia priorizou os conteúdos
conceituais, os procedimentais e os atitudinais; a
Professora Marlene priorizou os conteúdos
procedimentaos e os atitudinais, não dando ênfase
necessária aos conteúdos conceituais.
48. Philippe Perrenoud, no livro “Dez Novas Competências
para Ensinar”, apresenta 10 competências necessárias
aos professores, identifique quatro delas em uma das
alternativas a seguir.
(A) Praticar uma pedagogia frontal; fazer regularmente
provas secretas; anunciar uma reprovação provável;
ministrar aulas.
(B) Capacidade de mobilizar diversos recursos
cognitivos para enfrentar situações; “ter olhos nas
costas”; ser capaz de aprender o que se passa em
várias cenas paralelas; ficar ou fingir-se estressado.
(C) Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
administrar a progressão das aprendizagens; 48.
envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu
trabalho; trabalhar em equipe.
(D) Saber prever e prevenir para evitar situações; saber
determinar e envolver os alunos distraídos ou
perdidos; saber dar aulas; saber animar uma
atividade didática.
(E) Trabalhar a partir de livros didáticos; trabalhar a
partir dos acertos e dos sucessos de aprendizagem;
controlar a turma toda; desenvolver atividades iguais
com toda a turma.
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Alfabetização e letramento são duas palavras que têm
significados diferentes. Alfabetizado e Letrado significam,
respectivamente, aquele indivíduo que
(A) informa-se através da leitura e que conhece o
alfabeto.
(B) usa a leitura para seguir algumas instruções (receita
de biscoito) e sabe o alfa, o beta, o bê a ba.
(C) lê histórias que o levam a lugares desconhecidos e é
capaz de ler e escrever.
(D) sabe ler e escrever e usa socialmente a leitura e a
escrita (pratica socialmente a leitura e a escrita).
(E) usa a leitura para se orientar no mundo, nas ruas,
mas é incapaz de escrever o próprio nome.
As avaliações institucionais, nacionais e internacionais,
têm dado destaque ao baixo desempenho dos estudantes
brasileiros, de qualquer faixa etária, ao tentar
compreender os registros na modalidade de escrita, não
sabem ler. É preciso saber ler. E ler é
(A) saber pronunciar os códigos escritos.
(B) ver letra por letra ou sílaba por sílaba.
(C) compreender; se não há compreensão, não há
leitura.
(D) um ato irrefletido que se transforma, posteriormente
em ação cognitiva.
(E) uma prática primitivamente destituída de sentido,
ancorada na pronúncia das letras.
Leia a afirmativa abaixo e assinale a alternativa incorreta.
“Diante dos dados sobre alfabetização e sobre a garantia
do acesso ao ensino fundamental , deparamo-nos com
dois discursos diferentes, a saber: Discurso Oficial e
Discurso de Denúncia” que, respectivamente, apresentam
(A) estatísticas de matrículas e a “face oculta” da
alfabetização no Brasil.
(B) dados de quantidades de escolas inauguradas assim
como a má qualidade das construções e sua
péssima localização.
(C) dados que confirmam a garantia de escolarização
das crianças em idade própria e denunciam o
fracasso escolar, a retenção, a evasão e má
qualidade do ensino.
(D) o compromisso governamental de eliminar o
analfabetismo e denúncias sobre salas de aula
superlotadas, professores mal pagos e poucas horas
de permanência da criança na escola.
(E) dados da evasão escolar, mostrando
descompromisso com a universalização do ensino
obrigatório e dados oficiais de matrículas, de obras
realizadas.
A avaliação é o elemento integrador entre aprendizagem e
ensino, seu objetivo é a orientação da intervenção
pedagógica. Para Jussara Hoffmam, a avaliação deve ser
(A) setenciva e mediadora.
(B) constatativa e investigativa.
(C) investigativa e mediadora.
(D) setenciva e investigadora.
(E) constatativa e mediadora.
9
 R EDAÇÃO TÉCN ICA
49. Visando ensinar uma turma em sua totalidade, assinale a
alternativa que expressa corretamente a prática de ensino
que ajuda os professores a atingir a todos, apesar de suas O mundo na tela do seus alunos
diferenças. Para o especialista em educação a distância Frederic Litto, a
escola pode ganhar muito explorando o universo virtual dos
(A) Encher a cabeça dos alunos com datas, fórmulas e jovens.
conceitos justapostos e fragmentados.
(B) Centrar a aprendizagem nos conteúdos A escola deixou de ser o único lugar onde os
programáticos das disciplinas curriculares, alunos buscam conhecimento. Na era da internet, a
enfatizando o aspecto cognitivo do desenvolvimento. garotada leva à sala de aula novidades e informações
(C) Desenvolver práticas em sala de aula que que pesquisam no computador de casa, de um amigo,
preconizam a expressão oral, a repetição, a de um cyber café ou da própria escola. Por isso, é
memorização, os treinamentos, a negação do erro. necessário descobrir maneiras de auxiliar os alunos a
aprender cada vez mais por meio das inúmeras
(D) Aproximar os alunos entre si, tratar os conteúdos ferramentas que o mundo digital oferece.
acadêmicos como meios de conhecer melhor o
Justamente com a ajuda de um software de
mundo e as pessoas, além de ter como parceiras as
bate-papo que transmite imagem e som em tempo real,
famílias e a comunidade, na elaboração e
cumprimento do projeto escolar. entrevistamos o professor Frederic Litto, fundador e
presidente da Associação Brasileira de Educação a
(E) Entender o momento de formação da criança como Distância (Abed). A entrevista cruzou virtualmente o
preparação para o futuro, como a próxima série a Oceano Atlântico: Litto está em Londres, pesquisando
ser cursada.
sobre novas tecnologias da informação para a área do
ensino, e apareceu aqui, na tela de um computador em
50. A inclusão dos Temas Transversais exige a tomada de São Paulo, na redação de NOVA ESCOLA. O professor se
posição diante de problemas fundamentais e urgentes da dedica ao estudo da educação a distância desde 1957.
vida social. Uma tomada de posição implica Em 1968, escreveu um livro usando o computador -
necessariamente em eleger valores, aceitar ou questionar uma prática inovadora na época -, que foi publicado nos
normas, adotar uma ou outra atitude. É necessário Estados Unidos. Foi lá onde ele teve os primeiros
perceber que atitudes, normas e valores comportam duas
contatos com a educação a distância, assunto que o
dimensões, a saber:
encantou. Afinal, são inúmeras as possibilidades que a
tecnologia oferece para quem ensina e aprende.
(A) a sociológica e afetiva, pois envolve sentimentos e
Estudar, pesquisar e conversar pela internet,
preferências.
porém, nem sempre dá certo nas primeiras tentativas. A
(B) a social e a pessoal, pois referem-se a princípios entrevista com o professor Litto, por exemplo, quase
assumidos pessoalmente por cada um a partir dos não aconteceu por causa de algumas falhas técnicas
vários sistemas normativos que circulam na (leia quadro abaixo). Mas essas dificuldades iniciais são
sociedade. naturais - e devem ser encaradas como parte do
(C) a sociológica e a cognitiva, pois envolve aprendizado. Comunicar-se com alguém a milhas de
conhecimentos e crenças. distância em tempo real e sem custo algum é sem
(D) a antropológica e a comportamental, pois envolve dúvida um ótimo recurso didático. Por meio de uns
ações e declarações de intenções. poucos cliques, estudiosos e especialistas de qualquer
parte do mundo podem chegar à sua escola pela tela do
(E) a psicológica intra-subjetiva e a antropológica.
computador - assim como Litto veio até nós.
(Revista Nova Escola, 27 de outubro de 2006)

Elabore uma dissertação de 25 a 50 linhas, tendo como base o

seguinte tema:

"A CRIANÇA NA ERA DA INFORMÁTICA"

10 Prefeitura Municipal da Estância Hidromineral de Monte Alegre do Sul / 328 – Professor de Educação Básica I

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