ORIENTAÇÕES

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SÃO

• Essa avaliação vale 10,0 e substituirá a menor nota do seu
FRANCISCO DE ASSIS – EFM
boletim.
ESTRADA NAIR FERREIRA LEAL DA TRINDADE, S/Nº –

TRÊS CÓRREGOS – CAMPO LARGO/PR • Leia todo o material com muita atenção, utilize o livro didático e
pesquise na internet se for necessário.
• As respostas deverão estar à caneta azul ou preta.
• Se houver dúvida, entre em contato por Whatsapp. Meu contato
está disponível no grupo da turma e com a pedagoga.
• Não esqueça, é sua última chance de ser aprovado!!!
•
PROJETO “SE LIGA” Entregue na data prevista e não deixe questões em branco
• Bons estudos!!!
2020

ALUNO: ________________________________________________
Nº:________
TURMA:___________
DISCIPLINA: História
PROFESSORA: Rosemari Aparecida Kanarski
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (livro didático: capítulo 3) QUESTÕES: (4,0)
1. Os trechos a seguir é um relato ocorrido durante a Revolução Industrial. Leia-
o com atenção.
Relato 1
Na realidade não havia horas regulares: os mestres e gerentes faziam conosco o
que desejavam. Os relógios das fábricas eram constantemente adiantados de
manhã e atrasados à noite; em vez de serem instruídos para medir o tempo,
eram usados como disfarce para cobrir o engano e a opressão. Embora isso
fosse do conhecimento dos trabalhadores, todos tinham medo de falar e o
trabalhador tinha medo de usar o relógio, pois não era incomum
despedirem aqueles que ousavam saber demais a ciência das horas.
Adaptado de: Capítulos na vida de um garoto de fábrica de Dundee. Em: Thompson, E. P. Costumes em comum:
Estudos sobre a cultura popular tradicional. SP: Cia das Letras, 1998
Relato 2
Existia um contramestre chamado William Hughes [...]. Ele veio até mim e me
perguntou o que meu maquinário fazia parado. Eu disse que não sabia porque
não tinha sido eu quem o havia parado [...]. Hughes começou me batendo com
uma vara, e [...] eu disse para ele que minha mãe ficaria sabendo disso. Então,
ele saiu para buscar o mestre, que passou a lidar comigo. O mestre começou a
me bater com um pau na cabeça até que ela ficasse repleta de caroços e de
sangue. Minha cabeça ficou tão ruim que eu não consegui dormir por um longo
tempo [...].
ENTREVISTA a Sarah Carpenter. The Ashton Chronicle, 23 jun. 1849. Citado em:
Spartacus Educational.
Disponível em: <http://spartacus-educational.com/IRcarpenter.htm>. Acesso em: 17 maio 2018. IN:
ARARIBÁ MAIS: história. São Paulo: Moderna, 2018.

a) Do que se trata o Relato 1?

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b) Do que se trata o Relato 2?
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c) A partir dos relatos, escreva o que podemos identificar sobre a situação das
crianças durante a Revolução Industrial.
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d) Como era exercido o controle das crianças em cada um dos relatos _________________________________________________________________
apontados? _________________________________________________________________
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2. Leia atentamente as afirmativas abaixo sobre os modos de produção na _________________________________________________________________
Inglaterra, colocando o número correspondente. Depois, assinale a alternativa _________________________________________________________________
que representa a ordem correta da resposta:
I- Artesanato
II- Manufatura
III- Maquinofatura
( ) Produção feita pelas máquinas, com divisão de trabalho e em larga escala.
( ) Produção feita com uso de ferramentas em uma grande oficina com divisão
de trabalho.
( ) Produção feita com uso de ferramentas, uma pessoa fazia todo o processo
de produção.
a) I, II e III.
b) III, II e I.
c) II, III e I.
d) III, I e II.

3. Escreva um texto sobre a Revolução Industrial, seguindo o roteiro abaixo:

Onde e quando começou; Razões do pioneirismo inglês; Máquina que se tornou
marco da Revolução Industrial; Inventos que revolucionaram os meios de
transporte no século XIX; Grupos sociais que se formaram com a Revolução
Industrial
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PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL; 1º E 2º REINADO (livro
didático: capítulos 8, 9 e 11)
A CORTE NO BRASIL
Com o estabelecimento da Corte Portuguesa no Brasil significativas mudanças
foram sentidas no país. O então príncipe-regente D. João incentivou o
desenvolvimento do comércio e ofereceu subsídios para a industrialização
brasileira. Em 1810, retomando os laços de cooperação com os ingleses, D. João
assinou o Tratado de Comércio e Navegação, o qual estipulou o seguinte
percentual de imposto para a entrada de mercadorias no Brasil conforme o país
(Inglesas 15%, Portuguesas 16%, outras nações 24%)
A ADMINISTRAÇÃO JOANINA
Com o objetivo de tornar o Rio de Janeiro semelhante a Lisboa, D. João criou
várias instituições no Brasil. Uma dessas realizações foi a criação da Imprensa
Régia, que publicou folhetos, livros, notícias e outras informações pertinentes ao
que acontecia no Brasil, melhorando o acesso a informação e a comunicação.
Com isso, foi criado o primeiro jornal do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro em
1808. Uma importante medida, na economia, foi a criação do Banco do Brasil, o
primeiro banco brasileiro.
Além do Banco do Brasil e da Imprensa Régia, foram criadas por D. João:
• Academia Militar e da Marinha;
• Real Biblioteca;
• Real Teatro São João;
• Academia Imperial de Belas Artes;
A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO (1820)
A permanência da família real portuguesa e sua corte no Brasil,
mesmo depois das tropas francesas terem deixado Portugal desagradou os
portugueses. A insatisfação era reforçada, pela crise econômica que o país
vivia face a abertura comercial brasileira, e pelo domínio inglês. Naquele
contexto, um movimento revolucionário inspirado no Iluminismo
convocou eleições. Os deputados portugueses exigiram o retorno imediato
de D. João VI e a família real e ainda limitaram o poder real.
A aclamação de D. Pedro I
Em 12 de Outubro de 1822, D. Pedro foi aclamado Imperador do
Brasil, sendo prestigiado por muitas pessoas. Iniciava-se o Império
brasileiro. A data de 12 de outubro de 1822 foi utilizada por todo o
período monárquico como a data oficial do processo de independência. A
data foi transferida para o 07 de setembro no período republicano. A
proclamação da independência não foi aceita de forma pacífica pelos
portugueses, principalmente pelos que residiam em terras brasileiras. A
Corte portuguesa exigia um posicionamento rígido de D. João VI, já os
portugueses residentes no Brasil passaram a formar movimentos de
resistência em várias províncias. O enfrentamento de tropas portuguesas
e brasileiras ocasionou diversas batalhas pelo país.
QUESTÕES (6,0)
1. D. João durante seu governo no Brasil fez diversas melhorias que beneficiaram
o Rio de Janeiro e o Brasil como um todo. Em relação a essas melhorias assinale a
alternativa que corresponde a uma melhoria no campo da comunicação:
a) A fundação do Banco do Brasil
b) Uma academia militar da Marinha
c) A pavimentação de ruas
d) A criação da Imprensa Régia (Gazeta do Rio de Janeiro)
2. Sobre o reconhecimento da Independência do Brasil, assinale a alternativa
correta:
a) O primeiro país a reconhecer o Brasil independente foi a França, pois
rivalizava com Portugal;
b) A Inglaterra não reconheceu a independência política do Brasil durante todo o
século XIX;
c) Quando o Brasil se tornou independente de Portugal, os Estados Unidos da
América romperam relações com o governo brasileiro;
d) Foi necessário ao Brasil pagar uma multa de 2 milhões de libras esterlinas à
Portugal, para que a antiga metrópole reconhecesse independência brasileira;
3. Escreva quais eram os principais pontos da Constituição de 1824:
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4. Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei de muito
voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui amado e prezado filho o Sr. D.
Pedro de Alcântara. Boa Vista, 7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império D. Pedro I.
Explique os fatores que motivaram a crise que provocou a abdicação de D. Pedro
I em 1831.
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5. O que foi a “Noite das garrafadas” e por que ela aconteceu?
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6. Sobre as leis abolicionistas no Brasil, assinale a alternativa correta:
A) A Lei do Ventre Livre, de 1871, dava liberdade aos filhos e filhas das escravas
e para suas mães, para que pudessem cuidar dos recém-nascidos.
B) A Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, aboliu a escravidão do território
brasileiro.
C) As leis abolicionistas no Brasil foram frutos da organização social de negros e
negras no Brasil, que tinham amplo apoio do poder imperial.
D) O Brasil foi o primeiro país da América a abolir a escravidão.
7. Sobre o conflito conhecido como Guerra do Paraguai assinale a alternativa
correta:
A) Iniciado em 1864, a Guerra durou 2 anos, e acabou em 1866, com a vitória da
Tríplice Aliança, formada por Brasil, Argentina e Peru.
B) A Guerra foi importante para o desenvolvimento econômico das nações
envolvidas, em especial o Brasil, que teve grande ganho financeiro com o
conflito.
C) A Guerra, iniciada em 1864, durou até 1870. A Tríplice Aliança, formada por
Brasil, Argentina e Uruguai venceu o Paraguai.
D) O Paraguai, mesmo derrotado no conflito, não teve grandes perdas e ainda
na década de 1870 recuperou sua economia.
8. Leia a citação abaixo e responda.
“... esta estrada de ferro, que se abre hoje ao trânsito público, é apenas o
primeiro passo de um pensamento grandioso. Esta estrada, Senhor (D. Pedro II),
não deve parar e, se puder contar com a proteção de Vossa Majestade,
seguramente não parará senão quando tiver assentado a mais espaçosa de suas
estações às margens do rio das Velhas.” (Barão de Mauá, na inauguração da estrada de ferro
Rio-Petrópolis, em 1854).
a) Que meio de transporte foi usado para escoar a produção cafeeira no Brasil?
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b) Qual foi a importância da estrada de ferro para o desenvolvimento do Brasil?
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9. Leia:
O PARANÁ NO SEGUNDO REINADO
O estado do Paraná tem suas raízes ligadas ao Ciclo do Ouro, quando na
margem esquerda ao rio Taquaré (hoje Itiberê), é fundada Paranaguá, aos 29 de
junho de 1648. No mesmo ciclo aurífero, nasceram as vilas de Antonina,
Morretes e no Primeiro Planalto, Curitiba cujo Pelourinho (símbolo do poder
legalmente constituído) foi erguido aos 29 de março de 1693.
Durante o Segundo Reinado, no século XIX, os territórios a oeste do Paraná
passam a pertencer oficialmente ao governo português em 1820. Parte do
século XIX o Paraná pertenceu a Província de São Paulo. Em 1853 o imperador D.
Pedro II assinou a lei, Lei nº 704, que criou a Província do Paraná,
desmembrando os territórios paranaenses da Província de São Paulo
 O ciclo do café foi um importante ciclo econômico aqui no Paraná,
principalmente na região norte do Estado, com destaque para a região de
Londrina. O clima, o solo e as fronteiras abertas eram características
encontradas na região. Outros ciclos econômicos foram importantes e tiveram
destaque na economia paranaense durante o século XIX, em especial o ciclo da
erva mate.
Sobre a história paranaense durante o século XIX é correto afirmar que:
A) A emancipação política do Paraná ocorreu em 1853, e o primeiro presidente da
Província foi Zacarias de Góis e Vasconcelos.
B) O Paraná conseguiu sua emancipação em 1845, ao lutar contra a Guerra dos
Farrapos.
C) Com o fim do Segundo Reinado, em 1889, o Paraná lutou por sua emancipação
política, atingida com a Constituição de 1891.
D) Grande produtor de cacau durante o Segundo Reinado, o Paraná emancipou-se de
São Paulo, em 1840.
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b) Cite duas formas de desumanização e maus tratos dos africanos e seus
descendentes no Brasil colonial.
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c) Faça um desenho sobre a vida dos escravizados no Brasil

10. O texto abaixo representa um trecho de alguns textos de grupos abolicionistas de

Pernambuco, em uma época em que a escravidão no Brasil estava para acabar. É
importante ressaltar que esse “fim da escravidão” em 1888, ocorreu por muita
resistência dos negros escravizados e seus descendentes:
"(...) meu coração estremece (balança, se emociona) de infinita alegria por ver que a
terra onde nasci em breve não será pisada por um pé escravo.
(...) Quando a humanidade jazia (morria) no obscurantismo (na ignorância), a
escravidão era apanágio (direito) dos tiranos (exploradores) ; hoje, que a civilização
tem aberto brecha nas muralhas da ignorância e preconceitos, a liberdade desses
infelizes é um emblema sublime (...).
Esta festa é a precursora de uma conquista da luz contra as trevas, da verdade contra
a mentira, da liberdade contra a escravidão." ( adaptado de ESTRELLA, Maria Augusta Generoso e
Oliveira. "Discurso na Sessão Magna do Clube Abolicionista", 1872, Arquivo Público Estadual, Recife-PE.)
A escravidão está associada às diversas formas de exploração e de violência contra a
população escrava. Essa situação, embora característica dos regimes escravocratas,
registra inúmeros momentos de rebeldia. Em suas manifestações e ações cotidianas,
homens e mulheres escravizados reagiram a esta condição, proporcionando formas de
resistência que resultaram em processos sociais e políticos que, a médio e longo
prazos, influíram na superação dessa modalidade de trabalho.
a) Cite duas formas de resistência dos negros contra o regime da escravidão
ocorridas no Brasil.
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