Você está na página 1de 31

LICENCIATURA EM ________________________ Matemática

ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


DOS CURSOS DE
LICENCIATURA DA UNIP EAD PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021

1° Estagio

Atividade 1 – Entrevista remota

Nome RA
Cleilandia Soares Moura 1602715

Guanambi-BA/Unip-Interativa
2021
2

Sumario
Atividade 1 – Entrevista remota....................................................................3
EIXO 1 – ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM 2021..........................................3
EIXO 2 – PLANEJAMENTO DO ANO LETIVO DE 2021................................3
EIXO 3 – INTERAÇÕES E INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS......................4
EIXO 4 – ENCERRAMENTO DA ENTREVISTA..............................................5
3

Atividade 1 – Entrevista remota


EIXO 1 – ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM 2021
1- Como está sendo ou foi organizado o retorno às atividades em
2021? As aulas são presenciais, remotas ou combinam as duas
modalidades de forma híbrida?
“Em 2021 nós estivemos o decreto de restrições, por esse motivo as aulas,
mesmo em colégios particulares ou públicos na região de Espinosa (MG), não
foram liberadas presencialmente, e está 100% remota.”
2- Os professores tiveram alguma orientação específica para o ano
letivo de 2021, vinda da gestão, coordenação, supervisão e/ou Secretaria
da Educação? Se sim, quais?
“Em relação as orientações especificas foi mais o critério, de que poderia ser
liberada as aulas presenciais no início de março, mas a previsão agora é no
final de março ou no início de abril, provavelmente tende a se estender como
vem sendo orientado pela a secretaria de educação, nas demais escolas em
relação ao ano letivo, a uma grande probabilidade que essas aulas se torne
hibrida ou presenciais em 100% presenciais no final do ano após ao 3°
semestre do ano letivo.”
3- Quais ações de acolhimento e de adaptação foram planejadas, para
as crianças e para os familiares?
“O tipo de atitude foi ter colocado as aulas 100% remota, para que as crianças
não tenha nenhum risco de serem distribuidores do vírus do COVID19, nós
temos que aplicar habilitações de todas as áreas remotas, na plataforma do
plural que é feita pela rede Pitágoras, tanto para o ensino fundamental 1, que
são outros professores, quanto ao ensino fundamental 2, que sou professor de
matemática, sempre acompanho as aulas de matemática e em relação aos
familiares os pais e as mães eles geralmente acompanha até as sextas serie. A
partir da sétima série os alunos costumam a ficar sobre a responsabilidade
somente dos alunos, professores e direção.”
EIXO 2 – PLANEJAMENTO DO ANO LETIVO DE 2021
1- Como está sendo desenvolvido o seu planejamento? Esse
planejamento foi realizado individual ou coletivamente? Teve o(a)
apoio/orientação de algum profissional da escola (diretor, coordenador e
professores) ou da Secretaria da Educação?
“Em relação aos planejamentos, se for um calendário escolar, um planejamento
escolar a escola sempre se disponibiliza. Mais no caso da escola em que
trabalho como professor de matemática, ela atrasa um pouco. Por enquanto
ainda não foi entregue, mais pelos anos anteriores eu faço a habilitação do
calendário letivo do ano passado com o desse ano, e sempre entrego em teste,
provas em cronogramas, tudo perfeito para meus alunos de matemática,
conseguintemente já tenho data de teste. Data de prova, todo um planejamento
sobre todo ano, mesmo sem ainda não ter recebido as orientações do
calendário escolar.”
2- Como você planejou e tem planejado a sua rotina de trabalho? Quais as
atividades permanentes, sequenciais, ocasionais que serão propostas?
Há projetos?
“Tenho um projeto sim. Inclusive em curso, tenho um curso de matemática, no
reforço de matemática para vários alunos, no turno vespertino e tenho em dois
dias da semana cursos intensivos de química e física, mais em relação a
sequência de aulas da escola, sigo um cronograma de bimestre que são livros
4

didáticos, quatro livros didáticos por bimestre e sempre tenho cronograma que
completa esse livro quando finaliza o bimestre.”
3- Quais materiais e recursos você utiliza para planejar as atividades?
Quais recursos tecnológicos?
“Matérias didáticas, tenho um livro das redes Pitágoras inclusive muito
avançado, muito bom e atualizado pelo BMC, que é no qual já trabalho uns três
anos e meio, e quatro anos, gosto muito dele. Em relação os materiais
tecnológicos, trabalho com o computador e uso o Power point, uso também o
Word porque tenho muito conhecimento avançado em matemática, sobre cada
um, então sei utilizar todas as necessidades que se precisa. Atualmente a
plataforma e adaptada pra você fazer edições, mais prefiro o Word e o point,
são programas que todo computador tem, tenho um grande domínio sobre
eles.”
4- Quais espaços e/ou ambientes (espaços presenciais ou virtuais) você
utiliza para o desenvolvimento das rotinas pedagógicas com a sua turma?
“O espaço que uso é a minha casa, que é meu ambiente. O virtual nesse caso
é o meu computador pra dar aulas virtuais, que são as aulas remotas. Já no
meu espaço, no meu ambiente de vivencia e minha rotina pedagógica com a
minha turma da escola e o turno matutino que é: segunda, quinta e sexta que
são aulas de projetos que tenho durante o turno vespertino.”
5- Como você avalia as atividades realizadas pelos alunos? Como são
registrados os seus avanços e/ou as dificuldades?
“Como já trabalho com matemática a muito tempo, já tenho uma certa
facilidade de respeitar o conhecimento, e ter resultados satisfatório, porem
cada um com a sua dificuldade, cada um com seu nível de aprendizado e a
gente sabe que, quando a gente vem já de berço, já na sexta serie que é do
ano que começo a trabalhar até o anos finais, os alunos tende a ter uma
adaptação, um avanço mais complexo. Quando a gente pega um aluno novo é
com uma certa idade e entra em uma turma mais avançada e já com algumas
dificuldades. Conseguintemente terá um avanço menor, consigo trazer avanço,
consigo, mais a dificuldade é bem maior.”
6- No caso dos alunos que não retornaram ao ensino presencial e,
também, não têm acesso às atividades remotas, quais as estratégias e/ou
ações foram planejadas?
“No meu caso que sou professor da escola privada, não tenho esse caso, todos
os alunos acompanha as atividades remotas, acredito que isso deve acontecer
em escolas públicas, e como meu projeto é um projeto privado e particular,
também não tenho esse caso de não poder assistir as aulas remotas, então
esse caso na minha situação ela é descartada, mais acredito que deva existir.
O planejamento de habilitação para os alunos que não consiga acompanhar as
aulas remotas para ser quando retornar o presencial, não tenha prejuízo.”
EIXO 3 – INTERAÇÕES E INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
1- De que forma você tem planejado os momentos de interação com/e
entre os alunos da sua turma?
“Geralmente acostumo até falar com meus alunos que fico disponível 24 horas,
disponível para eles, então temos um contato muito grande, e uma
comunicação muito grande com meus alunos. Inclusive até em momentos de
laser que tenho, as vezes, alunos manda questão, manda algumas dúvidas e
acabo parando tudo que tenho pra fazer para responder os meus alunos, então
a interação é o nível máximo, que tenho prazer de tirar dúvidas e sempre me
5

disponho a está com eles para ter um avanço até melhor. Daquele exato
momento está parado pra fazer uma atividade minha e isso é bem
interessante.”
2- Houve alguma interação com as famílias neste início de ano? Quais
foram?
“Olha essa pergunta e bem interessante, porque tenho uma turma da sexta
série que a família chega a ser exagerada na interação, na participação e dos
cuidados com o ensino da matemática, os exercícios com a dificuldade do
aluno, o temor sobre a cobrança, e minha cobrança que é muito rígida, então
assim que a interação seja a ser muito intensa, por exemplo dos pais nessa
turma, nas demais não, as demais já se habitaram já passaram dessa sexta
série, que é um ano inicial comigo, então é isso.”
3- Quais os maiores desafios do trabalho pedagógico neste ano letivo de
2021?
“Desafio acredito que como nós passamos um desafio muito grande em 2020
para se habilitar a plataforma nas aulas remota, esse ano de 2021 é mais uma
continuidade, o que agravou um pouco foi a mudança da plataforma que a
gente passou por um desafio maior e mais dificuldade maior da rede Pitágoras,
ela disponibiliza uma plataforma excelente, e mudar e aceitar a plataforma
agora alegando a ser melhor. Mas na verdade todos os professores estão
sentindo dificuldades de trabalhar com o plural, acho que no mais, e mais
questão de organização de professores, e como sou muito organizado então
não sinto nada como um grande desafio, a não ser ter que manter essas aulas
online e a questão da plataforma.”
4- Você teria alguma sugestão para melhorar a qualidade da
aprendizagem dos seus alunos?
“Tenho muitas sugestões:
Primeiro plano de governo dos estudos são multiplexáveis, atualmente os
professores aplicam muitas pontuações para que ele seja aprovado,
antigamente existia uma cobrança muito mais intensa, atualmente trava
psicológica, muita questão de que você não pode reprovar os alunos, então
assim a minha sugestão.
O principal seria uma renovação desse estatuto do ministério da educação pra
exercer uma função mais rígida na cobrança sobre o aluno, atualmente a gente
sabe que muitos alunos estão sendo aprovados sem conhecimento algum,
principalmente por redes públicas, então acredito que a principal sugestão para
uma melhora na qualidade dos meus alunos e de modo geral, também será
uma edição, uma modificação, uma atualização dessas leis do ministério da
educação, que pra mim são totalmente inviável.”
EIXO 4 – ENCERRAMENTO DA ENTREVISTA
1- Você, enquanto professor, deseja complementar algum aspecto
importante que não tenha sido abordado durante a entrevista?
“Talvez durante a entrevista não, mais como estou vendo que você está
fazendo matemática, se não me falha a memória, fica a dica, caso você exerça
a profissão de matemática, o grande segredo e explicar um assunto e praticar,
ou seja exerci vãmente incrementar os exercícios de nível fácil, depois de nível
médio, e depois de nível difícil, para que você tenha resultado de seus alunos.”
2- Muitos afirmam que 2020 foi um ano escolar perdido para os alunos;
como você avalia essa afirmação?
6

“Acho muito falsa para os alunos do Sefloque, e para os alunos das escolas
privadas falsa, para os alunos dos colégios publicas verdadeiríssima. Bom
porque na escola particulares o impacto foi muito grande nessa habilitação de
aulas online, sim ouve um impacto muito grande, mais perdido para alunos não
inclusive se duvidar as aulas que nós fizemos online com as aulas remotas
foram muito mais intensificadas com muito maior cobrança do que até
presencial, então os alunos se queixaram, entraram até em atrito com os
professores acionaram a direção. O nível de cobrança que os professores
vinham tendo, que estavam sendo insensível, porque ser aulas remotas pro
aluno está dentro de casa, a mentalidade do professor é os alunos não podem
para, não podem ficar parados e tem que trabalhar, principalmente porque está
dentro de casa. A mentalidade na realidade foi essa, apesar de que não é uma
conduta do ministério da educação ou da direção, mais foi uma atitude que os
professores resolveram tomar por conta própria, para que além de que os
alunos tivessem um bom rendimento, nos fossemos diferente na cidade e na
questão da educação.”
7

LICENCIATURA EM ________________________ Matemática

ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


DOS CURSOS DE
LICENCIATURA DA UNIP EAD PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021

1° Estagio

Atividade 2

Nome RA
Cleilandia Soares Moura 1602715

Guanambi-BA/Unip-Interativa
8

2021

Atividade 1
RELATÓRIO
Em uma terça-feira Natacha Coata que é Diretora da Associação Cidade
Escola Aprendiz, ela foi convidada para o Webinar PVE. Nessa organização
que faz parte do centro de referência em educação integral, sistematizando o
conhecimento produzido em diferentes redes e escolas brasileira, com práticas
e políticas de educação integral. Apesar do que o nome pode parecer,
educação integral não se refere, as escolas com a sua jornada mais longa de
horas para os alunos, mas sim para uma educação que permite ao aluno ter
uma educação sem fragmentação radical dos componentes curriculares que
tenha o sentido para os estudantes, de acordo com o que define a Base
Nacional comum Curricular.
 “—Não é o tempo que define o que é a educação integral. Há escolas de
tempo integral que não fazem educação integral e escolas de jornada normal
que fazem educação integral — alerta Natacha.
Enquanto organizações, secretarias e escolas, Natacha defende que é preciso
refletir sobre quais são as melhores alternativas para apoiar as famílias nesse
momento, muito além de conteúdos a repassar, sem querer realizar a
substituição do que está sendo perdido na escola. 
— A gente precisa se perguntar e definir com bastante clareza que objetivos
podemos estabelecer. Para que a gente não possa ficar buscando essa
transposição e fracassar — reflete.
Para Natacha, o que é válido para os estudantes, agora, é mantê-los em
contexto de aprendizagem. Independente de manutenção de conteúdo ou
avaliações tradicionais, todo o trabalho das escolas e entidades devem se
voltar a fortalecer a ligação com o aprendizado, para evitar a evasão no retorno
do funcionamento presencial das escolas.
— O objetivo é manter as crianças em algum contexto de aprendizagem e
apoiar as famílias, não só na educação, mas em contexto social. É um risco
muito grande se ausentar das vidas das nossas crianças — finaliza.”
9

Referencia
https://pve.institutovotorantim.org.br/2020/05/26/nao-e-possivel-transpor-a-
escola-para-dentro-de-casa-nao-e-a-mesma-coisa-afirma-natacha-costa-da-
associacao-cidade-escola-aprendiz/
Dia 15/04/2021 as 10:05AM
10

RELATÓRIO 2
“A gestora escola Joice Lamb de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, é a
vencedora do Prêmio Educador Nota 10 deste ano. Com o projeto “Aprender e
compartilhar”, a educadora reforça a importância de enxergar as necessidades
da escola como um todo, levando com consideração de cada um no processo
educativo. Aprendi a ouvir os professores e alunos, e a tentar transformar
essas falas em ações em projetos”, disse ao receber o prêmio, na noite desta
segunda feira, em São Pulo. Para a educadora da EMEF Professora Adolfina
J.M DJFENTHALER, o projeto busca desenvolver ações que reduzam as
dificuldades dentro do ambiente escolar.
— Em 2012, era uma escola que tinha muitos problemas de vandalismo. Os
jovens de 14 anos, por exemplo, que ainda estavam atrasados no Ensino
Fundamental, não conseguiam se expressar, e acabavam fazendo isso nas
paredes. A nossa primeira ação foi voltada para dar voz a todo mundo. Temos
assembleias mensais onde todos podem se expressar e contar o que
incomoda, para procurarmos juntos soluções.
A escola também é responsável pela forrada caixa, um projeto em que alunos
de deferentes idades participam de atividades jutos sob o comando de
professores. Neste ano, foi criado o recreio compartilhado, em que alunos de
diferentes idades compartilham o intervalo das aulas.
— A escola fica toda aberta, e os alunos podem ir onde quiserem. Biblioteca,
mesa de pingue-pongue, conversar com professores. São 780 alunos, dos
quatro aos 14 anos.
O prêmio Educador Nota 10 reconhece professores, coordenadores e gestores
de escolas públicas e privadas do país que tenham experiências pedagógicas
de destaque nas escolas em que lecionam.
Dez trabalhos foram escolhidos entre 5 mil inscritos no 22º Prêmio Educador
Nota 10. O prêmio, de R$ 15 mil, é uma iniciativa da Fundação Victor Civita,
em parceria com Abril, Globo e Fundação Roberto Marinho. Entre os dez
projetos vencedores, quatro são realizados com alunos do Ensino Fundamental
I - sendo um do EJA - três com turmas do Ensino Médio, dois de gestão e outro
relativo ao Ensino Fundamental II.”
O projeto “Aprender e Compartilhar” foi o responsável pela premiação de Joice
Lamb como uma das dez vencedoras da edição 2019 do Prêmio Educador
Nota 10 e escolhida como a Educadora do Ano, pela mesma premiação.
Formada em letras, ela é coordenadora pedagógico da EMEF Prof. Adolfina
J.M. DIEFENTHALER, em novo Hamburgo (RS), desde 2012. Seu grupo
escolar desenvolveu um projeto de iniciação cientifica, debates, atividades e
envolvendo alunos de séries diferentes e criaram ferramentas para ampliar a
participação da escola e a sua comunidade nas decisões de gestão.
“Desde o início como coordenadora da escola, fizemos projetos para resolver
os problemas que nós tínhamos”, relembra. Porem as atribuições que cabem
ao coordenador pedagógico, encontrar tempo para desenvolver os projetos é
um desafio na rotina. Com isso para vencer essa corrida contra o tempo, Joice
sabia que a missão transbordava o cargo. Nesse ponto era preciso que todo
mundo estivesse envolvido na solução dos problemas. Nesta entrevista, ela
nos conta como os gestores podem olhar para dentro da sua escola e criar
11

projetos que ampliem a autonomia dos alunos e engaje na melhoria da


aprendizagem.
O primeiro passo de Joice LAMB foi observar o que são as coisas
emergenciais, que elas não são repetitivas ou se elas têm um padrão que vai
se repetir. Com essa dinâmica muito diferente de um dia para o outro.
Geralmente os incêndios são relacionados a indisciplinas. O coordenador tem
que tentar mapear as questões que os desviam de suas atribuições no cargo, e
olhar para as razões que levam esses problemas a acontecer. Desde esse
ponto pode começaram a organizar um projeto com o grupo de gestor da
escola para mudar essa situação.
“Nós, da gestão, chegamos nessa escola que não se olhava, a escola
funcionava no automático. As pessoas que estavam ali achavam que,
realmente, alguns alunos sempre iam reprovar – eram 50 reprovações no final
do ano. Você ouvia:” a vida é assim mesmo, alguns vão saber; outros não,
porque as famílias isso, porque eles são pobres...”. A partir de alguns projetos,
crescemos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb),
melhoramos nas avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica
(Saeb) e diminuirmos a reprovação. Mas nós não tínhamos avançado o
suficiente e ainda tínhamos problemas. Apesar dos resultados, o contexto não
saia do lugar e parecia que estávamos andando em círculos. Em equipe,
começamos a pensar o era possível fazer. Começamos com a gestão
democrática, fazendo as pessoas falarem e participarem. Ao mesmo tempo,
fomos olhar para dentro da escola, analisando os dados que tínhamos.
Mostramos para os professores quais eram os índices da escola, criamos
índices próprios para poder monitorar a alfabetização e foi por aí que tudo
começou. As coisas foram acontecendo e foram se juntando, foram se
entrelaçando. Três elementos são essenciais como base de projetos:
participação e interação de todos, preocupação com o conhecimento e com a
aprendizagem dos alunos. Estes três eixos estão presentes no projeto
“Aprender e Compartilhar”.” Em 2012, percebemos que era preciso dar espaço
para as pessoas. Quando se pensa em gestão democrática, a primeira coisa é
temos que deixar os alunos falarem com os professores. Então fizemos
assembleias especificas com eles, isso porque quando você entra ou ver uma
escola que já está fragilizada, com vários problemas, não dá para abrir espaço
para um único grupo falar ou esperar com que todas as pessoas se sintam
apoiadas. Mais as principais dificuldades que os professores é o medo de
perder o controle dos alunos. Só depois que os docentes começaram a atender
uma única ideia tirada na assembleia que precisa ser realizada por todo o
mundo, isso traria benefícios a todos, que começamos a abrir para os alunos
os espaços de participação. Nessas assembleias, tiramos ideias, sugestões e
conversamos e seguimos coisas que conseguimos pôr em prática. Nesse ponto
podemos criar um documento sobre o que realmente precisamos fazer. Mais
no final do ano, haverá uma conferência com professores, pais, alunos e
funcionários em que decidimos quais serão as propriedades que a direção vai
trabalhar no ano seguinte.
“As pessoas começaram a se colocar mais, isso é um aprendizado de
cidadania. Se tem uma coisa que me incomoda, não é no grito que eu vou
resolver. Existe um lugar aqui, na escola, para isso. Se você tem uma demanda
e as outras pessoas não concordam com você, a demanda não é realizada. As
coisas precisam ser resolvidas no coletivo porque o seu ponto de vista pode
12

estar errado, então você tem que ouvir os outros. E isso é um aprendizado pra
todo mundo, não só para os alunos. Os professores têm medo de perder o
controle e acham que essa gestão participativa dá muito poder aos alunos e
eles vão decidir algo que não é bom. Mas na prática, é outra coisa.”
Aos poucos o projeto foi acontecendo, dede 2012. Não dá para dizer que teve
um grande momento, nas ações que nós fizemos, foi mobilizando a
comunidade, de uma maneira de mobilizar é oferecer para a comunidade e os
momentos de participação que possam estar presentes. Com todas as
atividades das comunidades acontecem durante a manhã e a reunião é
marcada para a tarde. Desde então, o sinal para a sua comunidade que você
não quer que ela vá. Cada horário no final da tarde, a noite e quando não era
possível a participação presencial. “Sempre existe resistência quando uma
proposta é muito diferente do usual e algumas das nossas propostas eram
assim. Mas nem toda resistência é agressiva. Eventualmente, alguém vinha e
dizia “não estou entendendo o que vocês estão fazendo” e a gente explicava.
Foi uma resistência ao novo, ao diferente, uma resistência que carregava um
receio de que, “poxa vida, nós estamos trocando algo que nós sabemos fazer
por outra coisa. E se não der certo?”. E, nesse movimento, acabam não
olhando pelo lado de que, realmente, o que nós estamos fazendo também não
está dando certo, mas é jeito que todo mundo. É preciso mostrar esse outro
lado quando a resistência surge.”
“O que foi mais desafiador no processo de implementação dessas ideias?
Você precisa ter paciência para tecer as relações. Eu não posso apressar o
desenvolvimento das pessoas e dos alunos. Eles precisam ter seu tempo.
Então, tem que estimular. É algo que eu demorei para aprender – que eu estou
aprendendo ainda –, mas é algo que precisa ser aprendido. É preciso
compreender o tempo das pessoas e isso não significa que, se ele quiser ficar
sentado, eu vou deixá-lo ficar sentado o tempo todo. Eu tenho, enquanto
coordenadora, a função de estimular, propor, colocar as pessoas em situações.
Mas não pode ser uma tarefa com raiva ou obrigação, tem que ser feita com
amor e com tranquilidade. Nesse processo, pode ser que alguém esteja
demorando demais [para se envolver e apropriar das novidades], mas nós
temos que olhar essa pessoa e entender o ponto de vista dela. Isso é muito
difícil. No entanto, como eu quero que os professores compreendam os alunos
ao longo de seus processos de aprendizagem, eu também tenho que
compreender esses professores. Precisamos trabalhar essa equidade nas
relações, tanto na gestão dos alunos quanto na dos professores. É trabalhoso,
mas tem um resultado muito positivo nas pessoas.”
“Como você vê o espaço do aluno como protagonista da aprendizagem?
Quando os alunos têm mais autonomia, eles dão mais significado para
aprendizagem. Parece, às vezes, quando eu digo que os alunos podem
escolher, que não existe um trabalho pedagógico por trás, que eles podem
fazer o que eles quiserem, qualquer coisa vai ser bom e nós não vamos ter
rigor. Não é verdade. Aquilo que eles escolhem fazer precisa ser bem feito, tem
uma cobrança grande dos resultados e eles têm que demonstrar esses
resultados. Dessa forma, os estudantes começam a dar mais valor para esse
conhecimento. Quando a comunidade começa a entender que não é fazer por
fazer, mas que existem objetivos por trás disso, eles começam a ser parceiros
dessas iniciativas. Por exemplo, criar espaços de convivência entre alunos de
séries diferentes, ajuda na questão da empatia, da convivência e do clima
13

escolar. Nós temos uma escola que não é segmentada. Claro, nós temos as
divisões de séries, mas, ao mesmo tempo, é uma escola em que todo mundo
faz parte. A escola é de todo mundo.
Qual é a dica que você dá para os gestores que identificam áreas da
escola que possuem problemas, mas ainda não se mobilizaram para
reverter essa situação?
Primeiro, é necessário apresentar esses problemas embasado com dados para
o grupo de gestores e para os professores. Comece pedindo que o grupo traga
as possibilidades de solução do problema. Mesmo que você tenha vários, não
vai conseguir cuidar de todos eles ao mesmo tempo, por isso, elenque o
principal problema que se tem para atacar primeiro. Analise o problema e
busque soluções coletivamente porque, se as sugestões não vierem do grupo e
não os representarem, eles não vão assumir a proposta.”
Mais uma escrita, que podemos utilizar como exemplo:
“A coordenadora pedagógica Joice Lamb, da cidade gaúcha de Novo
Hamburgo (Região Metropolitana de Porto Alegre), é a vencedora da
edição 2019 do prêmio “Educador Nota 10”. O reconhecimento foi
motivado pelo projeto “Aprender e Compartilhar”, desenvolvido por ela na
EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professora Adolfina
J.M. DIEFENTHALERA.
Segundo Joice, de 47 anos, o objetivo é reduzir as dificuldades dentro do
ambiente escolar e enxergar as necessidades da escola de uma forma
global, levando em consideração as realidades de alunos, professores e
pais: “Aprendi a ouvir professores e alunos e a tentar transformar essas
falas em ações, e as ações, em projetos”.
“Hoje sou mais consciente da importância de cada um no processo
educativo”, declarou a gestora educacional ao receber em São Paulo o
prêmio, promovido por iniciativa da Fundação Victor Civita e que conta
com o apoio de entidades como o Unicef (Fundo das Nações Unidas para
a Educação).
“É importante dar visibilidade para o coordenador pedagógico que é, às
vezes, esquecido nas escolas, mas é quem ilumina os professores”,
complementou. “Acreditem na educação, que estarão no caminho certo. E
leiam, sim, [o educador e filósofo] Paulo Freire.”
Superação
Joice relata que em 2012 a escola de Novo Hamburgo – onde estudam
780 alunos na faixa dos 4 aos 14 anos – apresentava um quadro
semelhante ao de muitas outras no País, sofrendo com problemas como
vandalismo e defasagem de aprendizado. Adolescentes de 14 anos, por
exemplo, ainda estavam no Ensino Fundamental, não conseguiam se
expressar e acabavam fazendo isso por meio de pichações.
“Nossa primeira ação foi voltada para dar voz a todo mundo”, ressalta.
“Passamos a promover assembleias mensais, em que todos podem se
expressar e contar o que os incomoda, para assim procurarmos juntos as
soluções”.
A instituição municipal de ensino também é responsável por um projeto
intitulado “#forrada caixa”, por meio do qual estudantes de idades
diversas participam de atividades juntos. “Neste ano, foi criado o recreio
compartilhado, em que eles convivem nos intervalos das aulas”.
14

Outra estratégia adotada segue o conceito similar ao de “escola aberta”,


com as instalações completamente acessíveis aos alunos, que podem ir
onde quiserem, seja à biblioteca, mesa de pingue-pongue ou conversar
com professores.
Prêmio
Já em sua vigésima-segunda edição, o prêmio “Educador Nota 10”
reconhece e incentiva o trabalho de professores, coordenadores e
gestores de escolas públicas e privadas de todo o País, que tenham
experiências pedagógicas de destaque nas escolas em que lecionam.
Ao todo, dez trabalhos foram escolhidos dentre os 5 mil inscritos para o
certame. O vencedor também recebe um prêmio – – denominado “Láurea”
de R$ 15 mil em dinheiro.
Voto popular
Já a professora Patrícia Barreto, que leciona Língua Portuguesa no
Instituto Federal do Rio Grande do Norte, na cidade de Nova Cruz (RN),
foi a vencedora no critério do voto popular. Ela capitaneia o projeto
“ARGUMENT (ação): Protagonismo Juvenil”, que define como “uma
proposta de educação de qualidade para todos”.
“Acredito muito na qualidade dos institutos federais, porque
transformamos vidas e fazemos sonhos de tornarem realidades”,
emocionou-se a educadora de 36 anos ao receber a homenagem.”
(Marcello Campos)
Reportagem da página:
http://www.mpgo.mp.br/boletimdompgo/2019/10-
outubro/cao/infancia_juventude_educacao/noticias/inovar-e-olhar-para-a-
escola-diz-educadora-que-ganhou-maior-premio-da-area-com-projeto-de-
aprendizado-compartilhado.html
22/04/2021 as 11:00
'Inovar é olhar para a escola', diz educadora que ganhou maior prêmio da
área com projeto de aprendizado compartilhado
Joice Lamb, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Adolfina
J. M. DIEFENTHALER, de Novo Hamburgo, propõe aos alunos, pais e
professores um processo compartilhado, tendo como ponto de partida os
problemas da escola. O projeto que leva a ideia do aprendizado compartilhado,
com sentido coletivo que respeite os interesses dos alunos e que olhe para os
problemas da escola, deu à Joice Lamb o maior prêmio do país na área de
educação.
A coordenadora pedagógica da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Professora Adolfina J. M. DIEFENTHALER, de Novo Hamburgo, no Vale do
Sinos, recebeu o Prêmio Educador Nota 10 na noite de segunda-feira (30), em
São Paulo. “Inovar também é conseguir olhar para sua escola, para dentro dos
seus projetos, ver os problemas que existem e selecionar, de todo esse mundo
de tecnologia e possibilidade que nós temos, o que realmente vai ser efetivo
para os seus alunos.” Para nós, usar o computador e a internet é
importantíssimo, mas não é só isso. O trabalho com o corpo, o trabalho
corporal não pode ser esquecido. Brincar também é importante. Quando nós
privilegiamos a brincadeira lúdica em cima de outras tecnologias, nós também
estamos inovando". Quando entrou na escola, há sete anos, Joice encontrou
reprovação, defasagem escolar e professores que trabalhavam muito, mas não
tinham um direcionamento. A resposta foi a criação do projeto vencedor:
15

#Aprender e Compartilhar – Escola inovadora", centrado na valorização do


trabalho coletivo. O projeto atinge várias disciplinas, incluindo atividades que
reúnem alunos de 4 a 15 anos, em momentos extraclasse. A proposta une
gestão democrática, iniciação científica e o projeto #Fora Da Caixa, uma
atividade semanal onde os estudantes são divididos em grupos para fazerem
oficinas com um professor diferente a cada encontro. “A gente tem essa
importância do compartilhamento de saberes, e o projeto #Fora Da Caixa é
uma oportunidade que as crianças conseguem conviver”, diz a professora
Fernanda Duarte. “O diferencial da Joice foi que a gente aprendeu a olhar para
os nossos problemas. Pensar sobre esses problemas e encontrar soluções
aqui dentro", destaca a diretora da escola, Andrea ZIMMER.A proposta foi
aceita pelos alunos, principalmente quando eles puderam levar para dentro da
sala de aula seus interesses. “A feira de iniciação científica é uma motivação a
mais para os alunos. A gente pode estudar o que a gente quiser e não o que os
professores impõem, ou o que é matéria, que a gente precisa saber. É um
incentivo à pesquisa e uma motivação para a gente poder vir para a escola e
mostrar o que a gente tem interesse", conta a aluna Isabelle Schmitz. A
proposta, além de compartilhar, é acolher. Para Joice, mais do que educar, é
preciso respeitar o tempo de cada aluno. "O 'jeito de ser Adolfina' é um jeito
compartilhado. É acolhedor. Todo mundo que vem aqui se sente bem porque o
clima da escola é bom. A escola se faz com todo mundo. Todo mundo é
responsável pelo clima da escola. Isso que é o aprender e compartilhar".
Prêmio
Considerado o maior prêmio do país na área de educação, o projeto concede
dois vales-presente no valor de R$ 15 mil ao professor escolhido como
Educador do Ano, além de uma viagem a Portugal. Os outros nove vencedores
do Prêmio Educador Nota 10 deste ano, e finalistas ao grande prêmio, também
estiveram presentes no evento. Cada um deles recebeu um vale-presente de
R$ 15 mil.
No total, o prêmio recebeu 4.876 inscrições neste ano.
16

Referencias
http://www.mpgo.mp.br/boletimdompgo/2019/10-
outubro/cao/infancia_juventude_educacao/noticias/inovar-e-olhar-para-a-
escola-diz-educadora-que-ganhou-maior-premio-da-area-com-projeto-de-
aprendizado-compartilhado.html
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2286/ninguem-faz-escola-sozinho-diz-
educadora-do-ano
https://oglobo.globo.com/sociedade/coordenadora-de-escola-municipal-do-rs-
vence-premio-anual-de-educacao-aprendi-ouvir-professores-alunos-23987366
https://www.osul.com.br/a-coordenadora-pedagogica-de-uma-escola-publica-
de-novo-hamburgo-e-a-vencedora-do-premio-nacional-educador-nota-10/
http://www.mpgo.mp.br/boletimdompgo/2019/10-
outubro/cao/infancia_juventude_educacao/noticias/inovar-e-olhar-para-a-
escola-diz-educadora-que-ganhou-maior-premio-da-area-com-projeto-de-
aprendizado-compartilhado.html
22/04/2021 as 11:00
17

LICENCIATURA EM ________________________ Matemática

ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


DOS CURSOS DE
LICENCIATURA DA UNIP EAD PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021

1° Estagio

Atividade 3

Nome RA
Cleilandia Soares Moura 1602715
18

Guanambi-BA/Unip-Interativa
2021

Atividade 3
1) Como garantir os padrões básicos de qualidade para evitar o
crescimento da desigualdade educacional no Brasil?
1. Introdução
O mundo foi surpreendido com uma grande pandemia, e diante dessa ameaça,
que é em 11 de março a organização Mundial Seminário de pesquisa em
Educação Matemática do Estado do Rio de Janeiro, na edição virtual em 2020.
Sem a previsão para retorno das aulas presenciais. Por isso a organização das
Nações Unidas para a Educação, a ciência e a cultura (UNESCO) revelaram no
final de março que poucos mais de 1,5 bilhões de estudantes do mundo
estavam fora da sala de aula devido o COVID-19. Um fato alarmante percebido
foi a necessidade de os alunos ser referente à alimentação fora da escola,
vendo se uma urgência, o ensino e a aprendizagem ficam para o segundo
plano, até que surgiu as aulas remotas, a educação do ensino básico não
estava preparada logisticamente, nem os profissionais formativamente, para
esta demanda imediata, com todas as adequação ao ensino remoto, antes da
paralisação das aulas presenciais, 88% dos professores nunca tinha dado aula
á distancia de forma remota, além disso os 83% declaram que não se sentiam
preparados, este dado foi obtido através da pesquisa quantitativa por meio de
um SURVEY online e de algumas amostras por conveniência, realizada pelo
instituto península com 2,4 mil docentes da Educação em todo o Brasil. Nesse
caso o ensino da matemática presencial possui suas especificadas e desafios.
Com o pensamento no ensino a situação atípica como a que estamos vivendo,
entre outros desafios ainda maiores ocorrem, desde o domínio no manuseio de
ferramentas tecnológicas, com adequação de metodologias de ensino, com a
seleção de conteúdos com maior relevância na extensão do acesso a todos os
alunos das turmas em ambientes virtuais de aprendizagem e por
videoconferências que possibilitariam uma maior interação e outras situações
que tornam a lista extensa. O mais importante não é confundir a educação
remota com a educação a distância (EAD). Portanto a educação a distância
número 5.622 de dezembro de 2005. E com atualização do decreto número
9.057, no dia 25 de maio de 2017, que preparamos para o oferecimento de um
ensino em um ambiente virtual, com isso uma construção de um curso EAD
que depende de planejamento estratégico, da criação de um designer
instrucional, ou seja, através de apostilas ou ferramentas tecnológicas, ou
sendo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que e o documento
norteador para o atingimento de uma educação de qualidade de acordo com as
necessidades e pluralidades presentes no território nacional, e o seus
conteúdos para encontrar caminhos possíveis para este momento. Portanto os
19

professores tem uma demanda imediata por soluções para estas questões.
Com esse sentido, buscamos examinar o atual momento de ensino e
aprendizagem na Educação Brasileira.
2. Desenvolvimento
De acordo com a nota de posicionamento sobre o parecer do CNE que trata da
reorganização dos calendários Escolares:
Veja:
Posicionamento sobre o Parecer do CNE que trata da Reorganização dos
Calendários Escolares
e a realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o
período de Pandemia da COVID-19
Em resposta à Consulta Pública destinada a colher subsídios e contribuições
para deliberação do CNE sobre “Reorganização dos Calendários Escolares e a
realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de
Pandemia da COVID-19”, as entidades nacionais abaixo assinadas tecem as
seguintes considerações sobre o cenário atual, seus desafios e demandas.
Vivemos hoje, no país e no mundo, um estado de calamidade pública, que veio
a exigir medidas excepcionais, visando à preservação da vida e o controle da
disseminação da corona vírus, dentre as quais a suspensão de aulas e
atividades acadêmicas. Como explicita o Edital de Chamamento, considerando
a edição pelo Governo Federal, em 1º de abril de 2020, da Medida Provisória
nº 934, que “estabelece normas excepcionais para o ano letivo da educação
básica e do ensino superior decorrentes das medidas para enfrentamento da
situação de emergência de saúde pública”, o CNE pretende emitir orientações
em nível nacional a respeito da reorganização do calendário escolar e da
possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de
cumprimento da carga horária mínima anual.
Reconhecemos que, com este ato, o CNE toma uma iniciativa consoante sua
função institucional, contribui com o debate e a mobilização de estados e
municípios, assim como das comunidades escolares e universitárias, ainda que
o faça de maneira parcimoniosa, ao propor por meio do documento “Proposta
de parecer sobre reorganização dos calendários escolares e realização de
atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia da
COVID-19” algumas recomendações e  delegar aos sistemas de ensino a
tomada de decisões sobre a matéria.
O Governo Federal e o MEC, na contramão das exigências do momento,
ignoram seu papel na coordenação das políticas educacionais em articulação
com os entes federados e ratificam sua política de desmonte do setor
educacional ao desconsiderar o PNE e não anunciar políticas e ações
estratégicas para educação, setor que flagrantemente tem penalizado por
cortes orçamentários e outras medidas restritivas, nos últimos anos.
Como entidades que congregam professores e pesquisadores do campo
educacional, entendemos que as medidas de isolamento em curso, incluindo o
fechamento de instituições educativas, são fundamentais para preservar vidas
e diminuir a propagação do corona vírus, porém não suficientes para enfrentar
e reduzir os impactos decorrentes desta grave pandemia, especialmente
acirrados pelas enormes desigualdades socioeconômicas. Nesse sentido, o
complexo cenário de pandemia da COVID-19 no país, que acentua as
diferentes condições de vida da população, requer o desenvolvimento de ações
coordenadas, em todas as áreas, envolvendo os poderes públicos de todos os
20

entes federados e a sociedade civil na proposição e materialização de políticas


que garantam o cumprimento da Constituição Federal e, portanto, os
fundamentos do Estado Democrático de Direito: soberania, cidadania,
dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e
pluralismo político. Somente dessa forma será possível concretizar os
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:  construir uma
sociedade livre, justa e solidária;  garantir o desenvolvimento nacional; 
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (Art. 1º e 3º, CF). O que
não pode ser reduzido ao direito a aprendizagens previstas na BNCC, como
preconiza o documento de referência do CNE.
A educação, entendida como direito de todos e dever do Estado e da família,
visando a garantia do pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Art. 205, CF) é vital
para a concretização dos fundamentos e objetivos do Estado Democrático.
Para que a educação de qualidade se efetive é necessário garantir o
atendimento aos princípios de: igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola;  liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;  pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; valorização dos
profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos,
aos das redes públicas; gestão democrática do ensino público, na forma da
lei; garantia de padrão de qualidade; piso salarial profissional nacional para
os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal (Art.
206, CF).  Oportuno notar que no texto de referência do CNE apenas no ponto
2.11 Sobre Educação Indígena, do Campo e Quilombola, o respeito ao projeto
pedagógico de cada escola/comunidade e a consulta aos conselhos aparecem
de forma direta e vinculada ao processo de tomada de decisão.
Assim, consideramos que o estado de calamidade pública causado pela
pandemia não pode ser utilizado como pretexto para ferir os princípios
constitucionais e, em especial, o direito à educação de qualidade de todas as
crianças, adolescentes, jovens adultos e idosos brasileiros. Da mesma forma, a
situação excepcional que a educação brasileira atravessa não pode ser motivo
para afrontar o explicitado no artigo 32, § 4º, da LDB: ”O ensino fundamental
será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da
aprendizagem ou em situações emergenciais”, assim como no caput do Artigo
34: “A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas
de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o
período de permanência na escola”.
Dessa forma, se dentre as preocupações do CNE foi realçada a garantia de
“padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade
educacional no Brasil”, consideramos que a adoção de ações díspares – em
muitos casos, efetivadas pela adoção de pacotes e softwares educacionais –
visando a implementação da EAD, o uso de ferramentas digitais, o ensino
remoto ou outras alternativas, sem a mediação direta de professores – os quais
não foram preparados para tal – e com famílias sem condições de
acessibilidade e de suporte ao processo educativo de crianças e jovens, não se
21

conseguirá oportunizar o acesso ao ensino de qualidade. Tais ações acentuam


as desigualdades digitais, sociais, culturais e econômicas dos estudantes
brasileiros, acirrando as desiguais oportunidades de acesso ao conhecimento.
Neste caso, a garantia de qualidade, no sentido das condições materiais para o
desenvolvimento da formação, já poderia estar assegurada se a
implementação do custo aluno qualidade fosse implementado, de forma
permanente, evitando os experimentalismos remotos, que beiram a
improvisação, propostos durante a suspensão das aulas.
Consideramos também que o ano letivo não obrigatoriamente precisa coincidir
com o ano civil, principalmente em situações excepcionais como a que nos
encontramos. A garantia de padrões de qualidade requer a construção de
novas propostas pedagógicas, adequadas aos níveis, etapas e modalidades da
educação nacional, com fundamentação e adequada definição dos objetivos
pedagógicos, dentro do planejamento educacional da rede. Tal proposição
deve considerar os complexos desafios resultantes da pandemia e seus
desdobramentos, em articulação com as políticas educacionais
democraticamente estabelecidas e com o projeto pedagógico das instituições,
mediante envolvimento dos órgãos centrais dos sistemas de ensino, as suas
instituições, os profissionais da educação e os estudantes.
Assim, é possível reorganizar os dias e horas escolares de modo a garantir o
acesso educacional para todos, de forma presencial, assegurando que não
haja discriminação devido às condições de vida dos estudantes. Entendemos
que todas as dificuldades apontadas pelo CNE para a reposição presencial
podem ser superadas, redimensionadas, tendo em vista o bem maior que é a
saúde, a vida e o direito à educação. Nesse sentido, defendemos a
reorganização dos calendários escolares assegurando a reposição as aulas e
atividades escolares de modo presencial, logo que a pandemia esteja superada
e possamos ter a necessária segurança sanitária. A reposição presencial das
aulas e atividades acadêmicas suspensas é o melhor modo de assegurar o
acesso à educação, em igualdade de condições a todos, ainda que para tal
seja necessário que as atividades do ano letivo de 2020 sejam estendidas até
2021. Consideramos que a extensão do calendário escolar além do ano civil
não significa um prejuízo, mas assegura um bem maior: o direito à Educação.
Por isso defendemos que seja considerado o ciclo 2020-2021, sem a
realização de quaisquer avaliações censitárias em 2020 ou no primeiro
semestre de 2021.
O documento de referência sugere o envio de atividades típicas da escola às
famílias, crianças e jovens em cada etapa educacional, desconsiderando que a
realização de atividades não presenciais trará enormes prejuízos a uma
parcela significativa de estudantes, cujos familiares não terão condições, por
diversos fatores, de ofertar o apoio necessário para realização das atividades.
Os sistemas e instituições de ensino não estão preparados para a adoção da
EAD, pois não possuem expertise necessária para tal, nem os docentes têm
formação adequada para o uso de ferramentas online, pois esta nunca foi uma
exigência para a sua atuação. Ademais, o uso indiscriminado de aplicativos e
aulas prontas, que não consideram as realidades educacionais, não garante o
acesso ao conhecimento e nem pode substituir, tanto em carga horária quanto
em qualidade, as atividades presenciais, e menos ainda pode responder pela
formação integral do sujeito. Não podemos admitir uma equivocada
naturalização do uso da EAD como simples forma de transposição (IM)
22

possível do cotidiano escolar, minimizando o papel da escola, reduzida à


transmissão de conteúdos pré-fixados e descolados do contexto social em que
se encontram crianças-jovens-adultos. A educação, enquanto processo amplo,
exige afeto, troca, experiências coletivas que não são simplesmente passíveis
de substituição tecnológica. Quando da retomada das atividades regulares,
será de extrema importância a constituição de um espaço dialógico de
ressignificação das relações sociais frente aos desafios que a pandemia impôs
na ampla diversidade sócio-cultural-econômica das comunidades escolares. 
Não menos importante é a falta de acesso à infraestrutura digital necessária
para aulas e ou atividades online, realidade da maioria dos estudantes
brasileiros, que amplia as desigualdades educacionais a que estão sujeitos.
Não podemos desconsiderar o acúmulo da área educacional sobre EAD e os
limites da recuperação de estudos e reposição de aulas, nem escamotear a
realidade que aponta para o atraso na democratização do acesso à internet e
às tecnologias digitais no país.  Isso não significa uma negação de busca por
alternativas pedagógicas e uso de recursos tecnológicos, pelo contrário, são
valorosas desde que contribuam para diminuir as desigualdades no acesso à
educação e aos meios contemporâneos de comunicação social. Para tanto, é
preciso pensar a EAD para além de uma perspectiva instrumental, sentido que
prevalece nas disposições apresentadas.
Ressaltamos que a EAD não é a solução para o problema de reposição das
atividades suspensas e nem o mecanismo mais adequado para reorganização
do calendário escolar. Consideramos menor a preocupação em não entrar no
ano de 2021 com atividades letivas de 2020, pois a questão principal é
educação para todos com igualdade e qualidade.
Consideramos, também, fundamental que os sistemas municipais e estaduais
tenham autonomia para definir suas formas de recuperação, assegurada a
participação das comunidades escolares nas proposições e deliberações,
seguindo o princípio constitucional da gestão democrática.
A luta em prol de uma educação de qualidade e de políticas educacionais que
materializam em todos os níveis o direito constitucional à educação, não pode
deixar de ser referência nas iniciativas governamentais de todos os entes
federativos, inclusive neste período de crise sanitária e econômica. Portanto,
são impróprias ações filantrópicas e assistencialistas que pretendam substituir
o dever do Estado e dos órgãos públicos nos respectivos sistemas
educacionais.
Alertamos também para o perigo de medidas com o propósito de deslocar,
simular e substituir o currículo escolar. Não é possível simplificar e dirigir
aprendizagens por mera transposição de conteúdos e atividades realizadas na
escola para ambientes virtuais, desconsiderando o conhecimento já
sistematizado nas instituições de ensino, por profissionais da educação, e
cientificamente validados.
Somos professores e pesquisadores do campo da Educação, comprometidos
com a garantia do direito à educação pública, gratuita, democrática, laica e de
qualidade para todos/as; reafirmamos a necessidade de políticas nacionais,
articuladas com os sistemas de ensino federal, dos estados e dos municípios, 
envolvendo as instituições educativas, os estudantes, os profissionais da
educação, os pais e responsáveis.
Nesta direção, destacamos a necessidade de:
23

1. Fortalecer o pacto federativo cooperativo e promover condições para a


efetiva instituição do sistema nacional de educação, como definido no PNE;
2. Garantir o efetivo cumprimento dos direitos à educação e à qualidade do
ensino, em consonância com a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;
3. Considerar as condições e as especificidades de cada nível, etapa e
modalidade educacional;
4. Não utilizar qualquer atividade de apoio e acolhimento, neste momento
de suspensão de aulas, como instrumento para aferir presença e desempenho
dos estudantes. Suspender calendários e atividades de avaliação dos sistemas
educativos.
5. Estabelecer políticas articuladas para a educação, especialmente para
as instituições públicas, considerando a situação de vulnerabilidade social,
econômica, de inclusão e de acessibilidade de significativa parcela dos
estudantes;
6. Estabelecer políticas de formação e de acessibilidade para os
profissionais da educação, zelando para a garantia de adequadas condições de
trabalho;
7. Garantir, por meio de gestão democrática e participativa e
acompanhamento dos órgãos normativos e de supervisão dos sistemas de
ensino, a articulação entre as políticas nacionais, estaduais, distritais e
municipais e os projetos pedagógicos das instituições educativas;
Viabilizar formas de comunicação entre as comunidades escolares e no âmbito
de cada uma, promovendo diálogos respeitosos e formativos entre os
profissionais da educação, os estudantes e suas famílias, de maneira que 
todo/as sintam-se seguros/as em casa e de que terão garantidos os direitos
educacionais e a reorganização do ano letivo, tanto na Educação Básica
quanto nas Universidades, com adequada atenção às futuras condições de
trabalho, regras sanitárias e de sociabilidade, bem como a outros possíveis
episódios de isolamento e perdas afetivas. Assim reforçamos nosso
posicionamento de que a situação atual tem evidenciado que é preciso retomar
o papel do Estado e de suas políticas federativas, incluindo a efetiva
materialização do Plano Nacional de Educação (PNE), e viabilizar condições de
financiamento, organização e gestão democrática dos sistemas e instituições
educativas, visando à garantia do direito à educação de qualidade, condição
estratégica para o bem-estar social e o desenvolvimento socioeconômico.
Em 23 de abril de 2020, subscrevem
 ANPED – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
ANPAE -Associação Nacional de Política e Administração da Educação
ANFOPE – Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação
CEDES – Centro de Estudos Educação e Sociedade
ABDC – Associação Brasileira de Currículo
FINEDUCA – Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da
Educação
ABRAPEC – Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências
SBENQ – Sociedade Brasileira de Ensino de Química
SBENBIO– Associação Brasileira de Ensino de Biologia
FORUMDIR – Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de
Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras
24

FORPIBID-RP – Fórum de Coordenadores Institucionais do PIBID e Residência


Pedagógica
FORPARFOR – Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do PARFOR
Movimento Nacional em Defesa do Ensino Médio
ADUFPB – Seção Sindical do ANDES-SN
CONCLUSÃO
 Com a pandemia sendo um grande problema mundial, uma guerra que todos
está tendo que lutar para sobreviver a ela, principalmente aqui no Brasil que
estamos tendo que reorganizar e adaptar a nossa realidade atual, enquanto a
vacina não estiver disponível para todos os brasileiros, devemos seguir as
medidas de segurança para garantir a sobrevivência. Mesmo com as escolas
fechadas, mais uma vez todos tiveram que mostrar sua força de resistência,
para produzir um ensino de aprendizagem mais eficaz, através das tecnologias
ou materiais impressos. Os pais como responsáveis faz a supervisão das aulas
online, pois sabemos que são muitos acumulado a função de supervisor e com
ajuda dos pais em supervisionar seus filhos no ensino as tarefas domesticas e
ao seu próprio trabalho. Pois nesse momento de crise que estamos
enfrentando, serviu como uma aceleração de uma cultura digital para o ensino.
Mesmo com o avanço dos conteúdos sendo realizado rapidamente, não
significa qualidade, mais um desafio que enfrentamos em situações, normais
ou uma situação atípica como a atual, nas práticas pedagógicas que tenham
como o desenvolvimento de competências e habilidades gerais e seleção de
algumas competências e habilidades específicas de acordo com o ano de
escolaridade, que incentivem a colaboração a partir de ferramentas
tecnológicas, temos que orientar as tarefas a nossos alunos a filtrar as
informações relevantes e confiáveis para o seu desenvolvimento, com isso
podemos esperar de um pós-pandemia a necessidade de integração de aulas
presenciais e remotas, aulas híbridas. Nesses outros aspectos precisa ser
apontada é a ausência do contato social para o desenvolvimento das
aprendizagens, mesmo ter ficado evidente que nenhuma tecnologia ou material
substitui a presença de um professor, o olho no olho, a interação pessoal.
Mesmo assim vemos a importância de praticar e planejar melhorias para o
ensino, fazendo que os alunos possam entender o material, e o conteúdo das
aulas remotas.
25

LICENCIATURA EM ________________________ Matemática

ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


DOS CURSOS DE
LICENCIATURA DA UNIP EAD PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021

1° Estagio

Atividade 4

Nome RA
26

Cleilandia Soares Moura 1602715

Guanambi-BA/Unip-Interativa
2021

Atividade 4
1– Data e horário da transmissão das aulas;
05/04/2021 as 10:30 AM aulas online
2 – Tempo de duração;
28:08
3 – Conteúdo;
 Conhecendo as propriedades da radiciação
4 – Turmas;
8° ano do ensino fundamental
5 – Análise crítica a respeito das aulas.
Na aula que assistir no dia 05/04/2021 na segunda feira as 10:30, do oitavo
ano do ensino fundamental, que falava sobre a analise de erros cometidos
pelosos alunos sobre a resolução da radiação e equação exponenciais. As
aulas da oitava seriem e aulas ricas de conhecimento, mesmo apensar de
algumas dificuldades sobre aprendizagem. Mas o trabalho e bastante
consistente na classificação dos alunos no decorrer das explicações e
demonstrações dos conteúdos citados, bem como na analise das respostas de
questionários aplicado pelo professor de matemática, mesmo com as
dificuldades de alguns estudantes, que devem ter em algum momento. Mesmo
a explicações sobre radiciação seja fácil de ser entendida. Pois a radiação e
uma das operações em que buscamos um número que satisfaz determinada
potência. Pois considere os números reais um numero racional, definindo as
raízes enésima como um numero que quando elevado seja igual ao número
representado.
Exemplos
a) A raiz quadrada de 36 é igual a 6, pois 6 2 = 36.

Veja que, para determinar a raiz quadrada de 36, devemos buscar um número
que, quando elevamos ao quadrado, seja igual a 36. Logicamente, esse
número é o 6.
b) A raiz cúbica de 125 é igual 5, pois 53 = 125.
27

c) Agora vejamos a raiz décima de 1024. Como não se trata de um número


trivial, a melhor saída é realizar a decomposição em fatores primos do 1024 e,
em seguida, escrevê-lo na forma de potência.
Veja que o número 1024 = 2 10, assim o número que, elevado a 10º potência,
resulta em 1024 é o número 2, ou seja:

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)


Nomenclatura da radiciação

Considerando a raiz enésima anterior, temos a seguinte nomenclatura:


a → Radicando
n → índice
b → raiz
√ → Radical
Propriedades da radiciação
Assim como na potenciação, temos algumas propriedades na radiciação. Nesta
a história é a mesma, uma vez que ambas são operações inversas.
Propriedade 1: Raiz em que o expoente do radicando é igual ao índice

A propriedade 1 afirma que, sempre que o índice for igual ao expoente do


radicando, o resultado da raiz enésima é a própria base.
Exemplos

Propriedade 2: Potência de expoente radical

A propriedade 2, na verdade, é uma propriedade de potenciação em que


o expoente é uma fração. O numerador da fração passa a ser o expoente do
radicando, e o denominador passa a ser o índice da raiz. Veja um exemplo:

Leia também: Potências de base 10 — o fundamento da notação científica


Propriedade 3: Produto de raízes de índices iguais

A propriedade 3 afirma que o produto entre duas raízes com índices iguais é
igual à raiz de mesmo índice do produto dos radicados.

Propriedade 4: Quociente de raízes de índices iguais

De maneira análoga à propriedade 3, a propriedade 4 afirma que a divisão


entre duas raízes de índices iguais é igual à raiz de mesmo índice da divisão
dos quocientes.
28

Veja também: Raiz quadrada: a radiciação com o índice 2


Propriedade 5: Potência de uma raiz

A propriedade 5 diz-nos que uma raiz enésima elevada a um determinado


expoente m é igual à raiz enésima do radicando elevado ao expoente.

Com essa finalidade acredito que a explicação sobre esse conteúdo seja
simples e fácil de entendimento, mesmo alguns alunos tendo dificuldades para
entende. Mas foi uma explicação muito entusiasmante.
Aulas 2

1– Data e horário da transmissão das aulas;


07/04/2021 as 8:30
2 – Tempo de duração;
26:04
3 – Conteúdo;
 Matemática – Dominó radical
4 – Turmas;
8° ano
5 – Análise crítica a respeito das aulas.
Na aula que assistir sobre matemática-Dominó radical, foi uma excelente e
uma boa experiencia intelectualmente estimulante e socialmente relevante, é
indispensável a mediação com que os professores agem, com uma boa cultura
geral sobre o domínio dos conhecimentos e os meios como eles ensinam.
Mesmo se tratando de uma aula remota, mais é uma aula rica de
aprendizagem, mesmo que o artigo que analisa o sistema brasileiro de
formação de professores, apontando sua inadequação para colocar em pratica
o paradigma curricular requerido pela sociedade de informação e prescrito pela
LDB, sugerindo caminhos e estratégicas para a construção de moedas de
formação. Mais o que mais chamou a minha atenção a matemática Domino
Radical. A radiciação é uma operação matemática que possui várias
aplicações, dominá-la é importante para resolver-se problemas envolvendo
potenciação, já que essas operações são inversas.
Calcular a raiz enésima de um número x é encontrar qual número que, elevado
a n, é igual a x. A radiciação possui propriedades importantes que servem
para facilitar as contas e realizar simplificações de radicais. Para realizar
operações com radiciação, é importante o domínio de cada uma das suas
propriedades e compreender o significado de cada um dos seus termos.
Representação de uma radiciação
29

Para representar a raiz de um número, utilizamos um símbolo conhecido como


radical (√), a raiz de um número qualquer é representada pela seguinte
operação:

√ → radical
a→ radicando
b→ raiz
n→ índice
Observação: quando n = 2, chamamos de raiz quadrada, e, nesse caso,
escrever o número 2 no índice torna-se opcional.
 1ª propriedade
A raiz enésima de um número a elevado a n é igual ao próprio número a, ou
seja, calculando a raiz de um número cujo o índice da raiz é igual ao expoente
do radicando, encontraremos como resposta o próprio radicando.

 2ª propriedade
A raiz enésima do produto é igual ao produto de duas raízes enésimas. Se o
radicando for o produto entre dois números, podemos separar como a
multiplicação das raízes enésimas de cada uma de suas parcelas.

 3ª propriedade
A raiz enésima de uma divisão é igual ao quociente entre duas raízes
enésimas. Se o radicando for uma divisão entre dois números, podemos
separar como a raiz enésima do dividendo, dividido pela raiz enésima do
divisor.

 4ª propriedade

Podemos multiplicar ou dividir (simplificar) o índice da raiz, desde que a mesma


operação seja feita com o expoente do radicando.
 5ª propriedade
Quando encontramos a raiz de uma raiz, podemos multiplicar seus índices e
representar essa operação com um único radical.

 6ª propriedade
A potência de uma raiz enésima pode ser reescrita como a raiz enésima do
radicando elevada a essa potência.

 7ª propriedade
A raiz enésima pode ser transformada em uma potência com expoente
racional. O índice da raiz corresponde ao denominador, e o expoente da base
corresponde ao numerador:
30

Simplificação de radicais
Quando estamos trabalhando com um valor que não possui uma raiz exata,
podemos fazer a simplificação desse radical. Para isso, é necessário algum
método para decompor o número em fatores primos.
Assim, podemos reescrever a raiz de 360, utilizaremos a primeira propriedade
para simplificar a raiz quadrada, o que significa que os termos que estão
elevados ao quadrado sairão do radical, e os que não estão permanecem
dentro do radical:

Exemplos utilizado sobre o que entende no vídeo aula foi retirado:


https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/radiciacao.htm
Data 21/04/2021 as 10:40AM
Aula 03
1– Data e horário da transmissão das aulas;
08/04/2021 10:30
2 – Tempo de duração;
27:23
3 – Conteúdo;
 EFII - Matemática - Razão: Significado e divisão
4 – Turmas;
8° ano
5 – Análise crítica a respeito das aulas.
Nessa primeira parte dessa aula, foi falada sobre a razão e significado de
diversão e cada um dos seus conceitos.
Os conceitos de razão e proporção estão ligados ao quociente. A razão é o
quociente de dois números, e a proporção é a igualdade entre duas razões.
A divisão é uma das quatro operações fundamentais da Matemática. A divisão
pode ser representada da seguinte forma:
Razão: é o quociente entre dois números.
Para poder compreender melhor esse conceito, acompanhe o exemplo abaixo:
Exemplo: Em uma sala de aula com 50 alunos, 30 são meninos e 20 são
meninas. Determine as razões descritas abaixo:
a) Razão entre o número de meninas e a quantidade total de alunos.
Número de meninas: 20
Total de alunos: 50
A razão entre o número de meninas e a quantidade total de alunos é dada pelo
quociente, que é uma divisão representada como fração:
20 = 0,4
50         
b) Razão entre o número de meninos e a quantidade total de alunos.
Número total de meninos: 30
Número total de alunos: 50
A razão entre o número de meninos e a quantidade total de alunos:
30 = 0,6
50         
31

Já a proporção é obtida pela razão. Veja a seguir a definição de proporção:


Proporção: é a igualdade de duas razões.
Representamos a proporção da seguinte forma:
externo ← a = c → meio
        meio ← b    d → externo
A proporção obedece à seguinte propriedade: “o produto dos extremos é
igual ao produto dos meios”.
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/razao-proporcao.htm#:~:text=A
%20raz%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20quociente,quatro%20opera
%C3%A7%C3%B5es%20fundamentais%20da%20Matem%C3%A1tica.

Data 21/04/2021 as 10:50AM

Referencias
https://www.adufpb.org.br/site/nota-posicionamento-sobre-o-parecer-do-cne-
que-trata-da-reorganizacao-dos-calendarios-escolares/

Data 20/04/2021 as 10:30AM

Você também pode gostar