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Proposta 1

Entraves e possíveis ações de redução da mortalidade infantil no século XXI


INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

“A taxa de mortalidade de crianças e adolescentes no Brasil atingiu o menor nível desde que as séries históricas
começaram a ser registradas. Nos últimos 19 anos, os índices registraram queda de 56,11% nas mortes de
recém-nascidos e 59,8% para crianças de até cinco anos. Os dados foram revelados no Relatório 2020 de
Mortalidade Infantil do UNICEF. A entidade separou os dados em três categorias de idade: neonatais (mortes
ocorridas entre o parto e o 28º dia de vida), crianças de até cinco anos e adolescentes (entre cinco e 20 anos).
Na primeira, o Brasil apresentou taxa de mortalidade (mortes a cada 1000 nascimentos) de 25,3 em 1990,
número reduzido para 18 no ano 2000 e, finalmente, para 7,9 em 2019.
Nas mortes de crianças de até cinco anos, o país possuía taxa de mortalidade de 62,9 em 1990, que passou
para 34,6 em 2000 e 13,9 em 2019. A queda entre os adolescentes foi menor, passando de 7,6 em 1990 para
7,2 em 2000, por fim, 7,1 em 2019. Apesar das melhoras nos números, o Brasil continua na média entre seus
vizinhos na América do Sul e é o país do continente que apresenta a terceira maior taxa de mortalidade de
adolescentes, ficando à frente apenas da Guiana (8,6) e da Venezuela (12,6). Este índice também é o único
que coloca o país abaixo da média quando comparado ao resto do mundo. Ao todo, o estudo da UNICEF
registra dados de 195 países e, quando considerado apenas a taxa de mortalidade de adolescentes, ficamos
em 12º lugar, abaixo do Irã (6,5) e acima da Guatemala (8.4). […]
Apesar da boa notícia, a UNICEF demonstrou preocupação com a piora dos serviços de atendimento em todo
o mundo devido à pandemia do novo coronavírus. “Quando se nega acesso a serviços básicos às crianças
porque o sistema está sobrecarregado, ou quando mulheres estão com medo de dar à luz em hospitais por
medo de infecção, elas também podem ser vítimas da doença. Sem investimentos urgentes para restabelecer
os serviços interrompidos, milhões de crianças abaixo de cinco anos, especialmente recém-nascidos, podem
morrer”, aponta a diretora executiva da UNICEF, Henrietta Fore”.
Fonte: Portal de Notícias UOL https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/09/14/taxa-de-mortalidade-no-brasil-atinge-
baixa-historica-diz-unicef.

TEXTO II

Covid-19 pode reverter décadas de progresso sobre mortes infantis evitáveis


“O número global de mortes de menores de cinco anos caiu para 5,2 milhões no ano passado [2019]. Em 1990,
eram 12,5 milhões.
Desde o início da pandemia, pesquisas do Unicef e da OMS mostram grandes interrupções nos serviços de
saúde que ameaçam desfazer décadas de progresso duramente conquistado. Em comunicado, a diretora
executiva do Unicef, Henrietta Fore, disse que “a comunidade global foi longe demais para permitir agora que
a pandemia interrompa esse progresso.” Segundo ela, “sem investimentos urgentes para reiniciar sistemas e
serviços de saúde interrompidos, milhões de crianças menores de cinco anos, especialmente recém-nascidos,
podem morrer.” […]
Entre os principais motivos para as interrupções, estão pais evitando centros de saúde por medo de infecção,
restrições de transporte, suspensão ou encerramento de serviços e instalações, falta de profissionais e maiores
dificuldades financeiras.
Afeganistão, Bolívia, Camarões, República Centro-Africana, Líbia, Madagascar, Paquistão, Sudão e Iêmen
estão entre os países mais atingidos. Sete desses nove países tiveram altas taxas de mortalidade infantil, de
mais de 50 mortes por mil nascimentos entre crianças menores de cinco anos. No Afeganistão, 1 em 17
crianças morre antes de completar cinco anos. Mesmo antes da Covid-19, os recém-nascidos já apresentavam
maior risco de morte”.
Fonte: ONU News. https://news.un.org/pt/story/2020/09/1725622.

TEXTO III

Mortalidade infantil cai, mas desigualdade entre países persiste


É o que mostra relatório da ONU e do Banco Mundial
“Uma criança ou um adolescente menor de 15 anos morreu a cada segundo em 2017 em alguma parte do
mundo, “principalmente por razões evitáveis”. A estimativa é que, no total, 6,3 milhões de pessoas tenham
morrido no ano passado.
Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização Mundial da Saúde (OMS),
Divisão da População ONU e Banco Mundial, que hoje divulgam relatório mundial sobre mortalidade infantil.
Oitenta e cinco por cento do total das mortes (5,4 milhões) ocorreram nos primeiros 5 anos de vida. Dessas
mortes, aproximadamente a metade é de recém-nascidos.
Segundo a OMS, a maioria das crianças menores de 5 anos morreu de “complicações durante o parto,
pneumonia, diarreia, sepse neonatal [infecção bacteriana] e malária”. No caso de crianças e adolescentes de
5 a 14 anos, as principais causas são lesões por causa de afogamento e de acidentes de trânsito.
O relatório ainda alerta que se nada for feito urgentemente para reverter essas tendências, 56 milhões de
crianças de menos de 5 anos morrerão até 2030. Dessas, metade será recém-nascida.
Apesar do cenário e das projeções preocupantes, entre 1990 e 2017, houve redução da mortalidade infantil no
conjunto dos dados globais. A taxa de mortalidade na faixa etária até 5 anos caiu de 93 para 39 mortes para
cada mil nascidos vivos. Entre os bebês, no período neonatal (até 28 dias), a taxa caiu de 37 para 18 mortes
para cada mil nascidos vivos.
Mesmo com avanços globais, persistem desigualdades. A OMS salienta que há diferenças regionais nas
principais causas de morte na infância e adolescência. “O risco de uma criança morrer na África Subsaariana
é 15 vezes maior do que na Europa”. Metade das mortes nessas fases da vida ocorreu naquela região africana
e 30% no sul da Ásia”.
Fonte: Agência Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-09/mortalidade-infantil-cai-mas-desigualdade-entre-paises-
persistem.

TEXTO IV

Médica premiada pela luta contra a mortalidade infantil em África - Ugandesa dedica-se a ensinar hábitos
saudáveis às famílias
A médica ugandesa Irene Kyamummi é a vencedora do prémio Harambee para a Promoção e Equidade das
Mulheres Africanas 2020. O prémio é um reconhecimento ao seu trabalho de assistência médica à população
infantil em países da África Subsaariana.
Irene Kyamummi é uma grande promotora do Projeto Saúde para Crianças (CHEP, na sigla original) que busca
reduzir a mortalidade infantil. Este programa recebe as crianças duas ou três vezes por ano para avaliação e
combate à desnutrição. Também as mães das crianças são orientadas sobre hábitos saudáveis e higiene.
“Observamos a alimentação e a saúde dessas crianças, mas acima de tudo, ensinamos a terem hábitos
saudáveis e a identificar quando devem procurar um médico”, afirma Irene Kyamummi.
De acordo com a médica, “as necessidades e os desafios são muito semelhantes em todas as nações
africanas”.
No Quénia, o trabalho de Kyamummi beneficiou mais de 5000 crianças na área de Limuru e agora ela prepara-
se para multiplicar os resultados no Uganda, país com uma elevada taxa de mortalidade infantil”.

Fonte: Missionários Combonianos – https://www.combonianos.pt/noticia/2/378/medica-premiada-pela-luta-contra-a-mortalidade-


infantil-em-africa.

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema:
Entraves e possíveis ações de redução da mortalidade infantil no século XXI. Selecione e organize fatos
e argumentos relacionados a distintas áreas do conhecimento que contribuam para a defesa de um ponto de
vista. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Proposta 2
O Carnaval e a apropriação cultural
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I
No Carnaval de 2020, veio novamente à tona uma discussão relacionada ao uso indevido de símbolos culturais
em blocos e escolas de samba. Para alguns, isso caracteriza uma apropriação cultural, ou seja, o fato de
pessoas de uma cultura hegemônica ou dominante adotarem elementos de uma cultura que não é a sua e usá-
los em outro contexto, sem referência ou relação com aquela cultura.
Eis um exemplo concreto: a atriz Alessandra Negrini, rainha do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, recebeu
muitas críticas nas redes sociais por ter escolhido uma fantasia cheia de referências indígenas para desfilar no
bloco, que fez seu pré-Carnaval em São Paulo, no domingo 16 de fevereiro. A polêmica que se formou é se
Alessandra estaria ou não se apropriando de outra cultura - afinal, há mais de um Carnaval que desfilar de
índio ou turbante não é visto com bons olhos por quem se autodenomina progressista
Fonte: https://g1.globo.com/

TEXTO II

Penas, pinturas corporais e cocares que remetem a povos indígenas devem ser usados como fantasias de
carnaval? A ativista Katú Mirim, de 31 anos, afirma que isso é racismo e lançou a campanha
#ÍndioNãoÉFantasia para questionar a representação estereotipada de culturas. "Isso é racismo, não é
homenagem", dispara Katú em vídeo publicado no Youtube, em que critica a aparição de celebridades
ornamentadas com símbolos indígenas. Desde então, Katú vem recebendo muitas mensagens de apoio, mas
também muitas críticas e ataques.
"Se as pessoas não entendem que dizer que 'índio só pode viver no meio do mato, sem usar coisa do branco'
é um estereótipo, fica complicado para elas perceberem que as representações das fantasias de 'índio' são
somente a perpetuação desse pensamento", diz. E complementa: "Acham que é homenagem, porque é
'exótico', 'algo natural do Brasil', que faz parte da cultura brasileira... mas se você pergunta a qual povo aquela
pessoa está homenageando ao se fantasiar, ela não saberá responder, até porque dificilmente as pessoas
conhecem nossa pluralidade étnica.
Fonte: https://g1.globo.com/carnaval/2018/noticia/indionaoefantasia-quem-e-a-indigena-que-iniciou-debate-sobre-uso-de-
fantasias.ghtml

TEXTO III

"Usar cocar no carnaval não é desrespeito, é troca entre culturas". Essa é a opinião de Ysani Kalapalo, indígena
da região do Alto Xingu, no Mato Grosso. Em meio à polêmica sobre o que se "pode ou não" usar nos blocos
de rua neste ano, a ativista dos direitos indígenas comentou sobre o assunto, enfatizando que cada povo
indígena tem cultura e opiniões diferentes. Ysani afirmou que, para ela, ver foliões usando cocar no Carnaval
não ofende. "Eu vou falar da minha cultura. Eu sou do povo Kalapalo, natural do parque indígena do Xingu. Na
minha cultura Kalapalo, pelo que eu vivi e vi, não tem nada demais usar cocar e adereços indígenas no
carnaval", afirma ela, no vídeo. "Quando um br.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43031742

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema: O
Carnaval e a apropriação cultural. Selecione e organize fatos e argumentos relacionados a distintas áreas
do conhecimento que contribuam para a defesa de um ponto de vista. Apresente proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos.
Proposta 3
O avanço do ensino a distância e o futuro da educação
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

“Atualmente, podem ser consideradas as seguintes modalidades de Educação: presencial e a distância. A


modalidade presencial é a comumente utilizada nos cursos regulares, onde professores e alunos encontram-
se sempre em um mesmo local físico, chamado sala de aula, e esses encontros se dão ao mesmo tempo: é o
denominado ensino convencional. Na modalidade a distância, professores e alunos estão separados
fisicamente no espaço e/ou no tempo.
De acordo com Nunes (1994), a Educação a Distância constitui um recurso de incalculável importância para
atender grandes contingentes de alunos, de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir
a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida. Isso é possibilitado
pelas novas tecnologias nas áreas de informação e comunicação que estão abrindo novas possibilidades para
os processos de ensino-aprendizagem a distância. Nova abordagens têm surgido em decorrência da utilização
crescente de multimídias e ferramentas de interação a distância no processo de produção de cursos, pois, com
o avanço das mídias digitais e da expansão da Internet, torna-se possível o acesso a um grande número de
informações, permitindo a interação e a colaboração entre pessoas distantes geograficamente ou inseridas em
contextos diferenciados.
Somando-se a isso, a metodologia da Educação a Distância possui uma relevância social muito importante,
pois permite o acesso ao sistema àqueles que vêm sendo excluídos do processo educacional superior público
por morarem longe das universidades ou por indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais das aulas,
uma vez que a modalidade de Educação a Distância contribui para formação de profissionais sem deslocá-los
de seus municípios”.
Fonte: ALVEZ, Lucineia. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Link de acesso:
http://seer.abed.net.br/index.php/RBAAD/article/view/235/113.
TEXTO II

“Estudantes de Jornalismo da faculdade Estácio, em Salvador, reclamam que a instituição quer encerrar o
curso na modalidade presencial. Em uma reunião, a coordenação de ensino disse que eles têm três opções:
trocar de universidade, passar para outro curso na mesma instituição ou fazer a distância.
“Com essa opção pela instituição, a modalidade ensino a distância, a gente não vai ter acesso a nenhum dos
laboratórios práticos que ela oferece, laboratório de fotografia, estúdio para aula de rádio e TV. Todos os 70
estudantes que foram afetados por essa decisão, optaram, no início do curso, por fazer a modalidade
presencial”, disse Osvaldo Barreto, estudante de jornalismo.
A estudante Maria Júlia disse que a faculdade já vinha demitindo professores e, como consequência,
diminuindo a qualidade do ensino. Assim como a maioria dos colegas, ela se considera desrespeitada pela
instituição.
“A sensação, nesse exato momento, que eu sinto é de descaso […]. Como se eles tivessem oferecendo algum
tipo de favor, sendo que, nesse momento, a gente está na pandemia. A educação é o principal recurso que as
pessoas têm para poder mudar de vida”, relatou a estudante Maria Júlia Cerqueira. […]
O curso de engenharia de petróleo também está com data marcada para terminar.
“A opção foi essa, migrar para outro curso de engenharia ou então procurar outra instituição, sabendo que as
outras duas instituições que existem no estado da Bahia, atualmente, que tinham esse curso, já não têm mais”,
comentou Derivaldo Andrade, estudante de engenharia de petróleo”.
Fonte: Portal de Notícias G1. “alunos reclamam que faculdade em Salvador quer encerrar modalidade presencial do curso de
Jornalismo” Disponível em: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/12/21/alunos-reclamam-que-faculdade-em-salvador-quer-
encerrar-modalidade-presencial-do-curso-de-jornalismo-irresponsabilidade.ghtml.

TEXTO III

“Afinal, a educação a distância e as novas modalidades de ensino e aprendizagem ampliam o acesso à


educação de qualidade ou desqualificam o processo educativo? Qual o verdadeiro papel das novas tecnologias
de informação e comunicação no cotidiano das escolas e dos cursos de formação profissional?”.
Fonte: MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. Universidade de São Paulo. Disponível em:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm.

TEXTO IV
PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema: O
avanço do ensino a distância e o futuro da educação. Selecione e organize fatos e argumentos relacionados
a distintas áreas do conhecimento que contribuam para a defesa de um ponto de vista. Apresente proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos.
Proposta 4
A desigualdade social e o direito à universidade
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

Após um recorde de abstenção de 55,3% de estudantes, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020
entra para a história como a edição que mais evidenciou as desigualdades entre estudantes fato que foi ainda
mais potencializado pela pandemia de covid-19. Mais de três milhões de candidatos faltaram à aplicação da
prova, que foi classificada por ex-presidentes do Inep como desastrosa e excludente para jovens em situação
de vulnerabilidade socioeconômica. Já que eles não poderão utilizar as notas para ingressar no ensino superior.
Segundo José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep)_ e especialista em mensuração de desigualdade de ensino, a decisão de realizar o Enem
em meio à alta de casos de covid-19 no Brasil foi uma situação do tipo perde-perde. "De um lado há o risco,
que não é nulo, de transmissão. De outro, há o impacto na vida dos estudantes que estão se preparando há
meses para uma data anunciada", diz.
Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/enem-2020-fracassa-e-evidencia-desigualdades/

TEXTO II

"O país inventou uma nova desigualdade. Quem estava cursando o terceiro ano do ensino médio em escolas
públicas foi particularmente afetado. Isso precisa ser tratado. Agora a questão é como atender esses
estudantes", afirma Soares. Ele explica que é preciso considerar a aplicação de diferentes propostas que já
circulam, como a adesão de um quarto ano do ensino médio ou novo Enem, para tentar amenizar essas
consequências.
Segundo Fini, faltou a figura de um representante para combinar com as universidades quais seriam as
melhores maneiras de adiar a prova ou até mesmo para elaborar um projeto que recupere a aprendizagem
ausente na articulação entre ensino médio e superior. Ainda sobre o Enem 2020, o Inep, depois de divulgar o
gabarito, mudou as respostas corretas de duas questões que mencionam o racismo. Soares afirma que seria
ideal saber onde o processo de verificação da prova falhou. "Me parece correto que, diante de evidências de
inadequação, as questões sejam anuladas. Isso é ocorrência comum em vestibulares".
Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/enem-2020-fracassa-e-evidencia-desigualdades/

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema: A
desigualdade social e o direito à universidade. Selecione e organize fatos e argumentos relacionados a
distintas áreas do conhecimento que contribuam para a defesa de um ponto de vista. Apresente proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos.
Proposta 5
Relação entre alimentação e preservação do meio ambiente: questão de educação da sociedade?

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copi adas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

Biodiversidade para Alimentação e Nutrição


Durante a VIII Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB, realizada em
Curitiba-Paraná, em março de 2006, os Países Partes da CDB aprovaram, no âmbito do Programa de
Agrobiodiversidade, a Decisão VIII/23A, que trata da iniciativa transversal sobre Biodiversidade para
Alimentação e Nutrição. A partir dessa decisão iniciaram-se entendimentos com o Fundo para o Meio Ambiente
Mundial – GEF para o desenvolvimento de projeto internacional relacionado à temática. A iniciativa contou com
o envolvimento do Bioversity International (formalmente conhecido como Instituto Internacional de Recursos
Genéticos Vegetais – IPGRI) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA.
Considerando as ações em desenvolvimento nessa área, bem como a efetiva participação de alguns países
na aprovação dessa iniciativa transversal, o Bioversity International e o PNUMA decidiram convidar o Brasil, o
Quênia, o Sri Lanka e a Turquia para integrarem o Projeto, que tem como título “Conservação e Uso
Sustentável da Biodiversidade para Melhoria da Nutrição e do Bem-Estar Humano”. Esse Projeto, também
conhecido como “Biodiversidade para Alimentação e Nutrição – BFN” (sigla em inglês), está sendo coordenado
internacionalmente pelo Bioversity International e tem como agências implementadoras o PNUMA e a
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO.
Fonte: https://www.mma.gov.br/biodiversidade/conservacao-e-promocao-do-uso-da-diversidade-genetica/biodiversidade-para-
alimenta%C3%A7%C3%A3o-e-nutri%C3%A7%C3%A3o.
TEXTO II

Fonte: https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/sustentabilidade-alimentar

TEXTO III

É grande a preocupação com o alimento que está sendo consumido já que, antes chegar à mesa, ele passa
por vários caminhos cheios de situações que podem contaminá-lo. Tudo começa com a plantação e colheita
do alimento, um procedimento que precisa obedecer a regras específicas para evitar o excesso de
agrotóxicos e obter nutrientes suficientes para seu desenvolvimento saudável.
Nem sempre isso acontece, já que as toxinas de inseticidas são comumente encontradas nos produtos, com
índices acima do permitido, além do impacto que a plantação causa na natureza. O mesmo ocorre com
carnes e derivados, que precisam de alimentos específicos para a criação, além de ambientes adequados e
outras regras que nem sempre são realmente seguidas.
(Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/relacao-entre-as-boas-praticas-de-fabricacao-de-alimentos-e-
o-meio-ambiente/. Acesso em: 20/08/2020.)

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema “Relação entre alimentação e preservação do meio ambiente: questão de educação da
sociedade?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Proposta 6
Qualificação e o futuro do emprego
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copi adas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

O número de pessoas desempregadas no mundo deve aumentar este ano para 190,5 milhões, embora o
subemprego afete mais do que o dobro de pessoas, de acordo com um relatório da Organização Internacional
do Trabalho (OIT) publicado no dia 20 de janeiro passado. O problema decorre do fato de a força de trabalho
aumentar (proporcionalmente ao crescimento da população) e não estarem sendo criados empregos
suficientes para absorver os recém-chegados ao mercado de trabalho. "Para milhões de pessoas comuns, é
cada vez mais difícil construir uma vida melhor graças ao trabalho", disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder,
na entrevista coletiva em que apresentou o relatório.
Não bastasse isso, o Fórum Econômico Mundial já havia divulgado um estudo que afirma que, em 2025, mais
da metade das tarefas executadas em ambiente de trabalho serão feitas por equipamentos eletrônicos. Hoje,
essas máquinas já fazem 29% de todas as tarefas desempenhadas nas empresas. Com o avanço da
inteligência artificial, os seres humanos acabarão substituídos na maioria dos trabalhos existentes. Mesmo que
novas profissões venham a surgir, nem todos conseguirão se reinventar e se qualificar para essas funções de
caráter científico e tecnológico.
Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/enem-2020

TEXTO II

As vagas que surgirão são para profissionais com qualificação muito alta. As empresas vão demandar, cada
vez mais, cientistas de dados, analistas de dados, desenvolvedores de softwares e aplicativos, além de
especialistas em e-commerce e mídias sociais — funções totalmente ligadas à tecnologia. Yuval Noah Harari,
professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e autor do livro Sapiens - Uma Breve História da
Humanidade, comenta sobre uma nova classe de pessoas que deve surgir até 2050: a dos inúteis. "São
pessoas que não serão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis", diz o historiador.
Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/enem-2020
TEXTO III

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema “Qualificação e o futuro do emprego” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Proposta 7
A digitalização da economia
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copi adas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

A alta velocidade do progresso tecnológico é uma característica distintiva dos últimos anos. Este processo vem
acompanhado pela disseminação de novas tecnologias digitais, o crescente papel dos dados e a
democratização da internet. A conexão à internet tem permitido que a conectividade entre pessoas, empresas
e organizações seja mais eficiente, promovendo a participação destes nas redes sociais e plataformas
econômicas que caracterizam a era da Economia Digital.
A Economia Digital abriu espaço a um processo de transformação digital e de mudança na estrutura econômica.
Associado a este processo, a adoção e difusão das Tecnologias da Informação e Telecomunicação (TIC’s) por
parte das empresas vem afetando os investimentos, os processos de produção, a relação entre os
fornecedores e seus consumidores, a infraestrutura e serviços digitais das cidades, as formas de comércio, a
digitalização das instituições financeiras via API’s (Application Programming Interface), os modelos de negócios
e as relações de trabalho.
Ao mesmo tempo em que as tecnologias e dispositivos digitais proporcionam facilidade na vida dos indivíduos
e vantagens competitivas às empresas, criam incerteza, uma vez que alguns processos, competências e
profissões ficam cada vez mais obsoletas. Ajustar-se, inovar e se reinventar diante do novo contexto da
revolução tecnológica é um dos desafios impostos à sobrevivência empresarial. Tom Goodwin (2018) chamou
este processo de “Darwinismo Digital” e Schumpeter de “destruição criadora”, em que, as únicas empresas
que sobrevirão, serão aquelas que se adaptem mais rápido às tecnologias emergentes, às inovações e à
digitalização.
A Economia Digital se caracteriza por incorporar a internet, as tecnologias e os dispositivos digitais nos
processos de produção, na comercialização e na distribuição de bens e serviços. A economia digital está
composta por uma ampla gama de “inputs digitais” que relacionam “habilidades digitais, hardware, software e
equipamentos de comunicação (equipamentos digitais), e também bens e serviços digitais intermediários
usados na produção” (ACCENTURE, 2016). As definições da economia digital, geralmente tendem a estar
intimamente ligadas a três componentes (Figura 1): i) o setor digital, ii) o setor da economia digital, e iii) o setor
da economia digitalizada (UNCTAD, 2019).
O setor digital, formado pelo segmento das TIC’s abrange as inovações fundamentais em dispositivos chaves
(semicondutores, processadores), a criação e aprimoramento de tecnologias centrais (computadores,
dispositivos de telecomunicações) e a expansão de infraestruturas habilitadoras (Internet e redes de
telecomunicações). Por sua vez, o setor da economia digital inclui plataformas digitais, aplicativos móveis e
serviços de pagamento. O último componente é a economia digitalizada, formada por segmentos em que os
bens e serviços estão sendo cada vez mais utilizado nos modelos de negócios digitais (e-commerce) e nas
novas organizações empresariais (startups).
Fonte: http://www.blogdoideies.org.br/o-que-e-a-economia-digital/

TEXTO II

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema “A digitalização da economia”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Proposta 8
Os desafios para a valorização da arte urbana no Brasil
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas
copi adas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

O que é arte urbana?


O street art, ou arte urbana, são intervenções urbanas artísticas com temas variados como política, religião,
protestos e problemas sociais. A arte urbana é uma arte marginal, e não está atrelada a nenhum padrão
estético, ela é livre, sendo a expressão máxima da sociedade e do ser cidadão. É a forma como a sociedade
mostra sentir-se em relação a tudo o que está à volta. É a linguagem da sociedade, uma das formas de
comunicação dentro da sociedade.
Uma grande parte da arte urbana vem em forma de protesto, por outro lado, existe a arte urbana que apenas
visa estimular a criatividade e a consciência artística na sociedade. Outra parte destas intervenções urbanas
também ajudam a embelezar a cidade de uma maneira muito original.
Em março de 2009 o governo brasileiro aprovou a lei 706/07 que descriminaliza a arte de rua e sua legalização
também é realizada pelo consentimento dos proprietários de muros e fachadas grafitadas. Isso se torna um
reflexo da paisagem evoluindo em arte nas ruas brasileiras.
Fonte: http://obviousmag.org/archives/2014/03/o_movimento_de_arte_urbana_street_art_no_brasil.html.

TEXTO II

Desde a década de 1960, o grafite evoluiu de assinaturas feitas com marcadores mágicos para murais que
cobrem as laterais de prédios e de comboios. Algumas pessoas consideram que o grafite é uma forma de
vandalismo, mas há aqueles que veem o grafite como uma forma de arte. Ao longo dos anos, essa expressão
artística evoluiu significativamente e deixou sua marca em paisagens urbanas.
O grafite e a Arte Urbana estão interligados. A Arte Urbana é um subgênero do grafite: é uma classificação
geral de quase qualquer tipo de arte criada em uma rua, parede ou localização externa. É definida como uma
arte visual “nas ruas”. O termo engloba o grafite tradicional, a pichação de muros, o grafite estêncil e o Sticker
art – uma modalidade de Arte Urbana que utiliza etiquetas adesivas.
As diferenças entre o grafite e a Arte Urbana se encontram nos objetivos do artista, no público-alvo e na forma
como são apresentadas. A Arte Urbana é desenhada com um foco pictórico em vez de textual, e é rebelde,
mas não propositalmente destrutivo, pois visa a embelezar o ambiente urbano. Artistas urbanos às vezes
apresentam conteúdo socialmente relevante, infundido com valor estético, para atrair atenção a uma causa ou
como forma de “provocação artística”. O grafite é frequentemente usado como uma forma de comunicação
entre grafiteiros ou gangues de rua. A Arte Urbana visa a atingir um público amplo e é diferente do grafite e de
tagging, que são vistos por muitas pessoas como forma de vandalismo.
Fonte: https://www.educabras.com/enem/materia/educacao_artistica/arte/aulas/grafite_e_arte_urbana.

TEXTO III

Intervenção artística, com curadoria do artista


Felipe Yung, o Flip, e do produtor cultural Kleber
Pagú transformará o Centro de São Paulo em mar
e nos rios amazônicos. “Aquário Urbano”, grafite
gigante que será produzido ao lado Copan,
pretende bater o recorde do Guinness, com 10 mil
m² grafitados. Ao todo serão revitalizados 15
prédios e 15 empenas, paredes laterais dos
imóveis, que receberão os desenhos de temas
aquáticos como polvos, águas-vivas e peixes da
Amazônia que criarão a sensação de imersão no
mar e em rios, no público que circula pelo local. A
finalização da obra pode ser conferida entre março
e abril de 2020.
Fonte: https://dasartes.com.br/de-arte-a-z/aquario-urbano-
sera-o-maior-mural-de-arte-urbana-de-sao-paulo-com-10-mil-
m%C2%B2-de-grafite/

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema “Os desafios para a valorização da arte urbana no Brasil”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.
Proposta Extra
O aumento dos itens da cesta básica do brasileiro, sua causa e as consequências para a
segurança alimentar

TEXTO 1

Em 12 meses, o arroz acumula alta de quase 100%. Num país traumatizado com os anos de hiperinflação até
1994, qualquer menção à alta de preços faz soar alertas, seja para o orçamento das famílias, como para o
Governo, que precisa tourear a situação. Supermercados de capitais como Belo Horizonte, que no meio do
ano passado vendiam o saco de cinco quilos de arroz por 15 reais, hoje cobram até 40 reais pelo pacote. O
principal motivo para o avanço dos preços nas prateleiras tem a ver com a escalada do dólar, que derrubou a
cotação do real em 30% no primeiro semestre, e com o aumento das exportações de arroz. As vendas ao
exterior cresceram aproximadamente 300% desde o início da pandemia, ao passo que as importações do
produto, que vinham subindo até o início do ano, caíram mais de 60%. Segundo relatório da Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o índice mundial de preços de alimentos chegou a 96
pontos, indicando um fenômeno global na disputa por itens da cesta básica.
“A maior demanda mundial por alimentos está entre os principais fatores que têm contribuído para as recentes
altas nos preços de algumas commodities agrícolas no mercado internacional”, aponta a Associação Brasileira
da Indústria de Alimentos (ABIA), salientando que a desvalorização cambial no Brasil amplia os custos da
indústria alimentícia local. “O aumento provocado pela alta do dólar não é linear para o setor de alimentos e
bebidas, pois atinge de modo diferente cada cadeia de produção”, observa a entidade, que descarta o risco de
desabastecimento no mercado interno devido à alta demanda de exportações.
Fonte: https://brasil.elpais.com/economia/2020-09-10/inflacao-da-cesta-basica-corroi-bolso-dos-mais-pobres-e-deixa-bolsonaro-em-
alerta.html.

TEXTO 2

Segurança Alimentar e Nutricional: todo mundo tem direito a uma alimentação saudável, acessível, de
qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. Isso é Segurança Alimentar e Nutricional. Ela
deve ser totalmente baseada em práticas alimentares promotoras da saúde, sem nunca comprometer o acesso
a outras necessidades essenciais. Esse é um direito do brasileiro, um direito de se alimentar devidamente,
respeitando particularidades e características culturais de cada região.
Insegurança: situações de insegurança alimentar e nutricional podem ser detectadas a partir de diferentes
tipos de problemas, tais como fome, obesidade, doenças associadas à má alimentação, consumo de alimentos
de qualidade duvidosa ou prejudicial à saúde, estrutura de produção de alimentos predatória em relação ao
ambiente e bens essenciais com preços abusivos e imposição de padrões alimentares que não respeitem a
diversidade cultural.
Fonte: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/documentos/pagina/lei_11346-06.pdf.
TEXTO 3

Lei n. 11. 346/Art3: A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso
regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras
necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a
diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11346.htm.

Com base nos textos acima e no seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo,
no qual discute-se sobre o aumento dos itens da cesta básica do brasileiro, sua causa e as
consequências para a segurança alimentar.

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