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TÍTULO DO RELATÓRIO
PARAÍSO DO TOCANTINS
2021
RESUMO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 04
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................. 05
2.1 objetivo geral............................................................................................................ 05
2.1.1 Objetivos específicos............................................................................................ 05
2.2 Metodologia.............................................................................................................. 05
2.3 Procedimentos experimentais................................................................................ 05
2.4 Resultados............................................................................................................... 05
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...................................................................... 06
REFERÊNCIAS............................................................................................................... 06
1 INTRODUÇÃO
As três variáveis de estado dos gases são: pressão, volume e temperatura. As relações entre
essas variáveis foram estudadas sempre mantendo uma delas como constante. De modo
independente, o físico e naturalista inglês Robert Boyle (1627-1691) e o físico francês Edme
Mariotte (1620-1684) realizaram experimentos de variação da pressão e do volume dos gases com a
temperatura constante.
Esse tipo de transformação é denominado isotérmica, pois, do grego, iso significa “igual” e
termo significa “calor”, ou seja, “calor igual”.
Eles observaram uma relação entre pressão e volume que foi quantificada e notaram que
essa relação se repetia para todos os gases. Por isso, criou-se a Lei de Boyle, também conhecida
como Lei de Boyle-Mariotti que diz o seguinte: “Em um sistema fechado em que a temperatura é
mantida constante, verifica-se que determinada massa de gás ocupa um volume inversamente
proporcional a sua pressão”. Isso significa que se dobrarmos a pressão exercida por um gás em um
sistema fechado, o volume irá diminuir pela metade e assim por diante, conforme mostrado na
imagem abaixo.
O contrário também ocorre, isto é, se diminuirmos a pressão pela metade, o volume ocupado
pelo gás será o dobro. Matematicamente, do enunciado da lei resulta que:
P.V = k
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2. DESENVOLVIMENTO
2.2 METODOLOGIA
2.3.2. Procedimento
1. Aspirou-se ar para dentro da seringa puxando o embolo ate a marca de 20 mL
2. Vedou-se a ponta da seringa com cola instantânea;
3. Após a vedação da ponta da seringa, introduziu-se a seringa em uma barra de sabão (suporte para
seringa)
4. Colocou-se o cilindro plástico em cima do embolo, conforme a figura 01 e anotou-se como 0 a
"Massa de água no cilindro". Observou-se que quando o cilindro estava vazio este volume
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correspondeu à pressão atmosférica visto que o cilindro estava submetido apenas pressão
atmosférica;
4. Adicionou-se, por vez, 50 ml de água no cilindro anotando na tabela o volume de gás dentro da
seringa
Observou-se que:
1ml = 1 cm3.
1ml H2O = 1g H2O;
1 N corresponde ao peso de 100 g;
1 Pascal (Pa) = 1N/m2
circunferência da seringa ( 20 cm3) = 7, 2 cm
área da secção transversal interna de seringa A = x R2
pressão sobre o gás P = F (N) / A (m2)
2.4 RESULTADOS
Ao realizar-se o procedimento experimental, obteve-se os seguintes valores. A tabela abaixo exibe
os valores da prática
Tabela 1: Dados experimentais
Volume de H2O Massa de H2O na Força peso da Variação da pressão Variação do volume
cilindro (ml) mamadeira (g) água (N) na seringa (Pa) na seringa (m3)
0 0 0 0 2 X 10-5
50 50 0,5 1315,789474 1,9 X 10-5
100 100 1 2631,578947 1,8 X 10-5
150 150 1,5 3947,368421 1,7 X 10-5
200 200 2 5263,157895 1,6 X 10-5
250 250 2,5 6578,947368 1,5 X10-5
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300 300 3 7894,736842 1,4 X10-5
350 350 3,5 9210,526316 1,3 X10-5
400 400 4 10526,31579 1,2 X 10-5
450 450 4,5 11842,10526 1,1 X 10-5
500 500 5 13157,89474 1 X 10-5
Ao observar-se a relação entre pressão (P) e o volume (V) através da tabela, nota-se
que, a pressão e o volume são inversamente proporcionais, de acordo com os princípios da Lei
de Boyle-
Mariotte.
Logo,
quanto
maior for
a pressão,
menor
será o
volume,
e quanto
menor
for a pressão,
maior
será o volume. Isso pode ser observado nos gráficos a seguir.
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Fonte: Próprio Autor
Gráfico 2: Relação Pressão versus Volume inicial – Teórico.
Fonte: https://blogdoenem.com.br/transformacoes-gasosas-quimica-enem/
Ao representar-se as transformações isotérmicas por meio de gráficos, veremos que para a mesma
massa do gás, o produto das variáveis de pressão e volume sempre originará uma hipérbole. No
gráfico 1, nota-se que através dos dados obtidos conseguimos provar a lei de Boyle, observando-se
que a relação Pn x Vn manteve-se constante em algum momento do experimento, mas não manteve-
se constante por todo o experimento, devido os erros experimentais, como a vasão do gás, que ao
observar se a realização do experimento, nota-se que em algum momento, uma parte do gás passa-
se a ser comprimido pela seringa e outra parte vaza para fora da seringa, consequentemente, a
pressão e o volume se reduziram devido a diminuição de moléculas presentes no sistema, outro erro
experimental, é a rotação, e a temperatura da sala que não se mantem constante durante o
experimento.
Já no gráfico teórico, manteve-se constante, ou seja, não possui erros experimentais, logo, ao
acompanhar-se os princípios da Lei de Boyle-Mariotte, observar-se a condição que, a pressão é
inversamente proporcional ao volume, isso se dá devido a temperatura, pois o gás sofre uma
transformação de temperatura constante, portanto, ao aumentarmos a pressão ocorrerá a diminuição
do volume, ou à medida que a pressão cai o volume aumenta. Contudo, notou-se que pressão e
volume são valores inversamente proporcionais em meio isotérmico, onde a temperatura é
constante. Logo, ao observar-se os gráficos 1 e 2, os dados experimentais tendem-se a aproximar-se
da teoria, obtendo-se uma hipérbole(isotérmica).
3. CONCLUSÕES
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Observamos que o volume de um gás é inversamente proporcional à pressão, mantendo se uma
mesma temperatura ambiente. Neste experimento foi mostrado que ao exercer lentamente uma força
sobre uma seringa contendo uma massa gasosa, há um aumento de pressão junto com uma
diminuição de volume desta massa de ar, considerando a temperatura ambiente constante.
Verificou-se que os gases de interesse realmente são os reais, no entanto adotou-se como referência
os gases ideais para facilitar o entendimento do experimento assim como estabelecer cálculos com
grande facilidade. Pôde se verificar que o volume de ar da seringa não se comporta como um gás
ideal, pois o produto da pressão e do volume não permaneceu constante.
REFERÊNCIAS
ALVES, L. F. et al. Avaliação dos efeitos da altitude sobre a visão. Rev Bras Oftalmol, v. 67, n. 5,
p. 250-4, 2008.
FERNANDES, T. DF. Hyperbaric medicine. Acta medica portuguesa, v. 22, n. 4, p. 323-34, 2009.
SABIN, Guilherme Post et al. Aumento daresposta analítica por meio da otimização do
sistema de injeção sem divisão de fluxo em cromatografia gasosa empregando a lei dos gases ideais.
Quim. Nova, v. 34, n. 3, p. 414-418, 2011.
SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S.. Física: volume único. São Paulo: Atual, 2005.