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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................... 4


ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ....................................... 7
TUTELA COLETIVA E DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE ..... 10
DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................... 13
DIREITO CONSTITUCIONAL .......................................................... 20
DIREITO CIVIL ............................................................................. 24
DIREITO PRECESSUAL CIVIL ........................................................ 27
DIREITO PENAL............................................................................ 29
DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 31

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

TEXTO LITERÁRIO:

* Linguagem pessoal, CHEIA DE EMOÇÕES e com emprego de lirismo e valores do


emissor;
* Há o emprego da SUBJETIVIDADE;
* Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia de CONOTAÇÕES;
* Linguagem POÉTICA, LÍRICA, expressa com objetivos estéticos na recriação da
realidade ou criação de uma realidade intangível, somente literária;
* Primor da EXPRESSÃO;
* Funções POÉTICA da linguagem.

EXEMPLO:

O BICHO

VI ONTEM um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem. (Manuel Bandeira).

DICA 02

TEXTO NÃO LITERÁRIO

* Uso da LINGUAGEM IMPESSOAL, OBJETIVA em linha reta;


* Linguagem DENOTATIVA;
* Representação da realidade TANGÍVEL;
* Atenção, PRIORIDADE À INFORMAÇÃO.

EXEMPLO: um livro de biologia ou trecho de uma reportagem qualquer.

DICA 03

TEXTO NARRATIVO

* Existência de um ENREDO, do qual se DESENVOLVEM AS AÇÕES das personagens,


marcadas pelo TEMPO E PELO ESPAÇO;

* Narrar é CONTAR UMA HISTÓRIA, baseando-se na ótica do narrador, sobre uma ou


mais ações de um personagem, numa sequência temporal e em um determinado LUGAR;

* A história pode ser IMAGINÁRIA (FICÇÃO) OU REAL (FATO);

* Pode ser contada por alguém que é o PIVÔ DA HISTÓRIA (narrador personagem), ou
por alguém que está TESTEMUNHANDO AS AÇÕES (narrador-observador);

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* Sua estrutura básica é: APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E


DESFECHO.

DICA 04

TEXTO DESCRITIVO – CARACTERÍSTICAS GERAIS

* Expõe APRECIAÇÕES E OBSERVAÇÕES, induzindo o leitor a IMAGINAR O ESPAÇO,


O TEMPO, O COSTUME E TUDO QUE AMBIENTA A HISTÓRIA;

* Enfatiza o ESTÁTICO;

* É um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume;

* Indica aspectos, características, DETALHES SINGULARES E PORMENORES, seja de um


objeto, lugar, pessoa ou fato;

* Há no texto MUITOS ADJETIVOS, juntamente com a ENUMERAÇÃO DE


SUBSTANTIVOS E VERBOS.

DICA 05

DESCRIÇÃO OBJETIVA

* Transmite de FORMA IMPARCIAL as características de algo;

* Se limita aos fatos da forma mais OBJETIVA possível.

Ex.: "A ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se
resume em praticamente algumas lojas, uma escola, uma igreja e uma praça."

DICA 06

DESCRIÇÃO SUBJETIVA

* Transmite a OPINIÃO DO DESCRITOR;

* Por esse motivo, é corrente o USO DE ADJETIVOS.

Ex.: "A bonita ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha
se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja
lindíssima e uma praça muito florida."

DICA 07

TEXTO DISSERTATIVO

* Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento,


relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta;

* sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução),


ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão).

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* Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR
ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja,
uma nova ideia para concluir sua fundamentação.

* Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo,


BUSCAM PERSUADIR O LEITOR.

DICA 08

ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO

INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A


INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais
importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA.
Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso
deve conter a informações que logo serão desenvolvidas.

DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO


POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E
EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com
propriedade.

CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas
com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente
a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos
parágrafos anteriores.

DICA 09

TIPOS DE DISSERTAÇÃO

Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO:

TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção é persuadir o


leitor, CONVENCÊ-LO DE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente
ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS.

TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER,


o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E
OBJETIVA.

DICA 10

RECURSOS ARGUMENTATIVOS - ARGUMENTO DE AUTORIDADE

* É construído com base em uma AFIRMAÇÃO DE SABER NOTÓRIO, de conhecimento


público.

* É uma forma de GARANTIR A CREDIBILIDADE DA AUTORIDADE citada no texto.

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ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

DICA 11

O responsável pelo reconhecimento do Ministério Público como instituição foi Campos


Salles (Ministro da Justiça do Governo Provisório) que na exposição de motivos do
Decreto 848 de 11 de outubro de 1890, que dispunha sobre a Lei Orgânica da Justiça Federal
declarou: ― o Ministério Público é instituição necessária em toda organização democrática
e imposta pelas boas normas de justiça, à qual compete: velar pela execução das leis,
decretos e regulamentos que devam ser aplicados pela Justiça Federal e promover
a ação pública onde ela convier”.

A primeira aparição em Constituição se deu durante o Governo Vargas, na Constituição


promulgada de 1934, na condição de órgão de cooperação nas atividades
governamentais.

DICA 12

O art. 127 da Constituição Federal declara que o Ministério Público é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

DICA 13

O Ministério Público não é obrigado a atuar em todas as causas e processos que


estejam tramitando no Poder Judiciário. Há aqui, uma delimitação importante: o interesse
público.

DICA 14

Compete ao Ministério Público intervir:

I - nas causas em que há interesses de incapazes;


II - nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição,
casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;
III - nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais
causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.

DICA 15

O Ministério Público é o Guardião do Regime Democrático de Direito o que justifica todas as


garantias e prerrogativas inerentes à atuação de seus membros. No entanto, essa atuação
não está limitada a defesa de direitos políticos. Atua, portanto, na defesa do Estado
Democrático de Direito, havendo na Constituição a previsão tanto no sentido político, quanto
no jurídico e social, garantindo a esta instituição um importante papel para a democracia
nacional.

DICA 16

Ao Ministério Público incumbe a atuação na tutela do interesse público primário. Essa


atuação é concretizada na defesa dos direitos metaindividuais, transindividuais,
direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos indisponíveis.

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DICA 17

Interesses ou direitos difusos: também conhecidos como direito transindividuais,


estes são aqueles direitos que afetam a uma coletividade, onde os sujeitos são
indeterminados ou intermináveis (podendo alcançar gerações futuras) ligados por uma
circunstância de fato, como, por exemplo, em caso de desabamento, desequilíbrio
ambiental, prejuízos financeiros, etc.

DICA 18

Interesses ou direitos coletivos: interesses ou direitos transindividuais indivisíveis de


um grupo determinado ou determinável de pessoas, reunidas por uma relação
jurídica básica comum.

DICA 19

Interesses ou direitos individuais homogêneos: são divisíveis, têm titularidade


determinada e a possibilidade da tutela coletiva decorre da origem comum, ou seja,
por possuírem a mesma causa fática ou jurídica. Ex: familiares de vítimas de um
acidente aéreo. Essas pessoas podem entrar tanto individualmente como coletivamente,
uma vez que estão ligadas pela mesma causa fática e/ou jurídica.

DICA 20

Art. 127 § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa,


podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção
de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de
provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua
organização e funcionamento.

DICA 21

A autonomia funcional é a garantia de que o Ministério Público não está subordinado aos
Poderes Executivo e Judiciário. No entanto, deve obedecer aos preceitos constitucionais
e infraconstitucionais.

DICA 22

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS

A unidade significa dizer que o Ministério Público constitui um todo orgânico, uma única
instituição. Ou seja, apesar de possuir ramificações estas são meramente funcionais e
possuem os mesmos fundamentos, direção e finalidade.

A indivisibilidade permite a substituição de um procurador pelo outro, dentro da


mesma função. O exercício da função é do Ministério Público e não do promotor.

A independência funcional é a autonomia que possui cada membro do Ministério Público


para o exercício de suas funções. Assim, há a garantia do livre convencimento de cada
membro do Ministério Público, uma vez que não há vinculação dos membros a
pronunciamentos processuais anteriores.

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DICA 23

O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República,


nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta
e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do
Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República,


deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

DICA 24

Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista


tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu
Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato
de dois anos, permitida uma recondução.

Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser


destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei
complementar respectiva.

DICA 25

GARANTIAS dos Membros do MP

A vitaliciedade é adquirida após a transcorrência do estágio probatório, ou seja, após dois


anos de efetivo exercício do cargo.

Esta garantia assegura ao membro do Ministério Público a perda do cargo somente por
sentença judicial transitada em julgado.

Em razão da garantia da inamovibilidade, o membro do Ministério Público não poderá ser


removido ou promovido, unilateralmente, sem a sua autorização ou solicitação. No
entanto, o membro do Ministério Público poderá ser removido, excepcionalmente, por
decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, por voto da maioria absoluta
de seus membros, desde que lhe seja assegurada ampla defesa.

A irredutibilidade de subsídios é a terceira garantia prevista na Constituição Federal aos


membros do Ministério Público.

Portanto, o subsídio dos membros do Ministério Público não poderá ser reduzido,
lembrando que está assegurada a irredutibilidade nominal, não se garantindo a corrosão
inflacionária.

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TUTELA COLETIVA E DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

DICA 26

ESTATUTO DA CIDADE

O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) será executado de forma a contemplar os


efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de
vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no
mínimo, das seguintes questões:

– adensamento populacional;

– equipamentos urbanos e comunitários;

– uso e ocupação do solo;

– valorização imobiliária;

– geração de tráfego e demanda por transporte público;

– ventilação e iluminação;

– paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

DICA 27

DIREITO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, a pessoa


com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para
moradia própria (APENAS UMA VEZ), observado o seguinte:

- reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) para pessoa com deficiência (se não tiver
interessado no perfil será disponibilizado aos demais);

- em caso de edificação multifamiliar, garantia de acessibilidade nas áreas de uso comum


e nas unidades habitacionais no piso térreo e de acessibilidade ou de adaptação razoável
nos demais pisos;

- disponibilização de equipamentos urbanos comunitários acessíveis;

- elaboração de especificações técnicas no projeto que permitam a instalação de


elevadores.

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DICA 28

DIREITO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Barreiras qualquer entrave, obstáculo, atitude ou


comportamento que limite ou impeça a
participação social da pessoa, bem como
o gozo, a fruição e o exercício de seus
direitos à acessibilidade, à liberdade de
movimento e de expressão, à
comunicação, ao acesso à
informação, à compreensão, à circulação
com segurança, entre outros,
classificadas em
Barreiras urbanísticas as existentes nas vias e nos espaços
públicos e privados abertos ao público ou
de uso coletivo
Barreiras arquitetônicas as existentes nos edifícios públicos e
privados
Barreiras nos transportes as existentes nos sistemas e meios de
transportes
Barreiras nas comunicações e na informação qualquer entrave, obstáculo, atitude ou
comportamento que dificulte ou
impossibilite a expressão ou o
recebimento de mensagens e de
informações por intermédio de sistemas
de comunicação e de tecnologia da
informação
Barreiras atitudinais atitudes ou comportamentos que
impeçam ou prejudiquem a participação
social da pessoa com deficiência em
igualdade de condições
e oportunidades com as demais pessoas
Barreiras tecnológicas as que dificultam ou impedem o acesso
da pessoa com deficiência às tecnologias

DICA 29

DIREITO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a
finalidade de:

- proteção e socorro em quaisquer circunstâncias (Nos serviços de emergência públicos e


privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de
atendimento médico.)

- atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público

- disponibilização de recursos (humanos e técnológicos), para atendimento em igualdade


de condições E pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo
de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque.

- acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis

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- recebimento de restituição de I.R.

- tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou


interessada, em todos os atos e diligências

DICA 30

DIREITO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A pessoa com deficiência internada ou em observação tem um tratamento diferenciado no


que tange ao acompanhante ou atendente pessoal... estes poderão permanecer em
tempo integral, e a instituição de saúde deve dar condições adequadas para isto.

Se for impossível a permanência, o profissional de saúde responsável deve justificar POR


ESCRITO, adotando providências cabíveis para suprir a ausência do
acompanhante/atendente pessoal.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 31

BENS PÚBLICOS

*CLASSIFICAÇÃO:

→Bens de uso comum: Os usuários são indeterminados e os bens são utilizados por todos
os membros da sociedade, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

*Os bens de uso comum do povo, por sua natureza, não permitem a cobrança de valores
pecuniários para a sua utilização. Em regra, a utilização de bens públicos é livre e gratuita,
todavia, é possível que o poder público venha a cobrar taxas em determinadas situações.

→Bens de uso especial: A Administração atribui a determinada pessoa para fruir de um


bem público com exclusividade, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de
suas autarquias;

→Bens dominicais: Bens não destinados ao povo em geral, nem empregados no serviço
público, mas sim, permanecem à disposição da administração para qualquer uso ou
alienação na forma que a lei autorizar. Constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. SÃO
DESAFETADOS, não se destinam a uma finalidade pública específica, portanto,
podem ser alienados.

DICA 32

AFETAÇÃO é o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação
pública especial de interesse direto ou indireto da Administração.

DICA 33

ALIENAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS

→ Alienação dos bens de uso comum e de uso especial: enquanto mantiverem essa
natureza são inalienáveis por meio de institutos do direito privado, estão afetados! Di Pietro
disserta que tais bens, no entanto, podem ser objeto de alienação de uma entidade
pública para outra, segundo normas de direito público, normalmente por lei.

→ Alienação dos bens dominicais (desafetados): os requisitos encontram-se no art. 17


da Lei 8666/93:

*demonstração de interesse público;


*prévia avaliação;
*licitação (BEM IMÓVEL→ Modalidade concorrência, ressalvada a hipótese prevista no
art. 19 da Lei 8666/93 e é dispensada na hipótese do art. 17, inc. I e alíneas, da mesma
Lei, BEM MÓVEL→Modalidade leilão (art. 22, §5º), é dispensada na hipótese do art. 17,
inc. II e alíneas, da Lei 8666/93);
*autorização legislativa (somente no caso de alienação de bens imóveis)
*autorização do Presidente da República para bens da UNIÃO (art. 23, Lei 9636/98)

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ATENÇÃO! LEMBRAR que o art. 17, I, da Lei 8666/93 disserta que “a alienação de bens da
Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente
justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração
direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades
paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência”.
Logo, não inclui SEM e EP!

DICA 34

BENS PÚBLICOS

Autorização de uso: é o ATO administrativo unilateral e discricionário, pelo qual a


Administração consente, a título precário, que o particular se utilize de bem público com
exclusividade.

Permissão de uso: é o ATO administrativo unilateral, discricionário e precário,


GRATUITO OU ONEROSO, pelo qual a Administração Pública faculta a utilização privativa
de bem público, para fins de interesse público.

Concessão de uso: é o CONTRATO administrativo pelo qual a Administração Pública


faculta ao particular a utilização privativa de bem público, para que a exerça conforme a
sua destinação. Sua natureza é a de contrato de direito público, sintagmático, ONEROSO
OU GRATUITO, comutativo e realizado intuito personae.

DICA 35

A alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades de economia


mista EXIGE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA E LICITAÇÃO. Por outro lado, não se exige
autorização legislativa para a alienação do controle de suas subsidiárias e
controladas. Nesse caso, a operação pode ser realizada sem a necessidade de licitação,
desde que siga procedimentos que observem os princípios da administração pública inscritos
no art. 37 da CF/88, respeitada, sempre, a exigência de necessária competitividade. (INFO.
943, STF)

DICA 36

LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LIA) LEI N. 8.429/92


Consistem em SUJEITOS PASSIVOS dos atos de improbidade administrativa (art. 1º,
caput e parágrafo único), os atos de improbidade praticados por qualquer agente
público, servidor ou não, CONTRA:
→Administração direta e indireta, de todos os Poderes, em todas as esferas de
governo;
→ Empresa incorporada ao patrimônio público;
→Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com
MAIS de 50% do patrimônio ou da receita anual;
→Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com
MENOS 50% do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a

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sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres


públicos;
→Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício,
de órgão público.

DICA 37

LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LIA) LEI N. 8.429/92

LIA
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO → MACETE:
(Rol exemplificativo) RE – PERC – UAD – IN – A

- Receber;
- Perceber;
- Usar, Utilizar, adquirir;
- Incorporar;
- Aceitar ...
→ Auferir qualquer tipo de
vantagem patrimonial indevida em
razão do exercício de cargo, mandato,
função, emprego ou atividade...
- Hipóteses elencadas no art. 9º
PREJUÍZO AO ERÁRIO → MACETE:
(Rol exemplificativo) - FRUSTAR na LESÃO é licitação e
processo seletivo!
- Hipóteses elencadas no art. 10
→ Ação ou omissão, dolosa ou
culposa
CONCESSÃO OU APLICAÇÃO → Qualquer ação ou omissão para
INDEVIDA DE BENEFÍCIO CONCEDER, APLICAR OU MANTER
FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO BENEFÍCIO FINANCEIRO OU
(rol taxativo) TRIBUTÁRIO de modo indevido ou
contrário ao disposto no § 1º do art.
8º-A da Lei Complementar nº 116, de
31 de julho de 2003. (art. 10-A)
VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA → MACETE:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA “PRA REVELAR E RETARDAR NE
(rol exemplificativo) FRU DEI DES TRANS”

- PRAticar;
- REVELAR;
- RETARDAR;
- NEgar;
- FRUstar;
- DEIxar;
- DEScumprir;
- TRASferir...
→ Qualquer AÇÃO OU OMISSÃO que
viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade
às instituições;

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- Hipóteses elencadas no art. 11.

DICA 38

SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO


DOS CIVIL DE
DIREITOS CONTRATAR
POLÍTICOS COM A ADM.
PÚBLICA
ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO 8 a 10 anos Até 3x o 10 anos
(Rol acrescido
exemplificativo)
PREJUÍZO AO
ERÁRIO 5 a 8 anos Até 2x o 5 anos
(Rol valor do
exemplificativo) dano
CONCESSÃO OU
APLICAÇÃO 5 a 8 anos Até 3X o
INDEVIDA DE valor do
BENEFÍCIO benefício -------
FINANCEIRO OU financeiro ou
TRIBUTÁRIO (rol tributário
taxativo) concedido.
VIOLAÇÃO AOS
PRINCÍPIOS DA 3 a 5 anos Até 100x da 3 anos
ADMINISTRAÇÃO remuneração
PÚBLICA percebida
(rol pelo agente
exemplificativo)

DICA 39

LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LIA) LEI N. 8.429/92


→ Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar
enriquecimento ilícito, CABERÁ a autoridade administrativa responsável pelo inquérito
representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
→ A indisponibilidade de bens referida recairá sobre bens que assegurem o integral
ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do
enriquecimento ilícito.
DICA 40

INTERVENÇÃO DO ESTADO

INTERVENÇÃO RESTRITIVA AO USO DA PROPRIEDADE:


O Estado impõe restrições e condicionamentos ao uso da propriedade,
PORÉM não o retira de seu proprietário.
→ Trata-se de ônus real de uso
imposto pela Administração à
propriedade particular com o intuito de
assegurar a realização e conservação

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SERVIDÃO ADMINISTRATIVA de obras e serviços de interesse


público.
→ Incidência: apenas sobre bens
imóveis.
→ Regra: recai sobre bens privados,
mas pode incidir sobre bens públicos.
→ Regra: é instituída por meio de
acordo administrativo ou de sentença
judicial, não há autoexecutoriedade.
→ A indenização só é devida se
houver danos ou prejuízos causados
pelo Estado no decorrer do uso
(prescrição: 5 anos da restrição
imposta, conforme Decreto-lei
3.365/1941, art. 10, parágrafo
único).
→ Possui caráter permanente – não
há prazo determinado -, perdurando
pelo tempo que o Poder Público tiver a
necessidade de fazer uso do bem.

REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA → Aplicação: situações de perigo


(art. 5º, XXV, CF) iminente.
→ Incidência: bens móveis e imóveis,
bem como sobre serviços particulares.
→ Pode ser decretada de
IMEDIATO, auto executória; sem a
necessidade de prévia autorização
judicial.
→ Militar (Ex.: conflitos armados, etc.)
ou Civil (Ex.: enchente, incêndios,
etc.)
→ Indenização: apenas é devida
posteriormente e em caso de dano ao
bem (prescrição = 5 anos do início do
uso do bem pelo Poder Público).
→ Caráter transitório, extingue-se
assim que desaparecer a situação de
perigo público iminente).

OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA → Uso transitório de imóveis privados


PELO do Poder Público, com a
finalidade de dar suporte à execução de
obras ou serviços públicos.
→ Incidência: apenas sobre bens
imóveis.
→ INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO
JUDICIAL (auto executório)
→ Indenização: apenas devida para
ressarcir eventuais danos ou
prejuízos causados pelo Estado
durante o a propriedade (prescrição =
5 anos).
LIMITAÇÕES → FUNDAMENTO: P. de Polícia.

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ADMINISTRATIVAS → CONCEITO: Consistem em


determinações de CARÁTER GERAL,
PREVISTAS EM LEI OU ATO
NORMATIVO, que impõem a
proprietários indeterminados certas
obrigações (de fazer ou de não fazer)
em benefício da coletividade.
→Incidência: Quaisquer bens e
atividades particulares.
→ Não há indenização.

TOMBAMENTO → FUNDAMENTO: Proteção de bens


com valor cultural, histórico, artístico,
científico, turístico e paisagístico (art.
216, caput, incisos I a V e § 1º).
→ Quando tombado, ainda que
pertencente a particular, o bem passa a
ser considerado bem de interesse
público e, portanto, resta sujeito a uma
série de restrições e condições (quanto
a sua alienação, transformação,
conservação e fiscalização).
→ Incidência: bens imóveis e móveis;
bens públicos e privados; materiais e
imateriais
→ ATENÇÃO! - Obras estrangeiras não
sujeitas a tombamento: art. 3º do
Decreto-lei 25/1937. Demais bens
estrangeiros podem ser tombados.

→ O tombamento é formalizado por


meio de ato administrativo do Poder
Executivo, precedido de processo
administrativo em que sejam
assegurados o contraditório e a ampla
defesa ao proprietário do bem.

→ Não gera direito de indenização


ao particular, EM REGRA.

DICA 41

Quanto à natureza do órgão controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo


e judicial.

O controle administrativo é aquele exercido pela Administração Pública com base do


poder de autotutela, segundo o qual a Administração deve rever seus atos quando estes
se tornarem inconvenientes/inoportunos (revogão) ou forem verificadas ilegalidades
(anulação). Ainda como decorrência do controle administrativo, a Administração Pública
atua sobre os atos de pessoas jurídicas que lhe são vinculadas, como as entidades da
Administração Pública indireta, por meio do exercício da tutela administrativa.

O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos dos outros poderes,
muitas vezes com o auxílio dos Tribunais de Contas.

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Já o controle judicial é realizado pelo Poder Judiciário, quando seus tribunais avaliam os
atos da Administração Pública de acordo com os princípios a ela atinentes (legalidade,
impessoalidade, moralidade, dentre outros) e demais normas vigentes. Só nas decisões do
Poder judiciário há a definitividade da coisa julgada – decisão definitiva de determinado
litígio.

DICA 42

Segundo a CF/88, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma


integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos


programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão


orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos
e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

DICA 43

Quanto ao aspecto a ser controlado podemos classificar o controle em controle de


legalidade e controle de mérito.

O controle de legalidade é realizado tendo como parâmetros a legalidade e as demais


normas vigentes, quando a Administração poderá atuar de ofício (iniciativa própria) ou
provocada por terceiro.

Já o controle de mérito é aquele exercido sempre no âmbito do controle interno com o


objetivo de aferir se determinado ato é ainda conveniente para a sociedade ou deve
ser revisto, respeitados os direitos adquiridos.

DICA 44

Quanto à amplitude o controle pode ser classificado em hierárquico ou finalístico.

O controle hierárquico é aquele realizado por órgãos dentro do mesmo Poder,


subordinados um ao outro. Esse controle é ilimitado pois o órgão que controla pode avaliar
tanto os aspectos legais quanto o mérito administrativo.

Já o controle finalístico é aqueles realizado pela Administração Pública direta sobre a


indireta, sempre baseado em previsão legal. Aqui dizemos que há vinculação e não
hierarquia entre a Administração direta e a indireta. Esse controle é restrito/limitado
ao previsto em lei.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 45

Características da função jurisdicional

Existência de lide - É o conflito de interesses entre duas ou mais partes. De um lado


temos a pretensão de um direito e do outro temos uma resistência a tal pretensão.

Inércia - O juiz, de regra, não age de ofício, mas sim por meio de provocação,
manifestada pela pretensão/resistência das partes.

Substitutividade - As partes não decidem o litígio judicializado por conta própria


(autotutela). O Estado (Judiciário) as substitui aplicando o direito objetivo ao caso concreto.

Definitividade - A decisão judicial de que não caiba mais recurso adquire a qualidade de
coisa julgada, tornando-se definitiva e imutável.

DICA 46

São órgãos do Poder Judiciário:

I - o Supremo Tribunal Federal;


I-A o Conselho Nacional de Justiça;
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm


sede na Capital Federal.

O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território


nacional.

DICA 47

Ingresso na carreira da magistratura

- Cargo inicial de juiz substituto

- Mediante concurso público de provas e títulos com a participação da Ordem dos


Advogados do Brasil em todas as fases

- Exigindo-se do bacharel em Direito, no mínimo, 3 anos de atividade jurídica

- Obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação

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DICA 48

Considera-se atividade jurídica:

I - aquela exercida com exclusividade por bacharel em Direito;

II - o efetivo exercício de advocacia, inclusive voluntária, mediante a participação anual


mínima em 5 atos privativos de advogado em causas ou questões distintas;

III - o exercício de cargos, empregos ou funções, inclusive de magistério superior, que exija
a utilização preponderante de conhecimento jurídico;

IV - o exercício da função de conciliador junto a tribunais judiciais, juizados especiais, varas


especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, no mínimo por 16 horas
mensais e durante 1 ano;

V - o exercício da atividade de mediação ou de arbitragem na composição de litígios.

DICA 49

É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas em lista de merecimento, a promoção por merecimento pressupõe dois anos
de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de
antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago aferição
do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e
presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos
oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento na apuração de antiguidade, o tribunal somente
poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus
membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a
votação até fixar-se a indicação não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver
autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido
despacho ou decisão.

DICA 50

Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para
o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência
do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por
eleição pelo tribunal pleno.

DICA 51

Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados,
e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com
mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

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DICA 52

O Quinto constitucional não se aplica aos seguintes tribunais:

STF
STJ
TSE
TRE
STM

DICA 53

Garantias funcionais dos juízes

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público

III - irredutibilidade de subsídio [observadas as diretrizes constitucionais]

DICA 54

Vedações funcionais aos juízes

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração [quarentena de saída]

DICA 55

Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.

Essa é a chamada cláusula de reserva de plenário, como regra, não podem órgãos
fracionários dos tribunais, como Seções e Turmas declararem a inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo ou mesmo afastar sua incidência.

DICA 56

A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: justiça de paz,


remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com
mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos,
verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e
exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na
legislação.

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DICA 57

As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só


podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa
respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam
incompatíveis com a execução da medida.

DICA 58

Perda de mandato de Deputado ou Senador

- por infração a qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior


- por algum procedimento ser declarado incompatível com o decoro parlamentar
- por sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado

* Nestes casos, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo
Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de
partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa (CF, art. 55,
§2º) – CASSAÇÃO

- por deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada
- por perder ou ter suspensos os direitos políticos
- por decreto da Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição

* Nestes casos, a perda do mandato será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de
ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa (CF, art. 55, §3º) –
EXTINÇÃO

DICA 59

A renúncia de mandato de parlamentar submetido a processo que possa levar à perda do


mandato é abuso de direito, ato legítimo, portanto.

Nesse sentido, ainda que o parlamentar renuncie, os efeitos da renúncia ficam


suspensos e subsiste a competência do STF para continuidade do julgamento (AP 396).

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DIREITO CIVIL

DICA 60
VACATIO LEGIS

É quando uma LEI É PUBLICADA, mas ela NÃO COMEÇA A PRODUZIR SEUS EFEITOS
(obrigar as pessoas a cumprirem), pois nela consta (ou não) que a vigência somente irá
iniciar em certa data.

|--------- vacatio legis -----------|

|-------------------------------------|----------------

Publicação Vigência (daqui pra frente)

É a partir da VIGÊNCIA que a lei começa "a valer".

DICA 61
REGRA GERAL:

Lei no Brasil: 45 dias

Lei no estrangeiro: 3 meses (e não 90 dias)

DICA 62
REPRISTINAÇÃO

⇨ "repristinar" significa "restaurar", "fazer vigorar de novo".

⇨ VEDADO no ordenamento jurídico > Salvo disposição em contrário.

⇨ NÃO há repristinação AUTOMÁTICA.

⇨ NÃO há repristinação TÁCITA (volta de vigência de lei revogada, por ter a lei
revogadora temporária perdido a sua vigência).

⇨ Leis revogadoras declaradas inconstitucionais > acarreta a repristinação da norma


anterior que por ela havia sido revogada -> efeito que pode ser afastado, total ou
parcialmente, por decisão da maioria de 2/3 dos membros desse tribunal (STF), em
decorrência de razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social. ( Art.
27-CF).

DICA 63
A LEI POSTERIOR REVOGA A ANTERIOR QUANDO:

* Expressamente o declare.

* Quando seja com ela incompatível.

* Quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

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* A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não
revoga nem modifica a lei anterior.

OBS: Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.

DICA 64
NÃO CONFUNDIR:

I) LEI QUE SE APLICA NA SUCESSÃO ------> a do domicílio do defunto/desaparecido


(art. 10, caput, LINDB);

II) LEI QUE REGULA A CAPACIDADE PARA SUCEDER -----> do domicílio dos
herdeiros/legatários (art. 10,§2º. LINDB);

III) LEI QUE REGULA A SUCESSÃO DOS BENS, SITUADOS NO BRASIL, MAS QUE
PERTENÇAM A PESSOAS ESTRANGEIRAS ---> depende (art. 10, §1 LINDB):

- trata-se de uma "escolha legislativa" ao Magistrado, o qual deve escolher a lei mais
benéfica ao cônjuge e/ou filhos brasileiros, seja ela:

- Lei brasileira;

- ou lei estrangeira (pessoal do de cujus).

DICA 65
COMPETÊNCIA PARA REGER:

Começo e fim da personalidade, nome, capacidade e direitos de família (art. 7º) = Lei do
domicílio.

Formalidades do casamento (art. 7º §1º) = Lei do local de celebração.

Invalidade do casamento (art. 7º, §3º) = Se tiverem domicílio diverso, aplica do primeiro
domicílio conjugal.

Regime de bens (legal ou convencional) (art. 7º, §4º) = Lei do país em que tiverem
domicílio. Se for diverso, aplica do primeiro domicílio conjugal.

Capacidade para sucessão (art. 10, §2º) = Lei de domicílio do herdeiro ou legatário.

Sucessão (art. 10) = Lei de domicílio do falecido/ausente, qualquer que seja a natureza
da situação de bens.

Sucessão de falecido estrangeiro, bens situados no Brasil (art. 10, §1º) = Depende. Juiz
escolhe a lei mais benéfica ao cônjuge e/ou filhos.

Contratos internacionais = aplica a lei de residência do proponente (Art. 9º, §2º,


LINDB).

Contratos internos = onde foi proposto (art. 435, CC).

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DICA 66
Como diferenciar PRESCRIÇÃO e DECADÊNCIA?

Para entender a diferença entre prescrição e decadência é necessário verificar a distinção


entre direito subjetivo e potestativo.

DIREITO POTESTATIVO: consiste no poder de fazer produzir efeitos pela simples


manifestação de vontade. O direito potestativo não admite violação, pois SÓ
DEPENDE DO TITULAR.

Exemplos: direito do mandante de revogar o mandato; direito do cônjuge ao divórcio.

Assim, a DECADÊNCIA é aplicada aos direitos potestativos pelo seu não exercício,
quando há prazo em lei para o ser.

DIREITO SUBJETIVO: é a prerrogativa de exigir de alguém um comportamento. Se


for exigido de uma pessoa certa e determinada, será relativo, se for da coletividade, será
absoluto.

Se houver a violação do direito subjetivo, ou seja, se a pessoa não cumpre


voluntariamente seu comportamento, surge uma pretensão de exigir judicialmente
aquele comportamento.

Exemplos: crédito, propriedade, direitos da personalidade.

DICA 67
PRESCRIÇÃO
2 anos: Alimentos
4 anos: Tutela
1 ano: hospedagem + alimentos víveres; segurado contra segurador *; AUXILIARES
DA JUSTIÇA = Emolumentos, custas e honorários; credores não pagos.
5 anos: Dívidas Líquidas - Instrumento Público + Particular; profissionais liberais; vencedor
contra vencido.
3 anos: os demais - PRAZOS IMPORTANTES: Reparação civil; pretensão de aluguel;
beneficiário contra o segurador *.
* NÃO CONFUNDIR.
Obs.: A prescrição será de 10 anos quando a lei não fixar prazo menor.

DICA 68
DECADÊNCIA
* perda de um direito potestativo;
* Não pode ser impedida, suspensa ou interrompida;
* Não pode ser renunciada a decadência legal;
* Pode ser legal ou convencional;
* Deve o juiz conhecer de ofício a decadência legal.

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DIREITO PRECESSUAL CIVIL

DICA 69

PEDIDO: é a pretensão do autor, que é levada ao Estado-juiz. O pedido pode ser:

a) imediato: a tutela jurisdicional;

b) mediato: o bem da vida que se quer proteger.

DICA 70

Os juízes e os tribunais atenderão, PREFERENCIALMENTE, à ORDEM CRONOLÓGICA


DE CONCLUSÃO para proferir sentença ou acórdão.

→ EXCLUÍDOS:

*as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de


improcedência liminar do pedido;

*o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em


julgamento de casos repetitivos;

*o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas


repetitivas;

*as decisões proferidas por relator e sem julgamento de mérito;

*o julgamento de embargos de declaração;

*o julgamento de agravo interno;

*as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

*os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

*a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão


fundamentada.

→ A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à


DISPOSIÇÃO PARA CONSULTA PÚBLICA EM CARTÓRIO E NA REDE MUNDIAL DE
COMPUTADORES

DICA 71

JURISDIÇÃO INTERNACIONAL CONCORRENTE

→ ação contra réu domiciliado no Brasil;


→ ação cujo objeto envolva obrigação que deve ser cumprida no país;
→ ação cujo fato objeto de discussão tenha sido praticado no Brasil;
→ ação de alimentos cujo credor seja domiciliado ou tenha, tão somente, residência no
Brasil ou mantenha vínculos no país (posse, proprietário, renda ou benefício econômico);

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→ ação decorrente de relação de consumo quando o consumidor tiver domicílio ou


residência no Brasil; e
→ ação em que as partes se submetam à jurisdição nacional.

DICA 72

JURISDIÇÃO NACIONAL EXCLUSIVA

→ ações relativas a imóveis situações no Brasil;


→ ações para confirmação de testamento particular, de inventário e de partilha de
bens situados no Brasil, mesmo que o falecido seja estrangeiro ou tenha residido fora do
Brasil; e ações relativas à partilha de bens para divórcio ou dissolução de união estável
quando envolver bens situados no Brasil, mesmo que o titular dos bens seja de
nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território brasileiro.
→ações relativas à partilha de bens para divórcio ou dissolução de união estável
quando envolver bens situados no Brasil, mesmo que o titular dos bens seja de
nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território brasileiro.

DICA 73

PERPETUATIO JURISDICIONES

Determina-se a competência no momento do registro (onde há apenas uma vara) ou


da distribuição da petição inicial (há mais de uma vara), sendo irrelevantes as
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, SALVO quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

DICA 74

PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS

Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de
outro modo, lhe alcançar a finalidade. (FUNGIBILIDADE)

DICA 75

PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA DECISÃO SURPRESA

NÃO se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

EXCEÇÕES:

* tutela provisória de urgência;

* hipóteses de tutela da evidência fundadas nas situações em que as alegações de fato


puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento
de casos repetitivos ou em súmula vinculante OU se tratar de pedido reipersecutório
fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será
decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

* tutela monitória.

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DIREITO PENAL

DICA 76
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL

APENAS lei em sentido estrito pode estabelecer condutas criminosas, bem como
estabelecer sanções.

ATENÇÃO! Prevalece entendimento no STF (RE 254818-PR) que medida provisória pode
ser usada para tratar de matéria penal, desde que seja favorável ao réu. EX.:
Descriminalização de conduta). Não cair nessa pegadinha!

DICA 77
LEX MITIOR OU NOVATIO LEGIS IN MELLIUS

A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores,
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

DICA 78
TEMPO DO CRIME

Nosso CP em seu art. 4º adotou a TEORIA DA ATIVIDADE: “Considera-se praticado o


crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”.

DICA 79
Nos crimes permanentes, será aplicada a lei em vigor ao final da permanência delitiva,
ainda que mais gravosa que a do início. A mesma situação acontece nos crimes
continuados, hipótese em que se aplica a lei vigente à época do último ato praticado.

ATENÇÃO! Súmula 711, STF: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da
permanência. ”

DICA 80
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE MITIGADA OU TEMPERADA

*Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito


internacional, ao crime cometido no território nacional. Como são admitidas algumas
exceções, aplica-se a teoria da territorialidade mitigada ou temperada.

*TERRITÓRIO BRASILEIRO: mar territorial, espaço aéreo e subsolo.


*TERRITÓRIO BRASILEIRO POR EXTENSÃO: navios e aeronaves públicas brasileiras,
onde quer que se encontrem e navios e aeronaves particulares, que se encontrem no espaço
aéreo ou em alto-mar.

INDO MAIS FUNDO... Artigo 17 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito
do Mar (assinada pelo Brasil): Direito de passagem inofensiva - Salvo disposição em
contrário da presente Convenção, os navios de qualquer Estado, costeiro ou sem litoral,
gozarão do direito de passagem inofensiva pelo mar territorial. A Doutrina sustenta que se
um crime for praticado a bordo de uma embarcação amparada pela “passagem inocente”,

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não será aplicável a lei brasileira a este crime, desde que o crime em questão não afete em
nada interesse jurídico nacional e o brasil não seja o país de destino.

DICA 81
PRINCÍPIO DO PAVILHÃO OU DA BANDEIRA

Quando a aeronave estiver em alto-mar ou espaço aéreo correspondente, aplica-se


a lei do país cuja bandeira (pavilhão) ela ostente.

DICA 82
EXTRATERRITORIALIDADE

São crimes que mesmo cometidos fora do Brasil, ficam sujeitos às leis brasileiras.

DICA 83
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

→ Crimes cometidos:

*contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

*contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de


Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou
fundação instituída pelo Poder Público;

*contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

*de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

OBS.: O AGENTE É PUNIDO SEGUNDO A LEI BRASILEIRA, AINDA QUE ABSOLVIDO


OU CONDENADO NO ESTRANGEIRO.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 84
O INQUÉRITO POLICIAL é IDOSO

E – escrito

I- inquisitivo
D- dispensável
O- oficial
S- sigiloso
O- oficioso

DICA 85
PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL

REGRA GERAL: réu preso 10 dias, réu solto 30 dias.

Inquérito Policial Federal: réu preso 15 + 15 dias, réu solto 30 dias.

Inquérito Policial Militar: réu preso 20 dias, réu solto 40 + 20 dias.

Lei de drogas: réu preso 30 + 30 dias, réu solto 90 + 90 dias.

Crimes contra a Economia Popular: réu preso 10 dias, réu solto 10 dias

DICA 86
O ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL embasado no princípio da
insignificância faz coisa julgada material, o que impede seu desarquivamento diante
do surgimento de novas provas.

DICA 87
O INQUÉRITO POLICIAL que gera uma AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
poderá iniciar das seguintes formas:

* ATRAVÉS DAS ATIVIDADES DO DELEGADO: de rotina; em flagrante; ou em denúncia


anônima a qual deve ser investigada anteriormente e as informações colhidas não serão
dispensadas;
* ATRAVÉS DA REQUISIÇÃO DO JUIZ OU DO MP;
* ATRAVÉS DO REQUERIMENTO DO OFENDIDO; e caso esse requerimento seja
indeferido pelo delegado, o ofendido poderá processá-lo administrativamente e esse
processo vai para o chefe de polícia.

DICA 88
O INQUÉRITO POLICIAL que gera uma AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
poderá iniciar das seguintes formas:

* através do representação do ofendido;


* através da requisição do Ministro da Justiça.

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DICA 89
O INQUÉRITO POLICIAL que gera uma AÇÃO PENAL PRIVADA poderá iniciar da
seguinte forma:

* através da queixa do querelante;

DICA 90
* O HABEAS CORPUS NÃO ARQUIVA O INQUÉRITO POLICIAL, mas gera o chamado
trancamento;

* Não existe Nulidade de IP.

* Em caso de prisão em flagrante o IP pode ser dispensado.

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