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UNIVERSIDADE ABERTA (ISCED)

Faculdade de Direito

Curso de Licenciatura em Direito

Texto Expositivo

Manuel Carlos Machai. Código: 31240077

Xai-Xai, 2024.
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UNIVERSIDADE ABERTA (ISCED)

Faculdade de Direito

Curso de Licenciatura em Direito

Texto Expositivo

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Direito do ISCED.

Tutor: Mestre.

Manuel Carlos Machai. Código: 31240077

Xai-Xai, 2024.
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Índice

DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 3

Texto Expositivo-Argumentativo ................................................................................................... 4

Tipo de argumentos: ....................................................................................................................... 4

Características linguísticas .............................................................................................................. 5

TEXTO: SER JORNALISTA HOJE .............................................................................................. 5

CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 7

Bibliografia ..................................................................................................................................... 8
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DESENVOLVIMENTO

Texto Expositivo-Argumentativo

Objectivo: defender um ponto de vista apresentando dados e observações de modo a convencer,


persuadir ou influenciar o interlocutor. Daí a necessidade de se apresentar um texto bem
construído, com raciocínio coerente e convincente, baseado em argumentos adequados.

Ideia principal seguida de dados que defendem a ideia, seguindo um raciocínio claro, preciso e das
razões que levam à defesa do ponto de vista concreto e objectividade.

Linguagem: impessoal e objectiva

Tipo de argumentos:

Os argumentos que sustentam a ideia principal podem ser de vários tipos, sendo de destacar os
seguintes: comparação de dados, pesquisas, causas, depoimentos….

Em todo o caso, devem evitar-se argumentos pouco explícitos ou pormenores desnecessários.

Como construir argumentos

 Ordem crescente de importância


 Exemplificação
 Autoridade (citações)
 Relações causa-efeito
 Provérbios e sabedoria popular
 História e tradição
 Por comparação
 Saber universal
 Factuais
 Provas concretas dados estatísticos
 Raciocínio lógico (dedução e indução)
 Texto com registo linguístico adequado ao destinatário.
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Características linguísticas

 Emprego de frases declarativas e interrogativas (nunca imperativas)


 Uso de verbos no presente genérico
 Presença de verbos declarativos (afirmar, considerar, alegar, declarar, garantir, afiançar,
defender)
 Recurso a verbos indicadores da relação causa efeito (causar, motivar, originar, provocar,
ocasionar, geral)
 Uso de marcadores e conectores discursivos
 Recurso a pronomes para evitar repetição do nome
 Vocabulário variado e preciso, dai o recurso a sinónimos, antónimos hiperónimos e
hipónimos.
 Boa parte destes aspectos aplicam-se também ao debate.

TEXTO: SER JORNALISTA HOJE

A sua especialização deve ser não ter nenhuma especialização dominante. Com efeito, só
assim pode responder à diversidade de solicitações que a vida lhe coloca: polivalente por
natureza, ele terá de estar preparado para toda a gama de assuntos a tratar.

O seu trabalho consiste em seleccionar as informações que chegam ao seu conhecimento.


Em seguida, deve dar-lhes uma forma acessível ao público, tendo em conta a condição cultural
variada dos leitores, ouvintes ou telespectadores. Esse trabalho é sempre dinâmico, pois, as
informações não lhe vêm para às mãos, ele tem que as procurar. Deve, acerca de cada facto ou
fenómeno, tentar obter o maior número de conhecimentos.

As suas funções são diversas, pelo que existem diferentes tipos de jornalistas: repórteres,
cronistas, correspondentes, colaboradores, especialistas em política nacional ou internacional,
em desporto ou em determinadas regiões do Globo. O jornalista pode trabalhar para a rádio,
para o jornal ou para a televisão. Em qualquer um destes meios de comunicação, deve ser,
sempre, uma pessoa dinâmica, extrovertida e, essencialmente, deve ter um forte espírito crítico.
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O jornalista procura satisfazer a curiosidade das pessoas, revelando-lhes assim os factos


que achar serem mais actuais, mais interessantes e, portanto, mais significativos. É exactamente
por o seu trabalho consistir na procura de informações que lhe é dado o direito de livre acesso
às suas fontes. Não pode ser obrigado a revelar tais fontes, tendo o direito de as guardar como
segredo profissional. Contudo, não pode divulgar tudo o que lhe chega às mãos. Ele tem que
saber ver onde começa e onde acaba a privacidade de cada um. Ao falar da vida privada de
alguém, deve primeiro pensar se tal intromissão é ou não verdadeiro. Este é um princípio que o
jornalista nunca pode esquecer.

Muitas pessoas apelidam os jornalistas de mentirosos, acusando-os, ainda, de invasão da


privacidade dos cidadãos e de intromissão na vida alheia. A maioria das pessoas, porém,
admira-os e considera-os indispensáveis à sociedade. O certo é que, sem “estes arautos das
verdades”, a comunicação social não poderia existir. Sem eles, como saberíamos o que se passa
no resto do país e do mundo? Como é que os povos, tão longínquos uns dos outros, se
conseguiriam conhecer tão bem?

A informação é tão velha como o mundo: nasceu, precisamente, da necessidade de


comunicar um acontecimento, levar uma mensagem, fazer chegar uma declaração. É o jornalista
que, nos tempos modernos, proporciona o acesso à vasta gama de informações que recebemos
diariamente. Sem ele, saberíamos apenas o que se passa á nossa volta. Teríamos que nos
restringir àquilo que pudéssemos ver ou ouvir. Concluímos, assim, que o papel do jornalista é,
mais do que necessário à sociedade, essencial ao homem, cidadão do mundo.
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CONCLUSÃO

O texto argumentativo é construído a partir de um parágrafo inicial, curto, que apresenta a ideia,
mas sem deixá-la clara. A partir de então, o autor deve passar a desenvolver as suas ideias,
utilizando argumentos verdadeiros, fundamentados e convincentes, podendo ainda fazer uso de
exemplos claros.

É preciso, ainda, que contenha contra-argumentos, para que não seja possível uma interpretação
dúbia do conteúdo apresentado. Seu fim se dá por meio de um parágrafo em que se expressa a
ideia chave da opinião, apresentando uma conclusão ou ainda uma resposta ao que foi apresentado
no primeiro parágrafo introdutório
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Bibliografia

 Maria Teresa SERAFIN "Saber Estudar e Aprender


 Maria Teresa SERAFIN "Saber Estudar e Aprender"p.15-16
 Frada, J..J.C. Guia Prático de Trabalhos Científicos. pp. 23-35.
 Chicumule, F. M. S. S. Técnicas De Expressão Em Línguas. Instituto Superior de Ciências
e Educação à Distância (ISCED)

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