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Protocolos Disfagia 200617
Protocolos Disfagia 200617
| ELABORAÇÃO |
| VA L I D A Ç Ã O |
| F O R M ATA Ç Ã O |
Conteúdo | ISGH
| D ATA S |
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| INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR | RUA SOCORRO GOMES, 190 – BAIRRO: GUAJERU | FORTALEZA/CE | CEP: 60.843 – 070 | CNPJ: 05.268.526.0001 – 70 |
PROTOCOLO
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA PARA DISFAGIA
Organização Social Mantida com Recursos Públicos
Provenientes de Seus Impostos e Contribuições Sociais
| SUMÁRIO |
1. INTRODUÇÃO PÁG. 4
2. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS PÁG. 4
3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO PÁG. 5
4. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO PÁG. 5
5. INDICADORES PÁG. 5
5.1 PERCENTUAL DE DESMAME DE SONDA PÁG. 5
5.2 ÍNDICE DE PACIENTES DENTRO DA META DE 7 DIAS PARA RETIRADA DE SNE/SNG PÁG. 6
5.3 ÍNDICE DE RISCO PARA DISFAGIA DOS PACIENTES DA UNIDADE PÁG. 6
6. DESENVOLVIMENTO DO PROTOCOLO PÁG. 6
6.1. AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE PÁG. 6
6.2. AVALIAÇÃO DOS ÓRGÃOS FONOARTICULATÓRIOS PÁG. 7
6.3. AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA DEGLUTIÇÃO PÁG. 8
6.4. AVALIAÇÃO DO PACIENTE TRAQUEOSTOMIZADO PÁG. 9
6.5-RESULTADOS DA AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA PÁG. 9
7. CONDUTAS PÁG. 10
8. TIPOS DE GERENCIAMENTO DE CONDUTA PÁG. 10
9. INTERCORRÊNCIAS PÁG. 11
9.1 INSTABILIDADE CLÍNICA E HEMODINÂMICA PÁG. 11
9.2 RESÍDUO GÁSTRICO PÁG. 11
9.3 PENETRAÇÃO E/OU ASPIRAÇÃO PÁG. 12
9.4 BRONCOASPIRAÇÃO PÁG. 12
10. PLANO DE CUIDADO MULTIPROFISSIONAL PARA DESMAME DA SONDA PÁG. 12
10.1) PLANO DE CUIDADO PARA EQUIPE MÉDICA PÁG. 12
10.2) PLANO DE CUIDADO PARA EQUIPE ENFERMAGEM PÁG. 13
10.3) PLANO DE CUIDADO PARA EQUIPE FISIOTERAPIA PÁG. 13
10.4) PLANO DE CUIDADO PARA EQUIPE NUTRIÇÃO PÁG. 13
11. REFERÊNCIAS PÁG. 14
12 APÊNDICES PÁG. 15
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PROTOCOLO
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| 1. INTRODUÇÃO |
A disfagia é um distúrbio da deglutição decorrente de causas neurológicas e/ou estruturais. Pode ser
decorrente de traumas de cabeça e pescoço, de acidente vascular encefálico, de doenças neuromusculares
degenerativas, de câncer de cabeça e pescoço, de demências e encefalopatias.
A disfagia mais frequentemente reflete problemas envolvendo a cavidade oral, faringe, esôfago ou transição
esofagogástrica. A disfagia ou dificuldade na deglutição pode resultar na entrada de alimento na via
aérea, resultando em tosse, sufocação/asfixia, problemas pulmonares e aspiração. Também, gera déficits
nutricionais, desidratação com resultado em perda de peso, pneumonia e morte.
| 2. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS |
• Equipe Multiprofissional
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| 3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO |
| 4. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO |
-Intervenção Nutricional (necessidade de manter-se em dieta mista por aporte calórico insuficiente).
| 5. INDICADORES |
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Fórmula: PCsne(7d)
x 100
PCsne(total)
| 6. DESENVOLVIMENTO DO PROTOCOLO |
Anamnese do paciente (nível de consciência, linguagem , compreensão, quadro respiratório, secreção de vias
aéreas).
IDENTIFICAÇÃO: Informações pessoais do usuário como nome, idade, prontuário, gênero F ou M, unidade
em que está internado, enfermaria, leito, hipótese diagnóstica e data de admissão.
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QUADRO RESPIRATÓRIO: Identificar os aspectos relacionados à respiração durante a avaliação e marcar com
um “X” a situação respiratória do usuário no momento da avaliação: Ar ambiente Suporte O2, máscara de
venturi, HOOD (infantil) Ventilação Mecânica, Traqueostomia: qual o tipo da TQT (Metálica ou Polietileno),
se possui ou não o cuff, caso este esteja presente verificar se o mesmo está insuflado ou desinsuflado.
ALIMENTAÇÃO ATUAL: Via oral plena, sem restrições de consistência, via oral plena com restrição de
consistências, via alternativa de alimentação SNE (sonda nasoenteral), SOG (sonda orogástrica), SNG (sonda
nasogástrica), GTT (gastrostomia), PARENTERAL E MISTA (via oral e outra via alternativa), dieta zero.
- LÁBIOS:
A postura deve ser analisada com o usuário em posição de relaxamento. Verificar também se estão ocluídos,
entreabertos ou abertos e se existe alteração anatômica. Além disso, não pode haver contração muscular
exagerada por parte do músculo mentual ou da musculatura perioral durante o repouso e deglutição. Quanto
à mobilidade, solicitar ao usuário realizar movimentos de bico/sorriso, lateralidade direita e esquerda. Para
avaliar o tônus, solicitar a contração do músculo orbicular dos lábios com contrarresistência dos dedos
enluvados ou espátula.
- LÍNGUA:
O repouso da língua deve ser verificado com a mandíbula em posição de repouso. Verificar se está normal,
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alargada ou se existe alteração anatômica. Quanto à mobilidade, solicitar ao usuário realizar movimentos de
protrusão, retração, lateral direita, lateral esquerda, elevar e abaixar. E para avaliar o tônus, solicitar ao usuário
para protruir a língua, afilando-a e mantendo a contração, ou por meio do movimento de contrarresistência
do dedo do avaliador na língua (se esta estiver com tônus rebaixado, ela tende a inferiorizar), ou ainda,
solicitar ao usuário realizar a sucção de palato.
AVALIAR:
SENSIBILIDADE:
Facial: tocar de leve o rosto do paciente (testa, bochechas e mandíbula), a fim de verificar a integridade do
nervo Trigêmeo (V par).
Intra-Oral: Tocar região de palato, língua e vestíbulo suavemente.
MOBILIDADE:
Testa: elevação e contração.
Lábios: protrusão, retração e resistência. .
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Análise da deglutição de saliva e/ou de alimentos corados com azul em usuários traqueostomizados, onde
será monitorado a saída de azul pelo fisoterapeuta que realiza a apiração das vias aereas. Corante azul a ser
utilizado: anilina alimentícia.
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| 7. CONDUTAS |
• Via Oral Plena (volume total): consistência - líquida, líquida espessada (alimento homogêneo - sem
pedaços), pastosa (alimento heterogêneo - com pedaços e semi-sólido) ou sólida (quaisquer tipo de
alimento);
• Via Oral + via alternativa de alimentação: Iniciar via oral _____ml. Sugestão de consistência: líquida,
líquido espessada, pastosa ou sólida;
• Dieta Oral apenas ofertada pelo Fonoaudiólogo;
• Fonoterapia;
• Via Oral Suspensa: sugestão de via alternativa de alimentação;
• Outras: descrever outras condutas como, utilização de manobras, modificação de utensílios, orientações,
etc.
Alimentação assistida pelo fonoaudiólogo: oferta de alimentos é realizada apenas pelo fonoaudiólogo. Há
necessidade de orientação e técnicas frequentes.
Alimentação assistida pelo acompanhante ou equipe de enfermagem: a oferta do alimento é realizada
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| 9. INTERCORRÊNCIAS |
É o excesso de dieta ou secreção que permanece no estômago após a alimentação (em duas ou mais ofertas).
O volume e o aspecto (fecal ou entérico) do resíduo gástrico determinam se há ou não tolerância aos alimentos
e a capacidade de digeri-los.
Se resíduo gástrico > 200 mL, suspender o horário da dieta e manter a sonda fechada; Se resíduo < 200 mL,
administrar a dieta conforme rotina do serviço (checar velocidade de infusão e osmolaridade da dieta); se >
500 mL, manter sonda aberta em gravidade.
No paciente em dieta oral e recebendo dieta com cabeceira elevada a 90°, observar: ocorrência de vômitos
e/ou regurgitação e/ou broncoaspiração. Associar procinéticos e reavaliação clínica.
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Penetração é quando o alimento atinge o vestíbulo laríngeo, mas não ultrapassa as pregas vocais.
Aspiração é a presença de alimento sobre ou abaixo do nível das pregas vocais e pode ocorrer antes, durante
ou após a deglutição.
Neste conceito, é importante avaliar a repercussão do evento:
- O evento repetiu?
- Alterou parâmetros clínicos no paciente? (respiratório e/ou hemodinâmico)?
- Alterou parâmetros laboratoriais e/ou radiológicos?
| 9.4 BRONCOASPIRAÇÃO |
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• Alertar o serviço quanto aos pacientes que ainda não foram avaliados pela fonoaudiologia.
• Manter paciente com cabeceira elevada (30° a 45°). Durante a alimentação via oral, manter decúbito de
90°.
• Observar e anotar aceitação da dieta oferecida.
• Comunicar à equipe intercorrências no período, tais como: tosse, engasgos, vômito, aspiração,
broncoaspiração, recusa da dieta, instabilidade clínica.
• Alimentar o paciente quando da ausência de acompanhante.
• Repassar a sonda quando exteriorizada, caso o paciente esteja com dieta mista e volume reduzido (100
a 150 mL).
• Realizar o cálculo das necessidades nutricionais dos pacientes, garantindo a nutrição adequada e o conforto
do paciente.
• Promover segurança e reduzir eventos adversos durante o processo, como perda de peso.
• Adequar a consistência de acordo com a orientação da fonoaudióloga e aceitação.
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| 11. REFERÊNCIAS |
1. PEREIRA, C.I. Broncoaspiração, aspiração de corpo estranho ou conteúdo gástrico. MEDiFOCO. 2013.
2. ANDRADE, C.R.F. et al. Protocolo de avaliação Fonoaudiológica de risco para disfagia (PARD). In ______
(Org.). Disfagia - prática baseada em evidência. São Paulo: Editora Sarvier, 2012. p. - 62 - 73
3. PADOVANI, A.R., MEDEIROS, G.C., ANDRADE, C.R.F. Protocolo fonoaudiológico de introdução e transição
de alimentação por via oral (PITA). In ______ (Org.). Disfagia - prática baseada em evidência. São Paulo:
4. IRMANDADE DO SENHOR JESUS DOS PASSOS E HOSPITAL DE CARIDADE. Manual de terapia de nutrição
abilitação/1 Avaliação da disfagia em clientes adultos e idosos Procedimento Operacional Padrão POP/
Unidade de Reabilitação/12/2015 Avaliação da disfagia em clientes adultos e idosos. Versão 1.0. Ubera-
6. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Manual de aplicação do protocolo de disfagia em adultos. Belo Hori-
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| 12. APÊNDICES |
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