FAMÍLIA NATURAL E SUBSTITUTA
Art. 19 e 25 ECA
Direito fundamental à convivência
familiar em ambiente saudável e
harmonioso – art. 19 ECA
O ECA trata-se de uma legislação
protetiva a determinadas pessoas,
quais sejas: crianças (até 12 anos
incompletos) e adolescentes (de 12
anos até 18 anos incompletos).
Considerando que criança e
adolescente se trata de pessoa em
condição de desenvolvimento, o ECA
prevê como direito fundamental à
convivência familiar,
preferencialmente, com a sua família
natural e, excepcionalmente, em família
substituta (art. 19 ECA).
ATENÇÃO
Art. 23 ECA: A falta de recursos
financeiros por si só não é motivo
para afastamento da
criança/adolescente do seu convívio
familiar.
TIPOS DE FAMÍLIA
a. Família natural: Art. 25 “caput”
do ECA, ressalta que, a família natural
é composta pelos pais biológicos, que
devem ser a preferência, pois o ECA
prevê que os laços com a família natural
devem ser preservados, mas não é uma
premissa absoluta.
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b. Família ampliada ou extensiva:
Art. 25, §Ú do ECA, define que família
ampliada ou extensiva é aquela
composta por parentes próximos +
vínculos afetivos e de afinidade.
c. Família substituta: Quando a
criança ou o adolescente estiver em
posse de terceiro que não seus pais
biológicos Espécies de colocação em
família substituta. Como:
• Guarda: (Art. 33 do ECA):
Situação provisória, ou seja, pode ser
revogada a qualquer momento, pois a
ideia é que passado determinado
período ocorra a reintegração da
criança ou adolescente para sua família
natural ou a colocação de forma
definitiva em família substituta.
• Tutela: Situação definitiva, para
que ocorra a tutela é necessário a
extinção (morte dos pais) ou perda do
poder familiar.
• Adoção: Situação definitiva,
tendo como preferência a ordem:
I. Adoção nacional
II. Adoção internacional
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