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(dicademusculacao.com.br)
O Queijo Azul é uma forma de queijo de cor branca. O seu nome é devido às raias
azuis causadas na sua superfície devido ao processo de envelhecimento. Ele também é
usado como cobertura no pão e também pode ser usado em saladas e macarrão, entre
outros.
Aqui neste artigo você vai conhecer um pouco mais sobre os queijos azuis e o
que eles podem fazer pela sua saúde. Acompanhe!
Outros tipos de queijo azul muito consumidos pelo mundo afora são:
Outro ponto que o estudo levanta é que queijos como o Roquefort podem ser
ainda muito benéficos à saúde cardiovascular, devido à presença de
metabólitos secundários produzidos pelo Penicillium roqueforti e outros fungos.
Curiosidades
História
A palavra queijo é derivada do latino “caseus”, que significa fermentar.
No entanto, o significado mais moderno vem da palavra “cheese”, que
significa “produto derivado de leite azedo”. De acordo com
pesquisadores, o queijo teria surgido por volta de 12.000 a. C., mas as
primeiras referências a ele datam de 3.000 a. C..
Casu
Marzu (Foto: Reprodução Web)
Uma curiosidade não muito atraente para muitos é o queijo casu
marzu, originário da região da Sardenha e feito com leite de ovelha. O
mais exótico é o emprego de larvas vivas de mosca em sua maturação.
Por questões sanitárias a sua venda é ilegal, levando a encontra-lo nos
mercados negros de Sardenha. Casu Marzu significa literalmente
“queijo podre” e é conhecido popularmente como queijo de verme.
Emen
tal (Foto: Reprodução Web)
CRÉDITO,SPL
Legenda da foto,
O fungo 'Penicillium roqueforti' vive nas cavernas da França onde foi criado o roquefort
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Fim do Podcast
O P. Roqueforti é uma criatura sensível. Ele gosta de ar, mas pode morrer se for
exposto a muito oxigênio. Então os fabricantes espetam o queijo com varetas
metálicas, fazendo buracos pequenos e protegidos onde os fungos ficarão em
segurança para se multiplicar. Uma vez acomodados, eles segregam enzimas
que quebram as gorduras do queijo em ácidos graxos, o que confere a ele o
sabor ligeiramente saponificado, e em metilcetonas, que lhe garante o odor
característico.
Esses fungos produzem toxinas que provocam danos ao coração, pulmões,
fígado e rins quando dados a ratos de laboratório. Mas no habitat do queijo,
essas substâncias são quebradas em formas nada nocivas.
Queijos curados moles, como o camembert, também abrigam fungos.
O Penicillium camemberti é o principal habitante, instalando-se na superfície e
produzindo enzimas que lançam uma reação em cadeia até o miolo do queijo.
Ao digerir lactato, esses microrganismos tornam o queijo mais ácido na
superfície do que no centro, o que leva os íons de fosfato de cálcio, antes bem
abrigados na estrutura do queijo, a migrar para a superfície.
A mudança na acidez e a movimentação do íon faz o interior do queijo
amolecer. Na superfície, uma nova digestão de proteínas produz amônia, que
se difunde pelo queijo e dá ao camembert seu cheiro tão singular. Esse
complexo leva-e-traz é complementado por uma variedade enorme de reações
químicas.
Já os queijos de casca lavada, como o epoisses ou o limburger, que são
banhados em salmoura várias vezes durante o processo de maturação, servem
de abrigo para as bactérias do gênero Brevibacterium linens. Esse micróbio dá a
esses alimentos o polêmico "cheiro de chulé", ao produzir moléculas como o
ácido butanoico e o ácido isovalérico.
Não por acaso, essas mesmas bactérias vivem na nossa pele e são
responsáveis pelo odor que sai dos nossos pés quando transpiramos. Mas,
apesar do aroma, os queijos feitos com B. linens costumam ser altamente
apreciados pelos iniciados.
Leia mais: Coreia do Norte quer aprender com França a produzir queijo
emmental, diz site
Outras versões, como o cheddar, são produzidas por processos mais suaves
de maturação. Esse tipo de queijo tende a envelhecer apenas com os
lactobacilos que iniciam a fabricação, sem muita adição de novas colônias de
microrganismos. Mas eles abrigam uma gama de combinações de moléculas
de odores e sabores, tornando-o alimentos bastante complexos. O gosto de um
cheddar pode ser ao mesmo tempo salgado, aveludado e ligeiramente doce.
Blue cheese são os queijos que utilizam fungos em sua composição (agro20.com.br)
Agora você já sabe que os blue cheese são todos produzidos com a utilização de
um ou mais fungos. E, apesar de cada tipo de queijo ser feito de uma forma
peculiar para que chegue no resultado esperado, alguns processos são
padronizados.
Assim, inicialmente se desenvolve o bolor em um pão especial para se utilizar no
queijo que, posteriormente ao processo de desenvolvimento, é seco e
transformado em pó. Com isso, esse pó se une a uma coalhada já no processo de
fabricação do queijo.
Dessa coalhada, depois de criada, se retira o soro para ir para os moldes. Nesse
momento não acontece a prensagem, ou se acontece é em um nível bem fraco.
Depois disso, ocorre a perfuração do queijo.
Nesses buracos, o oxigênio consegue passar, o que vai formar os veios que são
as maiores características dos queijos azuis. Os buracos são essenciais, porque
os fungos precisam de oxigênio para que se desenvolvam.
Depois disso, a maturação de cada queijo segue processos diferentes, com
tempos particulares, de acordo com a variedade.