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Queijo Azul ajuda a reduzir celulites, fortalece os ossos, dentes: veja os 14 benefícios

(dicademusculacao.com.br)

Queijo Azul ajuda a reduzir celulites,


fortalece os ossos, dentes: veja os
14 benefícios
Por Alan Costa em 17/07/2017 (atualizado em 01/11/2021)

O Queijo Azul Azul também contém uma variedade de benefícios que ajudam em


diversos problemas de saúde. Consuma o Queijo Azul Azul regularmente para
aproveitar seus benefícios.

O Queijo Azul é uma forma de queijo de cor branca. O seu nome é devido às raias
azuis causadas na sua superfície devido ao processo de envelhecimento. Ele também é
usado como cobertura no pão e também pode ser usado em saladas e macarrão, entre
outros.

O Queijo Azul é uma maravilha para melhorar a memória, estimulando as células


neurais cerebrais. Os Benefícios do Queijo Azul azul são particularmente visíveis nas
crianças em crescimento. Ele também possui excelentes benefícios para a saúde do
coração. Então, Conheça Os 14 Benefícios do Queijo Azul Para Saúde:

Benefícios do Queijo Azul:

Benefícios do Queijo Azul Para Manter os Ossos Saudáveis: O Queijo Azul possui


elementos antiinflamatórios que ajudam na redução da inflamação das articulações. Ele
também fornece cálcio ao corpo que mantém os ossos fortes e saudáveis e reduz o risco
de doenças ósseas como a osteoporose.

Benefícios do Queijo Azul Para Crescimento do Tecido: O Queijo Azul possui boas


quantidades de proteínas que ajudam os tecidos em crescimento. A proteína ajuda no
desenvolvimento de músculos e fornece energia ao corpo para suas atividades diárias.
Benefícios do Queijo Azul Para Proteger Pessoas Sensíveis: As pessoas que sofrem
constantemente por ter uma sensibilidade muito alta, devem comer Queijo
Azul regularmente, pois contém uma bactéria que ajuda pessoas sensíveis a certo tipo
de alimento.

Benefícios do Queijo Azul Para um Coração Saudável: A ingestão de Queijo


Azul protege o corpo do risco de doenças cardiovasculares. Mantém as artérias
saudáveis e promove a circulação sanguínea adequada nos vasos.

Benefícios do Queijo Azul Para Melhorar a eficiência da Vacina: O Queijo


Azul tem propriedades antibióticas que são efetivas para aumentar a eficiência de
vacinas, no combate a gripe, cólera e aumenta a capacidade de combater esses agentes
patogênicos.

Benefícios do Queijo Azul Para Ajudar na Contrações Musculares: O Queijo


Azul também possui boas quantidades de potássio que ajudam nas contrações
musculares adequadas e no bombeamento saudável do coração.

Benefícios do Queijo Azul Para Mulheres em Menopausa: As mulheres na


menopausa são mais suscetíveis a contrair doenças ósseas como a osteoporose e,
portanto, devem comer Queijo Azul para manter os ossos saudáveis e fortes.

Benefícios do Queijo Azul Para Saúde do Nervo: Os minerais e vitaminas,


nomeadamente a vitamina B12 em Queijo Azul, são exigidos pelo organismo para
manter o funcionamento saudável dos nervos.

Benefícios do Queijo Azul Para Dentes e Gengivas: O cálcio e o fósforo no Queijo


Azul são extremamente benéficos para os dentes e as gengivas. Mantém os dentes fortes
e previne a cárie dentária.

Benefícios do Queijo Azul Para Melhorar a Imunidade: O alto teor de minerais


encontrada no Queijo Azul, nomeadamente o cálcio, fósforo e potássio, tem grande
poder para aumentar a imunidade de modo eficiente. As vitaminas A e vitamina D
tornam o corpo forte e saudável e protegem-os dos ataques de infecções e germes.

Benefícios do Queijo Azul Para Artrite: O Queijo Azul contém grandes quantidades


de cálcio e também contém propriedades anti-inflamatórias que ajudam a reduzir as
dores nas articulações.

Benefícios do Queijo Azul Para Reduzir a Celulite: A ingestão de Queijo Azul é


conhecida por reduzir a deposição de gordura que leva à celulite. O problema da celulite
pode, portanto, ser abordado pela adição de Queijo Azul à dieta, uma vez que tonifica a
pele.

Benefícios do Queijo Azul Para Prevenir Ataques: A ingestão de Queijo Azul pode


ajudar na dilatação dos vasos sanguíneos e previne a ocorrência de coágulos que podem
levar a acidentes vasculares cerebrais.

Benefícios do Queijo Azul Para Melhorar a Memória: O Queijo Azul é conhecido


por aumentar as funções cognitivas através da melhoria do poder de recolhimento e da
melhoria da memória. As crianças nos anos de crescimento devem comer Queijo
Azul para melhorar a memória e até mesmo pessoas idosas que sofrem de perda de
memória e doenças cerebrais degenerativas.

O que são queijos azuis?


Conheça seus benefícios para a
saúde!
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Apesar de serem sinônimo de elegância e requinte para muitas pessoas, os


queijos azuis ainda não são tão populares no Brasil. Isso acontece
especialmente porque parte da população considera seu sabor e aroma um
tanto quanto exóticos demais.

Porém, para quem gosta de experimentar novas possibilidades e é grande fã


de queijos, sem dúvidas vale a pena conhecer alguns deles, especialmente
porque são uma valiosa fonte de nutrientes e benefícios para o organismo.

Aqui neste artigo você vai conhecer um pouco mais sobre os queijos azuis e o
que eles podem fazer pela sua saúde. Acompanhe!

O que são queijos azuis?


Os queijos azuis são de origem francesa, caracterizado por sua textura macia e
massa quebradiça de cor verde azulada, talvez um pouco verde, daí vem o seu
nome.

Esses queijos têm essa coloração devido ao fungo presente neles,


o Penicillium roqueforti, também conhecido como por Penicillium glaucum.
Esse é um fungo benéfico para a saúde, pois ajuda a combater as bactérias
nocivas ao nosso organismo.
Originalmente, os queijos azuis tinham como base o leite de ovelha, na região
dos Pirineus (sul da França). Naquela região, até hoje a maturação dos
famosos queijos Roquefort acontece em cavernas naturais (úmidas e frias),
sendo o citado Penicillium originário de lá.

Posteriormente, essa categoria de queijos começou a considerar o leite de


outras espécies mundo afora. Na região do Vale do Pó (norte da Itália), por
exemplo, desenvolveu-se o Gorgonzola, fabricado com leite de vaca. 

O Brasil fabrica principalmente o chamado Queijo Tipo Gorgonzola,  entretanto


as características dele são muito mais próximas ao Danablu Dinamarquês,
influência dos imigrantes que se estabeleceram no sul de Minas Gerais no
início do século XX.

Outros tipos de queijo azul muito consumidos pelo mundo afora são:

o Cambozola: queijo azul que conta com a adição de creme, deixando-o com


uma textura mais consistente;
o Roquefort: produzido com leite de ovelha, de sabor picante, massa mole e
casca úmida;
o Bleu d’Auvergne: sua massa é delicada e cremosa, tem sabor picante e
aroma de flores silvestres; 
o Stilton: produzido na Inglaterra;
o Danablu: dinamarquês e produzido com leite de vaca;
o Gorgonzola: queijo italiano produzido com leite de vaca, apresenta
características similares ao Roquefort, porém é mais amarelado, de sabor menos
pungente e mais cremoso ou pastoso.

Qual a técnica de produção?


A etapa de produção que faz toda a diferença no caso dos queijos azuis é a
maturação, ou seja, quando temperatura e umidade estão totalmente
ajustadas. O fungo presente nesses queijos é o Penicillium roqueforti, da
mesma família do fungo que produz a penicilina. 

Natural das montanhas altas da Europa, esse microrganismo contaminava


naturalmente os queijos feitos por lá, que maturavam em cavernas e espaços
úmidos e com pouca luz.

Diferente do que acontece em outros alimentos, esses fungos são benéficos


para o queijo e não comprometem seu shelf-life. O resultado é um produto com
sabor acentuado, perfeito para acompanhar com um bom vinho ou para
complementar molhos e patês.

Como mencionado antes, a produção aqui no Brasil se destina aos Queijos


Tipo Gorgonzola. Esse processo simula as condições de maturação com
câmaras úmidas e têm o fungo desidratado como matéria-prima de sua
fabricação.

Quais os benefícios dos queijos azuis para a


saúde?
Quando consumidos em pequenas quantidades, mas com certa regularidade,
os queijos azuis podem contribuir com a saúde. É claro que isso também
depende da qualidade do produto, então vale a pena dar atenção a esse
requisito.

Os queijos azuis como o Roquefort e o Bleu d’Auvergne, por exemplo, já foram


alvo de estudos e até considerados responsáveis pela redução das doenças
cardiovasculares na França.

Um estudo divulgado em 2012 pela empresa de biotecnologia Lycotec, do


Reino Unido, sugere que o queijo azul pode ter propriedades anti-inflamatórias
que protegem contra diversas doenças. Essas propriedades seriam ainda mais
evidentes à medida em que o queijo matura. 

Outro ponto que o estudo levanta é que queijos como o Roquefort podem ser
ainda muito benéficos à saúde cardiovascular, devido à presença de
metabólitos secundários produzidos pelo Penicillium roqueforti e outros fungos.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre os queijos azuis e seus benefícios


para a saúde? Confira também o que são produtos probióticos!

Curiosidades

Você sabia que os fungos são


essenciais para a produção de
queijos?
br foodiesatualizado em 24/11/2020
Alguns queijos como o gorgonzola e o roquefort
necessitam da presença de micro-organismos para
enriquecer o sabor e qualidade
Considerado um dos produtos mais consumidos do mundo, os queijos
estão na mesa de muitos brasileiros diariamente – seja em lanches
mais simples ou em pratos sofisticados – e às vezes, nem imaginamos
a quantidade de curiosidades que essa delícia tem. Vamos ver algumas
delas?

História
A palavra queijo é derivada do latino “caseus”, que significa fermentar.
No entanto, o significado mais moderno vem da palavra “cheese”, que
significa “produto derivado de leite azedo”. De acordo com
pesquisadores, o queijo teria surgido por volta de 12.000 a. C., mas as
primeiras referências a ele datam de 3.000 a. C..

E parece que a descoberta foi acidental. Acredita-se que um de nossos


ancestrais armazenou um pouco de leite em um recipiente forrado
com o estômago de um animal e as enzimas presentes nesse tecido
agiram no líquido, transformando-o em queijo. É provável que essa
enzima tenha levado o líquido a coagular, separando-se em coalhada e
soro de leite. Outra possibilidade é que existia o costume de salgar o
leite coalhando para fins de preservação.
Táb
ua de queijos e frutas (Foto: Reprodução Web)

Ninguém sabe dizer ao certo onde começou a produção do queijo,


mas existem evidências históricas que indicam que foram os viajantes
vindos da Ásia que introduziram o seu conhecimento na Europa. Tudo
isso bem antes da época em que o Império Romano dominou o
continente.

Formato do queijo e principais consumidores


Você sabia que o formato redondo foi proposital? Ao serem
produzidos em maior quantidade, os queijos precisavam
ser transportados em rodas porque era a maneira mais fácil de fazer
isso. Então, para adiantar, começaram a produzi-los nesses formatos, o
que também ajudou no processo de maturação.
Quei
jo redondo (Foto: Reprodução Web)

E por incrível que pareça, existem mais de 2 mil variedades de


queijo pelo mundo. Só na França, são entre 350 e 450 tipos diferentes,
com um consumo de mais de 25 kg anuais por habitante.

Entre os principais consumidores, não podemos deixar de citar a


Dinamarca, que consome 28.1 kg de consumo de queijo per capita. O
segundo maior consumidor é a Islândia, seguida pela Finlândia, com
27.7 kg e 27.3 kg de consumo de queijo per capita, respectivamente.

Opções para todos os gostos


Itália – A diversidade de queijos é imensa e o mais popular e
consumido no mundo é a muçarela (originalmente escrito
como “mozzarella”), que na Itália é feita com leite de búfala, mais
branco e nutritivo que o de vaca.

Outro queijo muito conhecido é o parmesão, que surgiu na cidade de


Parma (Itália), dando origem ao seu nome. Para adquirir seu aspecto, o
parmesão chega a ficar dois anos maturando, assim como o grana
padano que permanece quatros anos na maturação.
Gorgon
zola (Foto: Reprodução Web)

O queijo gorgonzola é originário da cidade de Gorgonzola, próxima


de Milão. Seu processo envolve voal de seda para a massa, vários
instrumentos para cortar a coalhada e os fungos são uma solução
natural de bactérias sem cheiro. Além disso, o queijo deve ser lavado,
salgado, desidratado e furado para que os fungos cresçam dentro dele.

Casu
Marzu (Foto: Reprodução Web)
Uma curiosidade não muito atraente para muitos é o queijo casu
marzu, originário da região da Sardenha e feito com leite de ovelha. O
mais exótico é o emprego de larvas vivas de mosca em sua maturação.
Por questões sanitárias a sua venda é ilegal, levando a encontra-lo nos
mercados negros de Sardenha. Casu Marzu significa literalmente
“queijo podre” e é conhecido popularmente como queijo de verme.

França – Um dos destaques deste país é o queijo roquefort que surgiu


no século XI. Na produção tradicional, este tipo de queijo é
envelhecido nas cavernas da cidade de Roquefort, onde o frescor e a
umidade ajudam um fungo específico a lhe dar o conhecido aspecto
embolorado.

Emen
tal (Foto: Reprodução Web)

Muito usado em fondues, o queijo emental também é bastante


popular. Durante sua produção, ele passa duas semanas no
refrigerador e, em seguida, é levado para uma câmera com
temperatura entre 20º C e 24º C, que ativa uma bactéria que produz
gás carbônico, formando buracos em seu formato.

Utilizado em iogurtes como Chambinho e Danoninho, o petit suisse é


outro queijo conhecido na França e ganhou esse nome por ser uma
versão de um queijo cremoso produzido desde a Idade Média na Suíça.
Brie
(Foto: Reprodução Web)

Considerado um queijo nobre, o brie apresenta uma massa cremosa,


lembrando um pouco o sabor de nozes. É feito de leite de vaca e tem
casca branca, recoberta por um fungo comestível. Combina muito com
vinhos brancos, como o de uva Chardonnay, ou vinhos tintos mais
leves, como Pinot Noir ou Merlot.

Inglaterra – Popularmente conhecido como queijo americano,


o cheddar na verdade é de origem inglesa, na vila de Cheddar em
Somerset. Acredita-se que tenha sido criado por acaso, na tentativa de
recuperarem uma massa coalhada, empedrada. 
Ched
dar (Foto: Reprodução Web)

Suíça – O queijo gruyère é um dos queijos mais conhecidos do


mundo e é produzido desde o século XII, na região de La Gruyère, na
Suíça. Este queijo pertence à família dos queijos prensados cozidos ou
queijos de massa dura. Seu sabor é suave e adocicado. A casca de
coloração amarronzada é lavada e escovada. Sua massa de coloração
amarela, tem textura firme, mas macia e sem olhaduras (os furinhos).
Gruyèr
e (Foto: Reprodução Web)

Sérvia – Um dos queijos mais caros do mundo é o pule, produzido em


uma fazenda na Reserva Especial Natural de Zasavica. Ele é feito com
leite de burra e pode chegar a custar R$ 7.000,00 o quilo. Uma das
razões pelas quais o queijo é tão caro é porque as burras não
produzem muito leite e tem de ser ordenhadas à mão três vezes ao
dia. São necessários 25 litros para fazer um queijo, mas uma burra só
dá 20 litros por ano. Com o rendimento, é possível fazer
aproximadamente 90 kg de pule ao ano.
Pul
e (Foto: Reprodução Web)

Brasil – Como o próprio nome indica, o queijo minas surgiu em Minas


Gerais. Recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), em 2008, o título de patrimônio cultural brasileiro. Ele
nasceu de um tipo de queijo português produzido na ilha de São Jorge
e apesar das semelhanças, o queijo minas é único, pois Minas é um
estado privilegiado em termos de clima e geografia.
Mina
s (Foto: Reprodução Web)

O catupiry é na verdade um tipo de requeijão. Ele foi criado na cidade


de Lambari (MG), em 1911, por Mário e Isaíra Silvestrini, um casal de
imigrantes italianos. A palavra catupiry tem origem tupi-guarani e
significa “excelente”.

O queijo-do-reino começou a ser produzido no Brasil para atender a


demanda dos nobres portugueses instalados no país. Foi o primeiro
queijo curado industrializado do Brasil. É semelhante ao queijo
holandês edam e seu consumo é maior durante o Natal.
Que
ijo do reino (Foto: Reprodução Web)

Assim como o reino, o minas e o catupiry, o queijo prato é


originário do Brasil. É muito parecido com o queijo
dinamarquês fynbo e sua criação foi feita por colonos dinamarqueses,
em 1920. Como tinha um formato cilíndrico baixo, ele recebeu o nome
de prato.

Típico do Nordeste, o coalho é feito por meio da adição de coalho ou


outras enzimas coagulantes ao leite. É muito vendido em espetinhos na
praia e também é consumido frito na manteiga.

Espanha – Dono de um aspecto assustador, o queijo


espanhol cabrales representa o que há de mais robusto em termos de
queijos azuis, graças ao seu intenso sabor forte, picante.
Tradicionalmente é feito com uma mistura de leites de vaca, ovelha e
de cabra e maturado durante meses em cavernas rústicas e sem
revestimento. Cabrales tem uma textura ligeiramente quebradiça e seu
sabor é penetrante e persistente.

O estranho mundo vivo do interior de um queijo - BBC News Brasil


Criaturas caprichosas

CRÉDITO,SPL
Legenda da foto,
O fungo 'Penicillium roqueforti' vive nas cavernas da França onde foi criado o roquefort
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Fim do Podcast
O  P. Roqueforti é uma criatura sensível. Ele gosta de ar, mas pode morrer se for
exposto a muito oxigênio. Então os fabricantes espetam o queijo com varetas
metálicas, fazendo buracos pequenos e protegidos onde os fungos ficarão em
segurança para se multiplicar. Uma vez acomodados, eles segregam enzimas
que quebram as gorduras do queijo em ácidos graxos, o que confere a ele o
sabor ligeiramente saponificado, e em metilcetonas, que lhe garante o odor
característico.
Esses fungos produzem toxinas que provocam danos ao coração, pulmões,
fígado e rins quando dados a ratos de laboratório. Mas no habitat do queijo,
essas substâncias são quebradas em formas nada nocivas.
Queijos curados moles, como o camembert, também abrigam fungos.
O Penicillium camemberti é o principal habitante, instalando-se na superfície e
produzindo enzimas que lançam uma reação em cadeia até o miolo do queijo.
Ao digerir lactato, esses microrganismos tornam o queijo mais ácido na
superfície do que no centro, o que leva os íons de fosfato de cálcio, antes bem
abrigados na estrutura do queijo, a migrar para a superfície.
A mudança na acidez e a movimentação do íon faz o interior do queijo
amolecer. Na superfície, uma nova digestão de proteínas produz amônia, que
se difunde pelo queijo e dá ao camembert seu cheiro tão singular. Esse
complexo leva-e-traz é complementado por uma variedade enorme de reações
químicas.
Já os queijos de casca lavada, como o epoisses ou o limburger, que são
banhados em salmoura várias vezes durante o processo de maturação, servem
de abrigo para as bactérias do gênero Brevibacterium linens. Esse micróbio dá a
esses alimentos o polêmico "cheiro de chulé", ao produzir moléculas como o
ácido butanoico e o ácido isovalérico.
Não por acaso, essas mesmas bactérias vivem na nossa pele e são
responsáveis pelo odor que sai dos nossos pés quando transpiramos. Mas,
apesar do aroma, os queijos feitos com B. linens costumam ser altamente
apreciados pelos iniciados.
Leia mais: Coreia do Norte quer aprender com França a produzir queijo
emmental, diz site
Outras versões, como o cheddar, são produzidas por processos mais suaves
de maturação. Esse tipo de queijo tende a envelhecer apenas com os
lactobacilos que iniciam a fabricação, sem muita adição de novas colônias de
microrganismos. Mas eles abrigam uma gama de combinações de moléculas
de odores e sabores, tornando-o alimentos bastante complexos. O gosto de um
cheddar pode ser ao mesmo tempo salgado, aveludado e ligeiramente doce.

Blue cheese são os queijos que utilizam fungos em sua composição (agro20.com.br)

Como é feito o queijo com fungo?

Agora você já sabe que os blue cheese são todos produzidos com a utilização de
um ou mais fungos. E, apesar de cada tipo de queijo ser feito de uma forma
peculiar para que chegue no resultado esperado, alguns processos são
padronizados.
Assim, inicialmente se desenvolve o bolor em um pão especial para se utilizar no
queijo que, posteriormente ao processo de desenvolvimento, é seco e
transformado em pó. Com isso, esse pó se une a uma coalhada já no processo de
fabricação do queijo.
Dessa coalhada, depois de criada, se retira o soro para ir para os moldes. Nesse
momento não acontece a prensagem, ou se acontece é em um nível bem fraco.
Depois disso, ocorre a perfuração do queijo.
Nesses buracos, o oxigênio consegue passar, o que vai formar os veios que são
as maiores características dos queijos azuis. Os buracos são essenciais, porque
os fungos precisam de oxigênio para que se desenvolvam.
Depois disso, a maturação de cada queijo segue processos diferentes, com
tempos particulares, de acordo com a variedade.

Queijo Azul (Gorgonzola): causas da mudança de cor do Penicillium roqueforti • Fermentech

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