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1 Matéria de Direito Empresarial-1
1 Matéria de Direito Empresarial-1
Conceito do Direito
Os grandes pensadores, dentre eles Rosseau, Platão, Montesquieu, Sócrates, Karl Marx,
Max Weber e tantos “filósofos e estudiosos” nas suas respectivas épocas, traduziram
bem a preocupação de que o ser humano poderia carregar em seu âmago (interior), um
instinto egoístico que obrigaria as comunidades e os núcleos sociais estabelecerem
critérios de convivência, que inibissem a actuação individual em detrimento dos direitos
colectivos.
Conceito de comércio
Etimologicamente, o termo “comércio” vem do latim, commercium, que quer dizer
“tráfico de mercadorias” e tal significa a troca voluntária de produtos e serviços por
outros produtos ou por valores, ou mesmo de valores entre si, estando implícito o acto
de negociar, vender, revender e comprar algo. Ex. antes era por via de Escambo, e,
posteriormente, com a evolução das sociedades, transacções através da Moeda
(dinheiro).
O Direito Empresarial é um ramo especial perante o Direito Civil e não excepcional porque o
Direito Civil é a fonte do Direito Empresarial.
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É o nome dado para a área do sistema fluvial Tigre-Eufrates, o que nos dias modernos corresponde a
aproximadamente a maior parte do actualIraque e Kuwait, além de partes orientais da Síria e de regiões
ao longo das fronteiras Turquia-Síria e Irã-Iraque (https://pt.wikipedia.org/wiki, de 25 de Julho de 2017).
também, no Código de Hamurabi2 (Babilónia3 - anos 1700 a.C.) em que existiam
algumas normas sobre: sociedade, empréstimo, juros, depósito, comissão.
Empresário comercial
É empresário comercial aquele que satisfazendo uma das categorias previstas no art. 2
do Ccom exerça actividades qualificadas como comerciais à luz do art. 3 do Ccom.
Exemplo, anteriormente, as actividades agrícolas e piscatórias não eram contempladas
como comerciais.
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Com o princípio de “olho por olho” e “dente por dente”que era no âmbito da aplicação da Lei do
Talhão. Este princípio de Talhão permitia que as pessoas fizessem a justiça por elas mesmas e de forma
desproporcional, no respeitante ao tratamento de crimes ou delitos, isto é, punido “Taliter”, ou seja, de tal
A partir do início do 2.º milénio a.C. a cidade, até então pouco importante, tornou-se a capital de um reino
que estendeu progressivamente o seu domínio a toda a Baixa Mesopotâmia e até para além dessa região.
Conheceu o seu apogeu no século VI a.C., durante o reinado deNabucodonosor II, que governou um
império que dominou grande parte do Médio Oriente. Nessa época foi uma das maiores cidades do
mundo, cujas ruínas ocupam actualmente vários tells, numa área de cerca de 10 km².
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Babil%C3%B3nia_(cidade), de 25 de Julho de 2017).
como tambémregular as organizações, funções, actividades do Estado e dos servidores
públicos.Os ramos de direito público consistem na defesa de interesses e bens
colectivos, em detrimento dos interesses privados.
O direito público é um ramo autónomo (pois, depende de si quando o direito privado depende do
Direito Público).O Direito públicopõe o Estado com a autoridade e supremacia (jus
imperii). Assim, o Estado tem sempre o poder e a vantagem sobre o cidadão comum,
pois, é o legislador e executor, em defesa do interesse da colectividade, Exemplo,
Direito constitucional, administrativo, processual, penal, financeiro, tributário, Fiscal,
etc.
O Direito privado é o ramo do Direito que diz respeito às normas jurídicas que cercam
a relação entre duas pessoas (singulares oucolectivas), sem dar privilégio ou poder de
autoridade a nenhuma das partes.
Idade Média- tem por contexto o mercantilismo (doutrina que advoga o incremento da actividade
industrial e exportações, Sec. XVI-XVII) , o ressurgimento e crescimento das cidades, a aplicação
dos usos e costumes mercantis e a codificação privada do Direito Empresarial pelos
comerciantes.
indústria e outras actividades antes não consideradas mercantis), pela prevalência da teoria da empresa no
regime jurídico-empresarial e pelo papel da empresa como actividade económica
organizada.
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A codificação napoleônica de 1804 (o Código Civil francês) e de 1808 (Código Comercial francês) divide
nitidamente o direito privado em direito civil e, de outro lado, o direito comercial. O Código
Napoleônico[3] era reconhecidamente um direito que atendia aos interesses da nobreza fiduciária e
estava fortemente concentrado no direito de propriedade. Por sua vez, o Código Comercial encarnava o
espírito da burguesia comercial e industrial, valorizando a riqueza mobiliária
(http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13463 – pagina de 14
Agosto 2017).
O novo Código Comercial de Moçambiqueé de 2005 e foi aprovado pelo Dec. nr.
2/2005, de 27 de Dezembro. Com a entrada em vigor deste Código em diante, é que se
pode falar rigorosamente do Direito Empresarial/Comercial em Moçambique.
Este novo Código, já neste período da sua vigência, sofreu algumas alteraçõesatravés do
Decreto-lei nr.2/2009, de 24 de Abril e que têm a ver com a simplificação de
procedimentos, melhoramento do ambiente de negócios, bem como corrigir imprecisões
e suprir algumas lacunas e omissões.
Fontes de Direito
As fontes do Direito são os modos de formação e revelação das normas jurídicas.
As fontes do direito são fundamentais na construção do direito positivo: o direito escrito
e interpretado que rege as relações humanas na actualidade. As principais fontes são as
leis, os costumes, a doutrina e a jurisprudência dos tribunais. Sendo que o costume é
caracterizado quando existe a reiteração de uma conduta na convicção da mesma ser
obrigatória, a doutrina é construída pelos estudiosos da área jurídica quando dão
interpretação do direito, e a jurisprudência é o resultado de decisões judiciais no mesmo
sentido, que resultam em novos entendimentos e compreensões do direito.
Como regra geral, as leis sempre dispõem para o futuro, ainda que lhes sejam atribuída
a eficácia retroactiva, presume-se que ficam ressalvados os efeitos já produzidos pelos
factos que a lei se destina a regular (nr. 1 art. 12 CC).
1. No tempo
a) Início da sua vigência: a lei só ganha eficácia com a sua publicação no Boletim da
República - BR (artigos 5, 279, 296, 297 CC);
2. No espaço
b) Existência de uma norma civil análoga susceptível de ser aplicável para regular o
caso não coberto;
c) A não contrariedade desta norma aos princípios e valores do Direito
Empresarial/Comercial;
Direito empresarialvsDireito Civil,as relações entre estes dois ramos são íntimas.O
Direito Civil é um direito privado comum e geral porque regula a generalidade das
relações jurídico-privadas.
O Direito Empresarial/Comercial regula uma parte destas relações privadas, as que
compõem o exercício da empresa comercial e a prática dos actos docomércio. O Direito
Civil é subsidiário do Direito Empresarial/Comercial, havendo uma lacuna no Direito
Empresarial/Comercial, recorre-se ao Direito Civil, contanto que se observem os
requisitos previstos no art. 7 do C.com.
Facilidade da prova - a matéria da prova em Direito Empresarial não étão forte como
em Direito Civil. O simples recibo de compra de certa mercadoria constante da escritura
mercantil do empresário comercial prova a existência do contrato de compra e venda
mercantil.
Em algumas Universidades pelo mundo fora, como cá entre nós, ensina-se o Direito
Empresarial mas o conteúdo da matéria coincide na totalidade com o que se ensina em
Direito Comercial, por isso, tratar esta cadeira de Direito Empresarial como Comercial é
equiparável.
Empresário comercial
É menor toda a pessoade um ou outro sexo enquanto não perfizer vinte um anos de
idade, nos termos preceituados no art. 122 C. Civil. Em princípio, os menores estariam
feridos de incapacidade de exercício profissional da actividade empresarial por força do
princípio de equivalência, consagrado no art. 9 do C. Com, salvas as excepçõesprevistas
no art. 10 C.Com que é a autorização por escrito, podendo até impor limitese condições
dos poderes autorizados aos menores.
Situação particular dos incapazes
Os administradores das Sociedades por quotas não devem exercer por conta própria ou
alheia, actividade abrangida no objecto social da sociedade,sem o consentimento
expresso dos sócios, como forma de evitar a concorrência que até pode ser desleal (art.
324 C.Com).
Quem não estiver compreendido nas categorias legais para a prática de actos de
comércioirá consubstanciar o crime de exercício ilegal de profissão titulada, previsto e
punido nos termos da legislação penal (Parágrafo 2º do art. 236antigo CP).
Havendo separação de pessoas e bens nos termos do art. 176 da Lei da Família ou
havendo apenas separação de bens, o cônjuge empresário comercial que tiver contratado
obrigações no âmbito do exercício da sua empresa comercial iráresponder pelo seu
património não dotal(conjunto de bens próprios que a mulher leva quando se casa), podendo, para actos de
comércio,empenha-los, vende-los,hipoteca-los e aliena-los sem a dependência de
autorização do outro cônjuge, excepto se os cônjuges constituírem conjuntamente e
como sócios numa sociedade por quotas de responsabilidade limitada nos termos
previstos no art. 284 C.Com.
d) Prestar contas.
Firma
A firma é transmissível quer entre vivos como mortis causa (art. 36 C.Com) e tal, só
ocorre com a autorização do cedente e a transmissão somente é possível mediante a
transmissão do próprio estabelecimento ou empresa comercial a que se achar ligada e é
sujeita a registo.
No seu sentido subjectivo,esta distinção significa que o seu nome comercial ao lado do
seu nome civil (tratando-se de empresário comercial pessoa singular), no sentido em
que o sinal que vai usar no exercício da empresa comercial, donde resulta que, tratando-
se de empresário comercial pessoa singular,a firmadeve ser constituída com base no seu
nome civil e por isso, em princípio intransmissível ou seja, a sua transmissibilidade,
neste sentido, implicaria a transmissão do nome civil que como tal constitui a própria
firma.
Tipos de firma
Firma, é o nome sobre o qual se exerce uma actividadeeconómica. Firma é considerada como o sinal nominativo e
distintivo para com as outras ou terceiros.
1. Firma-nome: quando a firma é formada por um nome ou demais pessoas. Ex.1 Mosal; Ex.
2 José Mendes, Abdul e Joao, Lda; Ex.3 KPMG.
Em qualquer dos casos (1,2,3) a firma é um sinal nominativo e não emblemático e como
a firma desempenha o mesmo papel desempenhado pelo nome civil, todo o empresário
comercial, quer seja pessoa colectiva ou singular deve adoptar uma firma.
Toda norma jurídica emana de uma razão, de um fundamento, que é o seu princípio.
Assim, princípio é onde começa algo. Início, origem, começo, causa. Fonte primária ou
básica determinante de alguma coisa. São os alicerces do direito que não estão definidos
em nenhuma norma legal.
1. Princípio da verdade: a firma deve espelhar a realidade a que se reporta, não induzir
em erro relativamente à caracterização jurídica da ente, identificação, natureza,
dimensão e actividade do seu titular, por isso, na composição da firma não se pode
utilizar elementos característicos que sugiram actividades diferentes das que o seu
titular se propõe realizar. A firma da pessoa singular deve basear-se apenas no seu
nome, abreviaturas ou até de uma alcunha pela qual é conhecida ou de expressão que
manifeste a sua especialidade (art. 19 C. Com).
Registo Comercial
livros) são obrigados a inscrever no Registo os actos a ele sujeitos (art. 2 do Código do
Registo de Entidades Legais – CREL, aprovado pelo Dec-Lei nr. 1/2006, de 3 de Maio).
O registo comercial, tem por fim publicar os actos que compreendem a descrição, a
identificação do empresário e todos os actos relevantes que como tal a lei os qualifica e
por isso sujeitos a registo (art. 1 do CREL).
Vantagem do registo
Estabelecimento comercial
substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.). Dos bens imóveis, destacam-se
as instalações onde funciona o estabelecimento comercial, mercadorias para venda,
matérias primas, produtos acabados, máquinas, meios de transporte, etc.
Coisa, define-se como “tudo aquilo que pode ser objecto de relações jurídicas” (art.
202 CC).
Coisas imóveis são: prédios rústicos e urbanos, as águas, as árvores, arbustos, frutos
naturais (enquanto estiverem ligados ao solo), os direitos inerentes aos imóveis aqui
mencionados, e as partes integrantes dos prédios rústicos e urbanos (art. 204 CC).
Coisas móveis são todas que não fazem parte das coisas imóveis acima arroladas
(art.205 CC).
Aviamento e Clientela
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Definir????
Clientela
Escrituração Mercantil
Importância da escrituração
Art. 42 C.Com???
b) Serve de meio de prova dos factos registados, em caso de litígios entre empresários;
Forma de escrituração
Os sócios da empresa estão adstritos à direitos e deveres, onde, entre outros, o dever de
informação (arts. 54, 55, 56, al b) do art. 104 e 122 todos do C. Com).
d) Livro de Razão7
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Serve para dar a conhecer os gastos por grupo ou conta num certo período que podem ser gastos do mês -
Ex. conta de despesas de combustível, comunicação, salários, etc
Diferença entre factos jurídicos e efeitos jurídicos: Os factos jurídicos são sempre
acontecimentos do mundo real que o Direito toma como causas de certas consequências
juridicamente atendíveis. Os efeitos jurídicos serão as consequências desses factos
jurídicos.
Acto jurídico: é uma manifestação de vontade e que como tal, a norma atribuí efeitos
jurídicos. Nos diversos actos humanos existe sempre uma manifestação de vontade,
sendo que esta é o elemento relevante do acto jurídico, que é entendido e considerado
pelo direito. Ex. actos lícitos e actos ilícitos, actos jurídicos positivos e negativos.
Actos de comércio(jurídicos????)
Nos termos legais, a expressão actos de comércio é usada em sentido amplo, abarcando
vários acontecimentos que consubstanciam as actividades comerciais e por isso
assinaladamente efeitos jurídicos comerciais, nomeadamente, os factos jurídicos
voluntários lícitos ou ilícitos ou ainda simples negócio jurídico. Os actos de comércio
tem a sua previsão legal nos termos plasmados nos artigos 4 e 5 do C. Com.
Assim, o acto de comércio não é em função da pessoa que o praticou, mas sim em
função da sua qualificação como tal pela lei.
e)Actos de comércio absolutos, aos actos que têm de per si, a natureza comercial, isto
é, os actos que devem a sua comercialidade á sua natureza intrínseca, ou, ainda dada a
sua natureza fundam-se no próprio comércio, na vida empresarial.
f) Actos de comércio por conexão, os actos cuja comercialidade, a lei outorga tendo
em consideração a sua especial relação com certo acto de comércio, ou com o comércio,
ou seja, são actos comerciais com razão da sua peculiar ligação a um acto de
comércio absoluto ou uma actividade classificada como comercial. Portanto, tudo
depende da sua relação de conexão ou acessória, quer com acto de comércio
fundamental, quer com a exploração de uma empresa mercantil.
Títulos de crédito
Os títulos de crédito são muito utilizados quando existe uma obrigação financeira entre
duas pessoas, quer singulares ou colectivas, nas quais o pagamento não é feito no
momento da celebração do negócio8, ou seja, os títulos de crédito representam uma
garantia de pagamento a prazo do devedor. Assim, os títulos de crédito asseguram
ambas as partes e o devedor através desta, pode futuramente comprovar o pagamento e,
o credor assegurar-se do pagamento, não correndo o risco de ter prejuízo.
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Em contraposição ao pagamento à vista que é feito no momento da celebração do contrato. O que é
pagamento à pronto?
assumir a qualidade de endossante, transmitindo a letra a um endossado, o qual, por sua
vez, poderá praticar actoidéntico a favor de um outro acto endossado e assim por diante.
c. Admite-se uma convenção no pacto social da responsabilidade aos sócios por outras
prestações;
d. O sócio responde apenas pela realização integral da sua quota que subscreveu,
porém, subsidiariamente responde pela integralização de todo o capital social na
medida em que os demais sócios não o façam conforme o preceituado no nr. 1 doart.
283 do cc;
h. Ajusta-se melhor para pequenas e médias empresas uma vez não exigir muita
ginástica de capital no seu processo de constituição;
i. A Lei não limita o capital mínimo para a sua constituição, dando-se faculdade aos
próprios sócios a estabelecerem o capital social necessário para a prossecução do
objecto social.
b. Só podem ser constituídas por, pelo menos, dois sócios, que podem contribuir com
capital ou com indústria.
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O que é isto?
e. Quem não sendo sócio da sociedade se comporte perante terceiros, por qualquer
forma, como se o fosse, responde solidariamente com os sócios perante quem tenha
negociado com a sociedade na convicção de ele ser sócio.
f. Só com expresso consentimento de todos os outros pode um sócio exercer, por conta
própria ou alheia, actividade abrangida pelo objecto social, ser sócio de
responsabilidade ilimitada de outra sociedade, ou ser sócio com participação
superior a vinte por cento no capital ou nos lucros de sociedade cujo objecto seja, no
todo ou em parte, coincidente com aquele (nr. 1 do Artigo 257 C. Com).
g. Para que um sócio possa transmitir, por acto entre vivos a sua parte na sociedade é
necessário o consentimento de todos os outros.
Tipos de cisões
a) Cisão simples: quando a sociedade A vai cindir-se, dando lugar a sociedade B.
Aqui passa-se a ter a sociedade A e a Sociedade B através do destaque do seu
património para a nova sociedadee a sociedade A não desaparece(art. 207 e 2012
ambos do C. Com).
b) Cisão-dissolução:a sociedade A vai cindir-se para se criar as sociedades Be C,
enquanto isso, a sociedade A desaparece (nr. 1 do art. 207 e 215-17 todos do C.
Com).
c) Cisão-fusão:quando a sociedade A vai cindir-se destacando parte do seu património
e, essa parte do seu novo património vai fundir-se à umasociedade B já existente.
Aqui, não se constitui uma nova sociedade, mas sim, a sociedade A cinde-se e a
parte cindida vai fundir-se a uma nova sociedade já existente que é a B (art. 218 ss
C.Com).
Impugnação Pauliana10
Mas atenção, para que esta acção obtenha sucesso é necessário que se verifiquem os
requisitos previstos no artigo 610 e ss do CC.
Exemplo: imaginemos que alguém tenha uma dívida relativamente grande. Essa mesma
pessoa tem também uma casa que pode ser hipotecada para pagar a tal dívida. Então,
essa pessoa (devedor) decide fazer uma doação ou uma venda simulada da referida casa,
unicamente para impedir que o credor lhe hipoteque a casa. Assim, quando o credor
constata que não recebe o valor em dívida e vai procurar bens do devedor para os poder
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Por quê Paulina?
mandar hipotecar/penhorar e fazer-se pagar, descobre que a casa já não se encontra em
nome do devedor, mas de terceiros.Nessa altura o credor pode interpor nos tribunais
uma acção de impugnação pauliana.
1. Contrato de Adesão
2. Compra e venda Mercantil
3. Contrato de Reporte
4. Contrato de Fornecimento
5. Contrato de Prestação de Serviços Mercantis
6. Contrato de Agência
7. Contrato de Transporte
8. Contrato de Associação em Participação
9. Contrato de Consórcio
10. Contrato de Leasing
11. Contrato de Franchising
12. Cláusulas contratuais
Referências bibliográficas