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“Os Maias” é uma obra literária do escritor português Eça de Queiroz, publicado em 1888.
A obra ocupa-se da história de uma família ao longo de três gerações, centrando-se por fim na
história de amor entre Carlos da Maia e Maria Eduarda. A ação passa-se em Lisboa, na
segunda metade do séc. XIX e é constituída por uma longa analepse inicial que retrata as
educações das personagens da família e depois por 5 episódios nomeados como “Episódios da
vida romântica” que é também o subtítulo da obra.
O episódio que venho aqui apresentar está incorporado no capitulo X, este capítulo pertence
ao título e ao subtítulo da obra. No que diz respeito ao título fala-nos do romance de Carlos
com Maria Eduarda. Quanto ao subtítulo é-nos demonstrada a crítica que o autor faz à
sociedade dessa época. O capítulo X começa com o fim do encontro de Carlos com Gouvarinho
e continua com o encontro deste com o marquês. Aqui surge a conversa sobre as corridas de
cavalos e, enquanto isso, Maria Eduarda passa no seu coupé. Deslumbrado, o Maia dirige-se ao
ramalhete já planeando uma forma de se encontrar com a donzela. Surge então o dia das
corridas e Carlos vai ao hipódromo na esperança de ver Maria Eduarda mas fica desiludido pois
ela não aparece. Uma corrente de acontecimentos decorre e Carlos, com a intenção de animar
a corrida aposta e acaba por ganhar muito dinheiro, surgindo o provérbio “Sorte no jogo, azar
no amor”. Por fim Carlos arranja a desculpa de querer falar com Cruges para ver Maria
Eduarda mas quando chega ao prédio a criada diz que Cruges não está e ele acaba por não ver
Maria Eduarda.