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Nome: João Caleber Batista Martins

Data de entrega: 10 de Dezembro de 2021


Curso: História Licenciatura Noturno
Disciplina: Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
Professor/a: Fabielly Kolisnek Negrisoli
Trabalho: Reflitam qual escola a família do Feijãozinho deve escolher: escola
bilíngue para surdos ou escola inclusiva. Façam uma reflexão em cima dessa
escolha e coloquem a opinião de vocês, com pontos positivos e negativos, fiquem
bem à vontade para traçarem essa reflexão.

ESCOLA BILÍNGUE OU ESCOLA INCLUSIVA?

Quando se fala em Escola Inclusiva a ideia até parece bonita, alunos


diferentes, surdos e ouvintes, portadores de deficiência ou não, todos aprendendo
juntos, todavia, a Escola Inclusiva na prática realmente é harmoniosa?
Essa é uma das perguntas que, provavelmente, os pais do Feijãozinho fizeram
ao escolher entre a Escola Inclusiva e a Escola Bilíngue Surda.
Primeiramente, vamos esclarecer o que é uma Escola Inclusiva e uma Escola
Bilíngue Surda. A Escola Bilíngue Surda parte do princípio do uso da Língua de
Sinais para o ensino, tendo professores com fluência em LIBRAS, usando a LIBRAS
como primeira Língua e o Português como segunda. Já a Escola Inclusiva agrega
alunos ouvintes e surdos em um mesmo espaço, sendo os professores, na maioria
das vezes, ouvintes, havendo a presença de intérpretes, em alguns casos, para
auxiliar o aluno surdo.
Com isso, em ambas as escolas existem coisas positivas e negativas. Na
Escola Inclusiva, um aspecto positivo seria a vivência com a sociedade oralizada, o
que poderia colaborar para que esses ouvintes aprendessem mais aspectos sobre a
Língua e as culturas surdas. Um lado negativo seria a exclusão e solidão de alunos
surdos caso os alunos ouvintes não sejam receptivos com a LIBRAS, sem falar em
dificuldades de aprendizagem caso a comunicação do professor não seja assertiva.
No caso das Escolas Bilíngues para Surdos, entre os aspectos positivos estão
a vivência dos alunos surdos com seus pares, o uso da LIBRAS em todas as
relações e o contato direto com as culturas e identidades surdas. O ponto negativo
seria a centralização dos alunos surdos em um só espaço, o que dificultaria a
vivência com ouvintes de maneira ampla.
De fato seria bom que alunos surdos e ouvintes convivessem em harmonia,
mas na prática o que observamos é que as Escolas Regulares não estão
preparadas para incluir alunos surdos. Nem uma disciplina de LIBRAS básica se tem
no Ensino Regular.
Será que o Feijãozinho não teria dificuldade de se integrar nas Escolas
Inclusivas? Quanto da cultura surda ele absorveria convivendo com poucos surdos?
Provavelmente ele teria algumas dificuldades para se adaptar a uma sala de
aula com ouvintes em maioria, e pouco aproveitaria da vivência com outros surdos.
Logicamente que um dia esperamos que haja uma sociedade mais inclusiva,
todavia, não cabe apenas ao surdo se adaptar a sociedade, a sociedade também
tem que estar pronta para receber as pessoas surdas.
Respondendo a pergunta inicial, a Escola Inclusiva não está pronta para
garantir a integração de alunos surdos com alunos ouvintes. Inclusão é uma coisa,
integração é outra.
Entre uma escola que Feijãozinho ficaria em um canto, ele e o intérprete, e
outra escola onde Feijãozinho aprenderá de maneira conjunta com seus colegas,
logicamente a última opção é a mais viável.

REFERÊNCIAS:
ISFLOCOS. Porque queremos escola bilíngue para surdos. Youtube. Disponível em:
PORQUE QUEREMOS ESCOLA BILÍNGUE PARA SURDOS? - YouTube . Acesso
em: 10 dez. 2021.

VISURDO. Escola bilíngue ou inclusiva para os surdos?. Youtube. Disponível em:


Escola bilíngue ou inclusiva para os surdos? - YouTube Acesso em: 10 dez. 2021.

LÉO VITURINNO. Escola inclusiva para surdos?. Youtube. Disponível em: ESCOLA
INCLUSIVA PARA SURDOS? | Libras • Léo Viturinno - YouTube Acesso em: 10 dez.
2021.

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