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Princípios de Clínica Médica I – Exames Complementares

Prof.º Dr.º Mário


Aula 03 – 17.03.2020
 Deve ser feita através do JATO MÉDIO URINÁRIO – o
EXAME DE URINA – URINA TIPO I paciente despreza o primeiro jato de urina, e no segundo
jato coloca-se o coletor e coleta uma quantidade ideal de
URINA TIPO I urina
o Cerca de 40 a 50 mL de urina
 Também conhecido como: o NÃO deve-se encher o frasco pois pode vazar e
o EAS – Elementos Anormais e Sedimentos atrapalhar no exame
o Urinálise – análise da urina  O recipiente coletor é descartável e deve ser limpo e seco
 ‘Tipo I’ – pois é realizado APENAS o exame de urina para não interferir no resultado do exame
o Não realiza-se urocultura, avaliação da presença  O ideal é identificar o frasco coletor com o nome do
de drogas ou substâncias na urina paciente, data e o horário da coleta
o Apenas o exame SIMPLES o Com canetas permanentes para não correr o risco
o ‘Tipo II’ – utiliza-se quando faz também a de erros e trocas de exames nos laboratórios
urocultura ou procura outras substâncias que não  A análise ideal é a que é feita em até 1 hora após a coleta
são encontradas no exame simples o A amostra pode ficar de 2 a 14h para fazer a
 Exame semiquantitativo – pois não demonstra no análise – mas não é o ideal
resultado os valores absolutos, e sim se deu FORTE, FRACO
ou MÉDIO reator O EXAME
 Realizado de maneira não invasiva através da amostra
coletada de urina  É divido em 3 partes:
o É considerado invasivo quando a amostra é o Exame Físico
colhida por meio do cateter vesical – de forma o Exame Químico
asséptica  menores probabilidades de o Exame Microscópico do Sedimento – avalia os
resultados falso positivo e falso negativo sedimentos que ficam no fundo do frasco de
 Exame barato – custa em média 10 reais coleta
 Traz várias informações das funções metabólicas do
paciente EXAME FÍSICO/MACROSCÓPICO

 Chamado de macroscópico pois é realizada APENAS com a


COLETA
visualização no frasco coletor ou em um tubo de ensaio
 O exame deve ser feito pela coleta da primeira urina pela (para melhorar a visualização)
manhã – normalmente solicitado de maneira eletiva  Avalia-se o volume, a cor, o aspecto, o depósito (se houve
o Ou seja, o médico faz o pedido, o paciente pega o ou não), o odor (para ver se é característico ou não de
coletor, colhe a urina e posteriormente leva até o urina) e a densidade
laboratório
 Urina aleatória – mais utilizado na emergência COLORAÇÃO
o O médico precisa saber alguns parâmetros do
 A coloração NORMAL varia de amarelo-citrino até a
exame de urina que o auxilie a interpretar a
âmbar
situação de emergência e no diagnóstico
 Porém existem outras classificações de cores:
 Antes da coleta, deve-se fazer a limpeza suave dos genitais
o Amarelo claro ou incolor
o O homem deve limpar a glande com material
o Amarelo escuro ou castanho
antisséptico aquoso ou com água e sabão neutro
o Alarajada ou avermelhada
o A mulher também deve usar o material
o Marrom escuro ou enegrecida
antisséptico, mas devem abrir os grandes lábios
o Azulada ou esverdeada
para fazer a limpeza – pois pode atrapalhar na
o Esbranquiçada ou leitosa
coleta e resultar em exames falsos positivos para
a infecção

Marina Cavalcante Chini


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 Amarelo escuro ou castanho –
o Oligúria
o Anemia perniciosa
o Febre – pois transpira muito e concentra menos a
urina
o Início de icterícia – pois o urubilinogênio que é
acumulado na urina e deixa ela mais concentrada
o Exercícios extenuantes – pois o paciente transpira
muito
 Na imagem acima temos: incolor, amarelo claro/incolor, o Ingesta de alguma substâncias como: arginol,
amarelo citrino/âmbar, alaranjada e avermelhada mepacrina, ruiarbo e furantoína (medicamento
utilizado para infecção urinária)
 Alaranjada ou avermelhada:
o Hematúria, hemoglobinúria (se houver hemólise)
ou mioglobinúria (ruptura muscular)
o Contaminação menstrual das mulheres – pois ao
coletar tem-se um pouco de sangue na urina e
acaba contaminando a amostra
o Alguns medicamentos e substâncias: anilina,
eosina, fenolftaneína, rifocina, sulfanol, tetranol,
trional, xantoína, beterraba, piridina,
nitrofurantoína, vitamina A e fenindio
o Icterícias hemolíticas
 Marrom escura ou enegrecida –
o ‘Coloração de coca-cola’ nos casos em que está
mais escura
o CA de bexiga
 Nessa tabela temos desde um amarelo bem claro até o Glomerulonefrite Difusa Aguda
incolor, até uma urina concentrada (alaranjado), existe o Pacientes que produzem a meta-hemoglobina
uma classificação que demonstram: o Alcaptonúria
o 1, 2 ou 3 – paciente bem hidratado pois a urina o Paludismo
está diluída o Melanoma maligno
o 4 a 8 – paciente está desidratado pois a urina está o Uso de metildopa, levodopa, metronidazol,
mais concentrada argirol e salicilatos
 Precisa ingerir mais líquido  Azulada ou esverdeada –
 A avaliação é feita VISUALMENTE o Pseudomonas
o Icterícias antigas
CLASSIFICAÇÕES E SITUAÇÕES o Tifo
o Cólera
 A coloração NÃO indica somente se o paciente está
o Uso de Azul de Evans, Azul de metileno,
hidratado ou desidratado, mas cada coloração da urina
riboflavina, amitriptilina, metocarbamol,
pode indicar alguma situação clínica do paciente
cloretos, indican, fenol e santonina
 Amarelo claro ou incolor –
 Esbranquiçada ou leitosa –
o Poluíria
o Quilúria
o Diabetes mellitus e insípidus
o Lipidúria maciça
o Insuficiência renal avançada
o Hiperoxalúria
o Hiperhidratação
o Fosfatúria
o Diuréticos
o Pús – pilúria
o Álcool – pois inibe o ADH e o paciente promove
mais fluxo de urina

Marina Cavalcante Chini


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QUAL É O ASPECTO NORMAL? ALTERAÇÕES DA DENSIDADE
 Deve-se encontrar uma urina CLARA, TRANSPARENTE e  Podem indicar situações clínicas do paciente
LÍMPIDA  Densidade aumentada 
o Não se deve encontra nenhum sedimento no o Pode ser ocasionada por uma Diabaetes Mellitus
fundo do coletor pela glicose depositada na urina, que aumenta a
o Não deve ser turva, opaca, conter coágulos, muco sua densidade
ou outros elementos estranhos o Hipersecreção de ADH (hormônio antidiurético) –
 O ideal é que possamos ‘ver através da urina’, que ela seja doenças que causam essa hipersecreção como
translúcida meningite, tumores na parte urinária e outros
o Se ela não estiver mais translúcida terá uma urina  Densidade diminuída 
turva pode indicar que a urina está com o Diabetes Insípidus – relacionado com o excesso
densidade aumentada ou até com a presença de de urinas por dia
pus, sangue e outras substâncias que estejam o Álcool – quando o paciente utiliza o álcool ele
diluídas na urina inibe o ADH, então ele urina mais e essa urina tem
tendência a ser melhor diluída com água e ser
DENSIDADE menos densa

 Se for feita uma amostra ao acaso da urina, ela poderá ter O QUE É UMA TIRA REAGENTE?
uma densidade de 1.002 a 1.030
 Se for feita uma urina de 24 h – o paciente urina em um  Única avaliação que NÃO é feita por macroscopia
 Tiras plásticas que possuem substâncias que revelam a
frasco maior durante 24h e leva para a análise
positividade por modificações da cor
o A densidade varia de 1.015 a 1.025
 O VALOR DE REFERÊNCIA DE DENSIDADE PODE MUDAR  Mostra uma faixa de proximidade – NUNCA os valores são
reais (exame semiquantitativo)
DE ACORDO COM O LABORATORIO
 SIMPLES – avaliam apenas 1 parâmetro, no caso, a
 Lembrando que a densidade da água é de 1.000 – logo, a
urina é mais densa que a água, então a tendência é ela se densidade
 MÚLTIPLAS – avaliam vários parâmetros
depositar no fundo do frasco ou do recipiente
 Sinaliza a capacidade de concentrar ou diluir –
EXAME QUÍMICO
o Urinas MENOS densas nos mostram que o
paciente está HIDRATADO  São avaliados os seguintes parâmetros: pH, nitrito,
o Urinas MAIS densas podem mostrar que o proteínas, glicose, corpos cetõnicos, urobilinogênio,
paciente NÃO ESTÁ HIDRATADO bilirrubina e hemoglobina
 Existe uma avaliação, pela densidade da urina no exame,  O valor de referência é que todos os elementos estejam
em que podemos avaliar a osmolaridade da urina - AUSENTES e para que o valor do pH seja sempre ÁCIDO
o A osmolaridade do homem é cerca de 295 a 300 (em torno de 6,0 a 6,5)
(no sangue)  Toda a parte da química da urina pode ser realizada de
o Porém na urina é diferente, e para avalia-la existe duas maneiras para fazer a quantificação desses
um cálculo: a osmolaridade da urina vai ser igual elementos –
as últimas duas unidades da densidade da urina e o Máquina
multiplicar por 35 o Tiras de reagentes
 Normalmente de 50 até 900
miliosmolar é considerado NORMAL a
PH
osmolaridade de uma urina
 Deve ser em torno de 4,5 a 8,0
o O pH também pode variar de acordo com o
laboratório
 O pH urinário reflete a capacidade do rim em manter a
concentração normal dos íons de hidrogênio no líquido
extracelular

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 Quando há proteinúria?
o Lesão da membrana glomerular em alguns
o O excesso ou escassez do hidrogênio muda o pH distúrbios como: autoimunidade, amiloidose e
da urina tóxicos
o Através da urina o rim promove um tampão caso o Comprometimento da reabsorção tubular: pode
o paciente esteja em acidose metabólica estar associado ao mieloma mútiplo, nefropatia
respiratória diabética (pode ser indicativo de lesão renal), pré-
o Pode excretar hidrogênio ou não a depender da eclampsia (pressão alta durante a gravidez) e
situação clínica do paciente proteinúria ortostática ou postural (dependendo
 PH BAIXO – de como a pessoa realizar o exame, pode
o Pode indicar acidose metabólica ou respiratória aparecer proteína ou não – casos raros)
 PH ELEVADO –  PRESENÇA DE PROTEÍNA NA URINA VALE A PENA
o Pode indicar alcalose metabólica ou respiratória INVESTIGAR LESÃO RENAL

OBS  GLICOSE

1. O pH urinário NÃO é usado para avaliar o pH do  Avalia a presença ou não de glicose na urina
paciente, o ideal é fazer a gasometrial arterial, mas o  Também é feita por meio das fitas e também é avaliada
pH urinário pode ajudar na indicação por meio das ‘cruzes’
2. Alguns antibióticos funcionam melhor com pH ácido  Glicosúria – presença de glicose na urina
e outros com o pH alcalino – ou seja, nem todos o Comum em pacientes que não fazem o controle
servem para a infecção urinária com a insulina ou medicamentos
a. Os melhores são feitos para agir em  Antigamente era feita avaliação macroscópica através da
ambientes ácidos, pois as bactérias que presença de formigas na urina ou provando a urina para
causam a infecção urinária gostam de vivem ver se era doce ou não
em meios ácidos  Classificação:
b. Ex: ciprofloxaxina e furantorína o Traços  <100 mg/dL
o +  < 250 mg/dL
o ++  < 300 mg/dL
o +++  < 500 mg/dL
PROTEÍNAS o ++++  > 1.000 mg/dL

 Verifica se há a presença ou não das proteínas


 Como é dado o resultado qualitativo das proteinúrias? CORPOS CETÔNICOS
o O exame é avaliado em cruzes (+)  Também está relacionado com os pacientes diabéticos
o Feito por meio da tira reagente e em comparação  Também classificado de acordo com o sistema de cruzes:
com o modelo o Traços  < 5 mg/dL
 Quando há muita proteína, a urina fica mais TURVA o +  < 15 mg/dL
 A presença de ESPUMA pode indicar a presença de o ++  < 50 mg/dL
proteína na urina também o +++  < 150 mg/dL
o Porém não é válido para todos os casos  As cetonas são formadas por 3 substâncias: acetoacetato,
 A quantificação não é real, apenas avalia se há a presença b-hidroxibutirato e acetona
ou não – de acordo com as cruzes (mas não demonstra o Está relacionado com o desvio do metabolismo
exatamente quanto o paciente está perdendo de proteína) glicídio ou lipídico
o Traços  <50 mg/dL o Pacientes diabéticos que não fazem o controle e
o +  < 100 mg/dL entram em cetoacidose diabética, produzirão
o ++  < 150 mg/dL corpos cetônicos na urina
o +++  > 150 mg/dL

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NITRITO
 Pela clínica pode-se observar o cheiro do
 Avaliado por meio da tira reagente
hálito de maçã podre, osmolaridade
 Relacionado à INFECÇÕES por produtores de enzimas que
diferente na urina, situação clínica ruim,
reduzem o nitrato da urina e o nitrito
valor HI (alto e imensurável) de cetonas
 Existem algumas bactérias que possuem a enzima
 Também pode encontrar a presença de cetonas em
chamado nitrito redutase – ela pega o nitrato que se
pessoas que possuem dietas diferentes, que ingerem
encontra na urina e reduz ele em nitrito e são as mais
muitas proteínas, pois ocorre o desvio do metabolismo e
comuns de infecções urinárias
ele produz glicose através de outra via metabólica
o Escherichia coli
(gliconeogênese) e um dos produtos é a geração da
o Enterobacter
presença de cetonas na urina
o Citrobacter
o Klebsiella
UROBILINOGÊNIO  Porém existem bactérias que também causam infecções
 É a bilirrubina que é filtrada pelo rim – provém do urinárias mas não reduzem o nitrato em nitrito
metabolismo (degradação) das bilirrubinas  O paciente com infecção urinária não deve ser tratado
o BILIRRUBINA INDIRETA E DIRETA apenas pelo exame de urina, ele é COMPLEMENTAR – é
 É NORMAL a presença de urobilinogênio feita por meio do exame clínico
o Na urina – chamado de ‘Urobilina’
o Nas fezes – chamada de ‘Estercobilina’ ESTERASES
 A bilirrubina NÃO pode estar presente na urina, APENAS
 Relacionado ao nível de esterase na urina e correlacionado
o urobilinogênio
com número de neutrófilos
 Quanto maior o número de neutrófilos na urina, maior
HEMOGLOBINA será a quantidade de esterases
 Várias doenças podem causar a presença de hemoglobina o Isso ocorre pois a esterase é um produto de
na urina (HEMOGLOBINÚRIA) – tudo que envolve a degradação do neutrófilo
hemólise da hemácia  Pode sinalizar infecção urinária – mas deve-se ficar atendo
o Síndrome hemolítico urêmica aos outros elementos
o Púrpura trombocitopênica
o Hemoglobinúria paroxística noturna EXAME MICROSCÓPICO DE SEDIMENTO
o Reações transfusionais
 Realizada por meio do microscópio – pega o sedimento da
o Toxinas bacterianas – em pacientes que estão
urina e avalia o tipo de sedimento, normalmente as células
com sepse
o Venenos – contato com animais peçonhentos
o Malária
o Queimadura – por conta da degradação do
músculo (+ mioglobinúria)
o Exercícios extenuantes – pode gerar hemólise ou
quebra das proteínas musculares

MIOGLOBINA
 A mioglobinúria (presença de mioglobina no sangue) pode
ocorrer quando:
o Destruição aguda das fibras musculares por meio
de exercício excessivo, convulsões, hipertermina
e queimaduras graves (principalmente as de 3º
grau, pois atingem o músculo)

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 Cilindros hialinos –
 Na imagem acima podemos encontrar cristais, células e o O normal é encontrar de 0 a 2 por campo
produtos de degradação celular, bactéria, resto de o Quando aumentado, pode indicar: exercício físico
medicamentos e produtos alimentares, espermatozoides intenso, febre, desidratação, estresse emocional,
e cilindros glomerulonefrites, pielonefrites, doença renal
croica, anestesia geral e insuficiência cardíaca
HEMATÚRIA congestiva
 Cilíndros hemáticos –
 Presença de sangue (hemácias) na urina
o Normalmente relacionados a doença renal
 Pode estar relacionada com:
intrínseca
o Infecções do trato urinário
o Podem estar aumentados em: glomerulonefrite,
o Cálculo renal – por conta dos cristais que
nefrite intersticial aguda, nefrite lúpica,
danificam o tecido e provocam sangue na urina
hipertensão maligna e exercício extenuante
o Tumor do trato urinário
 Cilindros leucocitários –
o Rim policístico – principalmente quando o cisto
o Indicam infecção ou inflamação renal
se rompe no rim
o Necessitam investigação clínica
o Glomerulonefrite pós-estreptocócica –
o Podem estar aumentados em: glomerulonefrite e
inflamação
pielonefrite
o Menstruação
 Cilindros de células epiteliais –
o Exercícios atenuantes
o Têm origem no túbulo renal e resultam da
 A maior parte dos casos de hematúria são microscópicos
descamação das células que os revestem – o trato
 Cilindros hemáticos indica LESÃO RENAL
urinário é renovado, mas em algumas situações
o Hemácias dismórficas – sugere origem
ocorre o aumento da descamação
glomerular
o Aumentado em: agressões nefrotóxicas,
 Normal: < 5/campo
isquemia tubular e citomegalovírus
 Cilindros graxos –
LEUCOCITÚRIA (PIÚRIA) o Produto da desintegração dos cilindros celulars –
 Presença de leucócitos na urina (relacionado com o PUS) as células liberam uma espécie de gordura
 Normal: < 4/campo o Aumentado em: síndrome nefrótica, nefropatia
 Indicam – diabética, doenças renais crônicas e
o Doenças infecciosas: glomerulonefrites
 Pielonefrite
 Cistite
 Prostatite e Uretrite
o Doenças não infecciosas:
 Glomerulonefrite
 Lúpus eritematoso sistêmico
 Tumores

O QUE SÃO CILINDROS?

 As células, ao passarem pelos túbulos e alça de henle e


serem filtradas no rim, elas acabam mudando o seu
formato e ficando em formato de CILINDRO
 Toda vez que encontrarmos uma célula em formato de
cilindro – independente da sua origem – indica que a
infecção tem origem alta, no RIM

Marina Cavalcante Chini


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MUCO

 É uma proteína fibrilar produzida pelo epitélio tubular


renal ou pelo epitélio vaginal
 Pode ser encontrado nos exames de urina
 NÃO é considerado clinicamente significativo

OBS 

O exame de urina simples também pode ser


reforçado em uma suspeita de infecção urinária coma
solicitação de uma urinocultura ou de um
antibiograma

URINOCULTURA E ANTIBIOGRAMA

 A cultura é realizada na ‘Placa de Paier’


 Com o swab esfrega-se a urina no meio e leva-se para uma
estufa, espera de 1 a 2 dias e vê se houve colonização por
bactéria
 Após isso faz-se a avaliação microscópica para ver o tipo
de bactéria
 Depois é feito o antibiograma, coloca-se um papel
arredondado na placa e cada um deles com o antibiótico
diferente e observa-se o HALO (região de fuga das
bactérias)
o Halo grande – o antibiótico é bom para aquele
tipo de infecção
o Halo pequeno – mostra a resistência bacteriana
 Depois faz-se uma tabela mostrando os antibióticos
testados e se ele foi sensível, intermediário ou resistente
– indica o MELHOR antibiótico que deve ser usado
 O antibiograma é solicitado quando tenta tratar um
paciente com infecção urinária mas não houve-se
melhora, então faz o antibiograma para pode ter uma
melhor terapêutica

Marina Cavalcante Chini

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