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ÍNDICE

RESUMO..........................................................................................................................2

ABSTRACT......................................................................................................................3

INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

Objectivo Geral.................................................................................................................5

Objectivo Especifico.........................................................................................................5

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................6

DESENVOLVIMENTO E A CONSTRUÇÃO DO SELF...............................................6

Conceito e Definição.........................................................................................................6

O desenvolvimento do Self...............................................................................................7

A construção do self..........................................................................................................9

CONCLUSÃO.................................................................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................13
RESUMO

Em psicologia, à perspectiva dialógica estão associadas teorias do self, em


especial a Teoria do Self Dialógico (TSD). Embora avanços consistentes venham sendo
alcançados no que se refere à compreensão da organização dinâmica da estrutura do self
no tempo microgenético, a teoria carece de estudos que se aprofundem na compreensão
do desenvolvimento do self, tomando-se por base os distintos níveis temporais e suas
relações. Este estudo propõe explorar essa lacuna, tomando por ponto de partida a tríade
epistemológica da abordagem dialógica, a saber, suas bases semiótico-culturais,
fenomenológicas e construcionistas. Em seguida, apresentará um estudo de caso em que
serão analisadas as transições de desenvolvimento de um adolescente, considerando-se
os complexos semióticos de gênero, raça e religião e seu papel nas transformações
vividas em termos da organização temporal do self.

Palavras-chave: desenvolvimento humano, enfoque dialógico, desenvolvimento


e a Construção do Self.

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ABSTRACT

In Psychology the dialogical perspective is associated with various theories of


self, in special, the Dialogical Self Theory (DST). Although important theoretical and
methodological advances have been achieved by DST concerning our comprehension of
the dynamic organization of the structure of the self in micro-genetic (temporal)
processes, this perspective is in need of theories that explore in depth the development
of the self including multiple temporal levels of organization and their mutual
relationships. This paper aims to explore the triadic epistemological basis of the
dialogical perspective in psychology, i.e., the cultural-semiotic basis, the
phenomenology, and constructionism. Then, a case study concerning developmental
transitions of an adolescent will be presented. We will analyze the semiotic complexes
of gender, race and religion, as well as their role in the personal changes lived by him,
in terms of the temporal organization of the self.

Keywords: human development, dialogic approach, development and the


construction of the self.

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INTRODUÇÃO

O tema escolhido para objecto desta dissertação “Desenvolvimento e a


Construção do Self” numa aceção geral, entende-se por self aquilo que define a pessoa
na sua individualidade e subjetividade, isto é, a sua essência. O termo self em português
pode ser traduzido por "si" ou por "eu", mas a tradução portuguesa é pouco usada, em
termos psicológicos. Este termo foi utilizado inicialmente por vários psicanalistas
ingleses, entre eles Donald Winnicott, para designar a pessoa enquanto lugar de
atividade psíquica, ou seja, o self seria o produto de processos dinâmicos que asseguram
a unidade e a totalidade do sujeito.

Para alguns psicanalistas norte-americanos a self ou o "si" é assimilado ao


objeto do investimento narcísico, assim, a representação da self seria uma construção do
ego. Isto porque self e ego não são a mesma coisa, sendo o ego uma das três instâncias
do aparelho mental, ou seja, uma das substruturas da personalidade. Nesta base, muitos
dos analistas preferem referir-se à ideia de "representação de si" em vez de
simplesmente falar num "si" autónomo.

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Objectivo Geral
 Oferecer uma revisão dos conceitos de self e uma reflexão sobre como

esse conceito se articula nas diferentes abordagens teóricas da psicologia.

Objectivo Especifico
 Construção do self é de extrema importância para entendermos como nos
tornamos seres sociais e construímos nossa identidade.
 Compreender a classificação que é dada às pessoas que vivem nas ruas e
o estigma gerado por estas classificações.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesse exato momento, nos Urais asiáticos, meninos das tribos remanescentes
dos mongóis estão aprendendo a fazer cabanas com seus pais, da mesma maneira que
seus antepassados as faziam há centenas de anos. As tradições da tribo mostram o que o
futuro reserva para as próximas gerações. Na convivência com os demais, as crianças
podem conhecer todos os papéis possíveis a desempenhar na vida em comunidade.
Percebe-se, facilmente, que o self que se constrói e se transforma nesse contexto é
diferente daquele de uma criança da mesma idade nascida em qualquer centro urbano
ocidental. O conceito de self é, portanto, um tema complexo. Não há uma tradução
direta para a palavra self em muitos idiomas, mas existem palavras que conduzem
naturalmente ao papel que um self pode ter (Strawson, 2005), ainda que esse possa
diferir em cada cultura. Em uma definição sucinta, self inclui um corpo físico, processos
de pensamento e uma experiência consciente de que alguém é único e se diferencia dos
outros, o que envolve a representação mental de experiências pessoais (Gazzaniga &
Heatherton, 2003). Essa definição destaca características permanentes e universais e
não discrimina as mudanças que ocorrem durante o desenvolvimento ou entre diferentes
culturas. Em contraste, autores pós-modernos (Gergen, 1985; Shotter, 1997) questionam
a existência do acesso a uma verdade universal e de uma perspectiva individual
desengajada de um contexto relacional. Shotter ainda argumenta que mentes, selves ou
psiquês existem como tais somente quando encaixados em nossas práticas discursivas.
Outros têm uma posição intermediária, como a de Chandler (2000), que considera que,
para sobreviver como possíveis objetos do conhecimento, sem cair na incoerência,
os selves de cada idade e segmento cultural precisam ser entendidos como capazes de
mudar, preservando algumas características que asseguram um sentido de continuidade.
Atualmente, essas diversas definições de self, que surgiram em momentos históricos
diferentes, coexistem.

DESENVOLVIMENTO E A CONSTRUÇÃO DO SELF

Conceito e Definição
O conceito self é usado de forma generalizada na clínica e na pesquisa, o que
torna difícil reconhecer, de imediato, qual a perspectiva epistemológica adotada ao se

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falar de self. As abordagens teóricas fundamentam-se em diferentes concepções para
compreender o ser humano, o que traz implicações diretas na maneira de descrever
o self. Entre os muitos dilemas com os quais as teorias sobre o self se defrontam,
Bamberg e Zielke (2007) destacam três que estão altamente inter-relacionados: (1) a
questão da identidade e de sentir-se o mesmo, ou seja, como é possível considerar-se o
mesmo face a constantes mudanças; (2) a questão de sentir-se único e o mesmo, ou seja,
se é possível considerar-se como único apesar de ser o mesmo como qualquer outro (e
vice-versa); e (3) a questão de quem é o encarregado da construção, isto é, se é a pessoa
quem constrói o mundo do jeito que é ou se a pessoa é construída pelo modo como o
mundo é.

Deve-se buscar responder dialeticamente essas questões, segundo os autores,


verificando se as teorias enfatizam a continuidade ou a mudança; a
unicidade/especificidade ou a generalidade/universalidade e qual a direção para a
construção do self, da pessoa para o mundo ou do mundo para a pessoa. Essa última
questão também é proposta em outros termos, como maturacionismo versus
aprendizagem, nativismo versus empirismo e hereditariedade versus ambientalismo.
Bamberg (2008) argumenta que não é possível tomar ambos os princípios opostos
simultaneamente, e que uma escolha se impõe. Contudo, como se verá nesse estudo, há
casos em que princípios opostos dividem a primazia.

O desenvolvimento do Self

Segundo Wolfe, o Self pode ser conceptualizado enquanto sujeito ou Eu


experiencial, e como objeto ou Eu racional, enfatizando por um lado a experiência no
momento presente e, por outro, a capacidade reflexiva e avaliativa ao longo do fluir da
experiência.

Da dinâmica entre os dois sistemas desenvolve-se o Self, organizado em


esquemas cognitivo-emocionais que se originam na relação do Eu com os outros e
consigo mesmo. É a experiência reflexiva de si mesmo que permite ao indivíduo dar
sentido e coerência ao que experiencia, num funcionamento ou mais ou menos coeso.
Este, por sua vez, revela-se essencial na organização da personalidade, nomeadamente
na articulação das incongruências entre o modo como o indivíduo pensa, sente e age, na

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construção de narrativas que integram o passado, o presente e o futuro, e na regulação
das discrepâncias do Eu.

O desenvolvimento do Self traduz-se assim na organização da personalidade,


pela construção de significados, atribuições, expetativas, emoções e afetos, bem como
pelas ações ou comportamentos, que ocorrem num contexto social e cultural, numa
constante interação indivíduo-meio (e.g. experiências de vinculação; práticas
educativas; aprendizagem social). Esta interação constitui o meio para o
desenvolvimento da personalidade, enquanto padrão ou estilo relativamente estável de
pensar, sentir e agir em contexto.

Estes estilos vão sendo construídos pela aprendizagem de estratégias e recursos


em resposta às exigências internas (e.g. psicológicas, conflitos internos) e externas (e.g.
sociais) que proporcionam ao Eu a capacidade de se regular (cognitiva e
emocionalmente) e desta forma regular, escolher e concretizar ações conscientes. A sua
capacidade de agência e responsabilidade pessoal tem lugar à medida que toma
consciência daquelas que são as suas motivações, necessidades psicológicas e de como
satisfazê-las em prol da sua adaptação.

Surge assim a autorregulação, a capacidade do indivíduo se regular, exercendo


algum controlo sobre o meio, ao invés de ser tornar objeto passivo do mesmo e dos seus
impulsos. O desenvolvimento da autorregulação assume relevo por sua vez no
autoconceito, na autoestima e na autoeficácia percebida. O modo como o indivíduo se
percebe ou mais ou menos capaz de se regular apresenta uma ponderação no modo
como este se perspetiva, como se concebe, isto é, no seu autoconceito.

O Eu apresenta também uma valência emocional, a autoestima, relacionada com


os afetos e as emoções dirigidas a si mesmo. Também a perceção de controlo e de ser ou
não capaz de realizar um objetivo ou tarefa se afigura uma autorreferência importante,
a autoeficácia.

O desenvolvimento do Self pode deste modo ser entendido como o


desenvolvimento do Eu, repercutindo-se na personalidade do indivíduo, para a qual são
relevantes não só as experiências precoces, mas também as experiências que vão
pautando o desenvolvimento do indivíduo nos diferentes estádios ou etapas do ciclo de

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vida. É também através do equilíbrio estabilidade-mudança que o Self se vai adaptando
e reorganizando face às exigências com que se depara.

A construção do self

Segundo Guy Tonella, analista bioenergético, o Self precisa de dois anos


aproximadamente para construir suas ligações, para se integrar. Depois de dois anos se
desenvolve o EGO como prolongamento do SELF. O bebê ao ser gestado no ventre
materno tem experiências que, provavelmente, se integrarão na maneira como ele
experimentará suas vivencias no e com o espaço (Safra, 2005).

A segurança representada inicialmente pela mãe é substituída por uma sensação


de segurança no próprio self e no próprio corpo. Mas a segurança no Self só se
desenvolve no grau que a criança se sente segura em seu vínculo com a mãe (Lowen-
1997).Alexander Lowen, criador da Análise Bioenergética, acredita que o bebê nasce
com um Self que é um fenômeno biológico, não psicológico. O ego, em contrapartida, é
uma organização mental que se desenvolve a medida que a criança cresce. O senso de
Self ou a consciência do Self nasce quando o ego passa a estar definido através da
autoconsciência, da auto-expressão e do autocontrole. O Self, portanto, pode ser
definido como um aspecto sensível do corpo.

Inicialmente a organização do Self decorre do registro que se estabelece no


encontro do corpo do bebê com o corpo materno. As experiências organizam-se em
formas sensoriais: de sons, de calor, de tato, de ritmos e de motilidade, entre outras.
Esses inúmeros registros são fenômenos em que a presença da mãe é o Self da criança.
Essa diversidade de sensações capacita a criança a ter um corpo, não um corpo coisa,
mas torna-se um corpo humano. A criança precisa de uma mãe devotada. A mãe
devotada é aquela que não perde de vista o ser de seu filho. Para que uma mulher possa
dar as condições a fim de que seu bebê seja humano, é preciso que ela própria tenha o
amparo necessário para realizar suas funções maternas.

O ambiente provedor é tudo o que circunda o bebê: sua mãe, sua família, seu
país, seu mundo. A mãe aflita, apesar de possuir uma ligação bastante intensa com seu

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bebê, acaba por coisifica-lo, na tentativa de aplacar sua própria ansiedade e aflição. A
criança ganha unidade corporal por meio da e na presença do outro, surgindo
paulatinamente um corpo psíquico (SAFRA,2005).
O self não pode ser construído sem os vínculos. E estes vínculos interpessoais não
são devidos a um ou outro dos protagonistas, mas sim à interatividade deles e ao mútuo
apego que existe entre eles. Isso se aplica ao vínculo mãe-bebê e ao vínculo terapeuta-
cliente, quando o cliente ainda esta buscando seu senso de existência na própria
subjetividade, segundo Guy Tonella.

O Self se constrói a partir de quatro continuuns sucessivos, cada um deles tem


suas próprias funções, e cada um desenvolve seu próprio tipo de vínculo com o
ambiente interpessoal:

1. O continuum da vitalidade e os vínculos existenciais – lida fundamentalmente


com a função energética e pulsante descrita por Reich. Esse nível mobiliza o coração da
pessoa em sua regulação fisiológica básica, que fornece as sensações mais íntimas,
ainda que primárias, de estar viva. Esta área integradora da vitalidade é que regula a
vida do bebê ao nascer, considerando que, durante todo o período em que essa vida
durar, ela continua sendo a base da sensação de vida através de múltiplas experiências
de estruturação, de conflitos ou experiências traumáticas.

Os afetos de vitalidade são experiências de despertar, de ativação, ou de


modificação dinâmica do estado corporal, de formação de impulsos e de preparação
para padrões de ação. Eles não são percebidos como emoção. O vínculo existencial
mãe-bebê está baseado nos processos de ativação do bebê pela mãe e vice-versa.
Embora este vínculo existencial seja, sem dúvida, criado durante o período pré-natal, ele
só se expressa a partir do nascimento por meio de intercambio entre mãe e filho.

A mãe que for constante no ritmo da estimulação do bebê, seja pelo toque, o
gesto, a voz, etc. permite que a criança reproduza com o passar dos dias, a experiência
similar de estimulação, e a experiência similar dos sentimentos de vitalidade. Padrões de
estimulação vão se organizando e se estabilizando. Esses pais são, de um lado, criadores
de organização para a criança e, de outro lado são criadores de vínculos existenciais dos
quais elas emergem, e para os quais passam a existir. Quando o bebê não consegue
desenvolver seu sentimento de existência, com base num nível de afetos de vitalidade,

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em sua bi-polaridade sentimentos de ativação/sentimentos de relaxamento. Esta é a
origem da personalidade esquizóide. Se este processo integrador de vitalidade e o
vinculo existencial são bem formados, os afetos de vitalidade fortalecem as conexões
sensório-motoras que vão emergindo, reflexo que então é espontâneo. Conduzem a
sensações precisas e à percepção do próprio corpo. Contribuem para o aparecimento do
próprio corpo, ou melhor, “corpo subjetivo” que é o corpo como primeira organização
subjetiva do Self.

2. Continuum do corpo subjetivo e o vínculo interpessoal – aparece por volta dos


2 a 3 meses de idade, organizado pelo desenvolvimento da função motora voluntária.
Antes dos 2 ou 3 meses o tônus muscular é útil para os reflexos motores. Depois
progressivamente, vai se tornando útil para o controle voluntário da musculatura. O
período entre o sexto e o décimo segundo mês é quando ocorre a síntese tônica.

3. Continuum da afetividade e o vínculo intersubjetivo – O sentimento forte e


claro de quem a pessoa é, ou seja, a construção ou o reforço do sentimento de
identidades subjetivas, nasce do vínculo interpessoal, e mais precisamente do
intercambio afetivo. O terapeuta é agente da integração afetiva. A partir de 6 meses, a
criança exige intercâmbios afetivos. Emerge assim um novo continuum integrador: a
expressão emocional está se firmando intencionalmente.

4. Continuum da linguagem verbal e o vínculo discursivo – quando se fala,


concentra-se nos estados subjetivos, nós os objetivamos por meio da linguagem, e o
compartilhamos. Começa a emergir quando o bebê chega aos 15 meses. As experiências
de corpo subjetivo e as experiências emocionais subjetivas só podem ser compreendidas
parcialmente por meio da linguagem verbal, que é um processo de objetificação.

Segundo Winnicott, o relacionamento entre o menino ou a menina e suas


próprias organizações psíquicas internas se modificam de acordo com as expectativas
apresentadas pelo pai e pela mãe e por aqueles que se tornaram importantes na vida
externa do indivíduo. São o Self e a vida do Self que, sozinhos, fazem sentido da ação
ou do viver desde o ponto de vista do indivíduo que cresceu até ali e está continuando a
crescer, da dependência e da imaturidade para a independência e a capacidade de
identificar-se com objetos amorosos maduros.

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CONCLUSÃO

O tema escolhido para esta dissertação julga-se interessante, oportuno e actual


porque o mundo vive hoje com os conceitos de self se articulam nas diferentes
abordagens psicológicas não remete apenas a diferenças epistemológicas, mas também
conduz a diferenças nas concepções para o desenvolvimento humano. Entende-se que as
nuances dos diferentes conceitos só podem ser apreendidas através da concepção
desenvolvimental que a teoria psicológica oferece. As teorias psicológicas sobre o
desenvolvimento humano evoluíram ampliando seu foco inicial centrado no interior do
indivíduo, para incluir suas relações com os outros e com o ambiente, isto é, o indivíduo
em um contexto.

Ao definir o self, cada perspectiva teórica apresentada no texto seguiu caminhos


diferentes que privilegiaram a estabilidade ou as transformações; a busca pelo único e
específico ou pelo universal; e que defenderam que o desenvolvimento humano se dá na
direção da pessoa para o mundo social ou do mundo social para a pessoa. Ao buscar
características universais para o self, por exemplo, tem-se a generalidade como figura e
deixa-se como fundo as especificidades.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Fivush, R., & Haden, C. A. (2003). Introduction: Autobiographical memory,


narrative and self In R. Fivush & C. A. Haden (Eds.), Autobiographical memory
and the construction of a narrative self: Developmental and cultural perspectives
(pp. vii-xiv). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum.

Gazzaniga, M. S., & Heatherton, T. F. (2003). Psychological science: Mind,


brain, and behavior. New York: W. W. Norton.

Gergen, K. J. (1985). The social constructionist movement in modern


psychology. American Psychologist, 40(3), 266-275. doi:10.1037/0003-
066X.40.3.266

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