Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ID 827849
PROTOCOLO
MÉDICO
PRONTO ATENDIMENTO
CANDEIAS DO JAMARI
2
IAMCSST IAMSSST
1) CAT disponível em 90
1) Tenecteplase – 0.53mg/kg
minutos;
2) Qualquer sangramento
Se <60kg = 30mg EV em 5-10 seg.
intracraniano ativo;
Se >90kg = 50mg EV em 5-10 seg.
3) AVC isquêmico nos últimos 3
meses;
2) Alteplase
4) Dano ou neoplasia no SNC;
5) TCE nos últimos 3 meses;
Acima de 65kg:
6) Sangramento ativo ou diátese
- 15mg EV em bolus
hemorrágica (exceto
- 50mg EV em 30minutos (100mL/h)
menstruação);
- 35mg EV em 1 hora (35mL/h).
7) Qualquer lesão vascular
conhecida (malformação
Abaixo de 65kg:
arteriovenosa);
- 15mg EV em bolus
8) Suspeita de dissecção de
- 0.75mg/kg EV em 30 minutos
aorta.
- 0.50mg/kg EV em 1 hora.
CEFALEIAS PRIMÁRIAS
Tensional Enxaqueca/Migrânea Em salvas
Características Holocraniana e Hemicraniana ou localizada, Orbital, supraorbital
em aperto (pode pulsátil de moderada a forte ou temporal – em
ter náuseas, intensidade pontadas/fisgadas
fotofobia ou
fonofobia
associado)
Desencadeantes Desencadeada Menstrução, alimentos, Homens após uso
por estresse, atividades físicas de alcool ou uso de
fadiga vasodilatadores
Tempo Duração + longa Dura até 3 dias Dura 15min – 3h
Analgésicos e Hidratação, analgésicos, O2 de 10-15L/min
Tratamento AINES AINES, corticoides, por 20 minutos,
abortivo triptanos, ergotamínicos, triptanos,
antipsicóticos ergotamínicos
PNEUMONIAS
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
No paciente admitido na sala Azul ou Amarela – sem choque séptico
Opção 1:
• Amoxicilina + Ácido Clavulânico OU
Cefalosporinas de 3G (Ceftriaxone ou Cefotaxima) OU
Ampicilina + Sulbactam
Opção 2:
• Quinolonas em monoterapia (Levofloxacino ou Moxifloxacino ou Gemifloxacino)
Considerar fatores de risco para germes multirresistentes: História de choque séptico, uso de
ATB nos últimos 90 dias, 5 ou mais dias de internação anterior, e terapia renal substitutiva.
Penicilinas/Macrolídeos/Quinolonas
Cefalosporinas antipseudomonas
(Cefepima ou Ceftazidima)
Como
Piperacilina - tazobactam
escalonar (Tazocin)
o ATB?
Carbapenêmicos
(Imipenem ou Meropeném)
• Indução e Sedação:
• Bloqueio Neuromuscular:
(Unifesp, 2019)
MEDIDAS DE SUPORTE
M onitorização
A cesso calibroso
E xames (Hmg + PCR + Glicemia, ECG, TC de crânio sem contrate)
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
SINAIS DE ALERTA
MEDIDAS DE SUPORTE
• Paralisia de VI NC
1 Monitorização • Papiledema
• Hemorragia periorbital
2 Sedação
• Sinais focais
• Propofol, tiopental (se refratário) e BNM
• Tríade de Cushing
PA FC FR
3 Controle de capnia
• Hiperventilação permissiva – PCO2 entre 30 e 35
5 Tratamento Medicamentoso
• Manitol 20% (bolus de 1g/kg, seguido de 0.5 a 1g/kg a cada 4-6h)
• Solução hipertônica – NaCl 3% (100mL, repetir a cada 4-6h)
• Corticoterapia (Prednisona 1mg/kg, a depender da causa)
2 Potássio
• Não fazer insulina, e corrigir K se <3,3 (KCl 10% ou KCl 19.1%)
3 Insulina
• Insulina regular 0,1UI/kg iniciar BIC se necessário!
4 Bicarbonato
• Repor Bicarbonato se PH<7.1 ou BIC<15
• 100mL de BicNa 8.4% + 400mL AD + 20mEq KCl EV em BIC – 200mLh.
CRISE HIPERTENSIVA
*Cuidado com redução abrupta de PA ao uso de *Cuidado com redução abrupta de PA ao uso
Nifedipino. de Nitroprussiato.
BRONCOESPASMOS
• Acontece em crise asmática, DPOC exacerbado, infecções pulmonares graves.
• Solicitar Raio X de tórax, hemograma + PCR, eletrocardiograma.
MEDIDAS DE SUPORTE
3 /Oxigenioterapia
• Manter SatO2 93-97%
1 SABA + LAMA
• Associar Brometo de Ipatrópio 5mg (40gts) ao esquema inicial
2 Corticoide sistêmico
• Prednisona 1mg/Kg
• Hidrocortisona 300-600mg
3 Sulfato de Magnésio
• SMg 1-2g + 50mL SF0.9% em 20 minutos
POLITRAUMATISMO
Trauma cervical:
• Se enfisema subcutâneo, hematoma de expansão, hemorragia difusa,
obstrução de vias aéreas ou piora neurológica, instabilidade hemodinâmica
– cervicotomia exploradora.
Trauma raquimedular
• Se consciente e com dor cervical – manter imobilização com colar cervical
• Se consciente e sem dor cervical + exame físico alterado – manter colar
Trauma cranioencefálico
• Ver se leve, moderado (GSW 9-12) ou grave (GSW<8)
• Manejar HIC se sinais clínicos, solicitar TC em casos selecionados
Trauma torácico
• Realizar exame físico, ECG e radiografia de Tórax/tomografia precoce
• Se tramponamento, hemotórax ou pneumotórax hipertensivo – drenagem
• Se pneumotórax aberto – curativo de 3 pontas
Trauma musculoesquelético
• Avaliar radiografia e clínica – na presença de luxações ou fraturas abertas
encaminhar diretamente para a ortopedia.
MANEJO DA DOR
• Dor musculoesquelética: Diclofenaco 75mg, Dexametasona 4-10mg, Paracetamol 750mg
• Dor visceral moderada: Buscopan 20mg + 250mL SF0.9% EV lento, Dipirona 1g
• Dor intensa/dor difusa: Tramadol 50-100mg + 100mL SF0.9% EV lento, Morfina 2-4mg
Medicando Serviços Médicos LTDA - CNPJ 21.474.357/0001-81
18
QUEIMADURAS
MEDIDAS DE SUPORTE
1 Hidratação
• 2-4mL de cristalóide x Kg x % de área queimada (2º e 3º graus)
2 Higienização
• Limpeza com SF0.9% em temperatura ambiente
5 Antimicrobianos
• Sulfadiazina de Prata 10mg/g – 2x ao dia
• Acetato de Mafenida
• Nitrato de Prata 5%
ABDOME AGUDO
Solicitar:
Tipos de abdome agudo: • Hemograma + PCR.
• Obstrutivo • Função hepática, renal e pancreática.
• Perfurativo, • Eletrólitos e EAS, conforme
• Inflamatório, necessidade.
• Isquêmico, • USG, Raio X ou TC de abdome,
• Hemorrágico. conforme necessidade.
MEDIDAS DE SUPORTE
Manejo medicamentoso
• Reposição de fluidos – SF0.9% ou SRL conforme sinais de choque.
• Antibioticoterapia – cobertura de anaeróbios e Gram - (Metronidazol, Ciprofloxacino)
• Manejo de dor – analgesia e AINES (Dipirona, Buscopan, Tramadol).
• Se constipação – avaliar se mecânica ou funcional (considerar uso de Simeticona,
Lactulose, Óleo mineral, Fleet Enema ou Neostigmina).
• Se diarreia – avaliar se crônica ou aguda (considerar uso de Loperamida, Clonidina,
Octreotide.
*Nos acidentes com Micrurus, considerar Neostigmina (1-2mg) e Atropina (0.25mg para
cada 0.5mg de neostigmina).
ESCORPIÃO
Tityus (Observar 4 horas - Bradicardia/Sudorese/hipertensão/EAP)
ARANHAS
Aranha Armadeira - Phoneutria (ver PA, FC, agitação, priapismo ou sinais de EAP)
Aranha Marrom - Loxoceles (ver se placa marmórea > 3cm, Hemólise ou IRA)
TATURANA
Lonomia – Ver se queimadura, sangramento cutâneo ou sangramento visceral importante.
RAIVA CONFIRMADA
Tipo de acidente:
• Leve - Observar animal 10 dias.
• Grave - Vacina nos dias D0 e D3.
• Não observável/morcego – Vacina em D0, D3,
D7 e D14 (ou 28) + Soro AR.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- ATLS Subcommittee; American College of Surgeons’ Committee on Trauma; International ATLS
working group. Advanced trauma life support (ATLS®): the ten edition. J Trauma Acute Care Surg.
2020 May;74(5):1363-6. doi: 10.1097/TA.0b013e31828b82f5. PMID: 23609291.
3- Powers WJ, Rabinstein AA, Ackerson T, et al. 2018 Guidelines for the Early Management of
Patients with Acute Ischemic Stroke. Stroke 2018; 49: e46–e110.
4- Jorge MT, Ribeiro LAR. Acidentes por serpentes peçonhentas do Brasil. Rev Assoc Med Bras1990;
36(2):66-77.
5- Thomalla G, Simonsen CZ, Boutitie F, et al. MRI-Guided Thrombolysis for Stroke with Unknown Time
of Onset. N Engl J Med 2018; 379: 611-622.
6- Carr TF, Kraft M. Management of Severe Asthma before Referral to the Severe Asthma Specialist. J
Allergy Clin Immunol Pract. 2017;5(4):877-886. doi:10.1016/j.jaip.2017.04.027.
7- Carey RM, Calhoun DA, Bakris GL, et al. Resistant Hypertension: Detection, Evaluation, and
Management: A Scientific Statement From the American Heart Association. Hypertension.
2018;72(5):e53-e90. doi:10.1161/HYP.0000000000000084.
8- Chawla R, Madhu SV, Makkar BM, et al. RSSDI-ESI Clinical Practice Recommendations for the
Management of Type 2 Diabetes Mellitus 2020 [published correction appears in Indian J Endocrinol
Metab. 2020 Jul-Aug;24(4):376]. Indian J Endocrinol Metab. 2020;24(1):1-122.
doi:10.4103/ijem.IJEM_225_20.
9- Schmidt OI, Gahr RH, Gosse A, Heyde CE. ATLS(R) and damage control in spine trauma. World J
Emerg Surg. 2009;4:9. Published 2009 Mar 3. doi:10.1186/1749-7922-4-9.
10- Sartelli M, et al. Antimicrobials: a global alliance for optimizing their rational use in infections (AGORA).
World J Emerg Surg. 2016 Jul 15;11:33. doi: 10.1186/s13017-016-0089-y. Erratum in: World J Emerg
Surg. 2017 Aug 2;12 :35. PMID: 27429642; PMCID: PMC4946132.
11- Weiss SL, Peters MJ, Alhazzani W, Agus MSD, Flori HR, Inwald DP, Nadel S, Schlapbach LJ, Tasker
RC, Argent AC, Brierley J, Carcillo J, Carrol ED, Carroll CL, Cheifetz IM, Choong K, Cies JJ, Cruz AT,
De Luca D, Deep A, Faust SN, De Oliveira CF, Hall MW, Ishimine P, Javouhey E, Joosten KFM, Joshi
P, Karam O, Kneyber MCJ, Lemson J, MacLaren G, Mehta NM, Møller MH, Newth CJL, Nguyen TC,
Nishisaki A, Nunnally ME, Parker MM, Paul RM, Randolph AG, Ranjit S, Romer LH, Scott HF, Tume
LN, Verger JT, Williams EA, Wolf J, Wong HR, Zimmerman JJ, Kissoon N, Tissieres P. Surviving
sepsis campaign international guidelines for the management of septic shock and sepsis-associated
organ dysfunction in children. Intensive Care Med. 2020 Feb;46(Suppl 1):10-67. doi: 10.1007/s00134-
019-05878-6. PMID: 32030529; PMCID: PMC7095013.
12- Latin America Sepsis Institute 2021 [cited 2021]. ILAS Protocol. Avaliable from: http://www.ilas.org.br.
13- Dellinger RP, et al. International Surviving Sepsis Campaign Guidelines Committee; American
Association of Critical-Care Nurses; American College of Chest Physicians; American College of
Emergency Physicians; Canadian Critical Care Society; European Society of Clinical Microbiology
and Infectious Diseases; European Society of Intensive Care Medicine; European Respiratory
Society; International Sepsis Forum; Japanese Association for Acute Medicine; Japanese Society of
Intensive Care Medicine; Society of Critical Care Medicine; Society of Hospital Medicine; Surgical
Infection Society; World Federation of Societies of Intensive and Critical Care Medicine. Surviving
Sepsis Campaign: international guidelines for management of severe sepsis and septic shock: 2008.
Crit Care Med. 2008 Jan;36(1):296-327. doi: 10.1097/01.CCM.0000298158.12101.41. Erratum in: Crit
Care Med. 2008 Apr;36(4):1394-6. PMID: 18158437.
14- Torrecilla Rojas MA, Lama Herrera C, González Suárez M, Ruiz Fernández J. Intervention strategies
for the rational use of anti-microbials. Aten Primaria. 2003;31(6):372-6. Spanish. doi: 10.1016/s0212-
6567(03)70701-x. PMID: 12716572; PMCID: PMC7681641.
15- Campos JA, Costa DM, Oliveira JS. Acidentes por animais peçonhentos In: Tonelli 1 Ed. Doenças
contagiosas e parasitárias na infância. Belo Horizonte: Medei; 1988.
16- The Walls Manual of Emergency Airway Management. Fifth Edition, 2019.
17- Kabrhel C, Thomsen TW, Setnik GS, Walls RM. Vide-os in clinical medicine. Orotracheal intubation.
Engl J Med, 2007.
18- Guirro UBP, Martins CR, Munechika M. Indução em sequência rápida: avaliação da técnica dos
anestesiologistas e residentes no Hospital São Paulo. Rev Anestesiol Estado Rio Grande do Norte,
2017.
19- Singer M, Deutschman CS, Seymour CW, Shankar-Hari M, Annane D, Bauer M, et al. The
Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3). JAMA, 2016.