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Resenha sobre o livro Música na Escola

A música deveria estar presente desde o inicio da formação de uma criança, pois
ela ajuda a criança/jovem em várias etapas de sua vida, mesmo que ele deseje não seguir
a carreira da música, ela vai ajudar na sua autoestima, coordenação motora, e, até em
seus sentimentos e emoções, como, quando ele está feliz, triste, alegre, com raiva, entre
outros. Precisamos adquirir estratégias individuais de aprendizagem que nos ajudem a
poder lidar em pouco tempo e eficientemente, com o crescente fluxo de informações e
de saber.

O autor do texto bate muito nessa “tecla”, de que, quanto mais alguém é
inteligente e/ou quanto mais conhecimento especializado possui em determinado
campo, tanto mais eficaz é também a continuação do aprendizado e a utilização efetiva
do que foi aprendido. Precisamos colocar na balança conhecimentos bem
fundamentados e estratégias de aprendizado formais, conhecimentos especializados e
fantasia.
“Face à constante explosão de saber, não causa surpresa as frequentes exigências
no tocante às características de personalidade profissionalmente qualificadoras para um
posto de trabalho. Política, economia e indústria focalizam na direção de qualificações-
chave: Extroversão como aptidão para o contato, tolerância como espírito de equipe,
retidão como disposição para a responsabilidade, estabilidade emociona! como
capacidade espiritual de manter-se firme em situações de estresse.” (Günther,2009,
p.22) Será que a música conseguiria proporcionar todas essas qualificações? Sim,
concordo plenamente, pois a música transforma o indivíduo, ela exige e promove a
extroversão, espirito de equipe, estabilidade emocional, criativa, equilibra tensões, ajuda
na concentração, etc.
Nossas escolas deveriam aproveitar essas habilidades que geram nos alunos
harmonia e alegria, não só pra música, mas uma alegria de viver, e a música consegue
transformar isso dentro do coração das crianças, mas para isso precisamos dar espaço
para ela.
Já foi comprovado que escolas que recebem educação musical e praticam a
música, os alunos são menos frequentemente rejeitados. Mas, é uma pena que ainda
vivemos em uma sociedade que obrigam a transformar o talento de uma criança em
notas na escola, simples números, que “obrigam” a criança a ser boa em matemática,
história, geografia, educação física, e não se interessam se a criança tem um talento nato
para outras funções e aptidões, como a música, teatro, arte, cinema, etc.
Acredito muito que a leitura/discussão desse livro com toda a turma, gerando
ideias, opiniões, experiências, e a fala dos demais colegas irá afetar completamente a
minha mente como professor, mas, de uma forma positiva, sabendo respeitar os saberes,
habilidades e aptidões de cada criança, como lidar com situações do dia-a-dia, e lutando
sempre para conseguir impulsionar cada vez mais o estudo da música para dentro da
sala, apresentar e discutir esse tema com os alunos com certeza irá gerar um resultado
muito positivo para o crescimento pessoal, musical, emocional, e afetará positivamente
em suas carreiras seja quais forem os seguimentos que os alunos escolherem.

IGOR BERLATO

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