Você está na página 1de 2

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE PASSOS – SRE

6ª Semana: 14 a 18 de março de 2022. (1º Período)

Nome: ___________________________________________________________________________________________________
Professor (a): ________________________________________________________________ Componente Curricular: História
Escola: _________________________________________________________________________________Turma: 7º ano: _____
_________________________________________________________________________________________________________

Aula 1 – O Continente Africano (EF07HI03X)

Cultura africana é vasta e diversificada, dotada de uma enorme riqueza imaterial, fator que se explica tanto pela diversidade de
etnias presentes na África quanto pela influência de povos do Oriente Médio e europeus que tiveram contato com os africanos
ao longo da história. A combinação dos fatores migratórios, da colonização europeia e da diversidade étnica no interior do
continente fez com que a África seja atualmente um continente em que se fala vários idiomas e cultua-se várias  religiões e que
se caracteriza por ser pluricultural.

Diversidade cultural da África

O continente africano pode ser dividido geopoliticamente em duas grandes faixas de terra: a África saariana (região norte) e
a África subsaariana (região sul). Ambas são regiões de diversidade cultural, mas a porção sul do continente é mais diversificada
e contém a maior parte da população. A região norte, saariana, manteve, ao longo da história, contatos forçados e espontâneos
com povos fenícios, turcos, árabes, romanos, gregos e do extremo oriente. Ela é situada numa área árida, logo acima do  Deserto
do Saara, e é composta por países como Egito, Marrocos, Tunísia, Líbia e Argélia. Vivem nessa porção de terras cerca de  30% da
população do continente, e a maioria desses habitantes cultua o islamismo, seguida por uma minoria cristã. A pessoas que lá
vivem têm traços fenotípicos peculiares, oriundos da mistura entre povos do Oriente Médio, negros e brancos, sendo que elas
não são brancas como os povos naturais da Europa ou negras como os povos naturais da África subsaariana.

A África subsaariana é composta por povos de várias etnias diferentes que levavam um modo de vida tribal. Dentre as várias
etnias, destacamos os povos Bantos, Nagô e Jeje, trazidos para o Brasil durante o Período Colonial. Era comum a guerra entre as
tribos, e essas cultuavam diferentes religiões com uma matriz parecida, baseada no  culto aos orixás — entidades que na
mitologia africana têm um contato espiritual com a natureza e representam a ligação e a proteção dos elementos naturais ou
dos seres humanos. Atualmente, há uma grande parcela da população do sul da África que mantém as suas raízes e cultua as
religiões tradicionais, mas também há um número expressivo de muçulmanos e cristãos vivendo na região, o que causa conflitos
religiosos oriundos do preconceito e da intolerância, sobretudo por parte dos cristãos e muçulmanos.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/cultura/cultura-africana.htm

Acesso em: 21/02/2022.

1) Quais as principais diferenças entre a África saariana e a Subsaariana?

_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________

Aula 2 – O Império do Mali (EF07HI03X)

O Império do Mali foi um estado grande e rico que existiu na África ocidental do século XIII ao XVI. Expandiu-se a partir de um
pequeno reino chamado Cangaba, às margens do rio Níger, para uma vasta área que incluía algumas das mais importantes
regiões comerciais da época. O comércio e a mineração de ouro foram responsáveis pela riqueza do Mali. O Mali era um reino
do povo malinqué. Seu fundador chamava-se Sundiata Keita. Ele assumiu o poder em Cangaba por volta de 1230 e começou a
conquistar as terras ao redor, que eram ricas em minerais valiosos como ouro e sal. O império cresceu rapidamente.

O mais famoso imperador do Mali foi Musa, que ascendeu ao trono por volta de 1307. Musa era muçulmano, embora muitas
pessoas de seu povo cultuassem seus deuses tradicionais. Sua grande peregrinação (viagem religiosa) em 1324 à cidade sagrada
de Meca tornou o Mali conhecido em regiões distantes. Dizem que Musa levou consigo 60 mil seguidores e escravos ricamente
vestidos. Também se diz que cada um dos oitenta camelos de sua caravana carregava 135 quilos de ouro. Musa acrescentou as
cidades comerciais de Tombuctu e Gao ao seu império. Em seguida, ordenou a construção de muitos edifícios nessas cidades e

1
em outros lugares. Alguns desses edifícios eram lugares de culto muçulmano, como a Grande Mesquita de Tombuctu. Ele
também apoiou artistas e eruditos, tendo criado uma universidade em Tombuctu durante seu reinado.

A maior parte da história do Mali é conhecida devido ao trabalho dos griots ou griôs. Nos centros, ou “escolas”, de tradição oral
no território mandinka, os griots são os “Mestres da Palavra”, responsáveis por recontar a história do Império Mali. Há séculos,
eles saem com o auxílio dos seus instrumentos musicais, cantando a história de seu povo. Nessas culturas há pouca tradição
escrita, por isso os griots têm papel fundamental na preservação da história do país. Os anciãos têm conquistado os jovens com
suas histórias cantadas e vêm sendo consultados nos últimos 20 anos. Foram eles os responsáveis por desvendar a vida de
Sundjata Keita.relatos orais confirmam que, no início, existiam dois reinos – o de Do o de Manden, unificados posteriormente
pelos reis do clã Keita, do reino Manden, entre os séculos XI e XII

O império começou a declinar no século XV. Algumas das cidades se rebelaram contra os governantes e outras foram atacadas
pelos povos vizinhos. Em 1550, o Império do Mali havia perdido grande parte de seu poderio. Seu nome permanece hoje no país
chamado Mali, que resultou de três impérios: o do Mali, o de Gana e o Songai.

Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/Império-do-Mali/481815

Acesso em: 21/02/2022.

1) Qual a importância do imperador Musa para o Império do Mali? Quais as transformações feitas por ele no reino?

_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________

Aula 03 – O Reino do Congo (EF07HI03X)

Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se
mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador
lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como
Congo.

Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se
encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os
territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de
antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica. Apesar da existência destas subdivisões na configuração
política do Congo, o rei, conhecido como manicongo, tinha o direito de receber o tributo proveniente de cada uma das
províncias dominadas. A principal cidade do reino era Mbanza, onde aconteciam as mais importantes decisões políticas de todo
o reinado. Foi nesse mesmo local onde os portugueses entraram em contato com essa diversificada civilização africana.

A principal atividade econômica dos congoleses envolvia a prática de um desenvolvido comércio onde predominava a compra e
venda de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. A prática comercial poderia ser feita através do escambo (trocas) ou
com a adoção do nzimbu, uma espécie de concha somente encontrada na região de Luanda. O contato dos portugueses com as
autoridades políticas deste reino teve grande importância na articulação do tráfico de escravos. Uma expressiva parte dos
escravos que trabalharam na exploração aurífera do século XVII, principalmente em Minas Gerais, era proveniente da região do
Congo e de Angola. O intercâmbio cultural com os europeus acabou trazendo novas práticas que fortaleceram a autoridade
monárquica no Congo.

Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/o-reino-congo.htm

Acesso em: 21/02/2022.

1) Qual foi a principal atividade econômica do Reino do Congo e qual a importância do nzimbu?

_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________

Você também pode gostar