Você está na página 1de 2

Em 1998, a revista Carta Capital publicou uma crônica tratando sobre a

organização do trabalho

O remador incompetente

Conta a história que, em 1994, houve uma competição entre as equipes de remo
do Brasil e do Japão. Logo no início da competição, a equipe japonesa começou
a se distanciar e completou o percurso rapidamente. A equipe brasileira
chegou a meta com uma hora de atraso.
De volta ao Brasil, o Comitê Executivo se reuniu para avaliar as causas de
ato desastroso e imprevisto resultado e concluiu:
1) A equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores.
2) A equipe brasileira era formada por um remador e l0 Chefes de Equipe.

A decisão passou para a esfera do Planejamento Estratégico, visando realizar


uma seria restruturação da equipe para o ano seguinte.
Em 1995, logo após a largada da competição, a equipe japonesa logo se
distanciou e, desta vez, a equipe brasileira chegou a meta com duas horas de
atraso. Uma nova análise das causas do fracasso mostrou os seguintes
resultados:
1) A equipe japonesa continuava com um Chefe de Equipe e l0 remadores.
2) A equipe brasileira, após as mudanças introduzidas pelo pessoal do
planejamento Estratégico, era formada por:
a) Um Chefe de Equipe;
b) Dois Assessores de Chefia;
c) Sete Chefes de Departamento;
d) Um remador.

A conclusão do Comitê que analisou as causas do novo fracasso foi unânime:


O REMADOR É INCOMPETENTE ! !!
Em 1996 uma nova oportunidade de competir com os japoneses se apresentou. O
Departamento de Tecnologia e Negócios do Brasil pôs em pratica um plano
destinado a melhorar a produtividade da equipe. Com a introdução de mudanças
baseadas na nova tecnologia e que sem dúvida nenhuma, produziria aumentos
significativos de eficiência e eficácia.
Os pontos principais das mudanças eram o "resizing" e o "turn-around" e sem
dúvida os brasileiros humilhariam os japoneses.
O resultado foi catastrófico, e a equipe brasileira chegou à meta três horas
depois dos japoneses!!! As conclusões revelaram dados aterradores:
l) Mantendo a sua tradição, a equipe japonesa era formada por um Chefe de
Equipe e 10 remadores:
2) A equipe brasileira, por sua vez, utilizou uma formação vanguardista,
integrada por:
a) Um Chefe de Equipe;
b) Dois Auditores de Qualidade Total;
c) Um Assessor especializado em "Empowerment";
d) Um Supervisor de "Downsizing";
e) Um Analista de Procedimentos;
f) Um Tecnologista;
g) Um "Controller";
h) Um Chefe de Departamento;
i) Um Controlador de Tempo;
j) Um remador.

Depois de vários dias de reunião e análise da situação o Comitê decidiu


castigar o remador e, para isto, aboliu "todos os benefícios e incentivos em
função do fracasso alcançado". Na reunião de encerramento, o Comitê,
fortalecido com a presença dos principais acionistas decidiu "Vamos contratar
um novo remador mas utilizando um contrato de Prestação de Serviços de
Terceiros, sem, vínculos trabalhista, para não termos de lidar com o
sindicato que sem dúvida nenhuma degrada a eficiência e a produtividade dos
recursos humanos.
COMO TRABALHAR EM EQUIPE OU GRUPO
Sabemos que o trabalho cooperativo é muito mais eficiente que o trabalho competitivo, principalmente dentro de uma
organização empresarial.Para que isso seja possível há a necessidade de trabalhos em grupo ou equipe. O chefe, o
gerente, etc, todos que estão em cargos de mando tem de saber que a transformação de interações negativas em
positivas é de uma grande importância. Ser chefe é ter responsabilidade na promoção profissional do seu subalterno.
Sua atuação não é de chefia mas liderança, cooperação, orientação e coordenação.A dinâmica da administração
deve atuar nos sentido horizontal (colaboração) e não vertical (chefia). Para um trabalho em grupo, não basta juntar
várias pessoas num mesmo grupo e deixar os resultados por conta do acaso. Algumas regras devem ser observadas
para que o trabalho em conjunto torne-se produtivo e contribua para o desenvolvimento da capacidade competitiva
da empresa.
1 - Definir claramente as metas e objetivos da equipe. Todos têm de saber qual o objetivo do trabalho, para que o
esforço seja feito na mesma direção. A comunicação clara é fundamental para alcançar esse objetivo.
2 - Estabelecer os papéis. Se os integrantes da equipe não sabem qual a função ou papel a desempenhar,
dificilmente vão poder atingir o objetivo comum.
3 - Aprender a lidar com o conflito. Em um grupo, é inevitável que haja choque de opiniões, personalidades e estilos.
O desafio é saber valorizar a diferença e tornar os inevitáveis conflitos impulsionadores do crescimento e da
produtividade.
4 - Avaliar e monitorar. O monitoramento do trabalho e dos resultados é fundamental para que cada integrante saiba
como está o seu desempenho, em que e como pode melhorar. Informações insuficientes podem jogar por água
abaixo o trabalho de qualquer equipe. "Preocupar-se com a qualidade do trabalho em equipe é uma questão crucial
para o sucesso da organização", alerta o consultor TRABALHO EM EQUIPE [1] Nossas observações e estudos
relacionados ao tema "Desenvolvimento de Equipes" têm nos conduzido a algumas conclusões que apesar de
parecerem óbvias, apresentam situações que raramente são encontradas na rotina de trabalho e nas relações dentro
de Organizações,
Departamentos, Áreas ou mesmo dentro das próprias Equipes. Por sinal, sempre que as pessoas se referem ao seu
grupo de trabalho, mesmo os próprios Gerentes, utilizam o termo "minha equipe". Baseados na afirmação que toda
equipe é um grupo, porém, nem todo grupo é uma equipe, há uma pergunta que precisa ser respondida: Como está a
sua empresa? Vocês trabalham em grupo ou EQUIPE? Entendemos que Grupo é um conjunto de pessoas com
objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. O respeito e os benefícios psicológicos que os membros
encontram, em geral, produzem resultados de aceitáveis a bons. No entanto este grupo não é uma EQUIPE.
Entendemos que Equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas
específicas. A formação da equipe deve considerar as competências individuais necessárias para o desenvolvimento
das atividades e atingimento das metas. O respeito aos princípios da equipe, a interação entre seus membros e
especialmente o reconhecimento da interdependência entre seus membros no atingimento dos resultados da equipe,
deve favorecer ainda os resultados das outras equipes e da organização como um todo. É isso que torna o trabalho
desse grupo um verdadeiro TRABALHO EM EQUIPE. Vale, portanto considerar: · · Quais são os aspectos e variáveis
que favorecem a formação do verdadeiro espírito de Equipe em sua empresa? · · Como implementá-los? · · Qual é a
postura do Líder? · · Que benefícios os membros e empresa terão com o Desenvolvimento do Trabalho em Equipe? ·
· Por que é tão importante considerar este "caminho" para o atingimento dos melhores resultados? · · Quem na
organização deve ser envolvido? É muito difícil darmos uma receita de como trabalhar em equipe. O importante e
sabermos que cada pessoa é uma pessoa diferente das outras. Nenhum de nós, é igual ao outro. Sabemos que
geneticamente cada pessoa tem a sua carga genética e portanto é única. Por este motivo temos que respeitar todas
as pessoas, pois ela é única na face da Terra. Das diferenças individuais temos que fazer uma unidade de trabalho
não uma uniformidade, para que a produção e a produtividade,
sejam eficientes. Por este motivo o chefe, coordenador, etc. tem de estudar os membros de sua equipe, analisando
cada participante (Verificando quais as qualidades não os defeitos) e achar as melhores condutas para conduzir cada
um para a eficiência do trabalho. Sorocaba, agosto de 2004.Prof. Dr. Marcos de Afonso Marins COMO TRABALHAR
EM GRUPOJUAN MANUEL CONTRERAS,
ISBN: 8534913994Editora: PAULUSNúmero de páginas: 132Encadernação: BrochuraLançamento: 10/05/1999Preço
- R$16,60Um grupo humano é capaz de transformar por si mesmo o ambiente em que vive e age, contribui para o
desenvolvimento comum mediante a formulação de propostas de trabalho, a implementação de ações para a
intervenção social ou a criação de recursos educativos, por exemplo. Para todos os formadores, agentes sociais e
animadores socioculturais, para o voluntariado social e para todos os que trabalham com equipes de pessoas, tanto
no campo da docência como no formativo ou no lazer, este livro é uma ajuda para obter, por intermédio da
criatividade e da observação metódica, o máximo rendimento em sua atuação em grupo. Sorocaba, agosto de
2004.Prof. Dr. Marcos de Afonso Martins.

Você também pode gostar