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1 Aula Estética Abcdpdf PDF para Word
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Como é que o ser humano produz a Arte? O que faz o artista para criar obras que o
maravilham a si e os outros?
Tradicionalmente considerou-se a capacidade de criar como uma predestinação, um dom que
se manifestava só em alguns.
Atualmente, explica-se a produção artística a partir de processos psicológicos de natureza
consciente a) e inconsciente b).
a) A arte como atividade consciente:
Longa preparação e aprendizagem (conhecimentos teóricos e domínio de técnicas –
educação da sensibilidade estética – observação de obras de arte em museus …)
Cuidadosa execução (não se trabalha da mesma maneira a madeira ou o mármore;
não se pintam aguarelas como se pintam óleos …)
b) Arte como manifestação do inconsciente:
Impulso
Talento
Intuição
Imaginação
Inspiração
*** Chamamos a este tipo de experiência, experiência estética e aos objetos capazes de a
suscitar objetos estéticos.
A «Pièta» é um objeto estético porque a sua contemplação provoca uma emoção estética: um
sentimento de prazer que pode fazer esquecer-nos o que se passa à nossa volta e o
dramatismo da situação retratada na obra.
Respostas:
1- Sim, se adotarmos uma atitude desinteressada (não se interessa pela utilidade ou
proveito – por exemplo – de o possuirmos – não se transforma em meio ao serviço de
um fim, não se interessa por considerações morais.
2- Vontade de adquirir e aumentar conhecimentos – exemplo: estudantes de História de
Arte; desejo de posse, utilidade, valor monetário
3- Não…. Relação entre o objeto e os nossos conceitos e princípios morais
4- Não … têm uma dimensão emocional e racional, prazer/satisfação, satisfação das
necessidades do organismo.
Características da experiência estética
1º- É desinteressada: não visa satisfazer necessidades de natureza prática (como guiar um
automóvel, abrigar-se do frio, beber um refrigerante…) – não está ao serviço de resultados
práticos – possui uma finalidade e um valor em si mesma – é marcada pelo desinteresse
utilitário.
Questões: podemos hoje imaginar a criação artística sem o seu interesse económico? Num
mundo dominado por valores financeiros e económicos, podemos imaginar a arte sem esta
finalidade? Quantas vezes fomos já confrontados com testemunhos de criadores musicais que
relatam ter sido aconselhados pela indústria discográfica a seguir tendências mais vendáveis?
A formação do gosto numa determinada cultura não resultará daquilo que os media
promovem como moda? Como compreender que a maioria dos apreciadores de arte passe a
gostar das mesmas correntes e estilos em simultâneo? – a formação do gosto estético é
influenciada pelo interesse económico, obedece a mecanismos do marketing moderno.
2º - É de natureza contemplativa: conjunto de sentimentos (alegria, prazer, êxtase) que nos
envolve numa onda de encantamento e nos desliga da realidade vulgar; é uma libertação –
traduz um prazer puramente contemplativo
3º - É universal: qualquer pessoa pode experimentá-la perante as coisas e os objetos belos. O
belo artístico dá-nos uma realidade transfigurada, distanciada do carácter vulgar das coisas e
do dia-a-dia.
É difícil compreender a harmonização da experiência estética entre todos os seres humanos –
a experiência que cada um tem com uma obra de arte ou com a natureza não é experimentada
da mesma forma por todos.
O objeto estético
O objeto estético pode ser um objeto natural (por exemplo, o pôr do sol, uma
tempestade no alto mar) ou pode ser um objeto produzido (por exemplo, uma
sinfonia, um espetáculo de dança) com o objetivo de se dirigir à sensibilidade das
pessoas para ser apreciado e revela certas propriedades estéticas.
Quais são as três modalidades da experiência estética?
Quais os elementos que podem fazer parte da experiência estética? (Serralves – exposição e
Parque)
Artista e espectador
Obra de arte e natureza
O resultado da contemplação da natureza e da obra de arte: a emoção estética
O processo de criação artística
O contexto cultural
O que é a estética?
Por que razão é específica a experiência estética? – página 221– imagens das páginas 242, 247,
261
É uma experiência criativa, passional e inesperada
Reflexo da vida – artificialmente acelerada – cultura de consumo de produtos
descartáveis
IMAGINAÇÃO
Imaginação comum Imaginação criativa
Capacidade de formar imagens Capacidade de deformar imagens e obter novas
combinações