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Fundações profundas e sua interação com o subsolo

1.  O projeto de fundações no Brasil é regulamentado pela Norma Brasileira NBR


6122, de 2019.

Em relação à previsão da capacidade de carga de estacas e com o contido nessa


normalização, assinale a alternativa que contém a afirmação correta.

Resposta:
B.  A NBR 6122 apresenta as quantidades mínimas de estacas a serem ensaiadas.

Explicação:
A NBR 6122 (Projeto e execução de fundações, 2019) indica a quantidade mínima de
estacas a serem ensaiadas, de acordo com uma tensão admissível e quantidade
mínima de estacas executadas, relacionadas a cada tipo. Essa norma não apresenta as
prescrições para a realização do ensaio. Essas prescrições estão contidas na NBR
16906, de 2020, que substitui a NBR 12131 (que foi cancelada).

2.  Na literatura, há diversas metodologias que utilizam dados provenientes de


ensaios e realizam correlações para realizar a previsão da capacidade de carga de
estacas e seu comprimento.

Assinale a alternativa que contém a afirmação correta.

Resposta:
A.  Esses métodos são denominados semiprobabilísticos e podem ser citados, como
exemplos, os métodos de Aoki & Velloso (1975) e Décourt & Quaresma (1978).

Explicação:
Os métodos teóricos são baseados na teoria da elasticidade, a exemplo das teorias de
Terzaghi (1943) e Meyerhof (1951). Os métodos de Décourt & Quaresma (1978) e Aoki
& Velloso (1975) são semiprobabilísticos e têm como base os resultados de ensaios de
cone e SPT (exclusivamente do SPT para Décourt & Quaresma). Os métodos de
probabilidade de ruína de fundações são exemplos de métodos determinísticos e
probabilísticos.
3.  Na literatura, são citados diversos métodos para dimensionamento de fundações
profundas baseados nas correlações entre ensaios de penetração in situ e tensões de
ruptura, que recebem a terminologia de métodos semiempíricos de
dimensionamento.

Em relação aos métodos semiempíricos de Décourt & Quaresma (1978) e Aoki &
Velloso (1975) utilizados para a previsão da capacidade de carga de estacas, assinale
a alternativa que contém a afirmação correta.

Resposta:
D.  O método semiprobabilístico de Aoki & Velloso (1975) permite a utilização com
base em ensaios do cone e SPT.

Explicação:
Os métodos semiprobabilísticos de Aoki & Velloso (1975) e Décourt & Quaresma
(1978) são utilizados para previsão da capacidade de carga de estacas e foram
desenvolvidos tomando como base o ensaio do cone para o método de Aoki & Velloso,
sendo que os resultados também podem ser utilizados com o SPT a partir de um
coeficiente de correlação entre os resultados do ensaio do cone e do SPT, e
exclusivamente com dados do SPT para o método de Décourt & Quaresma. Esses
métodos não têm correlação com as provas de carga estática à compressão em
estacas.

4.  Provas de carga estática são realizadas para que se possa assegurar o coeficiente
de segurança utilizado na fase de projeto.

Considerando uma prova de carga estática para avaliar o desempenho de um grupo


de estacas cuja capacidade de carga estimada de projeto foi P = 100kN, e que
apresentou carga de ruptura de 170kN, assinale a alternativa correta em relação às
provas de carga.

Resposta:

C.  O estaqueamento pode ser liberado, ressaltando a correção do fator de


segurança em 1,7, comprovado por prova de carga.
Explicação:
Conforme o item 9.2.2.1 da NBR 6122, Tabela 6 (ABNT, 2019, p. 40, nota d), provas de
carga para avaliação do desempenho de estacas devem ser levadas até o mínimo de
1,6 da carga admissível. Nesse contexto, o coeficiente de segurança passa a ser o valor
determinado pela carga de ruptura em relação à carga de trabalho, nessa situação,
definido em 1,7.

5.  Considere a prova de carga estática realizada em uma estaca X, representada pela
curva carga x deslocamento indicada na imagem

Trata-se de uma prova de carga realizada em estaca do tipo hélice contínua,


diâmetro ϕ = 40cm e comprimento de projeto L = 8,0m e fck = 20MPa.

Nessas condições, assinale a alternativa que apresenta a previsão da carga de


ruptura aproximada, conforme a NBR 6122 (ABNT, 2019).

Resposta:
D.  1.350kN.
Explicação:

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