O documento resume o livro "Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho", escrito por Alberto Guerreiro Ramos em 1950. O livro traça a evolução do trabalho ao longo da história, desde as sociedades primitivas até a Idade Média, mostrando como o significado do trabalho foi mudando. Ramos argumenta que uma administração racional do trabalho só é possível em sociedades seculares e laicas.
O documento resume o livro "Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho", escrito por Alberto Guerreiro Ramos em 1950. O livro traça a evolução do trabalho ao longo da história, desde as sociedades primitivas até a Idade Média, mostrando como o significado do trabalho foi mudando. Ramos argumenta que uma administração racional do trabalho só é possível em sociedades seculares e laicas.
O documento resume o livro "Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho", escrito por Alberto Guerreiro Ramos em 1950. O livro traça a evolução do trabalho ao longo da história, desde as sociedades primitivas até a Idade Média, mostrando como o significado do trabalho foi mudando. Ramos argumenta que uma administração racional do trabalho só é possível em sociedades seculares e laicas.
Mais de meio século após sua publicação inicial e atualmente temos uma nova edição em livro
de Uma introdução ao histórico da organização racional do trabalho, de Guerreiro Ramos.
Apresentado como tese ao concurso para provimento em cargo da carreira de Técnico de Administração do quadro permanente do DASP (Departamento de Administração do Serviço Público), o trabalho foi elaborado em 1949 e publicado em 1950 pelo DASP e pelo Departamento de Imprensa Nacional (RAMOS, 1950), o que lhe conferiu pouco alcance. O livro marca um momento de superação pessoal e incorporação. Alberto Guerreiro Ramos, nascido em Santo Amaro-BA, em 13 de Setembro de 1915, foi um dos mais importantes personagens na Ciência Social do Brasil, sendo considerado, em 1956,uma das maiores influências para o progresso da Sociologia. Também foi considerado por alguns como o maior intelectual da década de 50. Formou-se em ciências na Faculdade Nacional de Filosofia e, logo após, no mesmo local, no curso de direito. Depois de formado exerceu a carreira de professor em várias instituições, tanto no Brasil, quanto em outros países, foi também conferencista e autor de muitos livros e artigos publicados em diferentes linguagens. Além de tudo teve uma carreira política, sendo acessor de Getúlio Vargas. Se filiou ao PTB e candidatou-se a deputado federal, ficando em segunda suplência. Em sua obra "Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho", publicada em 1950, Guerreiro escreveu demonstrando como funcionava a administração no passado, como eram subdivididos os trabalhos e em troca do que eles eram realizados, de forma criativa, com novas ideias, dispondo-se de citações de outros autores de maneira objetiva e coerente, destinada à leitura de um público, nos quais tenham interesse em saber das condições de vidas na épocas primitivas, onde Guerreiro foi mostrando o quanto, na sociedade primitiva, o trabalho era ligado à tudo, desde religião à economia. Quando se pensa em trabalho, na sociedade contemporânea, é quase que automático pensar em economia. Já antigamente, o trabalho era visto como algo que deveria apenas suprir às necessidades, não algo que podia gerar lucros exagerados, uma vez que eles não eram imprescindíveis. As tarefas eram divididas pela idade ou sexo. Quando no muito eles “estocavam” bens, era como a visão de futuras trocas dependendo de suas necessidades, ou até mesmo sua doação. Logo, trabalhar era algo prazeroso, como uma dependência para se viver dignamente e a mão de obra era obtida através de ajuda de vizinhos. Ajudas essas que eram retribuídas quando os mesmos precisassem e o único “pagamento” era um lanche para repor as energias. Contudo, o novo sempre foi visto para os primitivos como uma ameaça, para eles, a mudança nunca era bem vinda. Guerreiro, através de citações mostra o quanto o trabalho pesado sofria preconceito, no caso os que trabalhavam com mecânica eram considerados inferiores. Devido ao preconceito e à necessidade de tal mão de obra bruta, o trabalho tinha que ser realizado por tais pessoas “inferiores”, o que deu origem à escravidão. Assim se alterava o sentido do trabalho, sua teoria, não sendo mais visto para somente sobreviver, mas para se obter vantagens em cima de pessoas menos favorecidas. A Idade Média acabou de vez com antigo significado de trabalho, passando então a ter um valor contemplativo. Porém, para “subir de classe”, não se aceitava que fosse algo oriundo do trabalho, uma vez que os servos não possuíam características e valores de classes superiores. No caso, era necessário fazer os serviços que lhe mantinham no nível de vida que sua classe vive e o resto sendo repassado adiante, não ocorrendo de forma alguma o progresso da técnica do trabalho. O homem não podia produzir uma peça que fosse em menor tempo ou com mais qualidade, sendo considerada deslealdade ao seu grupo. Dessa forma, o Renascimento transpareceu o valor do Mercado, da comercialização, atrelando valores ao trabalho. Conclui-se que a organização racional do trabalho só se produz em sociedades nas quais predomina o espírito antitradicional e laico, não se desenvolvendo em outras nas quais o sagrado se sobrepõe ao racional e secular. Os EUA seriam o campo mais fértil para tal, já a América Latina, Ásia e Oceania muito menos, pois nestas a indústria seria algo incipiente e a maior parte de suas populações não teria ainda emergido das “culturas de folk”. As considerações sobre o histórico da organização racional do trabalho convergem para o ponto crucial do livro: a análise da administração pública, mormente no Brasil. Segundo Guerreiro Ramos, as circunstâncias de um gerenciamento racional dos negócios nessa esfera não seriam um assunto meramente técnico ou institucional, um simples modelo de gestão, e sim produto de um amadurecimento histórico-social, dependente do alcance de determinado estágio evolutivo de superação do privatismo. Esse livro de Guerreiro mostra toda evolução do trabalho e a administração, como somos mutantes em processo de evolução. Sofremos adaptações que nos atentam para nosso conforto, como podemos ver brilhantemente explicado pelo autor. Os vários processos que a organização do trabalho passou , talvez o que estamos vivendo hoje seja uma forma melhorada dos inúmeros erros que muitos cometeram , para que houvesse a evolução. Necessitamos de conhecer o passado para compreender o presente e projetar o futuro. Guerreiro nos contou em detalhes as várias transformações , que a organização mais importante da sociedade , depois da família sofreu. O trabalho é necessário , nos mantem e mantem a sociedade. Mas a administração anda junta a esse processo , pois para se obter resultados , precisa de uma administração bem feita . Como são necessários as várias etapas e esquemas , para que tudo funcione e tenha o resultado esperado. É com Uma introdução do histórico da organização racional do trabalho que se iniciam, de modo sistemático, suas preocupações com a administração, a sociedade civil, o Estado, bem como com a resistência e a mudança social, estas últimas tomadas já como processos profundamente imbricados com a estrutura social e não simplesmente como disposições contextuais e condutas orientadas.
Sincronicidade e entrelaçamento quântico. Campos de força. Não-localidade. Percepções extra-sensoriais. As surpreendentes propriedades da física quântica.