Você está na página 1de 6

ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de análise

Disciplina: Gestão da Qualidade e Processos Módulo: Atividade Individual

Aluno: Turma: 1021-1_4

Tarefa: Plano de Ação – Super Insumos

Introdução

Observando o cenário onde a organização Super Insumos se encontra é possível notar duas
grandes problemáticas, sendo uma delas os déficts operacionais com a produção atual e a outra o
aumento da demanda após a inclusão da empresa no programa de desenvolvimento de
fornecedores da Mega Aço Empreendimentos que pode potencializar as questões operacionais
citadas anteriormente.
Tendo em vista as questões discutidas com a direção e gerência da Super Insumos verifica-se
que a natureza delas não são somente operacionais, como também de gestão de pessoas.

A proposta para solução das questões levantadas pela diretoria e gerência serão apresentadas na
seguinte sequência lógica:

Problemas de Qualidade - Operacionais:


 insumos fora da especificação;
 devoluções de lotes por falta de conformidade na fabricação de chapas metálicas;
 falta de conformidade na coleta de lixo industrial;

Problemas de Qualidade – Gestão de Pessoas:

 metas estabelecidas apenas de forma corporativa, mas não individualizada;


 funcionários desmotivados, em função da ausência de um programa efetivo de
valorização dos colaboradores e
 necessidade de implementação de um plano de auditoria interna;

1
 problemas com o processo de extravio de mercadorias, pois muitas peças são perdidas
em função do não rastreamento dessas mercadorias.

Desenvolvimento – identificação das ações necessárias para superação das questões


apresentadas pela Super Insumos.

1. 1. Funcionários desmotivados, em função da ausência de um programa efetivo de


valorização dos colaboradores;

Para solucionar a desmotivação dos funcionários é possível implementar uma boa prática
encontrada em uma empresa case de sucesso neste problema. A Mosaic Fertilizantes possui
ferramentas que contribuem para a resolução desta questão de maneira eficaz sendo elas
apresentadas abaixo:

 Avaliação anual de desempenho

A avaliação anual de desempenho consiste em avaliar o colaborador anualmente quanto a sua


entrega de resultados em relação as metas estabelecidas e seu comportamento ao longo do ano.
Os funcionários que entregam resultados acima das metas apresentadas no início do ano e
possuem bom comportamento (ex: sem advertências, faltas injustificadas...) são mais bem
avaliados. As avaliações são classificadas de forma crescente em 5 níveis como “melhoria
necessária”, “oportunidade de melhoria”, “contribuição de valor”, “alto desempenho”,
“excepcional”. Os colaboradores que possuem avaliações melhores recebem mais participação
nos lucros da empresa e possuem menos chances de desligamento, por outro lado os
colaboradores com avaliações abaixo de “contribuição de valor” recebem menos participação de
lucros e possuem mais chances de serem demitidos. Esta prática estimula os funcionários
buscarem ter bom desempenho e se desenvolverem.

O colaborador recebe junto com a avaliação final ocorre um feedback formal do gestor referente
a sua trajetória durante o ano.

 Participação nos lucros

Os funcionários recebem parte dos lucros da empresa conforme seus resultados financeiros e
operacionais. Se a empresa obtiver um bom resultado os funcionários recebem mais participação
nos lucros, caso contrário recebem menos.

 Progressão de carreira

Os funcionários que possuirem boas avaliações de desempenho e demonstrarem bom potencial


de desenvolvimento são mais propensos a ocuparem cargos maiores a crescerem
profissionalmente na organização.

2
2. Metas estabelecidas apenas de forma corporativa, mas não individualizada;

Para que as metas corporativas sejam atingidas de forma eficaz é necessário desdobrá-las
conforme os níveis operacionais fazendo com que a estratégia da organização permeie em todos
os patamares.
Para isso devem ser adotados KPI’s específicos nos níveis operacionais como metas para a
operação.

Operacional
 Meta de redução de defeitos para processo de laminação das chapas por volume
produzido;
 Meta de redução de defeitos para o processo de corte por volume produzido;
 Meta para redução de reprocessos por erros de fabricação;
 Meta de entrega de projetos lean seis sigma por ano no processo produtivo;
 Metas de atendimento aos requisitos definidos nas auditorias internas;

Tático
 Meta de índice de capabilidade do processo produtivo;
 Meta de redução do índice de devoluções de clientes;
 Meta de redução de custos com reprocessos e recalls;
 Meta de custos no processo produtivo;

Através de metas específicas por área operacional é possível direcionar as equipes envolvidas no
processo produtivo para a estratégia que a empresa determina de forma eficaz. As metas
específicas atreladas ao desempenho individual da operação geram um senso de
responsabilidade nas equipes operacionais que impulsiona bons resultados em termos de
qualidade e processos.

3. Insumos fora da especificação;

Para reduzir a quantidade de insumos fora de especificação se faz necessário fazer uma análise
profunda das matérias-primas recebidas e consequentemente análise dos fornecedores. O
processo de fabricação de chapas possui dependência relavante do lingote metálico recebido de
outro fornecedor, portanto deve se analisar nesta etapa:

 Dimensões
 Dureza do material
 Metalografia das microestruturas
 Defeitos diversos (trincas, rachaduras, cortes e etc)
Para garantir que os fornecedores atendam o nível de satisfação que a organização Super
Insumos deseja é preciso definir o grau de confiabilidade dos fornecedores conforme a
metodologia 6 sigma, para posteriormente classificar qual o nível de qualidade estão e definir
quais serão homologados pela empresa como fornecedores preferenciais nos processos de
compra de insumos.

4. Devoluções de lotes por falta de conformidade na fabricação de chapas


metálicas;

Para avaliar a falta de conformidade na fabricação das chapas produzidas é imprescindível


conhecer todas as fontes causadoras deste efeito e tratá-las para não haver recorrência e traçar
um plano de melhoria contínua PDCA nos itens aplicáveis.
Abaixo é possível verificar o diagrama de causa e efeito apresentam as possíveis causas para o
problema de falta de conformidade na fabricação de peças e consequentemente as devoluções;

Figura 1 - Diagrama Ishikawa

Para correção das causas identificadas acima é possível desdobrar as seguintes ações que visam
atenuar o efeito de produção com falta de conformidade:
 Equipe desmotivada: É um possível problema causador que é tratado no primeiro item na
seção de desenvolvimento deste trabalho;
 Equipe sem conhecimentos de gestão da qualidade: É possível realizar treinamentos da
metodologia lean seis sigma com as equipes operacionais nível white belt e yellow belt
para aprimorar conhecimentos estatístico que possibilitem produzir com mais qualidade.
A equipe de nível de supervisão por ser treinada no nível green belt e gerência black belt.
Assim projetos com a metodologia dmaic podem ser impulsionados visando a excêlencia
operacional;
 Instrumentos inapropriados para medição: Padronizar os instrumentos de medição bem

4
como homologar marcas, modelos e método de medição em procedimentos contribuem
para redução das fontes de erros nas checagens de processos;
 Ausência de procedimento operacional: Deve haver procedimento operacional para as
etapas de processo, visando padronizar as formas de execução que podem ser auditadas
e corrigidas de forma contínua;
 Desregulagem constante das laminadoras/máquina de corte sem manutenção: É
necessário desenvolver um plano de manutenção das máquinas bem como mantê-lo
atualizado e executado para reduzir as falhas de máquinas que podem ocasionar erros de
fabricação;
 Lingote de aço com dureza fora de especificação/trincas e rachaduras nos insumos:
Conforme descrito na seção 3 de desenvolvimento, se faz necessário inspecionar os lotes
de insumos quanto ao número de defeitos, trabalhar com os melhores fornecedores e
não entregar ao processo produtivo insumos que podem ocasionar falhas de produção e
reprocessos;
 Layout do parque fabril dificulta inspeção: Reformular layout de forma que seja possível
inspecionar e controlar os processos produtivos intermediários e interromper lotes com
defeitos quando necessário sem que o produto final defeituoso chegue até o cliente;
 Temperatura do local de medição das amostras sem padrão: O local de medição das
amostras de chapas deve possuir temperaturas controladas para que não haja medição
errada e possibilite a entrega de produtos com defeitos;
 Falta de calibração dos instrumentos de medição: Os instrumentos devem ter plano para
calibração periódica com certificação para não haver erros de medição.

5. Problemas com o processo de extravio de mercadorias, pois muitas peças são


perdidas em função do não rastreamento dessas mercadorias;

Considerações finais

Referências bibliográficas
6

Você também pode gostar